Três Corações - o Coração que Me Amou escrita por mariana_cintra


Capítulo 22
Número Dois - Dois corpos ocupam sim o mesmo lugar


Notas iniciais do capítulo

Gente, desculpa pelo sumiço! Enfim, PRIMEIRÍSSIMO DE TUDO, quero informar que o capítulo que se segue não foi escrito por mim, e sim pela Mitty, que acompanha a série desde o começo e tem sua participação especial nela. Bom, pedi pra ela escrever esse capítulo porque eu não ia manjar, e como tudo que ela escreve, o capítulo ficou excelente. Com o capítulo pronto, dei alguns "toques" (uma pitada de tempero especial) e já estou colocando aqui para vocês. Espero que curtam.
Ah, mais uma coisa: hentai nesse capítulo. é leve, nada pervertido, afinal, temos aqui um amor inocente, mas sei que há pessoas que não gostam, por isso o aviso. Bom, aí vai a lua-de-mel de Lana e Dan. Espero que vocês curtam tanto quanto eles!

Beijinhos e créditos à Mitty ;*



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'Dois corpos não ocupam o mesmo lugar no universo' → Falso

        Lana

         Agora éramos Dan e eu para o resto de minha vida, juntos e felizes como num conto de fadas...

         Dan dormia ao meu lado no avião, sua feição de anjo me encantava de tal forma que eu não fazia nada a não ser olhá-lo e admirá-lo. Pensamentos felizes passavam por minha cabeça, mas naquele momento eu estava imaginando o rostinho de nossos filhos, um menininho com os olhos deles e com os meus cabelos, e uma menina, com os meus olhos e as madeixas dele.

         Aquilo era realmente sonho, minha utopia particular, porque dificilmente aconteceria - não sendo pessimista - mas talvez eu não vivesse tanto.

         O comandante avisava que era melhor apertarmos os cintos porque iríamos aterrizar nas ilhas Gregas. Dan e eu escolhemos esse lugar porque dificilmente era usado para turismo, e sim para moradia... Queríamos nos aproveitar o máximo do tempo, sem impedimentos.

         - Dan, querido, acorde, nós já chegamos. - Dei um leve beijo em seus lábios, e ele despertou, com os olhos baixos ainda de sono.

- Estava sonhando com você, meu amor, estávamos juntos, felizes...

         - Não era um sonho – Disse em seu ouvido.

Os lábios dele formaram o sorriso que eu tanto amava, e apaixonadamente, ele me beijou, e eu quis que o tempo parasse naquele momento para nós dois.

        Dan

Meus braços estavam em sua cintura, eu a puxava ainda mais para perto, e beijava seu pescoço enquanto ela murmurava meu nome.

Lana me acordou no momento em que abria o botão de sua blusa - em meu sonho. Vê-la ali tão perto de mim enchia meu coração de prazer, agora eu podia chamá-la de mulher. Minha mulher. Hoje e sempre.

Hoje Lana não estava mais em perigo, hoje era apenas eu e ela.

 Agora meus braços realmente estavam em sua cintura. Nós esperávamos as malas - que não foram muitas - no saguão de embarque e desembarque. Seu perfume estava delirando todos os meus sentidos, meu corpo clamava por Lana.

Eu nunca havia tentado nada com ela, antes de ser homem eu era um cavalheiro, mas estava com medo. Não era a minha primeira vez, mas era a primeira vez dela, eu precisava torná-la perfeita. Mas algo em meu íntimo dizia que bastava que nos amássemos.

        Lana

Alugamos uma casa pequena, no subúrbio da ilha (N/A: subúrbio no sentido de bairro familiar), o quintal da casa dava para praia, um lugar extremamente lindo, ao longe se podia ver mais e mais daquelas pequenas ilhas como aquela em que estávamos!

Dan não me soltou desde que chegamos, ou segurava minha mão, ou estava colado em minha cintura, aquele contato extremo estava facilitando minha imaginação fértil, eu já havia pensado e imaginado, como qualquer adolescente, como seria minha primeira vez, mas agora não era mais sonho - era realidade!

Ao mesmo tempo em que sentia medo, eu sentia um enorme prazer em apenas imaginar como seria me unir de corpo e alma com Dan, meu marido.

Fizemos um 'tour' pela casa, tudo era facilmente apaixonante, mas o quarto foi o que mais me chamou atenção: estava preparado para um casal de lua de mel, com tudo que se tinha direito, porém na máxima discrição - os lençóis brancos, daqueles de não sei quantos 'mil fios', um edredom maxi super grande e vários daqueles travesseiros que você não usa compunham o cenário perfeito para nós.

        Dan

Lana e eu fomos deixar nossas malas no quarto, quando tanto eu quanto ela, paramos na porta, os dois olhando a mesma coisa: a cama.     Minha imaginação estava muito longe daquela realidade, ela já estava aprimorando todos os meus sonhos com as imagens daquele quarto, me deixando constrangido.

Acho que Lana percebeu o meu 'desconforto', e puxou conversa sobre algo que eu não me lembro muito bem, na verdade,  mentalmente, eu nem estava naquele quarto naquele momento.

        Lana

Eu e Dan não estávamos muito inclinados a cozinhar, uma vez que tínhamos acabado de chegar, então decidimos que iríamos comer em algum restaurante local.

Dan falava fluentemente inglês, e por isso conseguimos várias indicações em poucos minutos, escolhemos um com um nome bem difícil de pronunciar, apenas por diversão.

As pessoas na rua nos olhavam como se estivéssemos em nosso próprio universo, havia certa inveja em seus olhares, será que estávamos incomodando apenas porque estávamos felizes?

        Dan

Nossa felicidade era quase palpável em todo o resto do dia; almoçamos num restaurante muito bom, onde Lana se apaixonou pelo sorvete de framboesa. Passamos a tarde dando uma volta e curtindo o 'quintal' da casa em que estávamos. O mar estava delicioso, assim como o sol que nos brindava com sua presença constante, o céu sem nuvens era uma perfeita obra de arte com Lana como objeto principal.

Ela estava linda, com um biquíni listrado de preto, amarelo, vermelho e branco, com a parte debaixo do biquíni toda preta; este deixava todas as suas belas curvas a mostra, todo o corpo que eu queria contra mim há semanas.

A noite caía, mas lá no horizonte ainda se podia ver as nuvens laranja e rosadas, mostrando que o sol já estava longe da nossa visão.

Decidimos mutuamente que não sairíamos para jantar, nenhum dos dois estava com fome - eu por pura expectativa.

        Lana

Convenci Dan a tomar banho antes de mim, pois eu estava contando com bastante tempo para me arrumar - sim arrumar, precisava arrumar o cabelo, a lingerie e a camisola, tudo conforme meus 'planos'.

Mas infelizmente - ou felizmente – esses planos não se concretizaram, pois Dan me convidou a tomar banho junto com ele, o que foi um grande salto em nossa 'relação'. E eu não pude fazer nada a não ser sorrir e começar a despi-lo daquela camisa.

        Dan

Tomei uma grande decisão enquanto Lana tentava me convencer a tomar banho primeiro: chamei-a para tomar banho comigo. Esperava receber um não bem categórico, mas como sempre Lana me impressionou.

 Ela tomou o primeiro passo, tirando minha camisa, botão por botão, enquanto me beijava. Como em meu sonho eu estava segurando em sua cintura e beijava seu pescoço, ela arqueava, dando ainda mais facilidade para eu abrir os botões de sua camiseta - e desta vez eu não acordei.

        Lana

Não tivemos tempo de chegar ao banheiro, minha camiseta e a dele estavam no chão e nós estávamos indo para a cama, enquanto ele mesmo abria o botão de sua calça. Naquele momento não havia vergonha: éramos só eu e ele. Minha seminudez não me atrapalhava, não me reprimia. Estar ali com ele só fazia eu querer ainda mais me livrar de toda aquela roupa.

        Dan

Toda aquela vontade reprimida de tê-la subitamente aflorou, o calor de seu corpo contra o meu aumentava minha excitação, fazendo com que eu sentisse mais e mais o aperto dentro da minha calça. Eu não iria expor Lana a algo que ela não quisesse, mas mesmo assim não me contive ao atirar meu jeans longe e começar a tirar a calça dela.

Em nenhum momento ela mostrou dúvidas, mas isso não queria dizer que ela não as tinha. Esse momento é importante para todo mundo, e eu queria ter a mais absoluta certeza que ela queria tê-lo comigo.

         - Lana, você tem certeza? - Disse com a voz rouca de desejo, e abafada pelos beijos que lhe dava.

        Lana

         - Lana, você tem certeza? - Eu estava excitada tanto quanto ele em prosseguir, mas não pude deixar de ficar abismada com aquela pergunta. Ele era tudo o que eu queria. Como ele tinha coragem de me perguntar uma coisa dessas?

         - É lógico que tenho! - E minhas mãos continuaram a trabalhar no corpo dele, enquanto as dele tiravam a minha calça com a maior destreza.

Ele inverteu de posições comigo, agora ele estava sobre mim, e com o controle. Eram as mãos dele que passeavam pelo meu corpo, era a boca dele no meu pescoço, era a respiração dele se misturando com a minha.

As mãos dele passearam até achar meus seios.

        Dan

Algo estava nos atrapalhando, ela ainda estava com aquele bendito sutiã. Primeiro tentei tirá-lo normalmente, mas não tenho muita experiência com aqueles feches malditos. Lana riu de minha tentativa frustrada de tirar seu sutiã e me ajudou. Sua risada fez eco pelo quarto e um sorriso ingênuo apareceu nos meus lábios. Aquela linda garota que estava comigo naquela cama era minha mulher, minha esposa.

Quando Lana finalmente se viu livre daquele sutiã, eu pude vê-los, firmes, lindos. Eles completavam perfeitamente o corpo dela, não eram nem grandes nem pequenos, eram proporcionais. Minhas mãos eram um pouco maiores que eles, completando o vazio em que elas estavam.

        Lana

Dan sabia exatamente o que fazer, o movimento de suas mãos proporcionava um grande êxtase pelo meu corpo, me deixando excitada e impaciente por tê-lo dentro de mim, impaciente para nos tornarmos apenas uma pessoa.

Enquanto suas mãos estava em meus seios, a boca dele brincava com meu lóbulo, mordiscando, e foi descendo pelo meu pescoço, pelo meu colo, e finalmente para meus seios. A língua dele fez um trabalho ainda melhor que suas mãos, ela era inquieta, movimentando-se sabiamente. Não pude deixar de arfar, e ele sorriu - sabia que estava me deixando louca.

Eu sentia todo o volume em sua cueca me pressionando, naquele momento apenas panos estavam me separando do que eu tanto desejava.

Mas as mãos dele não ficaram estagnadas por muito tempo, Dan passava os dedos por minha calcinha, me tocando por entre panos, - ah, aqueles malditos panos! Com destreza ele fazia movimentos circulares, ou apenas verticais, que me faziam ficar mais excitada, e ele percebeu isso. Eu já estava úmida antes de ele ter começado, e agora ainda mais. 

        Dan

Ouvir Lana arfar me fez sentir todo aquele sentimento de conquista, estava fazendo do jeito certo. Aquilo foi o sinal verde para passarmos para um nível acima. Comecei a tocá-la e ela estava gostando, e cada vez que ela arfava eu sentia o mesmo sentimento, mas com confiança. Ela arranhava minhas costas, me empurrando para baixo, e tomei a liberdade de colocar meus dedos - que antes estavam por fora - para dentro.

Ela mordia meu pescoço e arfava ao mesmo tempo, minha língua em seus seios, e meus dedos, já dentro dela, um e depois dois, só para ela ter um gostinho do que ainda a esperava.

Quando pela primeira vez ela murmurou meu nome, eu sabia que ela estava pronta, assim como eu. Fui descendo meu corpo pela cama, e minha boca para sua barriga até chegar ao cós de sua calcinha. Fui lentamente retirando-a e ela enrubesceu.

  Lana

Aquilo era tortura. Eu não aguentaria muito tempo sem me desmanchar, eu achava que estava no ápice do prazer, mas havia muito por vir. Sua língua chegou ao meu clitóris e ele o mordiscou, me fazendo gemer alto. Eu nunca havia me sentido daquele jeito, meu sentidos mais aflorados do que nunca por causa de 'toques', aqueles toques que estavam me deixando louca.

Ele sabia fazer exatamente o que eu gostava, antes mesmo de eu saber. Eu o amava, ele me amava, fazíamos a dupla perfeita. O prazer que ele estava me proporcionando era sem igual, nada se comparava com aquilo. Nem nosso beijo mais quente nem nossos carinhos tinham jamais me arrepiado de tal forma.

        Dan

Era tarde demais para pararmos, mesmo se quiséssemos. Só foi preciso pausar um instante para eu conseguir tirar minha cueca. Facilmente coloquei a camisinha, pois não abriria mão dela - os riscos eram gigantes.

 Eu não quis ir muito rápido, então pouco a pouco fomos nos tornando um, Lana estava com o rosto no meu pescoço, eu sentia sua respiração rápida e entrecortada, seus gemidos faziam eu me sentir o homem mais feliz do mundo por tê-la naquela cama comigo.

        Lana

Nada foi exatamente como eu imaginei, foi melhor, muito melhor. Enquanto íamos mais rápido e mais fundo, eu sentia o cheiro salgado do mar na pele já morena dele. Ele arfava junto comigo, mostrando que tanto eu quanto ele estávamos chegando ao ponto máximo juntos.

Do jeito que já estávamos excitados, não demorou para eu ter meu primeiro orgasmo, meu corpo tremia com a adrenalina, minha boca estava seca, meus sentidos alertas e minhas pernas bambas mesmo estando deitada.

        Dan

Chegamos praticamente juntos ao ápice, todo o meu corpo relaxou e eu sai de cima de Lana. Deitei ao seu lado na grande cama de casal e esperei uns trinta segundos antes de tirar a camisinha e amarrá-la para no dia seguinte jogá-la no lixo. Eu não deixaria Lana sozinha na cama por nada naquele mundo.

        Lana

Aquela sensação de felicidade se espalhou e felizmente não passou. Eu estava extasiada com aquilo. Virei para olhá-lo, e pela primeira vez nos olhamos nos olhos mesmo. Aquele era meu marido, o homem com quem eu dividi o mesmo espaço, ignorando todas as leis da física.

        Dan

- Eu te amo. - Ela sussurrou. E nem deixou que eu respondesse pois logo depois me beijou apaixonadamente, como sempre fazíamos.

         - Eu também te amo. - Sussurrei de volta em seu ouvido. Mas seus olhos já estavam se fechando, assim como os meus. Ela havia adormecido nos meus braços.

Aquela noite ficaria na memória para sempre, pois tínhamos nos entregado um ao outro por completo. E era só a primeira vez de muitas e muitas outras que viriam, pois eu não deixaria Lana morrer tão cedo. Não depois de descobrir que ela era minha vida. Meu céu. Meu sol. Meu ar. E aquele momento concretizou tudo isso. O amor de Lana devolveu oxigênio aos meus pulmões, o oxigênio do qual eu tanto tive medo durante as decepções da minha vida. Mas ela mudou tudo. Ela me deu oxigênio e aquela noite causou a combustão. Quanto mais oxigênio, maior a combustão, portanto aquela noite significou uma chama gigantesca. E eu contrariava totalmente as palavras que um dia um poeta disse. Ele errou ao dizer “que não seja infinito, posto que é chama, mas que seja eterno enquanto dure”. Ele estava errado. O nosso amor era infinito. Nossa chama era infinita. Eu poderia morrer. Lana poderia morrer. O mundo poderia acabar. Mas o nosso amor continuaria vivo, ecoando até no ponto mais distante do universo. Tudo vai mudar. O amor permanecerá o mesmo.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Demais né? Isso aee Mitty, arrasou!
Aaai, dou suspiros pelo Dan! Como queria que ele fosse meu! Queria tanto ter criado ele fora da minha cabeça, para que ele pudesse existir! Mas enfim, nem tudo é perfeito (apenas o Dan, uma de minhas melhores criações hihihi) e tenho que me conformar com isso mesmo =/
Bom, valeeu aii galera que leu e já está descendo a página para deixar review #pressão zero#, porque sei que vão deixar, afinal, é um review que alegra ao mesmo tempo o coração de duas autoras. Ah, e obrigada também ao Alemãozinho, que está me inspirando na escrita do próximo capítulo. E logo, logo o capítulo estará aí, aguardem!

Beijos ;*