O melhor verão da minha vida escrita por Roberta Valentina


Capítulo 5
Festa - com certeza - inesquecível parte 1


Notas iniciais do capítulo

Oh, mto obrigada a tds que me deixaram comentários e um beijo especial à Nath Mascarenhas, minha primeira leitora que recomendou a história. Nossa, você não sabe como estou feliz! Obrigada mesmo e eu dedico esse capítulo especialmente para você.
Beijooooos



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/580583/chapter/5

Depois de um dia desses, o que eu mais precisava era relaxar um pouco. Então, aproveitando do pequeno paraíso no meu quarto (leia-se: banheira de hidromassagem), praticamente entrei em coma ao som do Jazz. Lá estava eu, sonhando com Robert Pattinson e prestes a beijá-lo quando sou abruptamente acordada pelo motivo de eu ter pesadelos.

Conde Cullen.

–Diabos, o que faz aqui?! –Exclamei assustada, tapando minhas partes íntimas, já que com o tempo a espuma já tinha se dissipado.

–Estou com insônia. – Explicou como se isso fosse uma desculpa razoável para entrar assim no meu banheiro, o que –obviamente –não era.

–E isso é motivo para invadir meu banho?! – Guinchei super alterada. –Não foi você quem disse que isso pode ser considerado invasão de privacidade, assédio trabalhista e violação da moral e dos bons costumes?!

–Me processe. –Falou num misto de indiferença e ironia, pegando um roupão e me entregando. – Você também me viu pelado, então estamos quites.

–Epa! Nossa relação é uma via de mão única. - Gesticulei de mim para ele. – Eu sou sua enfermeira, sou paga para te v.. – Quando ele me lançou um olhar cínico, juntamente com um levantar de sobrancelha, eu troquei por um: -Cuidar de você. É meu dever estar ao seu lado todo o seu dia, mas não o contrário. Minha vida eu prefiro manter particular. – Joguei uma indireta sobre aquele item infame da sua lista, mas ele nem ligou, saindo e me deixando sozinha.

Você perdeu uma ótima oportunidade de afoga-lo, Bella! Minha mente maligna se lamentava.

Respirando fundo para não perder nem a paciência, nem a compostura, fui para o meu quarto, onde o meu carma me esperava, deitado na minha cama (Mas para falar a verdade era dele, já que ele era dono de tudo isso aqui, porém... Foda-se! Se eu estava usando, era minha e ponto e acabou!) e mexia no meu laptop, no qual eu tinha deixado meu facebook aberto.

–Sério... Você é lésbica ou o quê? – Perguntou olhando minhas fotos, mesmo com as minhas tentativas de fechar o notebook em suas mãos. – Você só tem foto de mulher e com mulher. Putz... Essa aqui é bonita. – Apontou para Rosalie, óbvio. –Não tem sequer uma conversa picante com um cara, pelo que chequei.

–Ãh? Como?! Você tá mexendo há quanto tempo no meu laptop?! – Perguntei indignada e ele deu de ombros.

–Tava entediado. – Explicou e eu esbravejei. – E você tá mais chateada com o fato de eu estar mexendo no seu notebook do que minha suposição de que você seja homossexual?

–Eu não tô nem aí pro que você acha acha de mim, V. Graça. – Afirmei irônica e ele bufou. – E só para o senhor saber, eu não sou homossexual tanto que eu tenho um encontro marcado com um homem!

–Com quem? –Perguntou sério

–Com um cara aí. – Fui subjetiva, não querendo revelar nada. Ainda mais porquê eu sequer tinha confirmado com o Jake.

–Esse “cara” – Fez aspas no ar – Tem nome por algum acaso?

–Tem, mas não é da sua conta. – Cortei dura.

–Hm... E qual dia os pombinhos pretendem se encontrar? – Perguntou o intrometido e eu quase o mandei procurar o que fazer, mas saiu um:

–Sábado. – Tímido e baixo.

–Não. – Ele disse simplesmente e eu arfei.

–Por quê?!

–Por que sou seu patrão. Eu decido quando você tira folga e eu digo que você não vai tirar folga esse final de semana. – Disse pausadamente e com uma cara de cínico dos infernos.

–Ãh? Você sabia que escravidão já acabou há muito tempo, querido? – Perguntei irônica e ele riu.

–Pelo que eu pago a você, dê-se por satisfeita. E você não leu o contrato que você assinou? – Perguntou-me com um ar vitorioso e eu o peguei dentro da minha gaveta de cabeceira, jogando-o para ele que, depois de procurar um pouquinho, apontou: - Inciso quarto, número 184: Folgas serão decididas e concedidas de acordo com a vontade do Conde Edward Cullen de Hampshire, vulgo eu.

–Vulgo Drácula, isso sim. – Murmurei e ele fez cara de quem não entendeu, mas fiz aceno para que deixasse pra lá.

Eu que não vou contar o apelido secreto dele... Imagina se ele descobre que todos o chamam disso pelas suas costas?! Na-na-ni-na-não! Passei uma chave na boca para não soltar mais nada sobre esse assunto na frente dele e resolvi mudar de assunto:

–Posso saber pelo menos para quê V. Graça me quer aqui no final de semana? – No passado, Edward simplesmente se trancou no seu estúdio o dia inteiro e me mandou passear. (Na verdade foi me foder, mas resolvi mudar para parecer mais civilizado) Percebi que ele ia responder uma coisa, mas mudou de ideia no último minuto.

– Vou fazer uma festa.

–Hein? – Fiquei chocada, pois, pelo que eu sabia, o Conde não recebia ninguém há mais de dois anos.

–É... Item 5. – Explicou, pegando a tal lista do seu bolso da calça. – Fazer uma festa inesquecível pela última vez.

–Hm... Você vai chamar um bando de pessoas que você não vê há dois anos assim, sem razão nenhuma?

–Deixa comigo. – Disse simplesmente, sorrindo misteriosamente.

***

Sábado chegou mais rápido do que eu pensei e, consequente, o dia da festa também. Todos no castelo estavam muito empolgados e andando de um lado para outro feito baratas tontas. Edward apenas dava algumas coordenadas e ligações e eu, óbvio, fiquei à sua tira colo. Quando começou a anoitecer, o castelo parecia outro de tão decorado e pessoas começaram a aparecer, todos vestidos de gala.

–Eu não tenho roupa para uma festa da realeza! – Observei para o Conde, enquanto o arrumava. Ele, por sua vez, estava lindíssimo no seu smoking.

–Eu cuidei disso. – Ele afirmou em descaso. – Mas espero que se arrume muito bem, pois, afinal de contas, todos agora já devem saber que você é minha namorada. – Comentou ainda com indiferença.

–Ãh?! – Engasguei abismada.

–Esqueceu que inventou essa história para Jasper, o maior fofoqueiro da Inglaterra? – Lembrou-me e eu escancarei minha boca. Putz... Eu tinha me esquecido completamente dessa mentira!

–Por que não me falou antes?! –Perguntei em tom acusatório e desesperado.

–Hmmm... Eu pensei que você era inteligente o suficiente para entender sozinha. – Explicou, como de costume, num tom frio e ofensivo. – Meu erro, desculpe-me.

–Argh! Agora vou ter que me arrumar as pressas! –Comentei saindo correndo d seu quarto e indo para o meu onde, OMG, se encontrava um vestido que mais parecia de princesa da Disney, azul, combinando com as joias magnificas que lá também foram deixadas.

PDV de Edward

Depois que eu deixei Bella lá em cima arrancando os cabelos, desci devagar para o salão de festas muito bem decorado. Nessa simples descida foi como enfiar estacas no meu peito de tanta dor nos pulmões que eu sentia. Nos últimos degraus, eu já estava tonto e Jake, que passava por ali, me perguntou preocupado:

–Está se sentindo bem, V. Graça? –Eu me apoiei nele e desci com sua ajuda os degraus da tortura. –Quer um copo d’água? –Ofereceu-me eu concordei com a cabeça, sem consegui proferir palavra nenhuma. Assim que ele me entregou e eu bebi, sentei numa cadeira próxima e pus minha cabeça entre as mãos e fechei os olhos, tentando conter a tontura.

–Está tudo bem?! – Ouvi já habitual voz alterada de Bella e levantei a cabeça.

Jesus, será que eu já morri e tô vendo um anjo?! Nossa, eu jurava que eu ia direto por inferno, mas obrigada só por me deixar ver esse vislumbre do paraíso.

–Ei, Terra chamando Edward Cullen! – Vi os dedos de Bella estralarem bem na minha frente e eu pisquei meus olhos.

Então é real!

–Você... – Tentei esconder um pouco meu deslumbramento com meu costumeiro tom frio, dizendo: - Está atrasada.

Ela arfou, claramente indignada.

–Argh! Que tal me fazer um elogio e dizer que eu estou muito bonita pra variar? – Reclamou fazendo um biquinho que eu senti uma vontade bem forte de beijá-la.

–Se você já sabe que está bonita, pra quê precisava me ouvir dizer a mesma coisa? –Perguntei não dando o braço a torcer ela revirou os olhos, suspirando.

–Seria bom. –Ela sussurrou, mas fingi que não ouvi. –Vamos? – Estendeu-me a mão e eu peguei, levanto-me da cadeira e entrando finalmente com ela, de braços dados.

Todos os olhares foram institivamente à nossa direção e a conversa sessou. Nós adentramos e eu forcei um sorriso, enquanto olhava para Bella que parecia desconfortável e assustada. Muitas pessoas que eu não via há muito tempo, veio nos cumprimentar e fingir que sentiam minha falta. Bando de oportunistas! Porém, mesmo sem vê-la eu senti o perfume da piranha antes mesmo dela se aproximar, falando alegremente.

–Edward, querido! –Abraçou-me apertado, dando-me dois beijinhos no rosto. – Quem é esta? – Olhou felinamente para Bella que engoliu à seco. – Alguma prima que eu não conheço?

–Não, Tanya. – Eu respondi para minha ex, com todo desprezo que eu consegui juntar. – Essa é Isabella, minha noiva e futura esposa. – Comuniquei e não sabia quem estava com a maior expressão de choque, Tanya ou Bella. Quer dizer, futura Condessa de Hampshire.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí, morreram do coração junto com Bella?!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O melhor verão da minha vida" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.