Isabella Singer - Fanfic escrita por Violetta


Capítulo 9
Capítulo 9




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5° dia: Henrique
Meus pais autorizaram que saíssemos do palácio nesses passeios. Por isso que Landon me levou a reserva. Só de falar nele, meu estômago revira. Não me arrependo de ter dito que o amava. Vou ser sincera com ele e com todos.
–Para onde vamos?
–Para um lugar especial.-Responde Henrique
A viagem não demorou muito, e logo estávamos em uma fazenda muito bonita.
–Onde estamos?-Pergutei
–Na minha casa- Ele respondeu sorrindo.
–Você não faz o tipo fazendeiro- Falei desconfiada, ele apenas sorriu.
Ele nos conduziu para a porta de uma casa grande, tipicamente pintada de amarelo com as janelas e as portas cor creme.
Entramos e logo uma mulher veio me receber com um abraço.
–Você é tão linda-Ela disse.
–Obrigada- Respondi sem graça.
–Esta é a minha mãe. E mãe, essa e a Isabella.
–Eu sei quem ela é- A mulher disse sorrindo. -Me chame de helena.
–É um prazer conhecê-la, Helena.
Ela sorriu.
–Vou preparar algo para vocês-Ela disse indo para a cozinha.
Olhei para ele e arqueei a sobrancelha, ele sorriu.
–Eu queria trazer você para conhecer a minha família. Isso te incomoda?
–De jeito nenhum.
Ele assentiu e foi me mostrando a casa. Era muito bonita, e toda hora vinha alguma criança que ele me apresentava como sendo seu irmão, primo ou apenas vizinhos que cosumam estar aqui.
Até que chegou uma menina loira, ela tinha aparentemente 14 anos,
–Você é a Isabella, certo?-Ela perguntou.
–Sim-Respondi da forma mais simpatica possivel -E você?
–Eu sou a Gaby, irmã do Henrique.
–Prazer-Falei estendendo a mão.
Ela ignorou minha mão estendida e provocou.
–A Elise era mais bonita do que você-Ela disse séria.
Fiquei confusa.
–Quem é Elise?- Perguntei inocente.
–Chega Gabriela-Henrique disse em tom sério, que ela pareceu não ouvir.
–Elise era a noiva do Rick. Não sei como ele pode gostar de uma pessoa como você se ja foi noivo de alguém como ela.
Olhei desesperada para Henrique, procurando ajuda.
–Eu ja falei, Gabriela. Chega.
–Sabe... -Ela continuou -É realmente bom que ele esteja tocando a vida de novo, ele passou por um período meio depressivo. Mas você?-Ela peruntou fazendo pouco caso.
Eu não me importei com nada do que ela disse, mas parece ter afetado Henrique.
Ele saiu com raiva, deixando nós duas lá. Corri para procurá-lo. Demorou um pouco até que o encontrei sentado em uma cama, onde provavelmente era seu quarto.
–Está tudo bem?-Perguntei
Ele estava com as mãos no rosto.
–Sim. É só que... me desculpe. Eu queria que fosse agradável para você conhecer a minha família.
–E foi-Respondi. -Eu adorei conhecer a sua mãe.
Ele ficou em silêncio por um logo tempo, então suspirou.
–Elise e eu namoramos por um ano, então marcamos o noivado. Minha familia toda gostava dela, principalmente Gabriela. Por isso ela agiu daquela forma com você. Quando ela morreu, eu nao consigo explicar o que aconteceu comigo. Mas é como se uma parte de mim tivesse ido junto com ela. Eu realmente fiquei depressivo, como Gabriela disse. Eu não queria mais viver sem ela. E cada dia se tornava insuportável.
Eu fiquei em silêncio, digerindo tudo. Ele continuou.
–Aí eu conheci você. Quer dizer, eu ja sabia que você existia, mas eu prestei atenção. E foi como se algo tivesse me trago de volta a vida. Você me trouxe. E eu não sou o tipo que se inscreve para a seleção, por isso eu fui tão distante. Eu não sabia o que fazer. Mas eu não podia disperdiçar a chance de voltar a vida. Eu não podia disperdiçar a chance de conhecer você-Ele completou com um sorriso timido.
Nesse momento parece que um buraco se abriu no chão, direto nos meus pés. Eu não sabia como reagir.
–Eu não sei o que dizer.
Ele sorriu.
–Por muito tempo eu também não soube. Eu não sabia o que fazer com a minha vida.
–Você gosta tanto assim de mim?-Perguntei incrédula.
–Você não imagina o quanto.
E é nesse momento que meu coração se parte novamente, cada pedáço dele preenchido por dúvidas.


6° dia: Edward.
–Posso perguntar onde vamos, ou também é uma surpresa?
–Pode perguntar- Ele disse sorrindo. -Vamos á praia.
Fomos de carro até um certo ponto, depois caminhamos. A sensação de sentir a areia era libertadora.
–Você já esteve na praia antes?- Ele perguntou.
–Não- Respondi rindo.
–Que tipo de pessoa nunca esteve na praia?
–Princesas que não podem sair de casa.
Ele sorriu.
Sentamos em uma mesinha debaixo de um guarda-sol e ele pediu água de coco.
–Você tem o dom de me levar a fazer coisas que eu nunca faria- Disse para ele.
–Espero que isso seja uma coisa boa.
–É uma coisa ótima.- Falei sorrindo.
Ficamos um tempo conversando sobre nossas famílias.
–Posso te falar uma coisa?-Ele perguntou.
–Claro.
–Eu me inscrevi para a seleção, mas nunca imaginei que houvesse alguma chance para mim.
–Por que?
–Porque eu sabia que iam ter mais 34 homens disputando sua atenção, e eu não achei que pudesse fazer algo tão extraordinário para conseguir isso.
–Não precisa ser extraordinário. Só precisa ser espontâneo.
–Sei disso agora- Ele disse sorrindo. -Mas mesmo assim, eu queria fazer algo. Vem comigo?- Ele perguntou estendendo a mão.
olhei desconfiada para ele, mas aceitei.
Ele vendou meus olhos e pegou minha mão, me conduzindo. Sei que ainda estamos na praia, pois ainda posso sentir a areia sob meus pés.
–Pronto- Ele disse tirando a venda.
Na hora que eu vi, minha respiração parou. Meu queixo caiu e eu comecei a rir.
Estávamos em um banco de areia, um nível mais alto. Lá em baixo, na praia, meu nome estava escrito no chão, com pétalas de rosas vermelhas.
Era enorme, só a letra "I" deve ser maior do que eu.
–Como você conseguiu fazer isso?-Perguntei eufórica
–Demorou umas boas horas- Ele respondeu sorrindo.
Abracei ele, e ele retribuiu.
–Obrigada. É lindo.
–Não é só isso-Ele disse travesso.
–O que? Como assim?
Ele virou minha cabeça de novo para a praia, a princípio não vi nada, mas lá em baixo, alguém estava segurando um pequeno telão.
Era um vídeo de um casal dançando na chuva. Não éramos nós, mas eu gostei como se fosse. Comecei a rir de novo, quase a ponto de chorar.
Me virei para ele que estava me olhando com um sorriso no rosto.
–Por que você faz tudo isso?-Perguntei curiosa.
–Pode parecer que eu quero apenas te impressionar. Mas não é verdade. Quero que você viva sua vida, não da forma como uma princesa, dentro de um palácio. Mas como uma adolescente normal. Brincando na chuva, recebendo declarações na praia- Ele disse sorrindo -Quero que você aproveite o máximo possível.
–Então isso é uma declaração?
–Claro que é. Eu gosto de você, Isabella. Sempre fui o garoto tímido, mas com você eu sinto que sou eu mesmo. E quero que você se sinta assim também. E tudo que eu puder fazer para ver esse sorriso no seu rosto, eu vou fazer. Não importa quantas horas, dias ou anos isso demore. Só quero te fazer feliz.
–Você já faz- Falei sorrindo. -Pode ter certeza disso.


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