– Acordem pombinhos!- Ao parecer Albus e Meredith tinham acordado e estavam acordando os outros.

– Já levantei. – Rose ficou de pé ao lado de Roxy e as duas estavam tentando acordar os outros dois que logo levantaram e os seis desceram vendo que os elfos já tinham arrumado a bagunça de ontem e se sentaram para tomar café.

– Dia de voltar para Hogwarts. – Anunciou Zabine. – Nessa época do ano é tão ruim lá nas masmorras, porque é muito frio. – Reclamou Scorpius.

– Pois é, mas existe cobertor. – Roxy concordou e debochou ao mesmo tempo.

– Acho que não é tão pior no quarto andar. É tudo sensação térmica então... – Entrou na conversa Meredith.

– Ei era pra gente ir pra Toca hoje? – Perguntou Scorpius.

– Bem eu tenho que ir o malão já ta pronto, mas eu deixei lá. – Falou Rose. – Vamos para lá depois do café. – Todos concordaram e continuaram o café em grande alegria até tocarem no assunto do beijo de Ano Novo.

– Então Rose foi o melhor beijo da sua vida? – Perguntou Albus.

– A gente não chegou a se beijar, foi só um selinho, – Ela viu a cara de decepção do loiro e continuou. – mas foi o melhor selinho do mundo. – E o abraçou de lado.

– E você Mery gostou do beijo? – Perguntou Zabine.

– É foi bom. – Disse ela sem emoção – Mas acho que ele pode fazer melhor, pelo o que as meninas falam.

– Só queria ser cavalheiro. – Ele fingiu se ofender e todos riram. – E Roxy, como foi pra você?

– É acho que eu poderia dar uma chance ao Luke. – E o beijou.

– Aleluia! – Ele disse depois do beijo. – Tu é difícil mulher. – e todos riram.

– Agora vamos! Antes que venham com a policia para cá. – E todos pela chave de portal voltaram.

Eles chegaram e a Toca ainda estava em ritmo de festas, logo Scorpius não sabia se vestia a mascara ou era ele mesmo, ele só queria aproveitar, mas para isso teria de ser ele mesmo e não estaria certo sobre o que o pai ia pensar.

– Tente colocar a mascara e eu te desintegro. – Ecoou uma voz por trás, Rose sempre sabia o que dizer na hora certa.

– Venham, estamos comendo os biscoitos que as crianças fizeram. – Lilly, Louis e Hugo torceram o nariz ao ouvirem a palavra “crianças”. Eles passaram a tarde conversando com os adultos, e quando eles tocaram no assunto...

– A festa deve ter sido boa, nenhum dos seis voltou para casa depois que terminou. –Disse Astória.

– É que nós não ficamos até o final, fomos ver filme no quarto do Scorpius. – Respondeu Zabine.

– Hm, e quem deu beijo de meia noite ai, nossa lembro quando tinha a idade de vocês e dei meu primeiro beijo de meia noite. – disse Draco recebendo um olhar furioso da esposa. – Mas claro que agora eu tenho os melhores beijos do mundo.

– Bem estávamos só nós e os quatro – Rose apontou pra Fred, Domi, James e Alice – e não me lembro se Lilly, Louis, Hugo e Paula estavam, então os namorados ali se beijaram...

– E nós seis também. – Todos olharam espantados para Albus.

– Não vocês se beijaram, Scorpius só me roubou um selinho. - Completou Rose.

– E agora Roxy esta dando uma chance para Zabine. – E depois de todas as ameaças, e conversas eles estavam dentro do trem novamente, onde lá Roxy e Zabine foram para a Ala da Sonserina e os quatro pra a da Corvinal e pela primeira vez em anos acharam uma cabine para os quatro.

– Então, vai estudar para as provas finais? – Perguntou Rose para o loiro que insistia em passar o braço pelo ombro da menina.

– Claro, - Ele disse sarcástico. – Rose eu sou da Corvinal, mas ainda tenho minhas preferências pelo Quadribol.

– Mas são as provas finais! – Ela exclamou.

– Você realmente quer discutir isso agora, todo mundo já sabe o que vai acontecer você vai levar nós três para biblioteca e nos obrigara estudar então não discute. – E assim foi à volta para Hogwarts cheia de risos e palhaçadas, até...

– Weasley, temos que conversar. – Era Lysander.

– Não, não temos. – Ela respondeu. – Ta, mas se acalme esta espumando raiva.

Eles entraram em uma cabine vazia – O que esta acontecendo, isso ta sempre lotado? – e eles se sentaram um de frente para o outro.

– Quero falar sobre a Festa de Natal.

– Tudo bem, eu não fiquei com você porque eu te acho muito velho pra mim, e você é meu amigo.

– Sei, mas agora, por favor, não me odeie. – Ele a beijou a força e estava tirando as roupas dela, ela berrava e ele tampava sua boca até a hora que ela já sem roupa apenas com as intimas, não sentiu mais o peso de seu corpo, ela só não queria olhar.

– Água de salsicha? – Era a voz de James, ele Fred, Albus e Scorpius estavam na mesma cabine que ela, mas agora vestida.

– Oi, o que aconteceu?

– Bem ouvimos você berrar, mas o Lysander é maior que nós, então fomos chamar James e Fred, quando chegamos ele por sorte não tinha feito nada demos uma surra nele e agora ele deve estar em qualquer cabine por ai, esperamos você acordar para saber o que quer fazer. – Scorpius contou a história para ela.

– E como eu apareci vestida? – Eles ficaram sem graça.

– Não queríamos contar para as meninas então a gente te vestiu. – Falou Fred.

– Obrigado por não contar para ninguém, não quero que ninguém saiba, por favor, nem meu irmão, nem nossos primos, ok? – Ela perguntou e ele foram a contradizer. – Por favor, pessoal, eu agradeço o que fizeram, mas não contem pra ninguém, os pais dele são muito, muito amigos dos nossos e Lorcan é meu amigo.

– Tudo bem, vem vamos voltar para lá e não se preocupe com ele, vamos ficar de olho no Scamander. – Disse James ao abraça-la e ela começou a chorar.

– Porque eu sou tão vulnerável? Sempre preciso que me protejam, seja do meu pai, seja de meninos sempre preciso ser ajudada.

– Lembra-se do que me disse quando estávamos indo para casa, nos deixe te ajudar, você não é vulnerável por isso. –Scorpius a pegou no colo, e agora eles voltavam para a cabine rindo.

– Querem ficar aqui? – Perguntou a menina para os primos. – Por favor? -E fez bico, então ela substitui o colo de Scorpius pelo o de Fred e Scorpius, ficou tão apertado que Mery teve que ir no colo de Albus.

– Então o que aconteceu? – Perguntou Mery.

– Bem Lysander, tentou me beijar a força e eu gritei quando ele tirou minha roupa e os quatro apareceram. – Eles olharam pra ela do tipo ‘Não era pra não contar pra ninguém?’. – Ela é minha melhor amiga, esquece.