Counting Stars escrita por Cupcakes4264


Capítulo 5
5. Breakfast at Tiffany´s


Notas iniciais do capítulo

ATENÇÃO!!!!ATENÇÃO!!!!
CAPITULO COM CENAS PROIBIDA PARA MENORES..
Caso não curtirem pulem a primeira parte...
Boa leitura...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/556737/chapter/5

Capítulo 5 - Breakfast at Tiffany´s

Acordei na imensidão escura do meu quarto. O rádio relógio marcava 4h da manhã, me praguejei por acordar antes do necessário.

Mas então sinto algo em cima de mim, mas precisamente alguém, uma loira ressoando baixinho no meu peito, com uma expressão tranquila e relaxada e não consigo deixar de sorrir. Eu estava com Annabeth, e com certeza aquilo era a melhor coisa que me acontecia nesses últimos 6 meses.

Acaricio seus cabelos e deposito um beijo em sua testa, um pequeno sorriso brota de seus lábios rosados, e eu não resisto a vontade de beija –lós.

Assim que nossos lábios se encostam uma sensação quente invade o meu corpo. Com uma mão puxo seu corpo mais em minha direção e fico em cima dela, apoiando meu peso em meus cotovelos, e beijo seu pescoço de leve, descendo para o seu colo desnudo, sentindo sua pele quente com cheiro adocicado de morango que senti tanta falta. Não demora muito e ouço sua voz delicada como um anjo ressoar em um volume baixo, arrastando a última sílaba como em um gemido.

– Percy - sorrio com a boca em seu colo, levanto minha cabeça e encaro orbes cinzas, calmas e claras, quase azuladas.

– Que foi, amor? – digo roçando nossos lábios. Ela leva seus braços ao meu pescoço e acaba com a distância entre nós, em um beijo quente.

Ela espalma uma mão em meu peito, e desce até chegar na minha cintura, onde segura forte aproximando nossos corpos. Desço uma mão até a sua coxa, a puxando para cima de forma que enlace em minha cintura.

O ar se faz necessário e me afasto para logo depois descer meus beijos para seu colo, mais uma vez, segurando e apertando suas coxas em volta de minha cintura.

Chego no seu seio e mordisco o bico levemente, só para ouvi – lá arfar. Olho em seus olhos, e subo minhas mãos pelo seu corpo devagar o acariciando por inteiro, passando pelos seus seios e os apertando, ela morde o lábio.

Ela puxa meus cabelos em sua direção e me beija vorazmente, mordiscando o meu lábio e apertando suas pernas com força em volta de mim. Consigo sentir sua intimidade pulsando, molhada um pouco acima da minha.

Com uma mão seguro o seu rosto e o aproximo mais do meu. Ela coloca as duas mãos em meu peitoral e nos vira na cama, ficando por cima de mim. Senta em meu umbigo e desliza suas mãos por todo o meu abdome, se aproxima do meu ouvido e mordisca o lóbulo da minha orelha.

– Eu senti tanto a falta do seu corpo junto do meu, do seu toque – e com isso subo minhas mãos para os seus seios e os massageio – dos seus beijos – ela beija meus lábios com volúpia – do seu gosto salgado – diz ainda roçando nossos lábios, e eu solto uma risada roca – da sua voz – ela morde meu lábio inferior e se mexe desconfortável no meu colo. Eu seguro a sua cintura e a levanto, ela apoia as mãos em meu peito e olha pra mim em expectativa e eu a encaixo no meu sexo.

Soltamos gemidos sincronizados, quando ela é penetrada por mim. Ela sorri satisfeita, e começa a galopar. Seguro na sua cintura para ajudar e aumentar o ritmo. Nossos gemidos saem controlados e baixos, com muito esforço. Quando sinto sua intimidade se comprimir, aumento a velocidade.

– Percy – ela solta um pouco alto, ao mesmo tempo que o rádio relógio toca e nos gozamos - Timing perfeito – ela diz, depois de desabar em meu peito com a respiração pesada – é melhor no arrumarmos o café é em meia hora, e eu ‘to morrendo de fome! – em resposta rio alto enquanto acaricio os seus cabelos.

–-

Entramos no refeitório de mãos dadas e todos os olhares se voltam pra nos. Annabeth me puxa em direção ao balcão onde tem comida exposta, faminta.

– Então é assim que é frequentar uma escola? – ela pergunta enquanto se serve de pães e queijos.

– Mais ou menos – respondo me servido também.

– Um sonho americano – ela diz com um sorrisinho. E eu pego dois pacotes de biscoitos azuis.

– Na verdade canadense – ela solta uma risada anasalada e troca um dos meus pacotes de biscoito por uma maçã.

– Então estamos mesmo no Canadá? – eu assinto – Sabia.

– Uma escola americana, cheia de americanos que treina agente americanos no Canadá – eu digo dando de ombros. E pego mais um pacote de bolachas azuis.

– Definitivamente o sonho de todo americano – ela fala rindo, eu interlaço nossas mãos novamente e puxo ela em direção a mesa de centro onde meus amigos estão sentados.

Ao chegarmos, todos nos encaram, espantados. Eu coloco minha bandeja na mesa seguido por Annie e puxo a cadeira pra ela, que se senta. Olho para a sua comida, suco de laranja, pão integral, queijo branco, morangos e um cappuccino e depois olha pra minha, bacon, ovos, panquecas com calda azul, biscoitos azuis e a maçã, um tanto solitária e com uma aparência pouco apetitosa, que Annabeth tinha colocado.

– Como você consegue ser tão saudável? – ela me encara e depois os pratos, e dá de ombros.

– Costume – ela dá uma mordida o seu pão e eu me dou conta das 6 pessoas que nos olham espantados. Eu pigarreio.

– Então gente essa é a Annabeth – ela os encara com um sorriso simpático que não mostra os dentes – Annie, esses são Rachel Elizabeth Dare, Silena Beaguard, Charles Backendorf, Nicolas Di Ângelo...

– Di Ângelo? – ela encara ele, e ele assente um pouco temeroso – tipo Bianca Di Ângelo? – ele assente mais uma vez, confuso e ela se vira pra mim e abre um lindo sorriso, volta seu rosto para o Nico e continua – sua irmã é uma fofa – Nico a olha espantado, mas ela rapidamente acrescenta - quando não está invadindo nosso apartamento e tentando me matar – eu e ela rompemos e uma onda gargalhadas, nos lembrando da cena, até ficar sem ar – Aliás ela tem uma ótima pontaria, eu quase morri, mas a lasanha de desculpas que ela fez estava fantástica.

Nesse momento, todos, nos encaram ainda mais espantados, eu olho pra Annie que olha de volta e nos irrompemos em gargalhadas de novo.

– Mas... Mas você conhece a minha irmã? – ele pergunta, confuso e intercalando os olhares entre mim e Annabeth.

– A mais ou menos um ano atrás a Bia decidiu me fazer uma visita, invadindo o nosso apartamento, e bom... ela achou q a Annabeth fosse uma espécie de assaltante, ou sei lá o que, e começou a disparar facas, quando eu cheguei as duas estavam rolando no chão – todos nos encaravam céticos, e Annabeth tinha um sorriso no rosto e um olhar distante – eu expliquei tudo para as duas e elas viraram amigas. A Bia fez uma lasanha de desculpas e durante o mês que ela passou em Nova York ela não se desgrudaram.

Annie deu de ombros.

– Bom voltando esses são o Jason Grace e a Piper Mclean – eu disse, e Annabeth penso um pouco.

– Tipo o ator? – ela perguntou e Piper assentiu corada – Percy você lembra do...

– Lembro – digo com um sorriso malicioso no rosto, lembrando do primeiro filme que fomos ver quando começamos a ficar, o cinema estava vazio e no final não assistimos o filme inteiro... Ela cora levemente.

– Idiota – ela diz batendo no meu peito, com um sorrisinho. Todos na mesa predem o ar, assustados, esperando que eu surte.

Antigamente eu não deixava as pessoas me xingarem ou baterem em mim, não importava se era menina ou menino, ninguém levantava a voz para mim, eu era uma espécie de deus, que não podia ser desafiado ou contrariado.

Mas eu nunca brigaria com Annabeth principalmente sobre uma coisa boba como essa, eu não me incomodava quando ela me chamava de idiota, ou de cabeça de algas ou até mesmo de Perceu.

– Então... vocês se conhecem? – Charles pergunta incerto, e nos assentimos – Como você veio parar aqui? – ele pergunta cauteloso.

– É verdade, como você veio parar aqui? – eu pergunto me dando conta que não tinha a menor ideia. Ela dá um gole no suco.

– Bom eu estava na “cabana” ... – ela começa me encarando, com cautela.

– A onde? – eu pergunto exaltado – Annabeth não acredito que você foi na “cabana” – eu passo a mão pelos cabelos, nervoso.

– O que exatamente é a “Cabana”? – Jason fala pela primeira vez.

– É um bar em que eu e Percy sempre íamos – Annabeth responde e depois se vira pra mim – Por isso não tem motivo pra você surtar!

– Como não? A gente ia lá para vender droga, é um dos lugares mais barra pesadas de Nova York, só tem gente perigosa – eu falo preocupado – você podia ter morrido, ou sido sequestrada, ou...

– Ei calma Percy! Não é como se eu não soubesse me defender! – ela me reprendeu – você tem que parar de achar que eu não posso atravessar a rua sem a sua ajuda! – cruzo os braços, e reencosto na cadeira ela revira os olhos e continua – Enfim, eu fui na “Cabana” – ela me encara, mas depois volta a atenção pra os outros da mesa – Para entregar uma mercadoria, que o Connor tinha pedido...

– Tinha que ser o Connor – eu digo baixinho.

– e quando eu estava indo em bora eu recebi um telefonema da Clarisse...

– Da Clarisse? – eu perguntei, quase caindo da cadeira e ela assentiu – A matadora de aluguel? – ela assentiu novamente – Que tentou me matar? – ela assentiu.

– Eu contratei ela para achar você – eu a encaro incrédulo.

– e me matar? – ela solta uma risada pelo nariz.

– Não, cabeça de algas. Ela é uma ótima detetive.

– Cabeça de algas? – a Silena pergunta segurando o riso com o Nico. Eu lanço um olhar mortal pra Annabeth que também segura o riso.

– Há – Há, muito engraçado. – Eu digo e Annabeth, me dá um selinho.

– Posso continuar, Amor? - eu do de ombros, fazendo bico e ela solta uma risada doce, meus amigos intercalavam os olhares entre nós, confusos – enfim, ela disse que tinha achado algo sobre o seu paradeiro, só que ficava do outro lado da cidade, então eu... – ela engoliu em seco – peguei um carro emprestado.

– Emprestado? – pergunto com um sorriso maroto.

– É sim, eu tinha intensão de devolver – ela diz cruzando os braços, a verdade era que apesar de tudo Annabeth era muito ética, e não gostava de descumprir a lei ou qualquer regra imposta. Eu dou um sorriso e levo minha mão a seus cabelos acariciando – os – É nem era tão bom o carro assim, estava meio velho e o freio não funcionava direito, tinha que usar o de mão e eu acho que a gasolina estava vazando.

– Você roub- pegou emprestado, um carro todo fudido que podia explodir a qualquer momento? – ela dá de ombros.

– É. Depois eu fui em direção ao endereço e acabei andando a 120 km/h em uma pista de 60 km/h....

– Você o que? – eu pergunto me sentando ereto na cadeira – Você estava tentando se matar ou o que? Andando com uma máquina mortífera, no dobro da velocidade permitida! – ela revirou os olhos.

– Foi a mesma coisa que o policial disse – ela falou recostando na cadeira.

– Quem? – pergunto incrédulo.

– Uma viatura começou a me seguir e eu parei no acostamento e o policial perguntou se eu estava tentado me matar – ela disse entediada.

– Porque você parou para a viatura?

– Você queria que eu fugisse?

– Annabeth, você tinha roubado um carro e você nem tem carteira de motorista.

– Eu não tenho carteira porque eu não tenho documento! Mas eu dirijo melhor que você! – ela falou convencida.

– Eu que te ensinei a dirigir! – falo indignando, e ela me lança um olhar reprovador, eu reviro os olhos – pode continuar, amor – ela dá um sorriso vitorioso e pelo canto do olho vejo meus amigos com as bocas em perfeitos “o”.

– Então o guarda queria me pôr na viatura a força e eu meio que dei um soco nele.

– O que? – eu enterro a cabeça nas minhas mãos, derrotado – esquece, continua...

– Então eu fui para a delegacia, e o delegado até que foi simpático, falou que me liberaria se eu tivesse a ficha limpa – ela engole em seco –quando ele viu minha ficha quase me mandou pra prisão perpétua.

– Porque? – perguntou Piper.

– Bom – Annie se mexeu desconfortável na cadeira – Parece que ele não esperava que eu fosse suspeita de duplo homicídio, ou ter tido drogas apreendidas, ou ter passado 6 meses no reformatório, ou ter fugido da condicional – todos a encaravam espantados – mas o negócio do duplo homicídio eu sou inocente, quer dizer, um deles.

Por baixo da mesa eu apertei a sua mão. Em resposta Annie me lança um fraco sorriso e suspira.

– A questão é que depois de um tempo na cadeia um homem de preto, chamado – ela pensa um pouco – Quíron, disse que eu seria de grande utilidade para um tal de senhor Olimpos... E eu podia escolher entre vir pra cá ou voltar para o reformatório – ela dirigiu o seu olhar para mim e negou com a cabeça – eu não poderia voltar para o reformatório – eu assinto, já ciente de seu passado e a abraço de lado – Então eu vim para cá, e conheci o tal do senhor Olimpos.

– E você sabe do porquê dele te querer aqui? – Silena perguntou, curiosa.

– Bom ele estava meio... estranho, sei lá, me pediu pra chama – ló de Poseidon e me deu conselhos de vida sobre arrependimento e falou que eu era muito especial para alguém que ele amava muito, na hora eu cheguei a pensar no meu pai, mas duvido que, mesmo se ele e Poseidon se conhecessem, ele falaria de mim com tanto apresso. Do jeito que Poseidon disse ele parecia realmente amar essa pessoa e essa pessoa parecia realmente me achar especial. – quando ela termina, todos os olhares se voltam para mim e eu demoro um tempo para assimilar que meu pai havia trazido a Annabeth para cá, por minha causa.

– É o Percy – Rachel diz, Annabeth a olha confusa – A pessoa de quem o Poseidon falou é o Percy – ela me olha confusa, enquanto come um morango.

– O Poseidon é meu pai. – ela assente surpresa, e reencosta na cadeira terminando de comer seu morango.

– Nossa. Quer dizer, pensando bem vocês são extremamente parecidos, os cabelos são igualmente pretos como piche, só que o dele tem alguns fios brancos, eles são igualmente bagunçados e rebeldes e caem da mesma forma desordenada na testa, os olhos são do mesmo verde esmeralda penetrantes, que lembram o mar verde água em um dia quente de verão, que podem ser tanto acolhedores como extremamente frios – ela solta uma risada – a cara pensativa de vocês é igual, as sobrancelhas se contraem e formam uma pequena ruga em cima do nariz, a boca fica como uma linha tênue avermelhada, no rosto levemente bronzeado, mesmo estando no Canadá. Mas ao mesmo tempo que são parecidos, vocês são tão diferentes, seu pai tem um olhar mais pesado e preocupado, mas você tem um olhar mais descontraído e brincalhão e a risada de vocês é oposta a sua é roca e melodiosa, mostra todos os dentes a dele é mais seca e sarcástica, o lábio se comprime levemente para cima – ela termina e direciona o olhar para mim – Agora o que ele me diz faz sentido, Percy. Ele sentiu sua falta, de verdade. Eu sei o que você pensa sobre seus pais, mas Percy, uma coisa eu tenho certeza ele te ama – ela levou a mão até meu rosto e acaricio minha bochecha.

Eu a olhei, com um sorriso. Annabeth era assim, ela tinha esse dom de entender as pessoas, suas feições, seu comportamento. Ela era ótima em decifrar pessoas. Se ela dizia que ele realmente me amava, eu acreditava fielmente nela.

– Nossa – disse Silena – o jeito que você descreveu os dois foi incrível. Eu conheço o Percy desde os meus 5 anos, e não tinha reparado em tantas semelhanças e diferenças, e você em poucos segundos... – ela terminou maravilhada, balançando a cabeça.

– É a Annabeth tem esse dom, ela é ótima em ler pessoas. É praticamente impossível esconder algo dela.

Annabeth deu uma risada envergonhada, e seu olhar se focou em uma menina que acabou de entrar.

– Olha a Thalia – todos os olhares se direcionaram para ela – ela é minha colega de quarto, ela é muito legal.

– Não acredito que você já virou amiga da Thalia em menos de um dia – ela deu de ombros.

– Ela super engraçada – todos a olharam cética – Vocês conhecem ela?

– Ela é minha prima, irmã do Jason – ela olhou pra mim e depois pra Thalia.

– Hum... Você é o primo badboy e cafajeste que voltou? - ela perguntou séria e eu me assustei, ela pareceu perceber porque começou a rir descontroladamente – Ai Perceu, assim você me mata – ela disse com uma mão na barriga.

Annabeth levantou a mão e chamou Thalia pra mesa. Que veio relutante. Todos na mesa se mexeram desconfortáveis.

– Hey Thals – Annie saudou enquanto, Thalia se sentava.

– Oi Annie – ela disse encarando todos da mesa e depois se virando para a minha namorada – O que aconteceu ontem? Você simplesmente sumiu, depois que – ela me olhou de esgueira – o Jackson te puxou, eu achei que ele tinha te matado ou algo pior... – Annabeth, riu porém negou com a cabeça.

– Não, punk – todos nós perdemos o ar esperando Annie levar um soco, o que felizmente e surpreendentemente não aconteceu, na verdade Thalia pareceu nem se importar com o apelido, como se tivesse acostumada – ele – ela disse apontando pra mim – é o cabeça de algas.

A Thalia primeiro se engasgou com o ar, se apoiando na mesa para respirar, depois direcionou olhar relutantes para mim e depois para Annabeth e apontando incerta para nos, por fim ela se virou para a loira.

– Tem certeza? – Annabeth assentiu, e Thalia se virou pra mim, para confirmar e eu assenti concordando – Quer dizer que o menino que você namora a mais de dois anos, mais que isso, que você morava junto. Que falou que te amava com um mês de “ficada” – ela fez aspas com a mão – que ia com você até a padaria porque dizia que ia sentir a sua falta, que quebrou metade da parede da sala para aumentar as janelas, só porque você disse que gostava de ver as estrelas, que... – ela negava com a cabeça – esse não parece o meu primo. Como raios você fez essa transformação? – Annabeth deu de ombros.

– Não sei, na verdade ele meio que sempre foi assim.

Todos me encararam.

– Não, não. Impossível – Nico disse – O Percy, era o maior galinha que essa escola já viu. Todas as meninas daqui babavam por ele – Silena e Thalia, o olharam céticas – ok, praticamente todas. Ele não enganava ninguém, deixava bem claro que não era e nunca seria de ninguém, que o coração dele era impenetrável.

Annabeth me encarou, com um sorriso de canto de rosto, eu dei de ombros.

– É verdade eu sempre estava com uma menina diferente, e eu achava que nunca ia me apaixonar, que esse troço todo de amor não existia – eu a encaro bem no fundo de seus olhos acinzentados, e dou um sorriso bobo – Mas ai eu conheci você. Minha teoria toda foi por agua a baixo, simplesmente quando eu te vi, eu soube, de uma forma louca, eu soube. Meu coração parou de bater por um instante, e meus pulmões perderão todo o ar. Você era linda – segurei o seu rosto – Você é linda, a coisa mais bonita que eu já vi, um anjo. E quando eu olhei nos seus olhos e eu senti as ondas de choques percorrerem o meu corpo, eu sabia que não conseguiria passar um dia da minha vida sem você – e então eu a beijei, um beijo calmo e terno até não termos mais ar, com as testas ainda coladas eu acrescentei - Eu te amo, sabidinha.

Ela abriu um sorriso pequeno e sincero de canto de rosto.

– Eu também te amo, cabeça de algas.

Ela empurrou levemente o meu peito, e eu continuei a encarando com um sorriso bobo. Toda vez que ela dizia isso, algo em mim se derretia, era tão bom ouvir de sua boca. Eu não acreditava como tivera sorte de acha – lá e mais ainda dela também me amar.

–Nossa – Silena disse se abanando com a mão – isso foi lindo. Charles porque você não faz declarações assim? – Backendorf quase caiu da cadeira.

– Oi? Eu... Hum... – Annabeth, Thalia, eu, Nico, Piper e Jason rompemos em gargalhadas.

De relance vi Rachel olhando fixamente para Annabeth não entendi o porquê, mas me foquei na loira que sorria abertamente conversando com a Thalia e com a Piper, eu conseguia perceber facilmente o porquê de ter me apaixonado por ela, seu sorriso, sua forma calorosa, seus cabelos loiros, seus olhos cinzas e penetrantes que resolviam qualquer mistério e desvendavam qualquer pessoa. Um sorriso surgiu em meus lábios, por constatar que ela estava ali comigo e eu não ficaria longe dela nem mais um minuto.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bom é um cap mais light, afinal eles merecem um descanso...
Deu pra ter uma ideia sobre a reação das pessoas né?!
E o próximo capitulo, é um pouco tenso então preparem os corações...
Comentem sobre o que acharam, se gostaram da reação, se esperavam mais ação e barracos, se esperavam mais romance...
Comentem para criticar, para opinar, para perguntar,para dar um oi...
Ate semana que vem, beijos...