Três Corações - o Coração que Me Amou escrita por mariana_cintra


Capítulo 5
Primos


Notas iniciais do capítulo

Wow  Ke sufoco pra escrever essa história...  Tenho ela toda na kbça... Os fatos. Mas e agora, como costurá-la? Gnt, rpometo que darei continuidade à isso logo, msm sem ter mto tmp (devido à aulas, estudo, aulas de inglês, trabalhos extra-curriculares, jornal...).
 
Gnt, leiam, por favor... E, mesmo ke naum mereça, deixem reviews. Isso vai me ajudar a melhorar e me incentivar a temrinar logo



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- É, é Lana o nome dela. – Matt disse com um sorriso torto, respondendo à pergunta que eu não tive fala para responder.

            - Prazer. Meu nome é Dan. Eu e Matt somos primos.

            - P-primos? – eu perguntei, tentando recuperar a fala.

            - Sim, somos primos. – Matt confirmou.

            - Ah... Bom, acho que você não se lembra de mim, mas eu já te vi antes. – Eu disse para Dan

            - Engraçado, eu tive a impressão de que já te conhecia mesmo. Não sei... Seu cabelo, seus olhos. Isso me lembra alguém. – Dan pensou alto demais.

            - Que tal a garota na qual você derrubou um drink na formatura do Matt? – eu o ajudei

            - Você era aquela garota?

            - Pois é. – eu confirmei, fazendo uma cara de “fazer o que né?”

            - Me desculpe, desculpe mesmo. Não tive a intenção. É que você estava andando rápido demais e eu esbarrei em você sem querer. E então... O drink caiu.

            - Tudo bem, tudo bem.

            - Eu nem tive tempo de me desculpar. Tive a impressão de que um cara te puxou. Mas, sabe como é, festa, luzes fracas. Eu acabei não vendo direito.

            - Esse cara era eu! – Matt disse, divertido.

            - Sério mesmo? Eu fui pra sua festa de formatura pra te procurar, e aí você puxa a garota a qual eu devia desculpas? Hahaha. Muito irônico tudo isso. – Dan estava se divertindo com aquilo tudo, assim como Matt. Eu não. Eu estava assombrada com o que o destino – ou a coincidência- podia fazer.

            - Desde quando você está na cidade, Dan? – Matt perguntou, curioso.

            - Desde ontem de tarde. Quando eu cheguei, seu pai disse que você tinha ido pra sua festa de formatura e me pediu pra ir lá procurar você. Eu fui, mas acabei encontrando um pessoal legal e fiquei conversando. Provavelmente, quando cheguei, você já estava dormindo. Quando acordei, você já tinha saído. Eu passei a tarde fora e só tive oportunidade de te ver agora.

            - Que coisa! – Matt exasperou – Na mesma casa há dois dias e só agora nos encontramos!

            - É... Horários diferentes. – Dan concluiu. – Mas, e então – Ele se virou para mim – Problemas com o vestido?

            - Ah, claro que não – Eu o respondi, juntando os pedaços da minha voz – Meu pai conhece uma lavanderia ótima! – Sorri descaradamente.

            - Isso é bom. Enfim, aquilo de te sujar com o drink foi mal mesmo, espero que possa me desculpar...

            - Não me lembro de drink nenhum... – Falei, piscando para ele, deixando claro que ele estava absolvido. – Sabe, drinks não cometem crimes tão horrendos. Acho que posso perdoar.

            - Bom, tudo bem então, Dan – Matt interrompeu. – Lana, topa dormir aqui em casa essa noite?

            - Er... Bem, tenho que avisar meu pai... E pegar uma camiseta sua emprestada. – sorri um pouco sem jeito para Matt.

            - Sem problemas. – Matt tirou o celular do bolso e me estendeu.

 

 

            Convencer meu pai de alguma coisa não era algo difícil de fazer. Eu tinha bons argumentos quanto a isso, afinal, não era eu que passava noites fora sem dar explicações, saía, viajava e sumia sem deixar rastros. Era ele. Portanto, sim, meus argumentos eram bons. Chantagem. Eu adorava isso.

 

 

            - Pegue essa camiseta. Deve ficar mais como um vestido pra você, mas servirá como pijama. – Matt me lançou uma camiseta cinza, depois de vasculhar por uma das gavetas de seu quarto.

            - OK. – peguei a camiseta que Matt me jogou. – Se me der licença, onde fica o banheiro?

            - Pode usar minha suíte. Sem problemas.

            - OK. – Entrei no banheiro dele e tranquei a porta. Arranquei o vestido, soltei o cabelo e vestia camiseta. Por não ser o meu tamanho, foi parar no meio das minhas coxas. Comprida pra uma camiseta, porém, curta para um vestido. Esperava realmente que Matt não se animasse com isso.

 

            Saí do banheiro com meu vestido na mão e a cabeça um tanto baixa. Matt me analisou de cima abaixo, e depois me encarou.

 

 

            - Bem... – ele suspirou, com algo mais próximo de uma tentativa de se controlar do que um suspiro cansado. – É realmente bom que você vá logo pra outro quarto.

 

            Fiquei envergonhada. Como de costume, as maçãs do meu rosto tingiram-se de rosa. Ou vermelho. Eu não podia ver, afinal, era o meu rosto.

 

            - Pra onde eu vou? – Perguntei a ele, fugindo da indireta.

            - Pro quarto ao lado. É um dos quartos de hóspedes, o melhor. Pode se ajeitar lá. Tudo está arrumado, esperando por você.

            - Tudo bem, então. Acho que vou dormir, então. Sono... Muito sono. – Fingi um bocejo, tentando sair o mais rápido possível daquele quarto, evitando, assim, que Matt me olhasse por muito tempo.

            - Então... Boa noite – Ele se aproximou de mim. Levou uma de suas mãos ao meu rosto, acariciou minha mandíbula, depois, brincou com uma mecha do meu cabelo. Passando a mão para minha nuca, segurou meu rosto delicadamente, pousando sua outra mão na minha cintura. Beijou-me suavemente. Foi delicado, carinhoso. Derreti. Então, voltando ao meu estado sólido, firme, me afastei lentamente. Ele não pestanejou. Apenas me deu mais um selinho e deixou-me ir.

 

            Saindo do quarto, esperava que o corredor fosse estar vazio. Não estava. Assim que me virei para entrar no quarto que Matt me indicara, Dan apareceu. Assim como Matt, me olhou de cima abaixo. Porém, seu olhar era diferente. Ao mesmo tempo em que seus olhos me analisaram, tinham uma aparência cuidadosa, de controle. Senti o sangue subir para minhas bochechas, e sabia que meu rosto enrubesceu novamente.

 

            - Vai dormir nesse quarto? – Ele indagou, desviando seus olhos de mim, no que parecia ser uma tentativa de controle.

            - Sim. Matt me mandou dormir nesse aqui. – Girei a maçaneta.

            - Boa noite – Ele disse, tímido. Depois, num ato que me surpreendeu, beijou meu rosto. Fiquei ligeiramente boquiaberta, o que o fez explicar.

            - É um... Costume. Foi só um beijo de boa noite. Mas, pensando bem... Acho que Matt já te deu um beijo melhor. – Ele lançou seu olhar para o chão.

            - Aaah... Bem, na verdade... – Perdi as palavras. Nunca me ocorrera antes de querer me explicar para alguém que sequer conhecia. Mas, de repente, me vi numa situação em que não queria que ele soubesse sobre Matt e eu. Por outro lado, tinha a certeza de que ele sabia.

            - Vocês dois... estão ficando? – Ele enrubesceu. Eu também. Mais ainda.

            - É... – Olhei para o chão, quando ele decidiu olhar pra mim. – Acho que sim... – Confessei.

            - Sim ou não, certo? Ele já te beijou?

            - Já... – Fiquei ainda mais envergonhada.

            - É... Ele não perdeu tempo. Talvez não quisesse perder uma garota especial assim. Quer dizer, você me parece especial, porém, ainda não te conheço.

            - Então agora, - olhei para ele e dei um de meus melhores sorrisos – Você está convocado a me conhecer. E ser meu amigo.

 

            Ele abriu um largo sorriso.

 

            - Será um prazer.

            - E você tem um prazo máximo de 48 horas para tomar sua primeira atitude para me conhecer e ter seu primeiro ponto como meu amigo.

            - Negócio fechado!

            - 48 horas.

            - Sim, 48 horas.

 

            Sorrimos um para o outro pelo que me pareceu ser uma eternidade. Talvez tenha durado três ou quatro segundos.

 

            - Boa noite, convocadora.

            - Boa noite, negociante.

 

            Então, entrei no quarto e dormi com os anjos. Literalmente.

 

 


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Notas finais do capítulo

Reviews não-merecidos, porém, reviews !