Princess mine escrita por killyem


Capítulo 3
Agreement


Notas iniciais do capítulo

oooooie
Gente, eu to de muito bom humor, sério. baixei ts4 (sintam inveja) no meu pc velho e agora estou viciada. É muito bom, amazing. Dei uma pausinha pra vir atualizar a fic num capítulo que eu acho que vocês particulamente (e obviamente) gostarão. Só digo que muitas suspeitas estavam certas... Muitas MESMO.
Não tenho ideia de quando sai o próximo capítulo, mas tenho ideia de uma coisa: a capa nova e melhor ainda vai demorar, já que esse pc não tem touchscreen como o meu velho que está no conserto e a minha mesa digitalizadora está quebrada (a caneta, na verdade) logo vocês terão de se acostumar a essa capa redícula (sim com "e" de tão estranha). Minha foto de perfil nova é a obra de um aplicativo pra iPad que eu achei. Provavelmente não farei uma capa decente com um aplicativo desse nível, mas prometo que sempre que não estiver jogando ts4 eu irei tentar algo ;) aproveitem o capítulo



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Fredward abriu os olhos lentamente. A visão ainda borrava. Cerrou os olhos tentando ver melhor e entender o quê aconteceu. Lembrou-se da conversa com a rainha há dois dias atrás sobre precisar salvar a filha do duque Steven III para se casar, da ajuda do amigo Gibby com a jornada e da pedrada na cabeça. Finalmente podia ver com clareza. Ele e Gibby estavam amarrados juntos com uma corda. Olhou para o bandido/ladrão. Ele pegava todas as coisas que estavam guardadas nas celas dos cavalos. Fredward não podia ver seu rosto. A capa o cobria por inteiro.

Fredward fingiu-se ainda desmaiado para descobrir como sair dali. Pensou em sua adaga e tentou pega-la no cinturão. Bem nessa hora o bandido tira a capa revelando seu rosto. Na verdade, ele estava de costas para Fredward então ele só viu a parte de trás de sua cabeça. Nessa hora, o bandido se virou e ficou de frente para Fredward. Ele até pensou em fechar os olhos, mas não conseguiu. Algo mais forte do que ele o fez continuarem abertos a ponto de que ele e o bandido acabaram trocando olhares.

Ou deveria ele dizer bandida?

Ela era linda. Tinha um rosto oval e uma boca rosada. Olhos azuis brilhantes e longos cabelos loiros que caíam em cascatas de cachos. Tinha mais ou menos a idade de Fredward. Na hora em que se olharam uma forte onda de eletricidade percorreu no corpo dos dois ao mesmo tempo. Eles continuaram se encarando por quase sete segundos, ambos com as sobrancelhas erguidas, quando ela desviou o olhar pra baixo e depois pro lado. Ele desviou logo depois.

— Ah, o mané acordou? — ela semicerrou os olhos, inclinou levemente a cabeça, pós a mão no quadril o levantando um pouco e depois bufou. — Acho que a mamãe vai ter que te por pra dormir de novo... — disse ela em tom de deboche enquanto pegava uma pedra realmente grande dessa vez. Fredward ficou com uma grande vontade de dizer Você não é a minha mãe!, mas se conteve.

— Calma! Por favor, calma! — ele pediu a ela. Estranhamente, ela parou. A voz ele era tão... Rouca. Ela gostou. — Você pode levar tudo, eu não vou te machucar. — disse ele mais que obviamente mentindo. Ele tinha conseguido pegar a adaga e estava começando a tentar cortar a corda. Ela riu.

— Ô, panaca! Você acha por acaso que eu nasci ontem e não vi que você sacou a adaga do seu cinturão? Essa corda tem um feitiço poderoso que a impede de ser cortada. Por que acha que eu não tirei a sua adaga quando fiz a sua "limpeza"? — Fredward gelou. Limpeza? Oh, não! Ele tinha tanto ouro e prata em seu cinturão... Suspirou e se sentiu horrível por ter sido derrotado —ainda mais por uma mulher.

— Certo, pode levar tudo. Menos os mapas pelo amor dos deuses! — ele implorou. A garota o olhou com desdém.

— Eu estou te roubando. Por que raios eu escolheria o quê roubar e o quê não roubar?

— É sério. Eu sou o príncipe do reino de Bengdom. Estou indo salvar uma donzela em apuros para me casar com ela. — a garota o olhou com mais desdém ainda. Era óbvio para Fredward que a ideia de um príncipe indo salvar uma donzela não a deixava feliz por algum diacho de motivo. — Tenha piedade e não roube os mapas. A vida de Carly Shay depende que eu a salve. — a garota arqueou as sobrancelhas.

— Carly Shay IV? Filha do duque Steven III? — Fredward assentiu. — Eu também quero salva-la! — a garota disse abrindo um sorriso de empatia. Fredward a encarou com uma cara de "WHAT THE FU..."

— Mas... Mas... Casamento entre mulheres não é nem permitid... — ela o encarou com cara de "vou. te. matei".

— Eu só quero salva-la e não casar com ela, ô cabeção! — ela disse e deu um peteleco na cabeça dele.

— AI! Desculpe, desculpe, desculpe! Mas, você é uma mulher(certo?).

— E daí? — ela parecia confusa.

— Mulheres não podem se salvar. Isso é dever dos homens. — a garota ficou vermelha.

— Mas, é claro que podem! Deixa de ser retardado! — Fredward revirou os olhos. Ela não o bajulava como todos faziam. Até que —no fundo— ele gostava disso.

— E como planeja fazer isso? — pergunta entrando na brincadeira. Sim, brincadeira, pois para Fredward aquele seria um feito impossível.

— Bem, pra começar eu precisaria de alguma arma de verdade —sem querer ofender meu precioso sabre— para lutar contra o dragão Nerdlevel lá. Então eu estou roubando as pessoas que passam por essa estrada há alguns meses para reunir moedas suficientes para conseguir comprar armas decentes com o T-Bo. — Fredward a escutava com atenção. Gostava de ouvi-la falar. E até que era um plano sensato para uma pobretona que não tinha dezenas de milhares de armas e armaduras como ele. — Sinceramente essa parte do plano acaba hoje considerando o quanto de ouro que você e o gorducho carregavam por ai. Você tem alguma noção de como que as estradas daqui tem ladrões?

— Até te conhecer? Não. — ele deu um sorriso pro lado que a fez corar até se realizar do que ele havia dito.

— Eu não sou uma ladra! Sou uma ladina!

— E qual a diferença?

— Ladrões apenas roubam por roubar. Eu roubo por uma causa: salvar minha amiga. — Fredward se perguntou como que uma... "Ladina" como ela podia ser amiga de uma filha de um duque riquísimo, mas achou que perguntar isso seria algo indelicado demais então deixou quieto.

— E que tal se fizermos um acordo? — ela parecia curiosa.

— Que tipo de acordo?

— Você me tira daqui e me ajuda a salvar Carly Shay para me casar com ela. — ela cerrou os olhos.

— Você está maluco? Quê que eu ganho com isso?

— Bem, eu posso recompensa-la com dinheiro depois. Mais do que o dobro do que tenho agora. — Fredward não estava blefando. Tinha pouquíssimas moedas em comparação ao tesouro total da realeza de Bengdom no cinturão e cela dos cavalos. Mas, mesmo assim não era algo suficiente para um reino e por isso ele estava salvando a donzela mais rica, não a mais destinada a ele. — Além disso, e se um príncipe de um reino distante salvar Carly? Você provavelmente nunca mais a verá. Mesmo se você salva-la, o pai dela pode fazê-la se casar com um nobre distante. Se eu salva-la, por outro lado, vocês estarão ainda próximas. — a garota queria lhe dizer que mesmo que ele a salvasse ainda estariam distantes, pois ela morava em um outro reino, mas pensou seriamente se aquilo ainda era sua casa. Pensou também que se falasse isso teria que explicar como que ela e Carly se conheceram. Pensou que pelo menos Carly ficaria próxima dos parentes e que isso a deixaria feliz. Ela se aproximou calculadamente de Fredward.

— Você vai me dar o quintúplo do que tem agora. Você vai comprar armas pra mim. Depois que salvarmos Carly você vai me dar uma casa perto do castelo para que eu possa visita-la. E não uma casinha de camponesa. Uma casa de verdade com serviçais e tudo. — ele assentiu para cada uma dessas coisas. Ela soltou ele e Gibby da corda que não podia ser cortada.

— Acho que não nos apresentamos. Qual o seu nome de verdade?

— Saman... Sam. Só Sam. — disse ela.

— Certo, Sam. Sou Fredward. — ela franziu o cenho.

— Fredward? Que diabos de nome horrível é esse? Quer saber? Vou te chamar de Freddie. — agora foi Fredward (ou seria Freddie?) quem franziu o cenho.

— Freddie?

— É um diminutivo mais bonitinho. — ela disse sorrindo. Ele corou e só então ela se deu conta do que disse. Tentou corrigir: — Quero dizer, menos horrível. — ele ignorou.

— Hm, estranho. — disse Freddie se ajeitando. Suas roupas embaixo da brunea estava amassadas.

— Está olhando um espelho? — perguntou ela sorrindo irônica. Ele a encarou irritado.

— Não. É que você me pediu três coisas. Nenhuma delas era um título de nobreza e eu acho que é o que a maioria dos plebeus querem, sabe? Ter um "sangue" nobre. — disse ele tentando acordar Gibby que ainda estava estranhamente desmaiado. Sam bufou.

— Confie em mim, um sangue nobre é a última coisa que eu quero. — Freddie não entendeu o quê Sam quis dizer, mas logo ele entenderia. — Acorda logo essa baleia. Vamos a Taberna Rideway e eu te conto o resto do meu plano.


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Notas finais do capítulo

Eu disse que Sam apareceria nesse capítulo não disse? Sim, eu disse. Haha. Também disse que o apelido do Freddie viria com o tempo...
Bem, acho que agora a história começa de verdade. Acho. Não tenho certeza. Continuem acompanhando para descobrir ;))
Atração instantânea como reza os contos de fada. E a ciência. cc: Mas, vocês sabem como são a Sam e o Freddie... Vai demoraaaaaaaar pra rolar alguma coisa... Tudo bem. Afinal, é isso o quê torna uma história interessante, hm? Sem falar nos mistériosinhos com a entrada da Sam. Como ela conheceu Carly? Por que só quer salvá-la a alguns meses se Carly está presa há anos? Por que ela não quer um sangue nobre? Qual é o resto do plano dela? Bem, vocês só vão descobrir um POUQUINHO (tipo um grão de areia) no próximo capítulo.
Quem não entendeu o "Você não é a minha mãe!" não teve infância #fato
Vou voltar a jogar. SÉRIO GENTEM vale a pena gastar cem pratas num jogo desses, é muuuuuuito perfeito.
Até mais! Não se esqueçam de deixar reviews, não só pra ME deixar feliz, mas também para deixar VOCÊS felizes. Afinal, assim nós dois vamos poder conversar e virar amigos :DD



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