Princess mine escrita por killyem


Capítulo 2
Help | Farewell | Cheated


Notas iniciais do capítulo

Não me matem xp passei maus bocados pra postar a fic, mas isso eu falo nas notas finais. Aproveitem o capítulo :))



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No dia seguinte a convocação da rainha Marissa Benson III, Fredward já havia pedido aos serviçais para prepararem algumas roupas para a longa viagem. Ele comeu o desjejum sozinho e mais cedo que o resto de sua família e depois foi preparar sua armadura e armas.

Fredward tinha uma coleção de armas, armaduras e escudos a disposição. É claro, pertencia também a seus outros irmãos, mas eram tantas armas que nunca havia brigas por elas, principalmente porque cada um deles tinha sua arma favorita que os outros em geral não usavam.

Obviamente, Fredward precisava de uma armadura para se proteger do terrível monstro. Ele considerou brevemente usar uma armadura de placas por ser o tipo mais eficaz de armadura, mas retrocedeu. Apesar de bom espadachim, ele sabia que precisaria de mobilidade e agilidade. Optou por uma brunea que era suficientemente eficaz e se ajustava ao corpo.

A escolha de escudo foi fácil. Ele sempre preferia o escudo leve ao pesado, porque assim ainda poderia usar as duas mãos. Além disso, seu escudeiro que ele levaria na viagem, Cornelius Gibson II, tinha um enorme escudo pesado para o caso de seu escudo leve falhar.

Na dúvida entre uma espada longa e uma larga levou as duas. Sentia que poderiam ser igualmente úteis.

Para combates menores como piratas (vai saber?) ou ladinos ele prendeu sua adaga de bronze favorita no cinturão de sua brunea.
Quando estava totalmente pronto, incluindo com as mudas de roupas separadas pelas serviçais, Fredward foi falar com Cornelius, ou simplesmente Gibby. Este já tinha sido avisado sobre a missão de Fredward e obviamente ajudaria seu amigo.

Gibby estava no estábulo cuidando dos cavalos como sempre fazia. Fredward e Gibby eram amigos a anos, desde que Gibby virou pajem ao sete. Aos catorze fora promovido a escudeiro e agora com vinte e um sabia que se nessa missão com Fredward tivesse sucesso seria promovido a cavalheiro. Algo cujo era sonho de seu pai, o Marquês Gibson, para o quarto filho.

— Gibby! — cumprimentou Fredward chegando.

— Olá, Fredward! Fiquei sabendo de sua missão. Ouvi dizer também que a filha do duque Steven é linda.

— Sim, muito linda. Magrinha, mas linda. — concordou Fredward. — Eu queria saber se...

— Mas, é claro. — concordou Gibby.

— Eu ainda nem te contei qual é o monstro que vamos enfrentar, Gibson.

— Já que disse pra me chamar de Gibby, Fredward! — disse Gibby autoritário. Não gostava de seu nome. Fredward concordava com esse sentimento. — Eu nunca te deixaria na mão. Eu quero estar lá quando você conhecer sua futura esposa e rainha. Nada valeria isso. — Fredward sorriu.

— Obrigado.

— Agora, conte-me sobre o monstro. — Fredward suspirou.

— É o tecno-dragon Nevel. Ele raptou a princesa e ao que parece mata todos os cavaleiros que tentam resgata-la de sua torre.

— É incrível como que todas as donzelas em apuros estão em apuros parecidos atualmente. — comentou Gibby. Fredward concordou. — Eu te ajudo. E se você morrer ao salva-la, mas eu não, posso me casar com ela?

GIBBY!

— Ué, perguntar não mata.

•••

Algumas horas mais tarde, o resto da família real teve seu desjejum. A rainha não saiu da cama. Fredward viu seus irmãos e irmãs e pensou tristemente que talvez aquela seria a última vez que os veria. Todos sabiam do que ele passaria e que se não conseguisse Jorge, o segundo irmão na linha do trono, passaria pelo mesmo.

— Eu... Eu só queria dizer que vou sentir saudades de todos vocês. — disse Fredward emocionado. Seus irmãos Jorge, Jonnhy e Fredrick o abraçaram um por um com os olhos lacrimejantes. Suas irmãs Ivy, Jules, Lola e Stella não conseguiam parar de chorar.

— Parece até mesmo a despedida de Silena! — berrou chorando Ivy a segunda mais velha depois de Silena. Silena era a primogênita dos filhos, mas Fredward era o primogênito homem, logo valia mais.

Como era de costume, assim que Silena teve sua primeira menstruação ela foi aprisionada por um monstro numa torre e ainda esperava por um príncipe para busca-la. Depois dela nascer (e antes de ser aprisionada) nasceram as gêmeas Ivy e Jules, depois Fredward, Lola, Jorge, Jonnhy, Stella e por último o pequeno Fredrick.

Ao fim das despedidas, Fredward e Gibby montaram cada um deles em um cavalo branco e foram em direção a Floresta Encantada.

— Eu não acredito que Fredward vai ir embora! — disse birrenta a condessa Nora. Ela sempre fora apaixonada por Fredward. — Ele poderia muito bem se casar comigo!

— Não poderia não. — disse Jules. Fredward não gostava de Nora nem um pouco. Nem do jeito bom ou do jeito de amizade.

•••

Em algum ponto da Floresta Encantada, havia a torre em que Carly Shay era aprisionada e lá era o destino de Fredward — ou assim pensava ele.

Eles cavalgaram por dois dias para chegarem finalmente a floresta. Fredward de repente parou de cavalgar ao chegarem perto da floresta. Gibby parou logo depois dele.

— O quê foi, infante?

— As copas das árvores... São muito altas, Gibby. Vai ser difícil nos orientarmos pelas estrelas.

— Não tem problema, vossa alteza. Ainda temos os mapas. — sugeriu Gibby. Fredward ainda estava preocupado.

— Certo. — ele terminou o assunto ainda teimoso de que não daria certo. — Talvez seja melhor dormirmos um pouco e depois continuarmos. Está cansado?

— Não.

— Mas, eu estou.

— Nesse caso vamos descansar. — concluiu Gibby. Com "vamos descansar" significava que Fredward iria dormir um pouco enquanto Gibby olhava os cavalos. É claro que Gibby dormia um pouco também, mas o "turno" de vigia de Fredward era severamente menor.

No dia seguinte, com ambos descansados, eles começaram a cavalgar pela Floresta Encantada. Era bem difícil guiar os cavalos com tantas árvores, então ambos desceram e puseram-se a caminhar enquanto guiavam os cavalos.
A tardinha quase noite do mesmo dia, Fredward caminhava calmamente quando ouviu um barulho. Imediatamente sacou a adaga do cinturão. Sua espada larga já estava pendurada no cinturão para o caso da adaga não ser o suficiente e a longa estava na cela de seu azarão, Amuleto.

— Gibby, ouviu esse barulho? — sussurrou Fredward. Gibby assentiu.

— Acho que foi ali. — apontou com a cabeça para um lado escuro da floresta.

— Cuide de Sapeca e Amuleto. — referiu-se Fredward aos cavalos. — Eu vejo quem ou o quê foi. — Gibby assentiu. Fredward foi em direção a escuridão do outro lado, enquanto Gibby acalmava os cavalos. É claro que eles não sabiam que droga que Gibby estava dizendo, mas enfim.

Eles haviam caído na armadilha.

Bem nessa hora, sorrateiramente, alguém mais baixo do que Gibby (algo nem tão incomum) empunhou uma espécie de faca (que Gibby nem reparara que tipo de faca era afinal estava na direção dele) de ferro contra seu pescoço. Ele soltou um arquejo de surpresa.

— Se você fizer qualquer barulho eu corto o seu pescoço e você morre na hora, seja qual for o deus que você vai rezar.

— Tecnicamente eu iria orar. As pessoas deveriam saber que há uma diferença! — ele sussurrou indignado. O bandido, quem quer que fosse, ignorou isso e bateu na cabeça dele com uma pedra fazendo-o desmaiar. O bandido ouviu passos e se escondeu novamente.

— Que coisa mais estranha. Gibby, eu não encontrei nada e... Gibby? — Fredward o viu caído no chão e se aproximou para ver o que havia acontecido com o amigo. Ajoelhou-se. Péssima ideia. O bandido se aproximou e sem nem mesmo olhar pra ele, o bateu com uma pedra na cabeça e este desmaiou também.


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Notas finais do capítulo

Certo, meu computador bugou. Não abre. Queria que fosse um problema simples na base do reset pra eu resolver na hora, mas não é. Por sorte eu escrevo a fic por telefone e agora estou publicando pelo meu iPad :D Sem falar o fato de que eu tava voltando de viagem, então ia demorar pra sair um capítulo mesmo.
Adicionei irmãos aleatórios pro Freddie (que não farão diferença alguma pra história) porque nessa época era comum ter muuuuitos filhos. Sem contar os que morriam. Lembrem-se que não existia camisinha e pílula ;)
Perceberam que o Freddie foi chamado de Fredward o tempo todo? Não se preocupem, tem um motivo pra isso obviamente eu não deixaria o pobre coitado sem apelido pra sempre (que diabos de nome é Fredward?)
Capítulo pequeno também :c fazer o quê, acho que até a Sam entrar na história vai acontecer poucas coisas, mas não se preocupem não, ela já tá vindo pra história começar de verdade :D



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