As Time Goes By escrita por May


Capítulo 10
Accident


Notas iniciais do capítulo

Olá gente, tudo bem?
FELIZ ANO NOVO *acho que ainda conta*
Gente, eu mais uma vez tenho que me desculpar pela demora, mas o que importa é que eu estou aqui de volta e agora pra ficar..
Bem eu gostaria de pedir paciência e explicar algumas coisas.
Quando eu comecei a escrever essa fanfic eu queria uma fanfic única, apenas uma história, mas de acordo eu ia escrevendo eu ia percebendo que uma fanfic apenas era muito pouco para explorar os personagens e contar a história que eu tinha para contar e quando eu tomei a decisão de fazer mais de uma temporada eu já sabia que está teria 3 temporadas. Eu ainda não sabia muito bem como, ou sobre, mas eu tinha certeza que ela teria as três temporadas e cá estamos nós na segunda e nada disso seria possível sem vocês que estão sempre aqui lendo e me motivando através de comentários lindos. Durante o tempo que eu comecei a escrever TNT até aqui aconteceu muita coisa em minha vida e muita coisa mudou e eu tenho tentado lidar com tudo isso, as vezes eu ainda abro a pagina do word e a fecho no instante seguinte, mas eu prometi que não iria abandonar essa fanfic, porque vocês merecem o final e os personagens merecem o final e eu ainda tenho uma história para contar. Então espero que apesar dos pesares vocês continuem comigo acompanhando a fic que eu amo escrever.
Até as notas finais



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NO CAPÍTULO ANTERIOR...

"– Ainda não está pronta para morrer. – Resmungou a bruxa antes de se engasgar com seu próprio sangue. – Você está dizendo a si mesma que não se importa com aquelas pessoas, mas na verdade ainda se importa.

***

— Encontramos Katherine. – Anunciou o mais novo, o sorriso colado no rosto.

*

—Não podemos ir atrás de Katherine sabendo que Ashley está desaparecida.

***

— Vai ficar tudo bem. –Sussurrou Katherine.

—Sim, nós vamos ficar bem. –Concordou o profeta

***

— Crowley está tramando algo perigoso, algo maligno demais até para ele mesmo. –Sussurrou ela e engasgou-se.

*

Crowley sabia que agora era apenas uma questão de tempo."

AGORA

— Eu queria me desculpar mesmo sabendo que eu não mereço... – O Winchester mais novo parou a poucos passos dela e olhou no fundo dos olhos da caçadora e as palavras começaram a deslizar por seus lábios com urgência - Eu não deixei de pensar em você um minuto sequer durante esse tempo. Quando eu fechava os olhos era a sua imagem que vinha na minha cabeça... E eu pensei que pudesse fingir que não, pensei que poderia simplesmente seguir em frente e acreditar que você estava morta como o Crowley disse, mas cada pessoa que passava por mim, todas elas... eu não vi nenhum rosto durante esse ano além do seu, Katherine. Por que quando eu te vi pela primeira vez, porque quando te levaram para longe de mim... Durante cada minuto que ficamos juntos... Eu me apaixonei por você, pelo seu sorriso e por que você é e eu apenas não posso deixar esse sentimento para trás. Então se você não consegue me perdoar eu entendo apenas não me afaste, porque eu não posso... Porque eu não suporto mais nenhum minuto longe você.

A garota permaneceu algum tempo em silêncio enquanto sua mente e seu coração absorvia cada palavra que Sam havia dito. Uma vez que aquelas palavras eram tudo que ela havia desejado durante o tempo que estava presa, ela agora não conseguia entender por que de repente elas não pareciam tão certas quanto eram antes.

O caçador se aproximou e cuidadosamente, quase sem toca-la, pousou sua mão na face de Katherine enxugando uma lágrima teimosa que insistira em burlar suas defesas. Os olhos castanhos da garota agora estavam fixos nos seus e ele era capaz de ver como todo aquele tempo haviam maltratado os sentimentos da morena, podia ver a incerteza e a desconfiança desconcertante em suas palavras e, apesar de tudo que ele podia ver no olhar da caçadora o machucasse, ele não desviou os olhos do dela, apenas se aproximou como se para provar que sempre estaria ali.

Ainda como os olhos fixos um no outro, seus corpos se aproximaram sem comando algum, seus lábios se encontraram como se já tivessem feito isso muitas vezes antes...

—Katherine. – uma voz chamou a garota no fundo de sua memória. E na sua cabeça aquela voz não era conhecida, não pertencia àquele lugar.

—Katherine! – a voz lhe chamou desta vez mais próxima de sua consciência e desta vez sua cabeça reconheceu o seu dono e ela sabia que era Kevin que a estava chamando. Suas pálpebras tremeram e segundos depois seus olhos se abriram para a claridade e fitaram o rosto do profeta. Aos poucos a consciência lhe chamou por completo e ela percebeu que tudo não passara de um sonho, instantes antes Kevin havia saído para apanhar algumas frutas do lado de fora enquanto ela ficara esperando por ele na igreja.

—Me desculpe... –ela começou ainda digerindo que tudo não havia passado de um sonho. – Eu... devo ter cochilado enquanto te esperava.

O profeta a encarou por alguns instantes um pouco preocupado, a morena estava distante e um pouco pálida.

— Você está bem?

—Claro, eu só cochilei. –ela confirmou ainda distante.

—Você parecia incomodada e estava murmurando algo que eu não consegui entender quando entrei aqui. – o garoto comentou ao mesmo tempo que colocava algumas frutas entre os dois.

A garota desviou o olhar do rosto do rapaz se sentindo incomodada em partilhar o sonho com o profeta e voltando sua atenção as maçãs a sua frente.

—Maçãs, de novo. – sussurrou ela mudando de assunto.

— Eu nunca mantive uma dieta tão saudável. –brincou o profeta, embora por dentro ele estivesse tão desanimado quanto ela.

—Quando saímos daqui, eu vou querer um X-bacon, com bacon extra e um generoso copo de coca e com torta de sobremesa.  – ela confessou girando uma maçã em sua mão e o profeta a encarou dos pés à cabeça duvidando que ela fosse conseguir comer tudo aquilo mesmo. Ela percebeu o olhar avaliador que lhe era direcionado e riu.

— Não me subestime, profeta. –avisou ela antes de cravar os dentes da fruta em sua mão.

Os dois ficaram em silêncio e a morena só conseguia pensar que aquilo tinha sido muito real para ser apenas um sonho, ela ainda sentia os lábios de Sam nos seus.

 

 

Dean abriu a porta dos fundos devagar, com cuidado, para que nenhum barulho pudesse avisar aos demônios a sua chegada, entretanto ao colocar o pé dentro da casa o piso de madeira rangeu sob o peso do seu corpo e o Winchester mais que rapidamente apontou a sua arma em todas as direções possíveis em busca de uma ameaça. Em seguida adentrou um pouco mais o ambiente sendo seguido por Sam.

Os dois pararam por alguns instantes e aguardaram por algum sinal de que tinham sido descobertos e quando os minutos se avançaram sem que nenhum demônio aparecesse os dois continuaram avançado para dentro do casebre e em seguida se separaram. Enquanto Sam procurava por qualquer pista do paradeiro da garota no andar inferior, Dean   foi para o pavimento superior procurar pela garota.

Dean avançou pelo corredor investigando cada um dos cômodos encontrando apenas poeira e muita teia de aranha. Já no andar inferior Sam encontrou louças novas dentro do armário, onde a poeira parecia ter sido limpa recentemente, porém ao avançar para os demais cômodos da casa não encontrou nada mais do que os restos da antiga mobília do local.

Sem muita esperança, Dean abriu a última porta do corredor e encontrou dois corpos que daquela distância ele não seria capaz de atribuir nomes se não fosse pelos cabelos avermelhados característicos que caiam para fora de uma das macas.

—SAM! – Dean chamou, ainda da porta do quarto, captando finalmente a atenção da garota.

Ashley reconheceu aquela voz e tentou, sem sucesso, se mexer na maca que a prendia para ver o dono da voz que finalmente lhe trouxe esperança. Dean percebeu o que a garota tentava e entrou no quarto rapidamente, ele quase não conseguia acreditar no que via. A ruiva estava presa a uma maca, apenas com roupas intimas e uma trilha de ferimentos foram cravados em sua pele alva.

—Dean. –sussurrou a garota com dificuldades de acreditar que era mesmo o rapaz que estava ali.

O Winchester encontrou o olhar da garota, ela estava machucada, não só fisicamente. Dean podia reconhecer o quanto o tempo de cativeiro estava custado para a sua alma.

—Nós vamos te tirar daqui, ok? – prometeu ele.

 Tentando livrá-la das algemas que a prendiam a maca. No instante seguinte Sam entrou no quarto e seguiu para a maca oposta.

—Ela está morta. –a ruiva avisou com dificuldade, olhando para o Winchester mais novo.

—Ashley... –o mais novo tentou se desculpar, mas a garota apenas desviou o olhar.

—Dean... O....Cas...

O Winchester mais velho continuou a sua missão de abrir a algema em silêncio enquanto o irmão fazia o mesmo com a outra mão da garota.

—Dean... – a garota tentou mais uma vez.

—Vamos nos preocupar com você agora, ok? O que aconteceu? –perguntou o caçador, finalmente liberando uma das mãos da garota.

A garota tentou conter a exclamação de dor quando mexeu o pulso, mas a careta não passou despercebida pelo Winchester mais novo.

— Vamos te levar a um hospital, depois daqui. Vamos ter muito tempo pra conversar depois, Dean. – murmurou Sam enquanto libertava a mão esquerda da caçadora e partia para os pés.

Dean tirou a jaqueta e embrulhou a caçadora com cuidado enquanto ajuda a ruiva a se sentar, mas mesmo com a dor que sentia ao se mexer Ashley não reclamou, ela só queria saber porque Sam e Dean estavam fugindo das suas perguntas. Por que se Dean estava ali, então Castiel também estava. Não estava?

A garota queria insistir, queria perguntar o que tinha acontecido, onde o caçador esteve, queria ver o seu anjo, ver que ele estava bem. Ela queria dizer muitas coisas, mas nenhum deles chegou aos seus lábios porque naquele instante ela sentiu seus sentidos a deixando.

 

 

 

Mia acelerou o carro para longe daquele lugar, ela não conseguia acreditar que tinha mesmo retornado à casa de Bobby que realmente tinha tido esperanças de que alguma forma mágica, Dean havia voltado uma vez que já era tão claro que ele não retornaria. Não mais, nunca mais.

A loira olhou para o banco do passageiro ao seu lado onde o celular repousava e se perguntou quem era o real responsável por aquela chamada.

Mia se sentia destruída, nos últimos dias ela tinha feito uma viagem de volta exaustiva com pouquíssimas paradas para dormir no intuito de chegar logo à casa do seu antigo amigo, agora morto, na esperança de encontra Dean, mas não havia encontrado nada além de velhas e dolorosas lembranças que agora ela tentava novamente enterrar. Ela esticou a mão para o banco do passageiro onde uma antiga camisa do caçador ocupava o banco junto com o aparelho celular e desejou por um instante que ele pudesse realmente de alguma forma retornar.

A caçadora mal conseguir ver à sua frente devido as lágrimas que agora banhavam seu rosto sem nenhuma restrição. E então tudo aconteceu muito de pressa o carro estava rápido demais, a garota não prestava atenção no caminho e um inesperado pedestre descuidado tomara a frente do carro, a loira tentou desviar, mas já era tarde demais.


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Notas finais do capítulo

E então gostam?
Eu queria dedicar esse capitulo à Hunter que comentou meses atrás, mas que assim que eu li há alguns dias me inspirou, a Mary Lira(CherryBomb) por ter me aquentado reclamar direto que eu não era mais capaz de escrever, e a Birdy por cantar a musica Wings a qual a melodia embalou minhas madrugadas escrevendo na última semana.
E a todas as linhas que acompanharam a fic até aqui.
Com carinho, May.



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