Counting Stars escrita por Cupcakes4264


Capítulo 6
6. The fault in our stars


Notas iniciais do capítulo

Olá caros leitores... KKKK
Primeiro eu queria agradecer aos maravilhosos, inspiradores e incríveis comentários!!
Esse Capitulo é dedicado a VOCÊ que comentou.
Gente, esse filme é lindo. O livro também, e tenho que dizer uma das melhores adaptações para o cinema - claro que faltou algumas coisinhas... Mas nada é perfeito
Aproveitem...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/556737/chapter/6

The fault in our stars

2 anos atrás.

Eu sempre me perguntei se existia essa coisa de destino. Sabe um caminho pré planejado, que independente do que você fizesse, algumas coisas nunca poderiam mudar.

Eu nunca gostei dessa teoria, nunca gostei da ideia de não ser eu a fazer minhas próprias escolhas.

Eu sempre pensei assim: eu sou responsável por minhas escolhas e suas consequências por isso eu devo arcar com elas.

Eu não sabia como relacionar tudo isso ao que acontecia comigo agora. Quer dizer, nesses últimos anos minha vida havia mudado completamente várias vezes, e eu suspeitava que continuaria assim por um bom tempo.

Meu pai havia morrido. Eu havia matado alguém. Eu havia virado uma traficante. Havia sido presa, ido para o reformatório. Eu havia ido pra prisão domiciliar, quase sido estuprada e fugido. E agora estava aqui a quase 2 meses morando com Percy.

Não que minha vida antes fosse completamente normal, quer dizer, eu fui treinada por um agente do FBI. E meu pai levava muito a sério esse negócio de me fazer a maior e melhor agente já existente, ele costumava a me atacar no meio da noite para ver se eu estava esperta mesmo durante o sono, me fazia lutar com caras 3 vezes maiores que eu, e não aceitava que eu desistisse, nunca.

E como se não bastasse o único outro integrante da minha família tinha um sério desequilíbrio psicológico. Até hoje eu não entendia o que havia acontecido com o Malcom, um dia ele estava em casa, como eu, sendo treinado, lutando, atirando facas e no dia seguinte ele não estava mais e a única coisa que meu pai disse foi “você não tem irmão. Eu não aceito traidores nessa casa.” E pronto assunto encerrado.

Ou quase, até meu irmão matar meu pai e tentar me matar.

Mas a questão é: essas coisas malucas e imprevisíveis vêm acontecendo comigo e não há nada que eu possa fazer.

Eu sinto como se a qualquer momento qualquer coisa pudesse mudar. E essa é uma péssima sensação, eu me sinto impotente, fraca e perdida.

– Ei o que você ta fazendo aqui, nesse frio? – sua voz rouca e meiga soou pelo telhado.

Olhei em volta, nevava, e com certeza a temperatura estava bem baixa, minha roupa consistia em uma blusa e uma calça de moletom.

– Não estou com frio – disse dando de ombros. Ele abre um sorriso irônico. E se aproxima de mim.

– Engraçado, o seu corpo não concorda – ele passou mão pelos meus braços nus e sua pele em contato com a minha parecia incandescente - Você está congelando – ele acariciou meus lábios com os dedos –seus lábios estão roxos – ele seguro minhas mãos na altura de meus olhos – e se você ainda não percebeu, você está tremendo – eu tentei ao máximo me manter parada, mas o meu corpo inteiro tremia mais que um liquidificador ligado no pulsar.

– Eu não havia percebido... – eu disse negando com a cabeça – eu só estava...

– Olhando as estrelas? – ele pergunta rindo, e eu assinto. Ele tira o enorme casaco de neve que estava usando e o põe em mim – É impressão minha ou você realmente tem essa mania?

– Não é uma mania! – digo com falsa indignação, ele apenas ri – Meu pai costumava falar que não importava o quão perdida eu estivesse, era só eu olhar as estrelas que eu acharia o caminho para casa. Sabe porquê? – eu pergunto, mas meus olhos estão nas estrelas á cima de nós – porque elas são iguais em todo lugar, e não mudam, nunca.

– Então você as olha para achar o seu caminho para casa? – ele pergunta no meu ouvido, enquanto me abraça por trás. E eu sorriu.

– Não, cabeça de algas.

– Cabeça de algas? – eu finalmente olho em sua direção, e vejo um olhar interrogativo e falsamente irritado.

– Sim, parece que você tem algas nessa cabeça.... Cada ideia – ele sede e sorri de lado – Eu olho as estrelas porque não importa o que aconteça elas vão continuar exatamente igual. E isso deixa as coisas mais reais, entende? – ele assentiu.

– Entendo – abre um sorriso maroto – entendo sabidinha.

– Sabidinha?

– Ué você não é metida a sebe tudo, então sabidinha – eu ri baixinho e ele me virou, colando nossos corpos e aproximando seus lábios do meu – eu te amo, sabidinha.

Ele já havia me dito essas três palavras uma outra vez, quando eu vim pra cá. Mas eu não fui capaz de responder, quer dizer: o que é o amor?

Eu não tinha uma definição, ou um exemplo.

Eu sabia que sentia algo por ele, algo forte, algo que me deixava melhor, que me deixava mais viva. Mas o que era...

Então eu olhei nos seus olhos verdes, o verde mais bonito que eu já vi, claros como o mar e brilhantes como uma esmeralda, e nesse momento enquanto ele se aproximava de mim e eu o encarava, o mundo parou, simplesmente parou.

Meu coração batia devagar, o ar entrava com dificuldade em meus pulmões, meu corpo estava entrando em combustão. Eu queria ele, mais que isso eu precisava dele, como eu nunca precisei de ninguém, eu precisava dele como eu precisava respirar. O mundo podia explodir, contanto que eu estivesse com ele, eu estaria feliz.

Como uma bomba a verdade me atingiu. E eu me afastei dele, que me encarou confuso.

– Cabaça de algas – ele me olhou preocupado, com as mãos ainda no meu rosto e eu levei as minhas para sua, as acariciando – eu te amo.

Ele me olhou em dúvida, com a sobrancelha franzida.

– Que? – eu apenas ri. E segurei seu rosto.

– Eu – rocei nossos lábios, e continuei baixinho – te amo.

Ele abriu um sorriso lindo, que eu não pude admirar, porque em poucos segundos nossos lábios estavam selados em um beijo ardente.

–--

Atualmente.

Com certeza aquilo era um sonho.

Pelo menos 20 corretores com prateleiras e mais prateleiras de livros. Todos os tipos de livros, romances, ficção cientifica, aventura, biografia, didático...

Eu não tive a chance de conhecer toda a biblioteca que parecia não ter fim, ela era enorme, além dos vários corredores repletos de obras literárias, havia mesas espalhadas por todo canto e uma escadaria que dava para o segundo andar que eu ainda nem tivera a chance de conhecer. Fora eu, havia mais uma ou duas pessoas, me pareceu que os estudantes da Academia não têm muito esse hábito de ler... por diversão. O que na minha opinião é um desperdício com essa maravilhosa biblioteca.

Desde que Percy me mostrará esse pedaço do paraíso eu não havia saído da seção de arquitetura antiga, eu simplesmente amava ver aquelas grandes e majestosas construções.

Eu estava no meu segundo livro sobre a construção dos templos gregos quando ouço alguém se sentando ao meu lado. Ignoro a sua presença, para mim a leitura que fazia era mais interessante que qualquer outro ser vivo que se localize a minha direita.

– Então, é Annabeth certo? – uma voz suave e feminina soa alta no silêncio da biblioteca, eu apenas assinto com a cabeça – Eu queria te avisar sobre o Percy Jackson – eu volto o meu olhar para ela, e me deparo com uma menina de olhos castanhos, feições delicadas e cabelos cor de mel, me olhando com uma feição preocupada – Eu não sei quem é você , mas eu só queria te dizer que ele é um cafajeste sem coração – ela colocou a mão no meu ombro, e me lançou um sorriso amarelo – e pode acabar destroçando o coração de uma menina tão bacana como você – ela faz uma pausa e olha para o chão – eu sei por experiência própria.

Eu me seguro para não rir. Desde da minha chegada a mais ou menos uma semana, as pessoas têm me encarado... diferente, quer dizer, algumas das meninas me olham com um ódio mortal e o resto da Academia como se eu fosse um alienígena que precisava ser estudado com urgência. Até mesmo os amigos do Percy não sabiam como se portar na minha presença, pareciam extremamente desconfortáveis. Menos Thalia, eu e ela em pouco tempo desenvolvemos uma amizade praticamente fraterna.

De verdade, eu não me importava com toda essa atenção... Negativa e acredito eu que Percy também não, nós estávamos acostumados à viver em nosso pequeno mundinho, só com a presença um do outro e ocasionalmente de alguns poucos amigos como a Bianca, o Will, a Kate e até mesmo os Stoll, que apesar das investidas continuas do Connor em mim eram muito engraçados.

Eu a encaro com um sorrisinho.

– Pode deixar, eu assumo o risco. – seu sorriso sumiu e seus olhos assumiram uma expressão assassina, seu aperto no meu ombro ficou levemente mais forte.

– Deixa eu reformular, você não é o bastante paro o Percy, então saia do caminho de alguém que é– ela faz uma pausa e seu sorriso confiante toma posse de seu rosto – como eu.

Eu arco minha sobrancelha, e assinto. Realmente não sei o que ela espera: que eu comece a chorar ou que eu exploda de raiva.

Eu a encaro, e assim como faço quando uma pessoa fala uma língua que eu não sei, apenas balanço a cabeça em concordância, com uma feição de compreensão.

Ela me olha como se eu fosse louca, mas sinceramente eu não sei o que fazer, quer dizer eu não tenho muita experiência no quesito relacionamento, muito menos no de ex-namoradas furiosa/ciumentas/ou seja lá o que ela tenha.

E eu também não sinto raiva dela, ela me parece ser uma pessoa meiga e doce, que entraria na frente de um caminhão para salvar um gatinho indefeso de uma morte certa e dolorosa e talvez em algum lugar no subconsciente dela, ela acha que está me ajudando.

Ficamos assim por poucos segundos, arrastados, nos encarando. E eu me perguntei se era nessa hora que uma puxava o cabelo da outra nos filmes.

Então uma voz vagamente familiar soou atrás de mim.

– Callie, já peguei o livro, vamos.

– Hum... – ela alternou o olhar entre mim e a pessoa que estava as minhas costas – Só mais um minuto...

Eu me viro para atrás e vejo um menino alto com cabelos encaracolados, aparência latina e orelhas que lembram a de um elfo.

– Ah, oi. Annabeth – eu aceno com a mão – Vou te esperar na seção de mecatrônica, ok? – não vejo a resposta da menina que está a minha direita, mas vejo a resposta do menino que é um lindo sorriso aberto e brincalhão, e juro que vejo seus olhos brilharem.

– Vocês... – ela começa incerta – Vocês... hum... Se conhecem?

– Sim, nós fazemos física juntos, ele é muito engraçado. – ela assente mas, cerra as mãos em punhos – Vocês são...

– Não – ela cora – Não, somos só amigos.

– hum... – respondo – Porque?

A pergunta parece pega – lá de surpresa.

– Como assim.... Porque?

– Sei lá, você estava aqui esse tempo todo falando do Percy, mas eu só vi você demostrar qualquer sentimento quando o Valdez chegou.

– Que... absurdo, eu gosto do Percy, sempre gostei dele – ela falou calma – Eu fui a primeira “namorada” dele, e não importa quantos casos ele tenha eu vou continuar sendo a primeira.

– Verdade – eu assenti – mas me diz uma coisa o Valdez é um menino bonito, certo? – ela assente – e aposto que ele já ficou com várias meninas, certo? – ela assente novamente olhando para o chão – e o Percy, pelo o que eu tenho descoberto também, certo? – ela concorda – Mas o que te incomodou mais quando o Percy ficou com outra menina ou quando o Leo ficou? – ela pensa um pouco.

– O Léo...Mas é porque nos conhecemos desde dos 8 anos, é ciúmes de irmão – eu arquei as sobrancelhas.

– ok, com quem você se sente mais feliz com o Percy ou com o Leo?

– Com o Leo, mas eu já disse, nós somos melhores amigos.

– Tá bom, você está certa. Só mais uma: daqui dez anos, quem você quer que esteja do seu lado, não importa o que aconteça?

– o... – ela engole em seco – o Leo, eu não consigo pensar em um mundo sem ele, eu acho que não ia conseguir viver sem aquele magricela...

Eu sorrio satisfeita.

– Eu acho que você devia falar com ele... – eu olho para o relógio, 15:30 – Sabe, no começo eu achava que o Percy era só um amigo, mas assim de repente, a minha felicidade dependia totalmente de sua presença, os minutos longe dele eram um sufoco. Com ele eu ria das coisas mais estupidas, porque simplesmente ele me deixava feliz... – sorriu com a lembrança – acho que se ele não tivesse me beijado eu demoraria anos para descobrir o quanto o amava, entende? As vezes não percebemos o que está bem na nossa frente...Só pense em quem realmente te faz feliz...

Pego os dois livros de arquitetura, e saiu da mesa deixando uma menina morena extasiada, olhando fixo para lugar nenhum.

Eu tinha muita segurança em minha relação com Percy. Eu confiava plenamente nele, mas do que eu confiava em mim mesma.

E esse Percy que todos falavam ser um pegador, cafajeste sem coração não se parecia nada com o meu Cabeça de algas. Mesmo antes de namorarmos eu nunca havia visto ele com uma única menina, ou até mesmo demonstrando interesse em alguma, e olha que nos passávamos um bom tempo juntos, principalmente em baladas, e o número de meninas que dava em cima dele não era pouco.

Me encaminhei para o jardim. O sol brilhava intensamente no céu, que estava límpido e extremamente azul, mesmo assim o vento era gelado e resquícios de neve se espalhavam pelo chão contrastando com o verde da grama, não tão verde.

Vi um grupo de pessoas sentadas em roda, e reconheci os cabelos pretos e revoltados mais bonitos que já vi. E um sorriso involuntário cresceu em meu rosto quando seus olhos verdes me avistaram.

–--

1 ano antes.

O céu estava nublado, de um cinza igual ao dos meus olhos, uma chuva era facilmente prevista para o final da tarde até mesmo pelos programas meteorológicos, que não acostumam acertar.

Eu estava a exatamente duas quadras do central Park, onde um menino de olhos esverdeados me esperava. Meu coração acelerou, por mais tempo que estivéssemos juntos, por mais que nos víssemos sempre, por mais que morássemos juntos, toda vez que nos marcávamos um “encontro” eu ficava nervosa, provavelmente iriamos em algum restaurante qualquer e depois assistíramos um filme ou então iriamos em uma das milhares atrações que a maravilhosa cidade de Nova York oferece, como fazíamos pelo menos uma vez por semana, mas isso não impedia que minhas mãos suassem, meu coração pesasse, meu pulmão exigisse mais ar, na verdade sempre que eu estava com ele essas coisas aconteciam...

Em meio aos meus devaneios sinto algo puxar o meu braço para um beco. A mão era áspera e o aperto era forte, a pessoa desconhecida me colou na parede e em poucos segundo eu senti algo gelado na minha barriga, gelado como metal.

O barulho de gatilho, confirmou as minhas suspeitas de ser uma arma.

– Qual é o seu nome? – uma voz grave e falhada perguntou no meu ouvido, e com a minha demora e relutância em responder a sua pergunta, ele choca o meu corpo contra a parede com força.

– Annabeth – respondo, contendo a raiva.

– Annabeth Chase? – eu engulo em seco – a menina que eu procurava, foi encomendado uma morte rápida e pouco dolorosa para você – ele sobe a arma para a minha cabeça, e dispara assim que eu dou uma joelhada em seu estômago, o que é possível de fazer por conta de nossa proximidade, felizmente a bala passa de raspão no meu ouvido, a dor é latejante mas a adrenalina que o meu corpo libera facilita com que eu a ignore. Antes que ele se recomponha eu desfiro um soco em seu rosto e chuto a arma para longe. Ele tenta revidar, porém não me acerta pela falta de luminosidade do local, eu passo por baixo de seus braços e dou uma cotovelada no meio de suas omoplatas, ele se curva para frente e solta um gemido de dor.

Assim finalmente eu passo uma rasteira nele, o derrubando no chão. Coloco o pé em suas costas tentando conte – lo. Ele se debate e eu sou obrigada a colocar os dois pês em cima dele, que se conforma e fica parado, respirando pesado.

– Então, quem foi que encomendou essa morte para mim? – pergunto, ofegante e irritada.

A resposta não veio, no lugar ouço palmas lentas virem do mesmo ponto que a luz emerge no meio da escuridão.

– Nossa Annabeth, eu não sabia que você estava lutando tão bem, se soubesse teria contratado alguém melhor – ele tira uma arma do bolço e aponta para o homem em baixo dos meus pés, dispara – que tal tentarmos de irmão pra irmã?

Observo Malcom, que continua mais alto, mais forte e mais musculoso do que eu, engulo em seco, eu não tinha menor chance em uma luta corpo a corpo, porém com ele armado a metros de distância de mim eu estava perdida, a única coisa que eu podia fazer era usar o que ele não tinha, um cérebro.

– Malcom, irmãozinho querido... – abro um sorriso – Eu melhorei muito, desde da última vez que nos vimos, que tal uma revanche dos velhos tempos, corpo a corpo?

Ele olha para mim e depois para a arma, e a joga no chão. Eu serro meus punhos e engulo em seco com cada passo que ele dá em minha direção.

Ele desfere o primeiro soco que eu desvio com facilidade, assim como o segundo, o terceiro e o quarto, mas o quinto me pega em cheio me lançando a metros no chão, eu sinto o sangue escorrendo do meu nariz e da minha boca, sinto também o meu rosto latejando. Me apoio no chão e tenho uma vontade enorme de dormir, estico as minhas pernas e espero o Malcom se aproximar com um sorriso vitorioso, ele acha que já está ganho.

– Annabeth, você sabe que não é nada pessoal...

Assim que seus pês estão entre as minhas pernas e o desequilibro, o derrubando no chão, me levanto e rapidamente corro até uma lata de lixo a poucos metros de mim, e assim como eu imaginava encontro garrafas de vinhos vazias pego – as, enquanto meu irmão se levanta furioso.

Com uma precisão e pontaria incrível, lanço a primeira diretamente em sua cabeça, ele cambaleia, a segunda e a terceira são suficientes para derruba – ló no chão, sem o deixar desacordado, eu chego perto e quebrou mais duas em sua cabeça com toda a minha força, e mesmo assim ele não perde a consciência, apesar de parecer bem desorientado e com sangue espalhado pelo rosto.

Chuto sua barriga, e suas partes baixas, ouvindo seus gemidos, quando finalmente acho que esta desacordado respiro fundo e me direciono para a saída do beco.

Assim que saio e a adrenalina não é mais presente no meu corpo como antes, sinto a queimação da minha orelha e a ardência em meu rosto. Fecho os olho e respiro fundo. E então ouço um barulho alto.

Sinto algo atingindo minhas costas um pouco a baixo de minhas costelas, a dor é latente e queima como ácido, minha visão fica turva e percebo que posso perder a consciência, me escoro na parede.

Tudo a minha volta roda, e minhas pálpebras pesão. Logo o escuro toma conta.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então...
Eu não achei esse um dos meus melhores caps, mas com certeza esse é um dos meus melhores finais, e talvez o melhor Flashback...
E agora o que vai acontecer??? - Bom eu já sei, mas nada de spoilers!!!
Me contem vocês, o que acham que vai acontecer...
Bom por hoje é só, mas nos vemos em breve. Afinal as férias estão aí...
Cometem, favoritem, acompanhem, leiam, sejam felizes, comam cupcakes azuis e tenho um bom feriado.
Beijos, da cupcake mais linda desse mundo



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Counting Stars" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.