S.C.M escrita por lagrimas estelares


Capítulo 12
Vida, tato e fragilidade humana.


Notas iniciais do capítulo

Acho não, tenho certeza que vocês querem me matar. Mas enfim, eu voltei rapidamente nessa sexta-feira para postar um capítulo de S.C.M, então sintam-se felizes, uma vez que Spn só volta dia 18.

Vou lá bater no Jared e no Jensen. Eu deixo o Misha em paz.
Preparados?! tututrururururururuurururujrrhjt TCHANAN!!! Estou no celular, então por favor relevem erros de escrita.



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❝And all these sorrows I have seen. They lead me to believe that everything is a mess.

[1 dia após a partida]

Castiel

Castiel abriu os olhos subitamente, atento aos mínimos movimentos à sua volta. Sua cabeça latejava, os olhos lacrimejavam e o corpo gritava de dor.

Mas o pequeno homem estava calado. De luto prla própria confiança quebrada.

Castiel sentia os braços presos e sua claustrofobia atacou.

Castiel deixou as lágrimas escorrerem.

Castiel rangeu os dentes.

Castiel gritou o nome de Dean oito vezes antes de ser dopado para dormir por todo o dia.

Sam

– Gabe, vem tomar o seu remédio.

– Wow, Sammy! Que casa grande vocês tem aqui - exclamou Gabriel andando de um lado para o outro como uma barata envenenada. Havia um tempo desde que ele vira algo que chegava perto de "casa". Estava feliz - Parece até que se eu pegar uma chave mágica e colocar em uma porta eu vou achar o caminho para Oz.

Sam não estava no melhor do seu humor, mas pôde sorrir feito uma garotinha na direção de Gabriel. Ele podia ser adorável quando estava distraído.

– Sim Gabe, quem sabe um dia - disse o Winchester mais novo, estendendo comprimidos na direção do paciente e mal percebendo como sua reação anterior tinha estampado no seu rosto a palavra "bobo apaixonado" - Agora toma seus remédios e... você pode ir pra biblioteca. Tem uns livros legais lá.

Gabriel agarrou os comprimidos da mão de seu enfermeiro: - E você? - indagou o mais baixo, engolindo as diversas cores em suas mãos sem nem um pouco de água - Ew.

Sam fitou os pés dentro dos coturnos.

– Eu vou dar uma olhada em Dean.

Gabriel franziu as sobrancelhas, e antes que pudesse projetar algum som, foi atropelado por um Sam afobado.

– Gabe, eu...

– Não me venha com esse papo de menina menstruada - ralhou o paciente, deixando os braços nadarem em uma camisa social do Winchester a sua frente - Se quer que pessoas sintam pena de si, se interne junto comigo. Vamos à terapia de choque de mãos dadas, eu conto os meus problemas e você me conta os seus.

Sam estava com raiva, com vergonha e acima de tudo se achando um tolo.

Gabriel estava certo. Independente da atitude que eles tomassem, iam sentir na pele as consequências. Sam tinha acordado na noite anterior gritando o nome de Castiel, não tirando as palavras do próprio da cabeça. Gabriel fez um chá para os dois e ambos voltaram a dormir, um abraçando ao outro.

Mas era isso ou serem demitidos. Assim como era para Sam, deveria ser para Dean.

– Sabe, Sam... - Gabriel se aproximou do mais velho, manso - Quando aqueles homens me deixaram louco, eu queria que toda a raça da humanidade explodisse - sussurrou, a voz um pouco falha - Mas aí o meu enfermeiro limpou o meu xixi todas as vezes que eu fiz e, muitas vezes, acordou molhado com ele. E eu aprendi que não queria mais morrer ou ver a morte. Eu queria um pouco da sua vida, e queria mostrar também o que eu posso oferecer, por mais que não seja muito.

Os braços curtos de Gabriel rondaram a cintura de Sam, a cabeça pousou no peito do mais velho e antes de continuar, Sam percebeu que ele sussurrou as batidas do seu próprio coração. Isso o acalmava. Então Sam ficou em silêncio, acariciando os cabelos do mais novo.

– Castiel já conheceu o Dean. Ele não vai odiar o mundo para todo o sempre e fim - Gabriel ergueu os olhos marejados - Castiel confiou sua vida à Dean com uma flor. Uma desgastada pelo tempo, assim como ele.

Samuel Winchester estava sem palavras.

– E você confiou a sua vida à mim com essas palavras?

O mais novo se desvincilhou dos braços alheios: - É óbvio que não!

Gabriel andou na direção do quarto de Sam, onde estava dormindo com o mesmo. Sam olhou para as costas delineadas de Gabriel e escutou o outro finalizar: - Achei que a minha urina já tivesse feito esse trabalho.

Ao menos, para Sam, o dia estava melhorando.

Dean

Dean adormeceu no carro após acordar de seu desmaio e ele gritou por Castiel quando o ouviu chorar, mas as forças lhe faltaram e ele apenas desabou contra a porta. Fraco, impotente.

Humano.


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Notas finais do capítulo

Sim, foquei mais em Sabriel pra retomar, mas pensem wue faltam 13 dias para Dean voltar ao hospital. MUITA coisa pode acontecer.

Obrigada por acompanharem a fic ♡