Amizade... Ou Não? - É só o começo. escrita por Alessa Beckett Castle


Capítulo 7
3XK - Parte 2


Notas iniciais do capítulo

Então, eu respondei uns comentários bem acolhedores, obrigada galerinha linda! E num desses eu disse que ia postar só no fim de semana, mas como eu terminei antes e estou de bom humor, vou postar agora!

Bjs, e espero que gostem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/541090/chapter/7

— Que lugar é esse? – São as primeiras palavras de Anne ao acordar. Ela olha ao redor, porém, só enxerga paredes cinza, duas pessoas a sua frente e um bebê em um cercado. Estava muito escuro para distinguir as figuras. Então, tudo volta a sua mente como um flash. O SUV preto colidindo com o carro deles, o carro capotando diversas vezes, todos desacordados. Alguém estava com uma fratura exposta na perna esquerda, Jamie tinha um corte na testa (ela fez uma nota mental para estraçalhar o responsável por causa disso), Kate parecia ter batido forte a cabeça e Lex... Antes que pudesse olhar para ela, tudo ficou preto, mas ela se lembra de ver, em sua visão turva, muito sangue no chão. Só não tinha certeza de quem era o dono daquele sangue todo. Foi aí que uma dor lancinante a fez olhar para baixo, só para ver que sua perna esquerda estava coberta de sangue. “Que droga, eu acabei de me recuperar, e agora ela está ferrada de novo.” Pensou irritada. – Alguém acordado? – Questionou, escondendo o fato de estar sentindo uma dor nauseante.

      - Anne? É você? – Retornou uma voz familiar.

      - Lex? Sim, sou eu, está tudo bem?

      - Comigo sim, Kate está do meu lado, mas está desacordada.

      - Entendi. Tem alguma ideia de que lugar é esse?

      - Nenhuma, mas está parecendo um porão. Não vejo nenhuma janela.

      “Porão... Sem janelas...”. Começando a ligar os pontos, ela resolveu olhar para cima, constatando que estavam presos por algemas de metal enferrujado soldados na parede.

      - Lex... Acho que estamos presas em uma masmorra.

      ----- // -----

      - Alguma notícia? – Perguntou Castle.

      - Rastreamos os celulares deles até um terreno baldio no Brooklyn, mas perdemos o sinal. – Respondeu Ryan, preocupado.

      Então, dando um soco na mesa, Rick falou:

      - Nós temos que achar eles logo.

      - Nós vamos. Eu pr... – Começou Espo.

      - Não. Por favor, se não tem 100% de certeza, não prometa. – Cortou Castle, irritado.

      - Mas eu tenho. – Afirmou Esposito.

      - É bom que tenha mesmo. – Ele contestou, e desabou em uma cadeira. – Eles são a minha família. Eu não posso perdê-los.

      - Relaxa Rick. Nós vamos fazer de tudo para encontra-los. Lembre-se. Kate é como uma irmã para nós, logo, Jamie é nosso sobrinho, assim como Alexis. Ah, como se você não soubesse que Lex vê em Kate uma figura materna. – Completou, ao ver o olhar confuso do amigo. Então, achou melhor deixar o amigo sozinho e seguir as investigações.

      - Onde vocês estão? – Suspirou ele, no auge da preocupação.

      ----- // -----

      - Certo, Lex, você acha que consegue apoiar os pés na parede e puxar as algemas? Elas parecem bem frágeis.

      - Posso tentar. Você consegue se soltar?

      - Minha perna está bem ferrada. De novo. Mas não custa tentar.

      Anne e Lex tentaram puxar as algemas, fazendo como Anne sugeriu. Aparentemente, as algemas de Lex eram mais resistentes, logo ela continuou presa. Anne, mesmo com a perna fraturada, conseguiu quebrar as algemas, pois estavam bem mais enferrujadas. No entanto, ao pousar no chão, teve de morder a língua para não gritar de dor.

      - Consegui, mas acho que estou com uma fratura exposta.

      - Tenta achar um jeito de nos soltar e eu dou uma olhada.

      No momento em que Anne começa a procurar um meio de soltar as mulheres das algemas, elas escutam um barulho vindo de uma porta de metal. Por ela, entra um homem de estatura média e olhar de quem procura caça. Alexis reprimiu um grito, enquanto Anne olhava levemente assustada para o homem.

      - Parece que alguém está tentando escapar. Que pena. Eu vim justamente começar a diversão. – Disse o homem, com um sorriso maligno.

      - O que você quer, Tyson? – Questionou ela, demonstrando bravura.

      - Ver um escritor de best-sellers sofrer até o seu último fio de cabelo.

      ----- // -----

      Espo, Ryan e Gates observavam o quadro de investigações enquanto Castle pensava e andava de um lado a outro da delegacia. Ele se desligou de seus pensamentos quando ouviu um telefone tocando. Ele se virou para ver Gates conversando com alguém. Preocupação tomou conta da expressão da capitã quando ela falou com seus detetives.

      - Encontraram um corpo no Central Park. Mesmo estilo das vítimas de Tyson.

      - Estamos indo capitã. – Respondeu Ryan.

      - Vem Castle. – Chamou Espo.

      Ao chegar na cena do crime, eles encontraram Pearlmutter analisando a vítima.

      - O que temos, Pearl? – Questionou Rick, com o intuito de irritar o legista.

      - Você sabe que detesto esse apelidinho, Castle. – Deu certo. – Enfim. Indulgente, em torno de 27 anos, morta pela faixa das 20h de ontem.

      Os detetives perceberam que Castle estava quieto demais. Ao olhar para o escritor, eles viram que ele olhava para um ponto um pouco mais distante deles. O restaurante em que eles estiveram no dia anterior, na hora da morte da vítima.

      - O que você está pensando, Castle? – Perguntou Ryan.

      - Não sabemos muito da vítima. O que podemos ver é o seguinte; ela está com trajes formais, típicos de empresas de advocacia. Logo você pensa: o que ela estaria fazendo no Central Park neste horário, em dia de semana? Enquanto não há informações concretas, vamos trabalhar com teorias. – Pontuou ele, antes que fosse interrompido pelo legista impaciente. – Deduzindo que ela seja uma advogada. Pelo horário da morte, ela deveria estar em seu escritório, trabalhando. Presume-se que ela foi retirada de seu trabalho e atraída até aqui, pelo nosso famoso serial killer. Então você pensa novamente: por que ela? Porque, seguindo a mesma dedução, ela é importante em seu ambiente profissional, e seria notada sua ausência com mais facilidade, visto que é assídua e raramente deixa de comparecer ao seu trabalho. E, de bônus, ainda entra no padrão de vítimas dele. Ele precisava dela aqui, ontem, pois era onde eu estava ontem, onde todos nós estávamos ontem. Ele atacou de novo, embaixo dos nossos narizes e ninguém percebeu. Ele se mostrou como estando a nossa frente. No entanto, isto está parecendo muito gratuito e aleatório. Veja a marca grande e escura embaixo do corpo. – Todos olharam em volta da vítima. – Isto indica que ela sangrou. Por que sangraria, se o M.O. de Tyson é estrangulamento? Pearlmutter, acredito que teremos a resposta para isso, assim que você virar o corpo.

      Incrédulo, Pearlmutter pegou o ombro da vítima e a virou com as costas para cima, delicadamente. Ali, todos constataram uma teoria bastante certa de Castle. Havia uma mensagem, e todos sabiam de quem era, e para quem era.

      “EU VOU FAZER DE SUA VIDA UM PERFEITO INFERNO!”

      ----- // -----

      - Uma coisa me intriga bastante. Eu conheço Kate, havia visto Alexis com frequência junto de Castle, e inclusive o garotinho. Mas quem é você? De onde você surgiu? Qual o seu...

      - Qual o meu tipo de alimento? A que condições climáticas eu resisto? Já assisti esse programa. Ele é semanal. Não importa quem eu sou. Só importa que, se você ama sua desculpa patética de vida, você vai nos deixar sair. – Respondeu Anne.

      - Quieta! Ainda é insolente. Até que eu gostei de você. Por acaso você é uma bastardinha de Richard? Só espero que você seja importante para ele também. Pois eu quero que ele sofra. E você vai me ajudar.

      - E se eu me recusar, Chicken Little?

      - Anne! Você quer se matar? Pare de irritá-lo. – Pediu Alexis, com certo desespero.

      - Ok. Quer brincar? Vamos lá. Mas, Kate, Lex e Jamie ficam de fora.

      - Vou pensar, embora o pequeno já tenha recebido uma amostra.

      Tanto Anne, quanto Alexis sentiram seu sangue congelar e viraram seus olhares para James. Ele estava acordado, porém em silêncio. Ele tinha um corte na testa e alguns hematomas em seus bracinhos. Após congelar, Anne sentiu seu sangue ferver e partiu para cima do serial killer.

      - Seu filho da... – Antes que pudesse atacar, ela sentiu uma dor tão forte em sua costela quanto havia sentido em sua perna. Ao olhar para a região, percebeu que havia sido eletrocutada por uma arma de choque.

      - Gostou? Isto são 5.000 volts concentrados em sua costela. E pode ficar pior. É só tentar escapar de novo. Vou deixar você sem algemas, mas nem pense em sair desta sala. Até mais.

      Ao finalizar a conversa, Tyson tirou a arma das costelas da garota e a deixou cair no chão, onde ela viu olhares de preocupação, e depois um ambiente escuro.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Uuuuh... O que será que vai acontecer? Comentem, e quem tiver, mandem seus palpites. Garanto que vou ler todos com carinho, e vai que alguém acerta?

Até o próximo capítulo. Bjs, Ale ;*



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Amizade... Ou Não? - É só o começo." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.