Assim, do meu jeito. escrita por overexposedxx


Capítulo 11
Capítulo 11 - Mrs. Madness Love


Notas iniciais do capítulo

E aí pessoas? Como vocês estão?
Peço desculpas desde já pela demora extremamente grande, da qual tenho noção de ter cometido, mas vou explicá-la já. Quando atualizei a fic pela última vez, no dia 28 de agosto, não recebi comentários nem no dia e nem nos dias que se seguiram, então, desanimei, e fiquei um tempo sem inspiração, motivação e vontade de escrever. Algum tempo depois, porém, recebi mensagens que agora não tenho mais acesso ao conteúdo e data, pois foram arquivadas como de costume, pelo Nyah!. Vi mensagens da Mack Lutz (♥) pedindo para que eu postasse, e me senti finalmente motivada pelos pedidos dessa moça maravilhosa. Peço que me perdoe, flor, assim como peço a todos que lêem a fic, pela demora, e que compreendam meus motivos. Além de tudo, ainda tive que estudar muito nos últimos meses para a prova importante que tenho esse fim de semana, e organizar algumas coisas pessoais também.
Espero que entendam, e que esse capítulo e o próximo - que vou postar hoje também, de bônus ♥ - sirvam como um pedido de desculpas e um agradinho pra vocês que ainda estão aqui acompanhando a fic. ♥
Amo vocês e boa leitura!



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 Segunda-feira, Nova York, 06h30min, Quarto 1023.

Na virada entre 06h29min e 06h30min, o celular ao bolso de Emmett vibrou. Acordando de súbito, preocupado em desligar o som estrondoso que poderia acordar Rosalie, ao seu lado, por pouco não se esqueceu de que ainda tinha a mão esquerda enlaçada nos dedos dela, entre seus corpos. Desligou o alarme e se permitiu sorrir, em seguida, se lembrando de ambos na noite passada. Maneou a cabeça numa tentativa de desprender-se do momento de recordação e levantou lentamente, fazendo o mínimo possível de barulho.

No passo seguinte, pegou sua mochila ao lado da poltrona e foi direto para o banheiro. Lá, retirou a camisa e calça que usava no corpo, se permitindo refrescar o rosto com água fresca antes de vestir-se outra vez. Escovou os dentes com a escova trazida, molhou os cabelos, os ajeitando com os próprios dedos, e por fim, vestiu-se com a camisa de mangas longas azul marinho, que ainda cheirava ao amaciante de roupas que usava de costume, completando com uma calça jeans cinza surrada: sua preferida, por sinal. Antes de sair, lembrou-se ainda de passar o desodorante, junto ao perfume que espalhou pelo pescoço e à frente do peito, coberto pelo tecido fino da blusa que vestia.

Certificou-se de que tudo estava na mochila, inclusive o material escolar, e saiu do cômodo, fechando a porta atrás de si. Antes de sair do quarto, mesmo um tanto apressado, usou um pedaço de guardanapo inutilizado, ao lado da cama de Rosalie, para escrever um bilhete à ela. Deixou sua mensagem breve e, por cima, um chaveiro de basquete, tirado de sua própria mochila, que permitiu que Emmett ainda escrevesse três ou cinco palavras, em seu verso liso e livre de desenhos ou letras. Passou seu perfume em ambas as "lembrancinhas" deixadas, e após um beijo breve na testa de Rosalie, seguido de um "Eu te amo." ao pé do ouvido, se retirou do quarto com a mochila pendurada em um dos ombros, rumo à escola.

Mais tarde, no quarto 1023...

Rosalie acordara assustada, em consequência de um barulho na janela, que parecia ser capaz de quebrá-la em mais algumas batidas. Certificou-se de que não passara de um susto e outro bom motivo para acordar mais cedo do que de costume, em conjunto com a luz que a incomodara minutos atrás, e se permitiu tanquilizar a respiração. Olhou ao redor e se sentiu confusa, talvez também um tanto quanto incompleta, o que seu deu pela ausência de Emmett no ambiente. Antes que pudesse pegar o celular e se precipitar, perguntando-se onde ele teria ido, o painel diário da televisão, no canto do quarto, a mostrou o dia e hora, o que a lembrou de que Emmett devia ter ido à aula. Sorriu, constatando não o ter impedido de um seus compromissos essenciais, ainda que o quisesse por perto.

Buscando pelo celular com uma das mãos, desatenta, notou apalpar algo diferente, duas vezes, duas coisas diferentes. Olhou de relance e embalou nas mãos o papel e o chaveiro que lhe foram encontrados entre os dedos, sobre a cômoda, antes. Sentiu o perfume e soube: coisas de Emmett. Leu a cartinha breve, que dizia:

"Bom dia, meu Pedaço de Paraíso,

Como acordou hoje, anjo? Se sente melhor, depois de uma noite tão feliz quanto a de ontem? J ♥. Espero que sim, meu bem. Estou indo para a aula, mas volto para o almoço, está bem? Me espere, não faça nenhuma arte, mocinha. Embora o dia provavelmente vá estar corrido, vou tentar arrumar tempo para te ligar, e saber das novidades. De qualquer maneira, vou sentir saudades e voltarei correndo, o mais rápido possível, para vê-la e provar um pouco mais de ti e de nós dois juntos, o que é ainda melhor - se é que algo superaria você -.

Bom, agora sim: enfim, depois de ler isso, que acredito ser logo depois de acordar, ligue para o número que deixei colado à fita adesiva no telefone ao lado da sua cama, e chame as enfermeiras para que tragam seu café e a ajudem a se aprontar para o dia que se seguirá. Meu pai passará por aí mais tarde.

Comporte-se, meu bem. Eu te amo.

                                                                                                          Seu Emmett."

Ao término, não pôde conter o sorriso nos lábios, ainda que involuntário. Fechou-o e aspirou o aroma penetrado no papel, em seguida o dobrando ao meio e guardando na gaveta do criado-mudo ao lado. No chaveiro, que se dava por uma camisa de basquete branca, vista de costas, com detalhes em azul, numa montagem como a de uma real: "McCarty", e no número: "13", o aroma ainda predominava, e em seu verso, uma escrita em caneta preta: "Guarde consigo, para estar comigo. ♥".

Depois de analisar o chaveiro, sem vontade alguma de desprender-se do mesmo, deixou um beijo sem marcas em seu verso, e o guardou junto ao bilhete, na gaveta ao lado. Por conseguinte, depois de um suspiro longo e estralos breves dos dedos das mãos, digitou os números escritos no pedaço de fita grudado à base do telefone, enquanto tinha o gancho deste encostado à orelha. Depois de dois toques e alguns segundos, foi atendida por uma voz feminina.

—Amber Hill, Assistência ao Piso 2, bom dia. - uma voz jovem cumprimentou de forma costumeira. -

—Bom dia, Amber. Meu nome é Rosalie Lilian Hale, eu estou no quarto 1023 deste andar e deixaram-me instruções para pedir meu café ao acordar, você poderia fazer esse pedido por mim?

—Claro, só me deixe puxar a sua ficha de nutrição que o Dr. Carlisle registrou no sistema.

—Ok.

Passados alguns minutos, a mesma voz voltou a falar do outro lado do telefone.

—Aqui, consegui. - alguns segundos de silêncio preencheram o intervalo entre as palavras que se seguiriam. - As enfermeiras responsáveis por você são Louise Alph e Anna Clether?

—Só as reconheço pelo primeiro nome, não tomei ciência do complemento, mas acredito que sim. - Rosalie sorriu, esboçando o ato numa gentileza na voz. -

—Está bem, em 10 minutos seu café será servido, querida.

—Muito obrigada, Amber. - Rosalie foi gentil, outra vez. -

—Não foi nada. - a jovem retribuiu e desligou. -

Colocando o telefone na base, Rosalie tratou de responder as mensagens e atualizar suas redes sociais, enquanto esperava pelo café.

Os minutos passaram sem que ela se desse conta, e logo as mesmas enfermeiras da noite passada adentravam o quarto com uma mesa móvel, branca, com uma bandeja tampada  na parte de cima, e outras coisas que Rosalie não identificou, na repartição abaixo. Ao perceber a presença de ambas, o que não levou muitos segundos, Rosalie deixou o celular entre as pernas, no colchão, para receber a bandeja de colo e mãos livres.

—Bom dia, Rosalie! - Louise cumprimentou com todo o carisma que aparentara desde a primeira assistência. -

—Bom dia, querida. - Anna acompanhou a fala de Louise. -

—Bom dia, meninas. - Rosalie brincou, gentil. -

—Como se sente hoje? -Anne quis saber, ainda com o mesmo tom suave e gentil. -

—Bem melhor. - ela respondeu, sorrindo. - 75%, eu diria. - sorriu. -

—Que ótimo! - Louise comemorou, junto a um sorriso de Anna. - E os outros 25% se dão por alguma falta ou dor em particular?

—Não exatamente... - Rosalie sorriu torto. - Dez por cento por causa da imobilidade, por não poder sair e fazer minhas coisas tão cedo quanto desejo, e também por causa dos choquinhos que sinto quando mexo meus dedos do pé. - ambas as enfermeiras assentiram, entendendo o incômodo, que era notado por muitos pacientes. - Os outros 15%, bem... - ela encarou as próprias pernas, com rubor ainda suave no rosto. -

—O seu namorado? - ambas sorriram. -

Rosalie se sentiu diferente: era um misto de felicidade com surpresa. Se viu respondendo abruptamente com um "sim" àquela questão, esquecendo dos detalhes que, por pouco, não uniam os dois. Respondeu simplesmente, por fim:

—Não, ele não é meu namorado! - ela gargalhou, deixando-se levar pela situação. - Ele é apenas um... "Amigo". - "digamos", pensou ela. -

Tanto Louise, quanto Anna, riram com Rosalie. Sabendo de como se dava o relacionamento dos dois, pelo pouco que viram, não insistiram em mais perguntas, se contentando com aquela resposta e os fatos já notados por grande parte dos que conheciam os dois.

—Vamos tomar café? - Anna propôs, encaminhando a bandeja para Rosalie. -

—Claro. - Rosalie sorriu, depositando a bandeja sobre o colo, depois de agradecer com um maneio de cabeça. -

Na bandeja, uma tigela com cereal natural, aveia e pequenos pedaços de maçã e banana, misturados todos ao iogurte branco, que preenchia grande parte do pote. Ao lado, uma garrafa de água e um pacote de bolachas de água e sal, com três ou quatro destas. Ao centro, um guardanapo e a colher para a refeição. No outro canto, um pote de remédio vitamínico, para fortalecer os ossos, como complemento da refeição.

Rosalie se surpreendeu, de início, com o tanto de coisas naquela bandeja. Porém, Louise e Anna, sentadas nas poltronas ao lado dela, a tranquilizaram, explicando que era tudo muito leve, e indicado pelo Dr. Carlisle, o que sugeria a ausência de grandes erros, para não dizer "sem erros".

                                                           ****

Na escola, alguns minutos mais tarde, tudo parecia incrivelmente chato num só dia, para Emmett Cullen. As aulas eram mais longas, os minutos se arrastavam, as pessoas pareciam ter voltado a falar as mesmas coisas sem nexo de semanas atrás - antes de Rosalie ser notável para ele, coincidentemente -, Alice parecia insistentemente mais chata com suas provocações, além de Edward parecer estar ocupado demais com Isabella para dar alguma notícia ou atenção para ele; e nesse dia, justamente, seu celular parecia fora de área, ou simplesmente, sem créditos.

Emmett montara todos esses pensamentos à sua maneira, durante uma aula de filosofia. O lugar de Rosalie vazio, justamente na aula preferida de sua grade na semana inteira. Era tudo demasiadamente estranho e imperfeito, pelo menos à superficialidade com que tudo parecia se caracterizar, aos olhos de Emmett naquele dia. Não era possível que aquela garota estivesse, finalmente, o deixando louco. Ou era?


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam? Coloquei esse e o próximo em terceira pessoa para verem como acham que fica melhor. Me contem o que acharam! Prometo postar frequentemente, pelo menos depois da prova de domingo, se tiver reviews lindos de vocês, como sempre. Muito muito obrigada por estarem lendo. ♥
Muitos e muitos beijos cheios de amor,
Clarie ♥.



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