Isabella Singer - Fanfic escrita por Violetta


Capítulo 18
Capítulo 18




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Fiz o que todos queriam, adiei o casamento por tempo indeterminado. Mas por causa disso, eu estava insuportável. Reclamava de tudo e todos!
Estava na biblioteca lendo, quando recebi uma visita. Landon entrou pela porta com um sorriso tímido.
–Oi- Cumprimentei.
–Oi Isa- Ele disse se sentando ao meu lado.
–Tudo bem?-Perguntei.
–Tudo, e você?
–Estou bem- Era estranho conversar com ele de novo. Eu só queria que tudo voltasse ao normal e eu tivesse meu amigo de volta.
Ele limpou a garganta.
–Eu só queria que você soubesse que eu entendi sua escolha, e que eu espero de verdade que você seja muito feliz. Sinto muito por ter que adiar seu casamento, mas é necessário para o bem de vocês.
–Eu sei. Está tudo bem.
Ele riu.
–Você sempre foi teimosa. Não se preocupe em ficar encalhada. Você vai casar.
Eu ri e dei um empurrão nele, feliz pelas coisas estarem fluindo bem de novo.
–E você?-Perguntei.
–Eu estou namorando. O nome dela é Anna. Você tem que conhecê-la.
–Ai, me Deus. Claro- Falei animada e dei um abraço nele.
–Parabéns Landon.
–Obrigada- Ele respondeu rindo. -Eu tenho que ir, vou encontrar com ela daqui a pouco.
–Claro. E não esquece de trazê-la aqui.
–Não vou esquecer. Tchau, Isa.
–Tchau Landon.
Ele me deu um abraço e foi embora. Saber que Landon está feliz melhorou o meu humor. Eu não queria que ele sofresse por minha causa, e isso me lembra de outra pessoa que eu tenho que saber.
Peguei o telefone e disquei os némeros.
–Alô?-Uma voz atendeu.
–Edward?-Perguntei.
–Isabella. Que bom falar com você. Como está se sentindo?
–Muito bem, obrigada. Mas na verdade eu liguei para saber como você está.
–Ah, eu estou bem.
–Mesmo?-Perguntei.
–Mesmo- Ele respondeu sorrindo - Não precisa se preocupar, não estou em depressão por você ou algo do tipo.
Eu ri
–Fico feliz em saber disso. Só queria que você soubesse que é especial para mim, e que eu agradeço por tudo que você fez.
–Isa, não precisa me agradecer por nada. Fico feliz que você tenha encontrado seu caminho, assim como eu vou encontrar o meu. Você sabe que homens bonitos e engraçados não ficam sozinhos por muito tempo- Ele brincou.
–Ah, claro que não- respondi morrendo de rir.
–Foi bom conversar com você Ed.
–Igualmente Isa.
Pronto. Missão cumprida. Oh homens da minha vida estão todos bem e felizes e é isso que importa. Meu pai está com a minha mãe, Landon com Anna, Edward não ficará sozinho e Jeremy... Bom, Jeremy é meu.
Procuro por um bom tempo até encontrá-lo.
–Até que enfim te achei, estava se escondendo de mim?-Perguntei rindo.
–Depende. Você está de TPM? Porque eu não quero morrer.
–Palhaço! Se eu estou irritada é por causa do nosso casamento. Ou a falta dele.
–Eu sei-Ele disse arrumando meu cabelo. -Mas logo estaremos casados, tudo bem?
Assenti e abracei ele. De repente ouvimos um barulho vindo do lado de fora, eu ia correr para ver o que era, mas jeremy me colocou de lado e fez sinal para que eu fizesse silêncio. Fiquei esperando, apreensiva enquanto ele ia verificar o que tinha acontecido. Jeremy voltou assustado, e me conduziu para uma escada, que levava ao esconderijo. Andei em silêncio, e depois que já estávamos dentro, pude falar.
–O que houve?- Perguntei.
–Um ataque rebelde. Preciso que você fique aqui.-Ele disse já se virando.
–Jeremy, eu não vou ficar aqui sozinha.
–Isabella, você tem que ficar aqui. Eu só vou me sentir seguro se souber que você está segura.
–Não. Então fica aqui comigo, por favor- Pedi assustada.
Ele me olhou com carinho, mas não cedeu.
–Preciso voltar. Seus pais ainda estão lá em cima, preciso avisá-los. Por favor, não saia daqui.
Ele me deu um beijo e saiu. Fiquei sozinha, o esconderijo era pouco iluminado. Não era um dos mais usados, já que ficava em baixo da biblioteca. Comecei a ficar sem ar e desesperada. Eu precisava sair daqui. Meus pais e Jeremy estão lá em cima, não é justo que só eu fique aqui. Procurei pela chave reserva em todos os lugares, minha mão já estava empoeirada, mas eu achei. Abri a porta com cuidado, e me senti melhor assim que senti uma rajada de ar. Eu já estava sufocando, e se não saísse daquele lugar, iria desmaiar.
Tudo parecia calmo por aqui, fui para o quarto dos meus pais e encontrei a porta semi-aberta. Ouvi vozes estranhas então espiei pela brecha. Levei a mão a boca para me impedir de gritar. Meus olhos se encheram de lágrimas. Dois rebeldes estavam em pé, e meus pais amarrados juntos no chão. Meu pai estava com a cabeça baixa.
"Jeremy, Jeremy, Jeremy". Fiquei chamando por ele mentalmente, para ver se ele aparecia, mas nada. Onde será que ele está? Se ele estivesse aqui poderia fazer alguma coisa. Tentei pensar em um plano, mas quando espiei de novo, vi sangue escorrendo da testa do meu pai.
As lágrimas caíam descontroladamente e eu solucei, um pouco alto de mais.
Eles me ouviram.

Eles já tinham me ouvido. Seria tolice tentar correr, eles me encontrariam em algum lugar do palácio. Recuei para o lado e encostei na parede, esperei que eles viessem. Olhei para a mesa de centro ao lado, e ela tinha um enfeite pesado, como um troféu de metal. Agarrei o enfeite contra o meu peito e apertei firme.
Um homem abriu a porta com cuidado, espiando. No momento em que ele colocou a cabeça para fora, acertei a cabeça dele sem dó. Ouvi o barulho do corpo dele caindo no chão. A cabeça estava sangrando. Me abaixei e verifiquei o pulso, ele não estava morto.
Ouvi quando o outro homem que estava dentro do quarto falou um palavrão bem alto e ouvi os passos apressados dele.
Ele apareceu de repente, e quando eu ia acertá-lo, ele segurou no meu pulso e girou meu braço, fazendo o enfeite cair. Gemi de dor e abafei um grito. Eu não iria dar a ele o gostinho de me ver chorando. Ele me empurrou para dentro da sala, e eu caí no chão, perto dos meus pais.
Se esse idiota pensa que vai ser fácil se livrar de mim está muito enganado. Não sou uma menininha fraca, já passei por coisa demais para deixar um imbecil me derrubar desse jeito. Ele se abaixou e puxou meu cabelo, me fazendo olhar para ele.
–Até que você é bonitinha- Disse ele sorrindo.
Percebi que meus pais estavam desacordados, afinal meu pai nunca ia deixar alguém falar assim comigo. Respirei fundo e cerrei o punho. Bati nele com toda força perto do ouvido e ele caiu desorientado, me levantei depressa enquanto ele tentava colocar a visão em foco.
Recuei três passos para trás, e ele se levantou furioso. Ele veio na minha direção e eu não soube mais o que fazer. Ele me empurrou com força contra a parede, apertando minha garganta com tanta força que eu perdi o ar em segundos. Pude sentir meus pés sendo erguidos do chão, e fiquei desesperada. Tateei ao meu redor para ver se encontrava algo que pudesse usar contra ele. O quarto estava todo revirado, coisas para todo lado e vidros quebrados. Isso, -pensei.
Procurei até que senti uma coisa pontuda, peguei o caco de vidro e pressionei contra a garganta dele. Não tive tempo para fazer ameaças para ele me soltar, eu iria morrer sufocada em dois segundos se não me livrasse dele. Cortei a garganta dele, embora não estivesse mais enxergando com tanta clareza. Senti um alívio quando as mãos dele soltaram meu pescoço. O corpo estava caído no chão, não tive coragem de virá-lo, mas ele estava sem pulso. Eu entrei em estado de choque, eu tinha acabado de matar uma pessoa. Me sentei no chão, ao lado do corpo, olhando para o nada. Os olhos vidrados. Só vi quando Aspen chegou, na verdade eu vi toda a cena do resgate, mas não estava processando nada.


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