Nothing Left To Say escrita por Lary Souza


Capítulo 6
VI Alex


Notas iniciais do capítulo

Aproveitem esse capitulo porque o próximo só sai provavelmente quinta :p



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/562151/chapter/6

O braço de Alex estava bem melhor, ele achou que como Malia tinha atirado nele se sentia responsável por ajuda-lo com tudo que precisasse. Eles agora o encaravam, esperando a resposta para a pergunta feita.

– Eu não sei.

– Como não sabe – Disse Leo indignado, de vez em quando seu cabelo chamuscava e pegava fogo e Malia apagava com um pouco de água, mas ele não estava os enrolando só não sabia mesmo – Como não sabe onde é o acampamento?!

– Eu não sei onde é! Me perguntem qualquer coisa sobre ele que eu responderei, mas não sei sua localização.

– Então como chegou até aqui? – Perguntou Malia.

– Eu estava no acampamento e o diretor de atividades falou que fui encarregado para realizar uma missão, minha primeira missão. E então ele me explicou o que teria que fazer e disse que pela manhã era pra encontra-lo no estábulo, quando cheguei lá ele estava à minha espera, mas uma luz branca me segou e provavelmente desmaiei porque quando acordei já estava aqui, ouvi barulhos de conversas e eram vocês então os segui e tentei mata-los.

– Faz sentido – Disse Leo – Agora sobre o acampamento.

– O acampamento, ele é composto tanto de gregos quanto de romanos as subdivisões dele são por chalés com os símbolos dos deuses e dentro de cada chalé tem a parte dos gregos e romanos. Os treinamentos são pesados desde escalada até pontaria com armas de fogo, as caças são feitas com arcos que são munidos com flechas tranquilizantes, cada um por si e quem ganhar fica livre dos treinamentos. O nosso diretor pega muito pesado e cada chalé é inspecionado duas vezes ao dia, temos horário pra tudo sem exceções, acordamos as cinco horas e temos que estar em nossos chalés as oito da noite no toque de recolher. Se acordarmos depois das cinco ficamos o dia inteiro com o trabalho pesado como a limpeza, e se não estivermos em nossos chalés as oito os ciclopes nos levam para a sala fechada.

– O que é a sala fechada? – Perguntou Malia.

– A sala fechada é uma sala com paredes brancas sem nada dentro, apenas com a porta sem janelas, você fica lá um dia inteiro até o próximo toque de recolher.

– Sem direito a comida?

– Sem direito a comida Leo.

– PORQUE RAIOS ALGUEM IRIA FICAR COM ESSE ACAMPAMENTO?

– Uma vez que se entra não tem mais como sair. Minha mãe me colocou lá quando eu tinha apenas 12 anos, e estou lá até hoje que sai pela primeira vez.

– Nossa... – Malia parecia chocada, mas compreensiva – E, como vocês chamam esse acampamento?

– Nós chamamos ele apenas de acampamento, nenhum nome como Meio-Sangue e Júpiter, mas quando o diretor está fazendo algum discurso, chama ele de Império – Malia virou uma casca de arvore para ele que estava com alguns cogumelos brancos – Obrigado.

– Agora já sabemos um pouco mais sobre o “Império” e como seus heróis, ou vilões, são escolhidos. Mas então, Malia... Nunca ouvi falar de você em nenhum dos acampamentos. De qual você é?

– De nenhum – A atenção de Alex estava em Malia que ao responder aquela pergunta não demonstrou nenhuma emoção, falou aquilo como se fosse algo indiferente.

– Nenhum? – Perguntou ele – Como nenhum? Pelo que consegui raciocinar, existem três acampamentos, tudo bem que você não sabia da existência do terceiro, mas ainda sobra dois... Porque não fazer parte deles?

– Porque não tenho vocação para guerreira, ou heroína, etc.... Sou filha de Hécate a deusa dos cruzamentos, magia, bruxaria, o conhecimento de ervas e plantas venenosas, necromancia, feitiçaria entre outros, se for pra aprender a me defender que seja com magia e acho que isso os acampamentos não ensinam. Mas como estava sobe ameaças aprendi a manusear o arco e flecha.

– Só por isso não foi para um dos acampamentos? – Leo parecia indignado – Então temos um chalé para Hécate no Acampamento Meio-Sangue, o chalé 20, você tem muitos irmãos e irmãs, além disso sua mãe ensinou minha amiga, Hazel, a usar a Névoa. Ela poderia te ensinar também.

– Eu não sei...

– Gente...

– E sabe – Leo começou conversar por cima da voz de Alex – Você seria muito bem-vinda...

– Gente...

– Adoraríamos a sua presença lá...

– GENTE! – Leo e Malia olharam para ele como se fosse o próximo monstro que tinha que ser morto. – Não quero atrapalhar vocês, mas já atrapalhando... Seria uma boa hora para você usar suas habilidades com arco e flecha Malia.

Da entrada da caverna via-se uma luz vermelha que apontava para o peito da menina, e quase neutro, cortando o barulho da chuva ouvia-se um zunido, o barulho que logo se transformaria no disparo de uma arma.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram? :3 Comentários são bem-vindos hehe



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Nothing Left To Say" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.