More Like Sisters escrita por Mavelle, Nederland


Capítulo 30
Capítulo 30 - Lily - Epílogo


Notas iniciais do capítulo

Calma minha gente. Não se desesperem. Só porque tem epílogo não é o último capítulo. Ainda tem o epílogo do POV da Summer.
Infelizmente, essa é a última vez que eu (Mabizinha) vou postar um capítulo nessa história :'(.
Bem, eu só queria agradecer por todos os comentários perfeitos de vocês e também por lerem, favoritarem, acompanharem... vocês são incríveis.
Enfim, acho que só tenho a agradecer a vocês. Por tudo.
Espero que gostem.
Beijos da Mabizinha ♡♥♡



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1 ano e meio depois...

– Pronto. Quarto 306, torre norte, setor oeste. - falei naturalmente enquanto olhava pela milésima vez para o papel, só para ter certeza de que estava no quarto certo. Scott grunhiu de esforço ao meu lado.

– O que está esperando? Abra logo! -ele resmungou.

Não o culpo. Ele estava carregando caixas e mais caixas o caminho todo, enquanto eu trazia a minha mala propriamente dita. Eu tentei pegar pelo menos uma delas, mas o sr. Eu-faço-isso-sozinho não deixou que eu pegasse nenhuma. Ok, às vezes o cavalheirismo dele me dá nos nervos.

Logo que eu abri a porta, ele entrou rapidamente pela porta e colocou as caixas perto da cama mais afastada do corredor, caindo nela logo em seguida e soltando um suspiro aliviado.

– Santo Deus, Lily. Nunca pensei que você tivesse tanta coisa.

– Ei. Eu me ofereci pra levar algumas. - falei, me jogando ao lado dele.

– Eu sei. Mas eu não deixaria você carregar suas próprias coisas para sua nova "casa". - ele falou, fazendo aspas com os dedos e me puxando mais para perto dele, até que minha cabeça estivesse repousando em seu peito. Seus batimentos estavam muito acelerados.

Ficamos assim por uns minutos. Eu deitada em seu peito e ele me segurando sobre ele, enquanto meu cabelo roçava em seu nariz.

– Eu vou sentir falta desses momentos. - murmurei.

– Hey. Duke fica só a meia hora daqui. Você não vai nem conseguir sentir minha falta de tanto que eu vou te encher, minha pequena. - ele falou, passando os dedos pelo meu braço.

– Agora eu sou sua pequena? - perguntei olhando pra ele e levantando uma sobrancelha.

– E quando não foi?

Sorri, meio envergonhada. Eu sempre fui a pequena dele.

– Meu Deus, arrumem uma cama! - Summer gritou, quase que do meio do corredor.

– Já estamos em uma, Sums. - gritei em resposta enquanto minha melhor amiga entrava. Levantei da cama e fui abraçá-la.

Ela fez uma careta de deboche.

– Você me entendeu, Lily.

Rimos.

– Onde está o Bobby? - Scott perguntou. - Eu fui o único burro de carga voluntário dessa merda?

– Não. - Bobby gemeu enquanto passava pela porta segurando muitas caixas da Sums, deixando-as próximas da primeira cama e se jogando nela em seguida. - Não foi o único burro de carga voluntário. O que você carrega nessas caixas? Diamantes? Um Nelson Mandela de ouro em tamanho real?

– Não. Só umas coisinhas. - Sums respondeu.

– Sei.

Deixamos os meninos de lado e fomos organizar nosso quarto. Ainda bem que somos só duas nesse quarto. Odiaria ter que dividi-lo com mais alguém. Eu liguei uma playlist no meu telefone para ir arrumando o quarto já com música. Logo que liguei, começou a tocar Carry On, do Fun., que é, simplesmente, uma das minhas músicas favoritas. Tudo o que pude fazer foi cantar e torcer para que ninguém estivesse ouvindo.

Se alguém estivesse ouvindo, esse alguém seria a Summer. Quando olhei para trás, tanto Scott quanto Bobby estavam dormindo. E roncando.

Dei uma risada baixa enquanto abria as cortinas que davam bem pro meio do campus. Acho melhor manter essas bem fechadas. Se eu deixar, pelo meu jeito descuidado, jaja tem nudes minhas rolando por aí.

Peguei a vassoura e comecei a limpar o chão, que estava simplesmente imundo. Fora uma camada grossa de poeira, ainda tinha algo - seja lá o que for isso - debaixo da poeira. Já estou até com medo do banheiro.

●●●

Após, pelo menos, umas 2 horas limpando o quarto, ele estava finalmente apresentável. E eu totalmente o contrário. No momento, só falta arrumar a cama, coisa impossível se meu namorado estiver dormindo feito uma pedra em cima dela.

– Scott. - chamei-o, balançando seu ombro.

– Ahn? - ele falou, mais dormindo do que acordado.

– Eu preciso arrumar a cama.

– Porque a gente não faz um estrago maior antes de você ajeitar?

Ri. Como pode alguém ser tarado até dormindo?

– Scott. Scott. - chamei-o mais uma vez, mas ele não queria acordar. - Cotinho. - balancei seu ombro. Nunca o chamava assim, mas foi o que deu na telha. Ele continuava imóvel. Foi então que a melhor ideia surgiu. - Senhor Rivers, saia de sala! - gritei.

– O quê? - ele finalmente acordou, olhando confuso para mim. - Lily, porque você me mandou sair de sala?

Eu apenas ria. Não havia mais nada a fazer.

– Você não acordava. Tive que achar um outro jeito de te acordar. - sorri para ele.

– Por favor não me diga que eu falei merda dormindo de novo.

– Claro que falou! Essa é a graça de tentar te acordar! - ele começou a rir.

– Por favor, me diga que não falei nada sério dessa vez.

– Eu falei que tinha que arrumar a cama e você sugeriu fazermos um estrago maior antes de eu arrumar. - falei, e ele levantou uma sobrancelha.

– Você topa?

– O que?

– Fazer um estrago maior.

– Scott! - joguei uma almofada em sua cara, enquanto ele ria. - Tem mais gente no quarto, sabe?

– É. E eu já estou quase pagando um motel pra vocês dois. - Summer resmungou.

– Certo. Como se você e Bobby não estivessem pensando nisso logo que saíssemos.

Summer baixou a cabeça, obviamente corada.

– Vá se fuder, Lily.

– Não. - comecei a rir.

Enquanto expulsava Scott da cama e arrumava a mesma, Bobby chegou, alguns engradados em seus braços.

– Estou atrasado? - perguntou.

– Não. Não que eu saiba. Atrasado pra quê? - Sums perguntou.

– Festa de despedida. - Scott falou. - Você não está atrasado, Bobby. Está 5 minutos adiantado na verdade.

– O que raios está acontecendo? - perguntei, já sem entender nada.

– Festa de despedida. - Scott repetiu. - Eu não te avisei? - balancei a cabeça em negação. - Ah, desculpe. Enfim. Vamos fazer uma festa de despedida. - ele sorriu.

Bobby colocou cervejas e, após um olhar reprovador de Summer, algumas Cocas em cima da mesa. Sentamos no chão.

– Está faltando a pizza. - falei e estava pegando meu telefone pra pedir uma.

– Chega em 15 minutos, mô. - ele falou, passando um braço pelo meu ombro e pegando meu celular com a outra mão, só para colocá-lo sobre a cama depois. Tentei pegá-lo, mas Scott não deixou.

– Se tentar pegar, eu jogo na parede. Sem telefones hoje.

– Você quer dar uma volta a três e não a quatro é isso?

Ele riu e bebeu um gole da cerveja.

– Você ainda lembra disso? - ele perguntou.

– Eu estou assustada que você lembre. - sorri.

– Claro que eu lembro. Acho que foi a cantada mais podre da minha vida.

Rimos. Eu peguei a garrafa de cerveja da mão dele e tomei um gole. Ele olhou pra mim, sua cara expressando total surpresa.

– Eu não conhecia esse seu lado, Lily.

– Nem eu. Só achei que poderia experimentar algo novo.

– Sei. Eu sempre soube que tinha uma cachaceira escondida debaixo dessa cabeleira.

– Ei. Você respeite meu cabelo. Você já deve ter tirado a virgindade de todos os meus cachos e ainda vem com isso?

– Claro. Você não já disse que era minha? Se você é minha, eu faço o que quiser contigo. - olhei para ele, ameaçadoramente. - Se você concordar, claro. - ele acrescentou.

Eu ri e me deitei no meio de suas pernas, usando seu peito como encosto. Peguei a garrafa da mão dele e bebi mais um pouco. Ele beijou o alto de minha cabeça. Nesse momento, percebi que estávamos sozinhos. Summer e Bobby deviam estar se pegando em algum banheiro ou armário por aí.

Virei de frente para Scott e o beijei. Um beijo delicioso com gosto de álcool. Minhas mãos estavam passando em sua nuca e as dele desciam pelas minhas costas. Mais e mais beijos como esse vieram.

– Que tal aquele estrago agora? - ele perguntou, numa pausa entre os beijos.

– Hum... vamos lá. - respondi rindo.

●●●

Acordei no dia seguinte com as mãos de Scott passando pela minha cintura. Eu havia dormido maravilhosamente naquela noite. Do nada, percebo uma movimentação do meu lado.

– Bom dia, flor do dia. - Scott falou, ainda com uma voz sonolenta.

– Bom dia, mô. - eu sei que isso é brega, mas... mas. - Desculpa se te acordei.

– Caso não se lembre, você não conseguiu me acordar nem gritando ontem.

Ri.

– Eu te amo. - falei.

– Eu também te amo, florzinha. - ele respondeu.

Levantei uma sobrancelha.

– Florzinha é coisa nova pra mim.

– Você é minha florzinha.

– Ok, né. Se eu sou sua florzinha, você é minha árvore.

Ele fez uma careta de desagrado.

– Quer saber, deixa esse negócio de natureza pra lá.

Ri. E ele me puxou mais para perto. Juntei nossos lábios mais uma vez.


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Notas finais do capítulo

ADIÓSSSS



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