I Hate You But I Love You escrita por MaylaLima


Capítulo 3
Entre conversas e explicações


Notas iniciais do capítulo

Mais um haha ;)



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“-A, você quer o que? Que eu chegue nele e diga: ”Oi Griffin, me desculpa, mas aquele dia depois que você foi embora do restaurante, e eu fiquei sozinha com o Gibby, rolou um clima e eu o beijei?”.

–Como é Carly? Você beijou o Gibby? – Neste momento, inesperado, Griffin entra na sala e olha pra Carly igual aqueles caras de novelas que entra no quarto e pega a esposa em flagrante com o amante.

–Ah, Griffin? – Carly olha pra ele assustada e surpresa.

Freddie e eu vamos até a copa e ficamos vendo a conversa de Griffin e Carly.

–Ãh, faz tempo que você estava ai? – Pergunta Carly com medo da resposta.

–Tempo suficiente para ouvir você dizendo que beijou o Gibby! –Griffin diz bravo – Como pôde Carly? Como pôde me trair?

–Eu posso explicar, é que eu...

–Qual é? –ele a interrompe – Você não gosta mais de mim? Meus beijos não te satisfazem? Prometemos que iriamos confiar e contar o que fosse um para o outro, mas agora traição? Isso é uma coisa que eu não posso deixar passar por cima.

–Então você quer terminar?

–Acho que é melhor no momento, assim você fica livre e pode seguir sua vida com o Gibby – Griffin está quase chorando.

–Então você esta terminando comigo?

–Sim estou – Ele diz já com lagrimas escorrendo sobre seu rosto –Bom, preciso ir, minha mãe esta me esperando, eu só passei aqui para te convidar pra jantar em comemoração a um ano de... Bom agora já não importa mais, até mais Carly.

Griffin se despede saindo pela porta e deixa Carly pra trás sem palavras.

–Ã... Eu... Eu...

– Sinto muito.

Eu e Freddie a abraçamos enquanto ela chorava.

–Não era pra ele ter ficado sabendo dessa maneira.

–Calma você é forte vai superar – Freddie a consola.

–Isso que dá ficar beijando Gibby. Se pelo menos, fosse um que valesse a pena.

– Sam! - Freddie grita.

– Que foi? Só estou dizendo a verdade. Se for trair que seja com um homem.

– Gibby é um homem tá? - Carly diz, em meio a lágrimas.

– De qual Gibby você está falando? - Olho incrédula.

– É incrível como você não consegue ser sensata e sensível nem num momento como esse. - Freddie diz.

– É incrível como você não consegue deixar de ser um mané por um segundo se quer.

–Vocês dois pare! Será que não conseguem ficar um dia sem se provocarem? Não estou com cabeça para separar briguinhas. - Carly enxuga as lágrimas e diz brava.

– Está bem, foi mal. - Digo revidando.

–Bom Carly, me desculpe não ficar mais com você nesse momento, mas é que tenho que começar a me arrumar para o encontro com a gata da Wendy. - Diz Freddie já indo em direção a porta.

–A Freddie, tente não olhar muito na cara dela. Sabe. Pra evitar que ela vomite.

–Sabia que quando uma garota pega muito no pé de um cara é por que ela é afim dele?

–Sim é verdade, mas eu não pego no pé de um cara, eu pego no seu pé!

–Tá vendo? Ela que provoca!

– Tá, tá. É mlhor você ir mesmo, vocês dois num mesmo ambiente não dão certo.

– Ok. Fui. - Ele sai.

–Já vai tarde mané!

–Boa sorte no encontro. – Carly diz.

Boa sorte pra Wendy.

–Valeu – Ele grita do lado de fora.

–Sabe o que vou fazer agora? –Carly pergunta.

–Comprar um balde de frango frito pra mim?

–Você só pensa em frango frito?

–Não, eu penso também em comer o frango frito. –Dou uma de engraçadinha.

–Sim, claro, bom como eu ia dizer, agora neste momento, vou ligar pro Gibby, pra gente sair.

–O que? Não acredito que minha melhor amiga, vai sair com a gordura ambulante. Tá gostando dele por acaso?

–Não! – Ela ri - Mas não vou ficar aqui gastando minhas energias chorando por alguém que não é capaz de me entender.

–Bom você quem sabe. Já estou indo, tchau se cuida morena.

Saio do apartamento e pego o elevador. Chego ao primeiro andar e antes mesmo de sair pela portaria, tropeço em algo que com certeza não era um objeto, pois antes mesmo de eu cair no chão alguém me segurou de forma firme, mas ao mesmo tempo com cuidado.

–Sam, você está bem? – É Griffin e está com uma cara de velório – Me desculpa não devia ter ficado bem no meio do caminho.

–Não, imagina tudo bem! Eu gosto de tropeçar nas pessoas. – Ele ri - Mas e ai, como está sua mãe? Fiquei sabendo que ela passou mal e foi para o hospital.

–Está bem, ela já recebeu alta hoje de manhã.

Ele fala com uma cara, que qualquer outro, ou no caso outra, que perguntasse ia achar que ele estava triste por a mãe dele estar bem.

–Sério? Que bom... Mas vem cá, se ela esta bem por que você esta com essa cara? –Ai Sam! Como você é burra! Ele acaba de descobrir que a namorada o traiu, termina o namoro e ainda ia ficar feliz? Deeeeer.

–É a única cara que eu tenho – Que sorte.

–É por causa da Carly né?

–Tá tão na cara? –Sinceramente está, mas é claro que eu só penso né?!

–Ah cara, não fica assim não. Ela gosta muito de você.

–Se ela gostasse não tinha me traído.

–Qual é? Nem foi tão assim vai, ela só teve uma recaída, vai me dizer que você nunca desejou outra garota?

–Pra falar verdade sim. – Arrá sabia!

–Então!

–É, mas é diferente. Eu posso até ter sentido atração por outra garota, mas foi só uma atração passageira, e o que eu sinto pela Carly é amor e supera qualquer outro sentimento e faz com que eu queira estar sempre com ela, sem ao mesmo pensar em outra. E por isso, nunca cheguei a pensar em trair ela. Não suporto o fato de outro ter a beijado.

– CARA! Foi o Gibby. Ele não é considerado uma pessoa. Muito menos um garoto.

Hahaha... Ai Sam, só você pra me fazer rir numa hora dessa – É eu sei, sou foda.

– Pois é a mamãe aqui se supera às vezes. Ow, mas relaxa ai, fica assim não, levanta esse rosto e seja homem cara. – Faço careta brava e ele sorri.

– Qual é? Tá duvidando da minha masculinidade? – Ele se pões de pé.

– Nunca duvidei haha

– Acho bom. Mas vem cá Sam, alguma vez você já sentiu assim, quero dizer, você já amou alguém que não te amava da mesma maneira?

–Ã... Eu... Não – Por que sinto que estou mentindo? – Amar é só para os fracos.

–Se fosse você não diria isso, nunca se sabe.

– Enfim, cansei desse assunto. Deixa ei ir, se não é capaz de minha mãe chamar a policia achando que roubei alguma coisa e fugi do país.

Hahaha, você é doida!

Prossigo meu caminho e vou para casa, ataco a geladeira e me jogo no sofá. Acabo passando a noite lá.

Já, de manhã, acordo e olho no relógio que marca 06h45min. Ótimo tenho exatamente 15 minutos para me arrumar e chegar no insuportável colégio. Hoje vai ser um dia bem bacana (sendo irônica), vou ter de suportar aula dupla de inglês, de história, sem contar que eu vou ter que ficar ouvindo o babaca do Freddie contar do seu suposto encontro. Fala sério! O que fiz para merecer isso? Devo ter deixado cair pedaços de frango na cruz só pode.

Chego ao colégio e logo encontro Carly pegando seus livros no armário.

–Bom dia! -Tentei ser a mais agradável que posso.

–Tudo bem?

–Bom, estou sobrevivendo. Mas e você como está?

–Ah... Vou sobreviver sem ele.

–Será?

–Tenho que ser confiante.

–Como? Fingindo que superou, quando na verdade seu coração está morrendo a cada dia, só de pensar que não vão mais dizer um ao outro: "oi amor" e "te amo" ?

–Traduzindo...

–Sua expressão, seus atos, e suas desculpas não passam de mentiras sentimentais!

–Uou! - ela fez cara de surpreendida - Isso é que é amiga direta.

–Prefiro falar a verdade, a esconder com mentiras agradáveis, entendeu? Mentiras agradáveis, ou seja, a palavra mentira, sendo uma coisa ruim, não combina com agradável, sinal de coisa boa, sacou?

–Saquei! Hahahaha.

–Sinal que, pelo menos pra explicar, eu sou normal.

–Normal você? - O mané de topete já chegou caindo de paraquedas - Só se for em outro planeta!

–Mas uma palavra e eu te levo pra outro planeta, apenas com um dos meus punhos.

–Ok, ok foi mal.

–Foi péssimo!

–E ai Freddie, como foi seu encontro com a Wendy? - Fala sério Carly, você tinha que perguntar? Agora ele vai ficar se achando contando detalhes que eu não estou, nem um pouco, interessada em saber.

–Como vocês dizem, foi incrivelmente incrível!

–E ela não passou mal quando te viu?

–Se ela passou mal, foi por motivos emocionais, porque durante o jantar inteiro ela não tirou os olhos dos meus fortes e incríveis braços - exibido - sem contar que ela me elogiou 10 vezes a cada exatamente 2 minutos.

–Então você foi ao encontro para contar quantas vezes ela te elogiou em x minutos? – Carly comenta.

–Que foi? Eu não tenho culpa de ser completamente capacitado de encantar uma garota e ao mesmo tempo praticar a matemática.

–Ou seja, você não tem culpa de ser um mané.

–Olha aqui, Sam, eu... - Ele parte para cima de mim.

–Calma Freddie não dê bola pras provocações dela - Carly o puxa para longe de mim - E ai, rolou alguns beijinhos e uns pegas?

–Assuntos particulares.

–O que? Então rolou?

–Uma gata daquela, bem ali na minha frente, me seduzindo a todo o momento, você acha que não rolaria?

–Ei ai safadinho - Carly faz cócegas nele.

–Dá pra parar com a palhaçada, por favor? - Digo brava.

–Qual é Sam, está com ciúmes?

–Ciúmes? De você? Acabo de descobrir o ganhador do óscar de melhores piadas dos séculos!

Nesse momento, percebo que a Carly já está nervosa com a chegada do "garoto propaganda": Griffin.

–Oi Sam! E ai Freddie -acena - beleza?

–Beleza!

– Carly. - falou com olhar triste.

–Griffin. - ela procurou disfarçar sua tristeza - Bom preciso ir. Fiquei de me encontrar com Gibby antes da aula, depois nos falamos – Carly sai.

Neste momento Wendy chega e a agarra o Freddie por trás. Aff essa menina deve ter problemas.

–Oi xuxuzinho! Que saudades - Wendy deposita um beijo na boca dele.

–Oi meu docinho de coco - esses apelidos estão me deixando com fome - também estou com saudades.

–Que tal irmos para um lugar mais discreto? Se é que você me entende. - Que garota mais atrevida.

–Eu adoraria amor, mas gora mesmo já temos que ir para sala.

–Ah... O que tem nos atrasarmos só um pouquinho? - Ela fez aquela carinha de menina pidona.

–Ah, não sei...

–Por favor, vamos lá amorzinho, temos que recuperar os beijos perdidos! –Ela o puxa.

–Tudo bem, vamos - Ele coloca suas mãos em volta da cintura dela e foram andando - nos vemos depois galera.

– Falou Freddie - Griffin acena.

– "Vamos lá amorzinho, temos que recuperar os beijos perdidos" - repeti em voz de debocha - Esses dois me dão ânsia.

– É sei o tipo de ânsia que te dá.

–Que? Como assim? - Tudo bem agora fiquei assustada, o que será que ele está insinuando?

–Ah! Não se faz de desentendida, você está morrendo de ciúmes.

–Ciúmes? Eu? De quem?

–Como de quem? Do Freddie. Esta na cara que você ficou se mordendo de ciúmes dele com a Wendy.

–E me diz, por que eu teria ciúmes?

–Talvez por que você não o odeie tanto como diz.

– Então você está dizendo que...

–Você gosta do Freddie - Griffin compla minha frase.

–Vem cá, você bateu com a cabeça, em algum lugar esta manhã?

– Não, eu não bati e nem enjeri álcool.

–Mas eu não disse que você...

–Mas eu quis adiantar e por isso eu estou com total capacidade e possibilidade de sacar e concluir que você é totalmente apaixonada pelo Freddie.

– Você ficou doido? Eu nunca me apaixonaria por um pateta desses.

– Nunca é uma palavra muito forte não acha? Ah qual é? Confessa, eu vi o jeito que você ficou ao ver os dois se beijando, vai pode falar, afinal, eu sou seu irmãozinho e vou ficar muito chateado em saber que você não confia em mim.

–Olha Griffin, tenho que ir, não quero levar mais uma bronca da Sra.Briggs por atraso.

–E desde quando você liga para isso? - ele me puxa pelo braço - você faz de tudo para perder aula.

–Decidi mudar!

–A é? Desde quando?

–Desde agora, tchau! - me viro.

–Não, não, você não vai se livrar de mim tão fácil - ele me puxa, de novo - olha eu...

–O que vocês estão fazendo, que não estão na sala de aula? - nem acredito que vou dizer isso, mas estou tão feliz em ver o diretor Frankilin - Já pra sala agora!

–Já estamos indo senhor Frankilin - Griffin diz - depois nos falamos Sam, e na próxima vez, você não terá tanta sorte.

Não terei tanta sorte? Sorte pra que? Não tenho nada a esconder. Que audácia dizer que estou apaixonada pelo Freddie. Só por que, de uns tempos pra cá, ele esta até que bonitinho? Está bem, admito. Ele está lindo! E com um corpo... AHH pensamentos para. Para de pensar essas coisas. Sam Puckett nunca namoraria Freddie Benson. Isto é fato. E ponto. Não há nada que discutir. Então não me questione. Só o odeie.

Vou para sala e resolvo desta vez, não aprontar nada na aula e ficar na minha. Até que foi uma boa, a aula passou rapidinho. Saio da sala o mais rápido que posso e vou correndo pra casa, nem esperei Carly. Não quero me deparar com ninguém, principalmente com o Griffin e seu interrogatório. Chego a frente ao Hotel e quem eu encontro se agarrando na esquina? O mané do Freddie e a safada da Wendy. Por isso não vi o na última aula. Diante aquela cena, passo bem rápido pela portaria e tomo o elevador.

Chego ao meu andar e quando vou sair do elevador, tropeço e caio no chão, mas por alguma razão a preguiça que está em mim me domina cem por cento e resolvo ficar ali mesmo, até tomar coragem pra levantar. Então me encostei à parede e fiquei lá esperando talvez um milagre que me dê animo. Meus olhos começam a ficar pesados, que quase durmo. Mas certo garoto de olhos castanhos me despertou.

–Sam? - levanto a cabeça assustada - O que faz aqui?


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Notas finais do capítulo

Até o próximo ;D