Isabella Singer - Fanfic escrita por Violetta


Capítulo 17
Capítulo 17




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Sorri para jeremy e os olhos dele se encheram de lágrimas. Eu ainda não conseguia falar, mas estava feliz só por estar perto dele, segurando sua mão.
***
Depois de uma semana em observação, minha fala e meus sentidos voltaram ao normal. Consigo caminhar normalmente e fazer tudo que eu fazia antes. Então não fiquei com nenhuma sequela.
A guerra havia acabado. Com a eficiência dos nossos guardas e a ajuda do exército da Inglaterra, foi fácil conter a França.
Estava voltando para casa, pela primeira vez depois do acidente. Foi estranhamente bom me sentir em casa novamente depois de mais de dois meses. Jeremy foi me buscar no hospital e segurava minha mão o tempo inteiro.
–Eu consigo andar- Falei sorrindo -Não estou mais tonta. Não vou cair.
–Eu não vou soltar você nunca mais- Ele respondeu me puxando para mais perto.
Entrei em casa e tinha uma festa me esperando. Balões e cartazes por toda parte. Minha mãe passou um longo tempo me abraçando.
–Mãe, você está me sufocando- Falei rindo.
Ela me apertou mais ainda.
–Senti sua falta- Disse ela.
–Mãe, é verdade? Sobre a Daphne?
Ela se afastou e me olhou nos olhos, arrumando meu cabelo atrás da orelha.
–Eu faria qualquer coisa por você e por Ahren.
E foi assim que eu entendi que tinha mesmo sido verdade. Não perguntei mais nada, não havia porque questioná-la.
–E por mim?- Perguntou meu pai, se aproximando.
Ele a abraçou e colocou os braços ao redor da cintura dela. Eu amo quando meus pais ficam assim. Eu os vejo como amigos de 18 anos, não como realmente meus pais.
–Por você também- Respondeu minha mãe, dando um beijo nele.
Meu pai me abraçou forte.
–Senti sua falta, querida.
–Também senti pai.
Depois de ter que falar com todos os convidados, abraçar todo mundo e agradecer pela visita, Jeremy finalmente conseguiu me puxar de lado.
–Pensei que você não fosse mais sair dali- Ele disse sorrindo.
–E eu pensei que você não viesse me salvar.
–Você não vai se livrar de mim tão cedo- Disse ele me puxando pela cintura.
–Que bom. porque essa nunca foi a minha intenção.
Era tão bom estar assim com Jeremy de novo, que eu tinha medo de que algo acontecesse para estragar as coisas. Passei tanto tempo longe dele, e mesmo que eu não estivesse consciente disso, senti toda a falta de quase três meses apenas na semana em que passei sob observação, onde não podia receber visitas.
Não consigo mais imaginar minha vida sem Jeremy. Quando eu tinha dúvidas sobre Landon, Edward ou Henrique, era horrível a sensação de estar dividida. De faltar algo dentro de mim, como se um pedacinho do meu coração pertencesse a cada um deles.
Com Jeremy é diferente. Não me sinto mal sabendo que gosto dele. Porque sei que meu coração é somente dele, e não há nada no mundo que possa mudar isso.
Abraço ele com força. Tenho medo de que ele mude de ideia, que dessa vez ele seja o indeciso. Que um dia qualquer ele acorde e perceba que não gosta mais de mim.
Não sei se eu poderia viver com isso. Só a ideia já me sufoca, e tenho que me segurar para não chorar.
–Preciso falar uma coisa com você. Muito séria- Ele diz me afastando gentilmente.
Meu coração acelera, sempre tive a sensação de estar no controle. Nunca passou pela minha cabeça a possibilidade de alguém terminar comigo. Até porque a ideia de que eu teria uma seleção ficou gravada na minha cabeça desde sempre. Tento me manter calma.
–Pode falar.
Ele respirou fundo, tirou uma caixinha do bolso e a abriu no momento em que se ajoelhou na minha frente.
Meu coração saltou em um misto de alívio e alegria.
–Queria fazer um pedido oficial. Isabella, minha vida não tem mais sentido sem você. Percebi isso desde a primeira vez que te vi, mas tive a certeza quando você estava no hospital. A sensação de não poder te ajudar me destruiu. Se eu pudesse, teria trocado de lugar com você, só para te ver bem. E eu não vou perder nenhuma oportunidade de dizer que te amo. Porque eu amo. E vou fazer questão de te lembrar disso todos os dias.
Gritei e pulei. Depois abracei ele. Ele se levantou do chão e colocou o anel no meu dedo. Fiquei admirando a bela pedra em formato de coração. Não era uma aliança de casamento, era o anel de noivado que eu sempre quis. Minha euforia já foi uma resposta, eu não conseguia falar, mas ele entendeu que era tudo que eu mais queria no mundo.
Ele me pegou no colo e me girou.
–Agora você é minha!
Eu ia responder, mas bem na hora meu pai chegou e eu corei na hora. Era meio constrangedor, mas Jeremy riu e me colocou no chão com cuidado.
Meu pai limpou a garganta.
–Vim ver se você tinha sido abduzida.
–Quase isso- Respondi sorrindo.
Ele cerrou os olhos para mim e deu uma ultima encarada em Jeremy, depois saiu. Começamos a rir.
Estávamos voltando para a festa, para contar a novidade quando recebi um abraço inesperado. Me afastei confusa.
–Rei Marcos?-Perguntei arqueando a sobrancelha.
Ele levantou as mãos, em sinal de rendição.
–Você era sem sal, admito- Disse ele sorrindo. -Mas foi a primeira garota que mudou de verdade meu filho. E ele estava mesmo precisando virar homem!
–Então... O senhor aprova nosso casamento agora?
Ele me examinou por um tempo, com a mão no queixo.
–"Senhor" não é a palavra certa, já que serei seu sogro. Sem formalidades.
Ele me deu outro abraço, o que me deixou ainda mais confusa.
–Tudo bem então, sogrinho- Falei rindo.
Ele não deu muito mais espaço, apenas saiu. Olhei confusa para Jeremy, que deu de ombros.
No final das contas, o rei era penas um rei. Preocupado com o seu país e com o seu filho. E eu era uma estranha que estava tentando estragar os planos dele.
Jeremy segurou na minha mão e continuamos nosso trajeto. Fiz um pequeno sinal para que todos fizessem silêncio.
–Não sou tão boa com discursos como o meu pai. Então vou direto ao ponto. É com grande alegria que eu anuncio meu noivado com jeremy Taylor.
As pessoas bateram palmas e pude ver minha mãe sorrindo. Meu pai tentava ficar sério, mas eu sabia que ele estava feliz por dentro. Jeremy é o genro que ele sempre pediu a Deus.
Estávamos comemorando quando um guarda se pronunciou.
–Perdoem-me, mas devo aconselhar que adiem o casamento-Disse ele.
O encarei, furiosa.
–E porque?-Perguntei impaciente.
–Depois de tudo o que aconteceu com a seleção e a invasão da frança, detectamos 3 novos grupos rebeldes. Precisamos ser cautelosos, pois há anos não tínhamos problemas com isso. Então tudo indica que eles estejam insatisfeitos com o governo. Então para a segurança da família real, é melhor adiar o casamento.
Pude ver na expressão de todos que estavam de acordo. Derrubei minha taça. Aos olhos de todos, foi sem querer, até se ofereceram para limpar. Mas eu derrubei de propósito, de raiva.
Não to nem aí para os rebeldes! O que me importa é o fato de: a) Não vou me casar, de novo. e b) Eu vou acabar matando alguém!


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