Nothing Left To Say escrita por Lary Souza


Capítulo 7
VII Alex


Notas iniciais do capítulo

Gente, desculpe por ficar esse tempo sem postar. É porque tive um problemas aqui e acabei ficando sem o PC :p Mas tá ai mais um capitulo :3



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A arma fora disparada e atingira o alvo, antes que o corpo de Malia batesse contra o chão frio da caverna Alex a segurou com os braços. Ao longe, cortando o barulho da arma segundos após o disparo ouvia-se o barulho de uma flecha que veio a acertar o atirador, a flecha se cravara nas costas e saiu no meio de seu abdômen e logo após o corpo inerte do homem caiu sobre a grama. Por um instante, pasmado com a situação que viera a acontecer, Alex havia esquecido de Malia em seus braços, o sangue escorrendo por eles o fez ter um acesso de pânico e a asma que não atacava a muito tempo agora se mostrava forte.

– Calma, Calma... Respira – Malia o olhava, mas ao mesmo tempo estava com os pensamentos longe. – Ai meus deuses!

– Alex, se não se conter irá morrer antes de mim, mas claro que não vou morrer... – O silencio se pôs em alguns segundos, a menina estava tentando esquecer a dor e voltar a linha de raciocínio – Respira fundo, eu não vou morrer. Não vou.

Leo estava na porta da caverna tentando procurar de onde a flecha partira, mas assim que recuperou a consciência, ou um pouco dela, lembrou-se que alguém estava morrendo.

– MALIA! ACONTEÇA O QUE ACONTECER NÃO VÁ PARA A LUZ! – Ele gritou, e parou repentinamente como se tivesse achado algo – Ei! Tem uma menina ali...

E assim saiu em disparada. Alex não sabia o que fazer, nunca cuidara de alguém baleado poderia até ser filho de Apolo, mas nunca tivera a chance de testar sua habilidade como curandeiro. Então seguiu seus instintos e fez a primeira coisa que lhe surgiu em mente.

– Aguenta firme, isso vai doer um pouco. - pegou uma das flechas de Malia e com a ponta dela retirou a bala do abdômen da menina. O tiro era pra ter sido em seu peito, mas provavelmente a flecha que acertara o atirador havia contribuído como distração em sua mira – Pronto, acho que agora vai melhorar um pouco.

– Já estou melhor... Parece que Leo achou algo, vai lá eu vou ficar bem...

– Graças aos Deus, obrigado pela ajuda pai! Eu volto logo, tá?

Ele então a beijou na testa, e colocando a cabeça dela onde a dele estivera deitada partiu em busca de Leo, ele não estava muito longe pelo contrário ainda estava em frente a caverna, parecia perdido.

– Leo? Está tudo bem ai?

– Tá, tá... Bem, mais ou menos. Ainda não achei nada pra falar a verdade. E Malia? Tá bem?

– Aparentemente? Ela está tentando esconder, ela é forte e não quer demonstrar a dor, mas está bem mal. – Um barulho viera por entre as folhas de onde se encontravam os pinheiros e de relance Alex viu o arco prata. – O que era aquilo? Parecia um arco...

– A-há, te encontrei safadinha! – E então Leo correu atrás da suposta menina, Alex correu também mas para lado oposto como uma emboscada não planejada, e quando se encontraram nada acharam, não havia nada ali e se houve não parecia.

– Não tem nada aqui, Leo.

– Ah tem sim, espera... – O barulho de um galho se partindo ecoou sobre o local, mas não conseguiam identificar a localização do som. Mais barulhos indefinidos dançavam sobre os ouvidos de Alex até que algo que veio de cima atingiu seu corpo brutalmente que se chocou contra a grama.

– Ai, ei! Não sou colchão para você ir... – Sua fala foi interrompida pela beleza da menina, ela usava um casaco prata e calça jeans preta, sua pele era branca e seu cabelo preto era curto com um arco e em suas bochechas algumas sardas apareciam, mas nada disso chamava mais atenção que seus olhos azuis, os olhos mais lindos que já havia visto.

– Thalia?!

– Leo?!

– Você a conhece Leo?

– Sim, ela é a irmã do meu melhor amigo! O que está fazendo aqui? Jason veio com você? E Piper?

– Eu não sei, eu vim parar aqui assim, do nada! Acordei nas raízes de um pinheiro, assim como fiz no acampamento alguns anos atrás... Péssimas lembranças. – Ela parecia muito preocupada e confusa, e fora o mesmo jeito que eles apareceram também então não tinha dúvida alguma de que estava falando a verdade. Ela se levantou já limpando suas roupas e balançando seu cabelo - Artêmis vai me matar, estava no meio de uma caçada com as outras caçadoras, quando BUM! Vim parar aqui.

– Artêmis? Você é uma caçadora? Isso explica o salto da arvore.

– Aliás, quem é você?

– Então Thalia – Leo o interrompeu antes que pudesse sequer raciocinar as palavras que iria dizer – Sabe o homem que você cravou a flecha? Ele cravou uma bala no abdômen de minha amiga. Então antes das explicações começarem, queria muito que ela não morresse para nos ajudar a explicar toda a história, então será que poderíamos ir até a caverna e sabe? Salvar a vida dela?!


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, até o próximo cap



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