Hope Mikaelson escrita por Yona
A primeira impressão que Elizabeth teve ao adentrar a mansão dos Mikaelson fora que eles eram de longe a família mais humilde de todas. A mansão deles era três vezes maior que aquele na qual Elizabeth morava com Sara e Mike na florida.
— Nossa que cama gostosa! — Exclamou Joanne afundando-se entre os travesseiros de Rebekah.
— Eu sei. Durmo nela todas as noites.
— Quase todas. — Joanne piscou para a original e Elizabeth riu.
— Pelo menos eu não estou na seca.
— Isso foi covardia. — Joanne riu jogando um travesseiro em Rebekah. — Ainda sim, todas nós estamos solteiras e isso é lamentável. Liz me diga que você esta de olho em alguém!
— Liz? — Elizabeth sorriu e respondeu: — Hm, não, eu não estou de olho em ninguém. Estou solteira a cerca de três meses e nem parei direito para pensar em relacionamentos.
— Nem um peguete? — Elizabeth negou rindo. Joanne voltou-se para Rebekah. — E você. Algum peguete?
— Puf! Até parece. Meus irmãos ciumentos espantam todos os meus namorados.
— Ah para Bekah. Como se eu fosse cair nessa. Todo mundo sabe que Rebekah Mikaelson é uma Bad Girl. Você certamente apronta pelas costas deles. — Joanne sorriu maliciosa.
— O que esperavam? Eu tenho quatro irmãos homens, sou a única garota dessa casa precisei criar garras também. — Rebekah falou e depois bufou sentando na poltrona ao lado da que Elizabeth estava sentada — É difícil ser a única irmã garota, essa casa precisa de mais mulheres.
— Você tem mais quatro irmãos?! — Surpreendeu-se Elizabeth.
—São os homens mais gatos que eu já vi! — Exclamou Joanne arrancando uma risada da amiga e Rebekah fez uma cara de nojo.
— Ah, por favor! Vocês não vão falar sobre meus irmãos serem gatos ou não né?
— Eu só digo a verdade. — Defendeu-se Joanne com as mãos erguidas.
— Bom, a embaixadora da verdade pode deixar esse tipo de assunto quando eu não estive por perto.
— Então ta. Hm, o que vocês acham de tirarmos umas fotos bem sexy?
— Concordo, mas antes... Precisamos de uma bebida para se soltar um pouco. Quem vai comigo buscar?
— Eu não. — Joanne falou colocando uma almofada sobre sua cabeça.
— Eu vou. — Falou Elizabeth se levantando. Estava louca para esticar as pernas.
Depois que deixou o quarto Rebekah lembrou-se do baile que os Mikaelson iriam dar, no final de Dezembro em New Orleans.
— Só um instante, me espera aqui. — Pediu a original e Elizabeth encostou-se na parede e ficou esperando Rebekah voltar — Isso é pra você. — a original sorriu e entregou o convite a Elizabeth. — Sei que é um pouco longe, mas espero que não falte.
— Eu nunca fui a um baile. — comentou Elizabeth.
— Sempre tem a primeira vez e tenho certeza que ainda ira conhecer muitos bailes. Sexta-feira eu, você e a Joanne vamos comprar os vestidos.
— Preciso levar um acompanhante?
— Você não vai querer aparecer em um baile sem acompanhante.
Elizabeth suspirou.
— Com quem você vai?
— Não sei. Quer dizer, tenho alguém em mente mas... Não sei se ele vai querer olhar na minha cara.
—Se você gosta dele vale o risco. Convide-o, não estou dizendo que ele ira aceitar, talvez sim, talvez não. Mas qual seria a graça da vida se você não se arriscasse?
Rebekah sorriu.
— Tem razão. E você tem alguém em mente?
— Na verdade não. — Ela crispou os lábios. — Eu andei meio distante dos meus amigos, acho que me envolvi de mais com o trabalho. O único com quem tenho conversado é Janick por que trabalhamos juntos.
— Então convida ele! — incentivou Rebekah.
— Isso não vai rolar. Eu não faço o... Tipo do Janick entende?
— Isso é frustrante. — Elizabeth concordou e riu:
— Também é frustrante uma mulher convidar o homem para o baile.
— Verdade. Mas infelizmente os homens de hoje em dia são uns bundões nós mulheres precisamos tomar uma atitude.
— Acabei de apoiar a sua causa. — ambas riram.
Rebekah abriu a geladeira assim que chegou na cozinha.
— Vinho ou Vodka?
Elizabeth olhara de uma garrafa para a outra em duvida.
— Vodka. — decidiu-se — precisamos de uma bebida para se soltar um pouco não é mesmo?
— Claro. — A original colocou a bebida sobre a mesa da cozinha, guardou o vinho e tirou mais duas garrafas de Vodka da geladeira.
— Pensei que era para se soltar um pouquinho. — Comentou Elizabeth divertida. Rebekah abriu a boca para falar algo, mas se interrompeu, seu sorriso se desfez aos poucos e sua pele ficou pálida como se tivesse visto um fantasma.
— Kol... — ela voltou a sorrir e correu para os braços do irmão.
— Que isso Beks? Desse jeito vai me fazer pensar que sentiu minha falta.
— Idiota. — Ela riu e depois deu um tapa nada delicado em sua face surpreendendo Elizabeth que estava admirando aquele momento entre irmãos. — Isso foi por ir embora e não se despedir de mim.
Ele sorriu e beijou o topo da cabeça da irmã. Seus olhos percorreram a cozinha até parar em Elizabeth.
— Eu a convidei. Estamos tendo um dia de garotas. — Rebekah falou antes que o irmão perguntasse alguma coisa.
— Bom dia de garotas para vocês. — Ele falou, mas pareceu ligeiramente incomodado com o fato de Elizabeth estar ali, não que ele não gostasse dela, mas aquilo significava que o fim daquela sua rotina pacata estaria próximo. Sua vida certamente viraria de ponta a cabeça.
—Tome cuidado com o Nik. — Rebekah alertou. — Ele está com raiva e você sabe como ele é.
Kol assentiu e deu um passo para o lado abrindo caminho para Rebekah sair da cozinha. Elizabeth o encarou preocupada, mas não disse nada, não queria se meter nos assuntos de família dele.
Ao passar por Kol deu um beijo em sua bochecha.
— Sua irmã é muito divertida. — comentou.
— Ela é uma Mikaelson, somos incríveis. — Ele falou convencido arrancando uma risada de Elizabeth.
— Até mais Kol.
— Até logo Clare.
Elizabeth seguiu para as escadas onde Rebekah a esperava para voltar ao quarto. Ao terminaram de subir as escadas ouviram o som da porta de entrada sendo fechada de maneira brusca.
Rebekah suspirou vagarosamente e continuou seguindo para o seu quarto, naquele momento sua audição aguçada era sua pior maldição.
*
Kol abriu a geladeira para pegar o vinho e franziu as sobrancelhas, desde quando tinham mais garrafas de vodkas do que vinho?
Apoiou a garra em cima da pia e tirou a rolha do vinho em seguida se servindo. Ele estava tenso e a tensão só tendia a piorar por que ouvira a porta a frente bater e sabia que Klaus havia chego
— Vejo que está bem a vontade em minha casa irmão. — Klaus apareceu na porta.
— Geralmente o anfitrião pede para as visitas ficarem a vontade. — Rebateu Kol com uma pontada de rispidez em sua voz.
Klaus fechou a cara.
— Depois do que você fez acha mesmo que merece hospitalidade?
— Vamos lá Nik, me diga o que foi que eu fiz? Eu quero ouvir. — Kol irritou-se — Tenho certeza que as minhas não são nada comparado as suas atrocidades.
Klaus riu.
— Oh Kol, não venha mancar o benfeitor, não comigo irmão. — Kol deu de ombros, deixou a taça de vinho na cozinha e se encaminhou para o Hall de entrada sendo seguido pelo irmão que logo fechou a cara focando no real motivo de ter chamado Kol.
— Você a escondeu de mim! Minha filha! Minha filha Kol! Nosso sangue! Como pode? — Bradou Klaus. —Se você fez isso por causa de uma vingança mesquinha...
— Mesquinha? — Ele encarou Klaus irritado e falou fitando o irmão de maneira incrédula: — Você matou a minha namorada!
— Nós dois sabemos que ela não passava de uma criança e que não significava nada para você.
— Não... — Ele riu passando a mão entre os cabelos. — Você achava isso.
Klaus deu de ombros.
— Pelo menos sua querida garota serviu pra amadurecer sua cabeça de minhocas.
— Claro, por que era eu que andava por ai com meus irmãos presos em caixões. — Kol falou irônico. — Ou que me interesso por mulheres que mandem em mim. Lembra da Camille? Você nunca respondeu a minha pergunta: Quando ela te levava para passear levava quantas sacolas? — Kol fingiu estar confuso.
Klaus prensou o irmão contra uma viga e apertou-lhe o pescoço.
— Não tente fugir do assunto. O que pretendia fazer com a Hope? — Klaus falara de maneira ameaçadora. O híbrido com sua mão livre deslizou uma adaga para fora do bolso do casaco e posicionou na altura do coração do irmão.
— Eu ia fazer coisas terríveis. — falara em tom sarcástico.
— Não brinque comigo Kol.
— Nada Nik! Eu não ia fazer nada! Poupe-me das suas teorias de conspiração.
— Oh! — Klaus fingisse de chocado e fala com sua voz mais cínica. — Está me dizendo que estou enganado? Que você não encontrou minha filha e a escondeu de mim.
— Eu não a escondi. Eu sabia que mais cedo ou mais tarde a encontraria. Eu apenas a deixei viver a vida dela antes de descobrir que seus pais são dois híbridos que comandam uma cidade sobrenatural.
— Não espere que depois de tudo que aconteceu, eu ainda confie em você. Irmão. — Klaus rasgou o rosto de Kol com a adaga fazendo um corte profundo que se estendia do canto dos olhos até o canto de sua boca. Kol gemeu de dor e empurrou o irmão.
— Isso era mesmo necessário?! — Zangou-se.
— Eu faria muito pior. Mas não quero que você quebre tão rápido, não sou o único querendo descontar a raiva em você.
—Ele tem razão, não é o único. — Hayley falara no ouvido de Kol que nem havia notado a hibrida se aproximar. Ela usou sua velocidade para pegar a adaga de Klaus e atravessar lá na mão direita de Kol e depois na parede deixando o original preso.
— Little Wolf é um prazer revê-la também. — Ele riu. E depois fez uma careta olhando para sua mão e acrescentou: — Nem tanto.
— Você não esta na posição de fazer gracinhas Kol. — Intrometeu-se Klaus olhando o irmão de maneira divertida. — Hayley é um lobo e como você sabe os lobos tem um temperamento difícil e como híbrida as emoções dela se ampliaram vai precisar de alguém para descontar a raiva. Como eu havia dito, não sou o único.
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Me desculpem pela demora. Teria postado antes mas fiquei sem net ;c
O capítulo não foi bem revisado então me perdoem qualquer erro.
Espero que tenham gostado =)