A Coroa Olimpiana - Interativa escrita por not found, Candy Blue
Notas iniciais do capítulo
Boa leitura e nos vemos nas notas finais...
P.S.: Me desculpem pelo cap. pequeno.
Uma pequena multidão formou-se na entrada do Olimpo, afinal de contas, todos queriam se despedir da princesa Helena antes dela partir.
– Sentirei saudades. – A garota murmurou para seus familiares enquanto abraçava-os calorosamente. – Nicolas, por favor, prometa que não fará bagunças quando eu estiver longe.
– Não farei, prometo. – O príncipe falou, apesar da voz divertida por conta da frase de sua meia-irmã, estava melancólico por dentro.
– Tenha uma boa viagem, minha flor. – Sofia disse. Não estava nem um pouco contente ao ver a garota indo embora, pois odiava separar da sua família, mas não aparentaria tristeza: como rainha, precisava ser confiante para apoiar os outros.
Antes que Helena pudesse ir embora, Nicolas pediu suplicantemente, mas também formal, ao seu pai:
– Zeus... Eu posso, posso acompanhar a minha irmã?
– O que? Não! Nicolas, você está seguro por aqui e a sua irmã está segura, principalmente porque viajará com Hermes e não há o que se preocupar. – O deus falou autoritariamente. – Por isso, ficará aqui.
– Eu entendo que você se preocupa comigo, mas eu sou um semideus! Sei me cuidar. Por favor, ela é a minha irmã.
Zeus suspirou. Será que nunca conseguiria fazer Nicolas satisfeito?
– Isso o deixará feliz? – Ele perguntou.
– Com toda a certeza, ficarei feliz e relaxado. – O príncipe falou.
– Tudo bem, pode acompanhá-la. Mas tome cuidado e não seja visto, entendeu?
– Entendido. O que pode dar errado?
...
Nicolas não conseguia deixar de comparar o outono olimpiano com o grego. Enquanto no Olimpo as folhas das inúmeras árvores alaranjavam nos mais belos tons, as de Nova Grécia caiam seca no chão. Enquanto no Olimpo uma brisa morna circundava o local, ficando cada vez mais frio, o vento não era predominante, mas sim o Sol, que ainda ardia em um adeus ao verão.
Só que, mesmo o Olimpo sendo o lugar mais maravilhoso que o príncipe conhecera, ainda existia beleza em Nova Grécia. Afinal de contas, era encantador no inverno os fatos que as nuvens de algodão cobrirem, sorrateiramente, cada vez mais o céu azul, ou nas folhas que dançavam pelo ar.
– Agora que chegamos na floresta, transformarei o meu caduceu em um carro e eu e Nicolas nos disfarçaremos de motorista, e levaremos Helena até o palácio. – Hermes avisou. – Para anteceder qualquer pergunta dos mortais, o rei Felipe avisou que Helena estava muito triste e por isso foi em encontro de sua madrasta e seu irmão para orientação, e agora está voltando.
Antes que Hermes pudesse fazer qualquer coisa, um estranho farfalhar de folhas instalou-se na floresta, passos pesados demais para serem de humanos aproximando-se deles.
– O... O que foi isso? – Helena perguntou.
– Sou eu. – Uma voz familiar feminina retumbou pelo local, escondida entre as copas das árvores.
– Socorro... – Nicolas gritou. A última coisa que o garoto pode fazer foi dar um último suspiro antes de uma faca ser enterrada no seu peito.
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É o seguinte: NÃO parem de ler a fic só por conta dos acontecimentos do cap., okay? A fic não acabou e a Seleção também não. Como? Vocês vão entender melhor no cap. que eu postarei semana que vem.
Beijos,
— Floco de Verão.