Incomplete escrita por KatCat


Capítulo 18
Proposal


Notas iniciais do capítulo

Leiam as notas finais e aproveitem o capítulo huehue XD



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— Você endoidou?! Vá assustar sua mãe! — xinguei irritada, fugindo dele mais rápido que o diabo fugindo da cruz. Literalmente. Rolei para o outro lado da cama e fui para o chão, deixando só meus olhos de fora, parecendo um crocodilo — O que diabos você está fazendo aqui?! Fora!

— Estamos nos seus sonhos, senhorita Clairemont, ninguém vai sair daqui até eu querer — falou, apoiando a cabeça com o braço e me olhando com o sorriso divertido de volta no rosto.

— Então saia da minha cabeça! Sou eu que controlo essa porra, não você! — continuei com a chuva de palavrões, o que só fazia ele rir — Isso só pode ser brincadeira, até na minha cabeça eu tenho que te aguentar?!

— Hm, sim — afirmou, e eu rosnei igual idiota, ainda só com meus olhos acima do nível da cama — Eu tenho uma proposta para lhe fazer.

— O que quer que seja, não — neguei, me levantando e indo sentar na poltrona do outro lado do quarto, encarando-o com uma cara emburrada — Agora fora.

— Você ainda nem sabe o que eu iria pedir — argumentou, sentando na minha cama e esticando os pés, completamente confortável.

— Olha aqui, Rena — rosnei, apontando um dedo para ele — Se você está aqui na Terra, pensando que eu vou lhe ajudar em qualquer planinho que sua cabeça de vento esteja pensando, está perdendo seu tempo. Eu não te ajudaria, nem hoje, nem em um milhão de anos.

— Eu não teria tanta certeza — cantarolou, cruzando os braços atrás da cabeça e ainda me olhando com o mesmo sorriso no rosto.

— Ah, é? — perguntei debochada, cruzando meus braços e esticando minhas pernas — E porque seria isso?

— Você não acabou de falar que não iria aceitar “nem hoje, nem em um milhão de anos”? — recitou minha fala — Porque eu iria perder meu tempo te mostrando o que você ganharia com isso? — o filho da mãe sabe como despertar a curiosidade dos outros!

— Você é um manipulador cretino, sabia? — perguntei com raiva, segurando minha língua para não acabar soltando nada que me ferrasse depois.

— Obrigado — respondeu aumentando o sorriso, parecendo feliz com o xingamento. Eu o encarei incrédula.

— Isso não é justo! — reclamei igual criança depois de alguns minutos em silêncio — Você sabia que eu iria ficar curiosa! Você sabia e usou isso contra mim! — acusei brava, fuzilando-o com o olhar.

— Sim, eu sabia — afirmou, orgulhoso de si mesmo e eu peguei a almofada que estava atrás de mim e taquei nele com força, que só a agarrou no ar como se ela pesasse menos que uma pena — Realmente, qual é seu problema com jogar coisas nos outros?

— Você é meu problema! — chiei, jogando as mãos para cima — Desde que você apareceu, a minha vida tem sido uma confusão! Tudo isso está acontecendo por causa de você, e você simplesmente não me deixa em paz!

– Não vejo motivo para tanto drama – deu de ombros, ignorando tudo que eu disse – Pensei que já havíamos conversado sobre isso.

– Então me diga o que diabos você quer comigo, caramba! – briguei exasperada, olhando com um misto de irritação e confusão para ele.

— Você acabou de recusar minha proposta sem nem saber o que era, Anjo. Você não pode reclamar — pendeu a cabeça levemente para o lado, e eu ia argumentar, mas uma coisa que ele disse me chamou a atenção.

— Você acabou de me chamar de Anjo? — perguntei incrédula, olhando para ele com surpresa.

— E se eu chamei? — perguntou, um sorriso diabólico em seus lábios.

— Eu não gosto.

— Vai continuar Anjo — sorriu abertamente, enquanto eu ainda o encarava sem acreditar naquilo.

— Você é bipolar, ou tem alguma coisa parecida? — perguntei o olhando com desgosto.

— Vai mesmo negar a proposta antes mesmo de saber o que é? Eu não faria isso, se fosse você — ignorou o que eu perguntei, tirando o sorriso do rosto, sua expressão ficando séria de repente.

— E o que eu ganharia com isso? — perguntei, decidindo entrar em seu jogo. Minha curiosidade ganhou do meu senso de perigo, agora era ver o que isso ia dar.

— Posso te afirmar, você quer muito isso. Eu não estou pedindo nada demais, só... uma ajudinha de sua parte — deu de ombros inocentemente, e eu trinquei os dentes.

— Fale — rosnei, e o sorriso voltou ao seu rosto. Ele se levantou da cama e começou a caminha na minha direção. Eu automaticamente fiquei em pé na poltrona e o olhei desconfiada. Ele revirou os olhos.

— Só quero lhe mostrar uma coisa — suspirou, chegando mais perto. Eu ainda o encarava desconfiada, mas fiquei parada no lugar.

— Vai doer? — a pergunta escapou dos meus lábios sem minha permissão e ele riu, se sentando na ponta da poltrona, que agora estava livre. Ele riu baixinho.

— Você é divertida, sabia? — perguntou sorridente, e eu estreitei meus olhos mais ainda — Não, Davina, ninguém vai sair prejudicado nisso aqui, se essa era sua dúvida. Mais alguma coisa?

— Sim, o que diabos você vai fazer? — chiei desesperada, em uma pequena batalha interna contra a minha curiosidade e o senso de perigo.

— Eu só quero lhe mostrar uma das coisas que você vai ter se aceitar minha proposta. Pagamento adiantado, como vocês dizem — deu de ombros calmamente, parecendo inocente demais para o meu gosto.

— Porque eu deveria confiar em você? — perguntei, sem desviar meus olhos dos seus.

— Você não devia — deu de ombros novamente e eu ergui uma sobrancelha — Mas você está curiosa demais para negar, e sabe que vai fazer isso confiando em mim ou não.

O desgraçado praticamente traduziu tudo que eu estava pensando! Suspirei e mordi o lábio inferior, sem saber o que fazer. Ah, dane-se. Eu não tenho nada a perder mesmo. Lentamente, eu me abaixei, até ficar sentada sobre minhas pernas, praticamente ajoelhada. Seu sorriso aumentou e eu me arrepiei. Estávamos mais próximos do que eu consideraria seguro, mas não havia nada que eu pudesse fazer quanto a isso. Ele ergueu a mão e tocou minha bochecha.

— Feche os olhos — pediu, e eu abri a boca para reclamar, mas ele me cortou — Se você não fechar, não vai funcionar.

Me xingando internamente, eu fechei os olhos, meu corpo totalmente alerta de sua mão na minha bochecha.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Parei numa parte legalzinha hein shaushaushasuhau
Bem, eu queria pedir uma coisa a vocês. Queria pedir para vocês comentarem. A fanfic está com 35 favoritos, e só quatro pessoas comentaram no capítulo passado. Isso realmente me desanima, sabe? Então, se bastantes pessoas comentarem nesse cap, quem sabe eu não poste mais um a noite? Depende de vocês amores, são vocês que fazem isso funcionar, não eu.
E, para quem está confuso, o "Anjo" que o Loki chamou a Davina, não é um apelido carinhoso minha gente. Ele se referiu ao lindo comportamento "angelical" da D huehue E eu baseei a parte que ele fala isso no livro Hush Hush (Patch é meu *-*).
Bem, só para não perder o costume: Comentários?