Break Wings escrita por Fernanda Furtado


Capítulo 45
45


Notas iniciais do capítulo

Geeeente!!! Sinto muito por não ter postado Quinta... Eu esqueci... Sabem, lendo Harry Potter. :p
Mas felizmente eu acabei de ler e agora estou aqui para postar dois capitulos seguidos... Pra vocês se sentirem felizes ;).
Boa Leitura



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/590966/chapter/45

No capitulo passado...

O que houve? –Ela negou de leve, tirando o cabelo do rosto e o colocando atrás da orelha.

–Nada. –Ela disse e suspirou baixinho se sentando na cama, onde Jace colocou os pratos, ambos comeram em silêncio, Clary muito turva, parecendo que estava em outro mundo, Jace, tentando saber o que havia de errado.

Ele sabia que desde que ela pegou a pena de sua asa caída estava turva em pensamentos, mas não sabia por que e ela não querer contar piorava tudo, mesmo que ele respeita-se sua escolha, quer dizer... Ele queria que ela compartilha-se coisas com ele, mas se ela não o fazia, ele apenas esperava, e era frustrante, como no dia em que ele a esperou quando ela entrará na cidade do silencio sozinha.

.

...

.

No dia seguinte, enquanto todos tomavam café, Jace logo no começo sentiu a ausência da ruiva que tanto o cativara ontem, então olhou para Izzy e cortando a conversa da garota sem muita paciência logo a interrompeu perguntando:

–Onde está Clay? –Ele questionou-a.

–Hmmm. –Ela disse se virando para ele pensando. –Ela disse que não estava se sentindo bem, e que basicamente, iria querer ficar só no quarto hoje. –Jace franziu o cenho já se levantando

–Deixa um pouco ela Jace, as vezes ela se sentiu mal com o clima, ou algo do tipo. –Izzy disse o impedindo de subir para a garota, Jace suspirou e meio contrariado assentiu. Eles logo foram passear Izzy e Simon, Alec e Jonathan, Jace disse que não queria, que já tinha feito aquele percurso inteiro com Clary, então o deixaram para trás, ele foi para o quarto e ficou assistindo, até ficar enjoado, o que foi 10 minutos depois, ele desligou a televisão e foi perguntar para Clary se ela não queria fazer algo, talvez uma trilha, jogar na sala de jogos do hotel, ou apenas ficar na piscina.

Quando ele chegou, ele bateu levemente na porta, mas logo em seguida entrou, sem esperar por Clary permitir. Ele a encontrou sentada na cama com algo em mãos, mas ela logo escondeu de baixo do travesseiro e isso foi frustrante para Jace, ele sabia que ela estava escondendo algo, mas nunca pensou que fosse algo físico.

–Oi. –Ele disse, a menina logo se ajeitou, e o olhou.

–Oi. –Ela parecia mais pálida ou era a escuridão do quarto?

–Está se sentindo melhor? –Ele perguntou se aproximando. –Izzy disse algo que queria ficar só.

–É... É que, tudo isso... Está me dando dor de cabeça.

–Ah certo... –Jace disse assentindo. –Então, quer fazer algo? Ainda não comeu nada.

–Não, ficar aqui está bom pra mim... E eu estou sem fome, realmente sem fome.

–Okay então. É que o pessoal saiu e bom eles me deixaram pra trás pensei que poderíamos fazer algo. –Clary pensou em dispensa-lo, Jace viu isso em sua expressão, foi ai que Jace viu que a coisa estava séria mesmo. Ele se sentou na beira da cama e alcançou o rosto de Clary e a puxou para ele levemente lhe dando um selinho de leve.

–Jace. –Clary sussurrou, tentando se afastar.

–Calma. –Ele sussurrou e a puxou levemente dando beijo entre cortados, lhe dando mais e se afastando, até quando Clary o puxou pela a camiseta o colocando contra ela, Jace esperava algo como isso, mas não tão rápido ou tão intenso, os lábios de Clary eram urgentes, Jace sabia que quer o que tenha acontecido, ela precisava de algo para mostrar pra ela que não era só isso.

Os lábios dos dois eram urgentes, Clary estava urgente, Jace nunca havia visto a menina daquele modo, mas gostava; porque ela queria ele de uma forma inesgotável e ele sempre a quis, desde o primeiro dia, que ele viu seu olhar analítico em cima de todos e em cima dele também, como ela parecia criticar a todos, como ela parecia delicada, mas o jeito como agia como se fosse frágil mesmo que em sua voz carrega-se uma frieza que era muito conhecida de Jace, Jace sabia que assim como ele, ela tinha uma armadura, uma armadura que quando a viu conversar com Jonathan não estava sobre ela e depois quando eles souberam o que ela era, o medo, a dor, a rejeição, tudo Clary havia provado em sua pele, talvez ela já tivesse provado, só que desta vez, Jace estava lá e viu como ela enfrentava tudo, e ela enfrentava as vezes os piores problemas fugindo ou pensando de mais neles.

Jace afastou os pensamentos que rondavam sua cabeça, como “o que tinha acontecido?”, “o que era aquele papel nas mãos de Clary?”, “Quem roubou a pena dela? E por quê?”, “Porque ela estava puxando a minha blusa para cima?”...

Jace voltou a afastar os pensamentos, e observou a pequena mão de Clary por de baixo de sua blusa, erguendo a blusa enquanto beijava Jace, Jace se arrepiou, ele sentia isso quando se concentrava de mais no toque de Clary em sua pele e naquele momento Jace não sabia se estava arrepiado por estar excitado, ou se estava excitado por estar arrepiado.

–Clary? –Jace sussurrou a afastando. Ela não queria se afastar. –Clary o que há?

–Não há nada. –Ela disse o olhando e seus olhos mentiam, ele viu, mas ele viu mais, ele viu insegurança lá. –Por quê? Porque tem que ter algum motivo para eu querer... –Ela suspirou e bufou frustrada. –Transar com o meu namorado? –Ela perguntou fazendo um bico, Jace viu tudo aquilo muito confuso, eles nunca tinham comentado sobre namoro ou sexo, apenas que uma vez ou outra o tema namoro era o assunto de suas brigas, tipo das duas brigas e bom eles quase transaram uma vez, mas isso era totalmente fora do cronograma, Jace sabia, apenas aconteceu e Jace sabia que ia acontecer, mas não ali.

–Clary... Você tem certeza que quer falar sobre isso?

–Não, Jace. –As bochechas cheias de sardas estavam coradas. –Eu não quero falar, eu quero fazer.

–Clary, você não acha que é inapropriado? –Ele perguntou, ela bufou.

–O que?! Por quê?

–Clary. –Jace tentou ser mais imparcial o possível, não expressar que queria rir da vergonha dela ou da sua birra infantil. –Suas asas, estão se curando; estamos fugindo; aquele anjo idiota esta atrás de nós com uma ameaça de ressuscitar seu pai e mais... Seu irmão...

–Jonathan não manda em minha vida.

–Sim, mas acha que deixa-lo irritado ou simplesmente transar te deixara mais feliz? –Jace perguntou lhe arqueando uma sobrancelha.

–Talvez. –Ela disse dando de ombros, ele negou se levantando e tirando as mãos dela das costas dele. Aquela com certeza não era sua namorada, não, com toda absoluta certeza, não era Clary Morgenstern. –Jace! O que foi?

–Clary, você está fora de si... Talvez mais tarde conversamos, se por acaso você quiser me contar o que está escrito neste envelope que você escondeu. –Ele disse e assim saiu do quarto, deixando Clary para trás, bufando logo em seguida, ele desceu, no elevador, Jace ficou batendo o pé e olhando pro seu pé quando o mesmo batia, então quando ele foi erguer o olhar, um olhar totalmente frio era dirigido a ele, como se estivesse queimando ele mentalmente, ele ficou surpreso, mas não se assustou.

O anjo estava lá. Utieh.

Jace trincou os dentes, Jace não gostou do anjo desde que o conheceu; porque ele estava justamente beijando Clary, mas depois gostara muito menos dele, depois de tudo que aconteceu por conta dele, Clary em coma, tudo era por causa dele, ele havia tramado tudo aquilo apenas para ficar com Clary, Jace apenas deixou uma coisa em sua mente.

Eu odeio esse cara. E como se o anjo lesse sua mente o que anjo realmente fazia, Utieh sorriu.

–O que você quer? –Jace rosnou pro anjo e colocou a mão na cintura, mas não havia nada ali, nenhuma arma, ele havia esquecido que no momento eles estavam fugindo e naquela ilha era para ser isolada de qualquer perigo.

–Eu quero que você morra. –O anjo disse sorrindo friamente para Jace, que continuo sem expressão, Jace o observou.

O anjo estava naturalmente sem blusa, como das outras vezes que o virá, sua pele continuava brilhando levemente, como a de Clary quando ela deixava o fogo celestial tomar conta dela, os olhos era tão duros e frios que Jace sentiu a frieza vindo dele e é claro, Utieh estava diferente desde a ultima vez que Jace o virá, Jace o vira com o peito bonito e com leves cicatrizes das runas que a muito não haviam sido desenhada em sua pele, ele observou o tronco do anjo, cicatrizes novas e recentes estavam presentes, e não era as runas que o marcavam, Jace assimilou-as com as velhas cicatrizes de chicote demoníaco que Clary tinha nas costas. Em Utieh aquilo parecia marca de guerra. Mas o que Jace mais reparou foram as asas.

Ele arquejou levemente, as asas de Utieh pareciam não existir mais, não estavam em um branco vibrante que ele lembrava das vezes que encontrou o anjo e nem o branco que tomava as asas de Clary, estava um cinza fosco, como se fosse ferrugens, como se a muito tempo estivesse sem lavar e mais não estavam inteiras, isso foi o que mais perturbou Jace; as asas do anjo estavam como se um tubarão as tivesse comido. Jace se lembrava das asas dele serem maiores que as de Clary e mais largas, agora parecia que alguém tentou arrancar as asas, mas não conseguiu então as cerrou ao meio e cortou em pedaços para ter um pouco de lembrança.

–Ah, isso? –Utieh disse olhando como se as asas não fossem nada. –Não foi nada. –Ele disse revirando os olhos e então ele prendeu Jace contra a parede do elevador, Jace não havia percebido como eles estavam perto um do outro. –Isso é culpa de vocês, seus imundos Nephilim. –O anjo rosnou pra Jace.

Jace riu de leve.

–Eu não fiz nada para você, Utieh. –Jace falou como se fosse um xingamento. Anjo trincou os dentes.

–Sim, você fez... –E depois de um tempo ele empurrou mais Jace contra o vidro do elevador, Jace ouviu o vidro trincando. –Ela é minha, Jonathan Cristopher Herondale. –Ele rosnou.

–Ela quem? –Jace perguntou como se não intendesse.

–Clary! Clary é minha. -Jace riu de leve.

–Não. –Ele negou. -Ela é de si mesma, se ela fosse sua ela já teria ido com você, imundo. –Jace cuspiu no anjo. –Você ainda não entendeu? Ela não te ama.

–Bom, acho que em breve você engolirá suas palavras Herondale. –O anjo disse com um sorriso no rosto, Jace ficou farto de ser ele o pressionado ali, Jace, colocou o braço no pescoço do anjo e reverteu a posições, Jace surpreendeu-se com a fraqueza do anjo.

–Como nos achou?

–Não foi muito difícil, eu sinto Clary. –Ele disse levemente. –Eu posso senti-lá onde ela estiver, demora um pouco mas logo a acho. –Ele disse dando de ombros. –Não vai ser tão fácil assim fugir, Jace. Não entendeu que ela e eu fomos destinados? Destinados a ficar juntos? –Jace riu.

–Eu não acredito em destino. –Ele disse negando, e depois, o anjo o pegou desprevenido o dando um soco.

–Você, deve morrer Jace, você é a maldita pedra no meu sapato.

–Só no seu? Fiquei sabendo que quer ressuscitar Valentim, para quê? Para eu ser uma super pedra no sapato dele?

–Valentim é um estupido! –E assim o anjo jogou Jace na outra parede e sumiu a porta do elevador abriu, Jace estava caído no chão.

–Merda. –Ele xingou baixo e se levantou, esperando que o pessoal já tivesse chegado no hotel, eles chegavam e comia algumas coisas na piscina e riam.

–Quando chegaram? –Jace perguntou assustando Izzy que estava de costas.

–Agora. –Ela disse se virando pro irmão. –Jace! –Ela disse assustada. –Porque você está sangrando? –Jace percebeu que suas mãos e sua blusa estava suja de sangue não era o sangue dele.

–Não é meu. Vamos, temos que ir embora. –Jace disse a puxando pelo o braço com cuidado. –Cadê o resto do pessoal?

–Alec está se trocando pra entrar na piscina e Magnus... O que houve? –Ela disse se interrompendo.

–Temos que ir embora. Agora. –Ele ordenou, Izzy pegou as coisas rapidamente, chamou Alec, Magnus, Simon e Jonathan.

–O que houve? –Jonathan perguntou

–Temos que ir embora. –Jace disse e depois acrescentou. –Tem algo errado. –Eles foram para seus quarto, arrumaram tudo muito rápido, e depois foram pro quarto de Izzy. Clary não estava lá, mas sua mala estava pronta e a cama arrumada. –Cadê Clary?

–Foi se arrumar para irmos. –Izzy disse dando de ombros, Clary logo saiu, com uma Jeans simples e uma blusa que deixava suas costas nuas.

–O que houve? Izzy disse que vamos embora. –Ela disse não falando para ninguém em especial.

–Sim, nós vamos. –Jace disse assentindo, ele havia trocado a blusa com sangue e se lavado.

–E por quê? Estava bem legal.

–Bom, descobriram que estamos aqui. –Ele disse dando de ombros.

–Como?

–Bom isso não era uma surpresa, certo? Puxaram as asas de Clary e depois sumiram, Clary recebe um maldito envelope e eu recebo uma maldita visita, estamos indo.

–Como assim, envelope? E quem te visitou? –Alec perguntou.

–E-e-eu não sei do que ele...

–Por favor, Clary, não minta, é só falar que não quer falar, okay? Não estou com muito animo para ouvir mentiras, principalmente quando aquele... –Jace trincou os dentes.

–Jace, quem te visitou?

–Não quero falar sobre isso.

–Foi meu pai? –Clary sussurrou se inclinando.

–O que tem papai a ver com isso? –Jonathan disso.

–Até agora? Nada; a carta que você recebeu é do seu pai? –Jace perguntou. –O anjo o ressuscitou mesmo?

–Não mude de assunto.

–Nosso pai está vivo? Entrou em contado com você? E você não me falou? –Jonathan disse alterando a voz. –Eu quero ler a carta.

–Não Jonathan e eu nunca afirmei que foi papai, ele nem vivo está!

–Mas não negou também. –Ele disse revirando os olhos.

–Jace... –Clary tocou em seu ombro. –Meu pai, ele foi se encontrar com você? Utieh, Utieh o reviveu?–Jace não queria falar na conversa possessiva que teve com o maldito anjo e nem queria Clary saber sobre ele, então ele se fez de frio, botou a melhor mascara que pode e suspirou para Clary.

–Se você pode ter seus segredos... Eu também posso ter os meus. –E assim ele se aproximou de Magnus dando o próximo ponto que eles iam.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Pra quem lê Alvorada, ainda não há previsões de novas postagens, apenas peço que vocês tenham paciência com a minha pessoa.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Break Wings" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.