Hope Mikaelson escrita por Yona


Capítulo 6
Capítulo VI — Mikaelson


Notas iniciais do capítulo

Teremos uma pequena dose de Klaus Mikaelson nesse capítulo :)



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— Me perdoe à ligação importuna, mas fiquei curioso em relação a sua mensagem Love. — Joanne estremeceu ao ouvir a voz de Klaus do outro lado da linha, e que voz...

De todos os Mikaelson ele quem tinha o sotaque britânico mais enfatizado. Era encantador e assustador ao mesmo tempo considerando as circunstâncias em que ela estava.

— Eu disse que eram apenas suposições, não quero me precipitar — Ela falou mordendo o lábio inferior e torcendo mentalmente para ele deixar o assunto de lado.

— E não pensou que seria precipitado me enviar a mensagem sem ter certeza? — Ele rebateu e Joanne já poderia até imaginar um sorriso arrogante estampado em sua face.

—Talvez eu não tivesse enviado se você não tivesse me compelido a mandar todas as informações a cada semana Love. — Joanne falou fingindo imitar o sotaque britânico de Klaus.

— As mulheres costumam gostar do meu sotaque e se contentam mais ainda com a minha aparência. Ainda sim me parece que está bastante irritada, qual o problema Love?

— Seu ego e paranóia e o fato de sempre suspeitar que estejam conspirando contra você. — Cuspiu as palavras. Ele quem deveria estar fazendo esse trabalho não ela.

O silêncio se instalou causando nervosismo em Joanne, que percebeu tarde de mais que falou o que não deveria.

— Uma fala ousada considerando que sua vida esta em minhas mãos. — A voz do híbrido finalmente se manifestou.

Ela estremeceu.

—... Eu acho que Kol já encontrou sua filha. — Começou a contá-lo. — Só não sei o motivo de não ter dito a você.

— Simples, meu irmãozinho não se importa. — Klaus falou como se fosse a coisa mais óbvia do mundo. — Se ele encostar um dedo nela...

— Okay, okay, eu te ligo. — Joanne revirou o olhos. —... O que você está pensando em fazer?

— Irei mandar alguém de confiança, mantenha-o distante dela.

— Quer dizer que não sou de confiança? — Ela fingisse de ofendida e como ele não responde, suspira e depois lhe indaga — E como eu vou manter Kol longe de Elizabeth sem acabar morta?

— Você é uma bela mulher caso não tenha percebido. — Klaus comentou fazendo Joanne corar e ficar frustrada pelo que ele estava sugerindo, mas não rebateu.

— E quem você vai mandar? — pergunta.

—... Até mais Love. — Ele desligou o telefone sem responder a pergunta.

Um dia depois.

Joanne estava jogada no sofá de seu apartamento, convencendo a pessoa de ‘’confiança’’ a mudar de idéia. Ela deveria ter suspeitado quem seria essa pessoa, ou, mais precisamente a vampira de confiança do Klaus.

Suspirou entediada com aquele conversa e repetiu pela milésima vez:

— É uma péssima idéia Bekah. Eu disse ao Klaus para não tirar conclusões precipitadas, não quero te dar falsas esperanças.

— Mesmo assim eu quero conhece lá! Chame-a para sair conosco hoje a tarde. — Rebekah falara decidida. E vendo a cara de reprovação da amiga argumentou — Eu só quero conferir afinal Klaus me mandou aqui justamente para isso. E vai ser perfeito, o resto do dia apenas para garotas!

Joanne riu e por fim, rendida, concordou.

— Você não quer ligar para ela por conta própria? — A original arregalou os olhos. — Você pode convidá-la por mim enquanto tomo banho.

— Seria perfeito!

*

Elizabeth ainda de olhos fechados, coloca um dos braços para fora da cama tateando com a mão sobre o criado mudo a procura do seu irritante despertador que não parava de tocar. Ela abriu um dos olhos espiando onde estava o objeto responsável pela sua dor de cabeça já que não havia o encontrado e tinha medo de derrubar e quebrar. O despertador se encontrava na beirada do criado mudo, mais um pouco e teria sido derrubado.

Elizabeth se sentou na cama bocejando e se espreguiçando. Eram onze horas e ela não se lembrava a última vez que havia dormido tanto, recuperar o sono perdido a tinha deixado até mais leve e de bom humor.

Levantou da cama, alongou os braços e seguiu para o banheiro afim de fazer sua higiene pessoal.

Assim que saiu daquele cômodo o telefone começou a tocar e leu o nome de Joanne no visor.

— Alô? — Elizabeth franziu as sobrancelhas, ela atendera, mas Joanne ficou longos segundos sem responder nada.

— Oi, eu estou ligando pela Joanne para convidá-la pra sair conosco hoje a tarde você topa? — Rebekah falara do outro lado da linha e se amaldiçoou por ter sido tão direto. — Onde estão meus modos? — A original riu. — Me chamo Rebekah Mikaelson.

— Elizabeth Clare. E eu adoraria sair com vocês a tarde, é sempre bom conhecer novas pessoas. — Respondeu simpática e depois crispou os lábios pensativa. Aquele sobrenome de novo... Mikaelson. — Você é parente do Kol?

— Sim, somos irmãos. — Respondeu a vampira automaticamente.

Um silêncio um tanto constrangedor se instalou entre as duas, nenhuma delas ao certo sabia o que deveria falar.

Rebekah achou melhor encerrar a ligação por ali:

— Nos vemos a tarde então?

— Claro.

—... Vai ser ótima uma tarde apenas para meninas. — A original falou animada.

— Concordo. Homens são muito problemáticos. — Brincou Elizabeth fazendo Rebekah rir.

— Nós vamos passar ai no seu apartamento ao meio dia. — avisou e em seguida as duas se despediram e encerraram a ligação se sentindo aliviada, ambas pareciam duas bobonas falando ao telefone.

Fora no mínimo estranho aquele telefonema, elas nunca tinham se falado antes e agora ela iria passar a tarde com sua amiga vampira e a irmã do Kol, Rebekah Mikaelson.

Elizabeth tomou um café rápido e fora para baixo do chuveiro tomar um banho relaxante, e ela queria poder ficar ali o resto do dia. Mas restavam poucos minutos antes de suas amigas aparecerem.

Saiu do banho enrolando-se em uma toalha e colocando a outra nos seus cabelos.

Elizabeth sentou-se a beira da cama tirando a tolha do cabelo para enxugá-lo e começou a fitar uma mala em cima do seu guarda-roupa, Aquela era a única mala que nunca tinha desfeito desde que começou a morar sozinha há uns quatro anos, afinal não tinha nada de realmente importante lá dentro, nada que ela precisasse para sobreviver no seu dia a dia. Eram apenas lembranças.

Seu banho fora tão relaxante que a ajudou clarear a mente. Elizabeth tinha alguma idéia de onde tinha visto o nome Mikaelson antes. Ficou na ponta dos pés e puxou a mala de cima do guarda-roupas viu um monte de poeira sair de cima do móvel, ela tinha certeza que se a mala fosse um pouquinho mais pesada a teria arrastado para o chão.

Ajoelhou-se ao lado da mala e a abriu dando de cara com vários álbuns de fotos e a pasta verde pérola que procurava.

Havia duas cartas ali dentro que seus pais adotivos tinham lhe entregado aos quinze anos, eram de sua família e verdadeira. O que deixou Elizabeth frustrada não queria saber nada deles, estava muito bem sem sua família que a mandou para adoção. Seus pais eram Sarah e Mike.

Mas a frustração fora momentaneamente por que ela tinha receio que na carta que nunca abriu tivesse um motivo plausível para ter sido abandonada.

Fitou ambas as cartas a que fora aberta e a que nunca abriu. Apenas teve tempo de passar brevemente os olhos pela primeira carta já aberta, pois a campainha tocou chamando-lhe atenção.

Eram elas, suas amigas.


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