Nothing Left To Say escrita por Lary Souza
Notas iniciais do capítulo
Oi gente, aqui vai mais um capitulo... Bem vão ser três pontos de vistas diferentes que serão revelados no decorrer da história, aproveitem o cap :3
Malia não entendia como Leo havia sobrevivido até então, estava com uma mira laser apontada para o peito e mesmo assim questionava o porquê de um semideus estar usando uma arma de fogo.
– ELES NÃO DEVERIAM USAR ARMAS E FOGOS! Semideuses usam espadas, adagas, gládios. NÃO ARMAS DE FOGO!
– Leo a questão é o seguinte, quando se tem o laser de uma pistola Imbel modelo md1 apontada para um membro de seu corpo, não se questiona o porquê de ela estar apontada para um membro de seu corpo, se corre. – Leo olhou para ela, e por um momento ela pensou que ele iria tacar uma chave de fenda no meio de sua testa, mas ele se levantou e começou a correr. – Ótima escolha, gênio.
Quando percebeu que Leo havia se afastado ela respirou fundo posicionou o arco em sua frente fechou os olhos e disparou a flecha, então houve um momento de silencio que seguiu com um estrondo e ela foi em sua direção, um garoto que deveria ter no máximo 17 anos estava deitado sobre o chão com a flecha cravada no ombro esquerdo o cabelo loiro agora estava sujo com a terra das folhas ao seu redor e os olhos verdes a fitavam a fazendo cair em um transe que passou assim que viu a arma caída ao lado do corpo.
– Não me machuque... Por favor!
– Não vou te machucar, mas deveria, você tentou nos matar. – Ele abaixou os olhos, como se tivesse se arrependido de cometer tal ato – Qual é seu nome?
– Meu nome é Alex, eu sou filho de Apolo. Fui obrigado pelo meu superior a vim a essa “Missão” – Quando mencionou seu superior era como se tivesse tocado em uma ferida semiaberta – Missão que no caso é minha primeira, mas temo que matar dois semideuses não agradaria meu pai.
– Quem é seu superior?
– O diretor de meu acampamento, mas não é ele quem dá as ordens ele apenas as recebe e as concede a quem é mais indicado para realiza-la. Somos treinados para isso, para realizar as missões.
– Acampamento? Júpiter ou Meio-Sangue?
– Nenhum desses, nem sabia da existência de mais dois acampamentos. Sabia que existiam mais semideuses no mundo como você e seu amigo, mas não outros acampamentos.
– Oh – Ela ficou intrigada com as palavras de Alex “Outro acampamento? Como é possível?!” – E esse seu... Acampamento. Ele é de gregos, romanos? Semideuses?
– Semideuses, tanto gregos quanto romanos. – Uma expressão de dor passou pela sua cara e o suor banhava seu rosto, Malia retirou a flecha de seu ombro e a expressão de dor foi substituída pela de alivio. De seu bolso ela retirou um cantil e deu néctar ao garoto. – Obrigado.
– Agora vou jogar essa arma foram, e se quer “agradar” seu pai olimpiano não use uma arma de fogo, eu te indicaria uma espata.
Ela pegou a arma caída ao lado do corpo de Alex - que agora estava se sentando com dificuldade – e a jogou entre as arvores mais à frente. Agora o tom cinza da floresta estava ficando mais escuro indicando que a noite estava próxima e olhando a sua frente avistou Leo correndo em sua direção. Quando a alcançou o menino se tacou no chão se mostrando completamente cansado “Quanto será que ele correu?!” ela pensou.
– Eu corri... Até chegar a uma cachoeira, daí percebi... Que você não estava atrás de mim – Ele parou para respirar e então apontou para Alex – Quem é esse?
– Esse é Alex, semideus filho de Apolo veio de outro acampamento, de gregos e romanos.
– Outro acampamento?!
– Parece que sim, e pelo visto um acampamento que não vai ser amigável – Ela olhou para o céu – E como salvei a vida dele, ele nos deve explicações, mas antes precisamos de um abrigo, já está escurecendo.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Espero que tenham gostado, comentem e favoritem a fic ;) Até o próximo cap