P.o.V Hermione

Mal tinha pregado os olhos, está noite. Tudo estava em plena confusão. Algumas meninas estariam pulando, e sorrindo feito patetas se o Draco Malfoy, tivesse se declarado para elas. Mas eu não sou, nem pateta, nem estou sorrindo pelo o quê me aconteceu na noite passada.

Algo, uma pequena parte de mim, se iluminou quando ele se declarou. E a outra só... a outra só, ficou sem jeito e sem reação. É completamente difícil acreditar na palavra de alguém que te chamou de Sangue-ruim por anos. Que odeia os seus melhores amigos.

Mas o pior, é que as palavras dele soaram verdadeiras e se tem uma coisa que eu nunca neguei, foi a minha intuição. e ela dizia que Draco Malfoy nunca tinha sido mais sincero em sua vida. E nunca tinha corrido tanto riscos.

Céus! Hermione! Se liga! Não é apenas sério para você... mas também para ele. Como se Aquele-que-não-deve-ser-nomeado, fosse gostar, do filho de um de seus comensais estar apaixonado, por uma Sague-ruim, que por acaso é a melhor amiga de Harry Potter.

E mais uma pessoa podia ficar encrencada. A pequena Adria. Apesar de não estar envolvida em nada, a coitada seria sim afetada pelo o quê acontecesse ali.

Pior ainda: Sentia, o quê em seu primeiro e segundo ano sentiu por Draco Malfoy: Ela gostava dele. Ela correspondia. Mas admitir seria suicídio. O melhor para todos, seria se ela nunca, nunca em voz alta, ou mentalmente admitisse seus sentimentos por Draco Malfoy.

P.o.V Adria

Acordei com muita dor de cabeça, meu corpo inteiro doía, estava quente. Acho que estou doente. E isso, é um problema, uma amiga correu chamando Madame Pomfrey. E aqui estou eu, deitada, com minhas colegas me olhando preocupada. Elas já superaram o meu sobrenome. Eu pediria para uma delas avisar à Draco, mas elas estavam sendo tão gentis, não ia abusar da boa vontade. por isso escrevi uma carta para o Draco.

Caro Draco,

Não acho apropriado usar uma linguagem informal aqui na carta, já que algumas pessoas, e acredite em mim, eu não gostaria de duvidar, mas duvido, olhariam o conteúdo da carta.

Sem rodeios, é péssimo dizer, que eu estou muito doente. E isso não é nem um pouco bom. Creio que é algo sério... talvez eu tenha cheirado ou tocado em alguma coisa que não era "saudável" na sala de poções.

Não vou poder resolver aquele... problema com você, sinto muitíssimo. Se avisasse a Hermione que não posso vê-la hoje a tarde, na biblioteca como combinamos, no trem, ficaria extremamente grata.

Eu adoraria que você me visitasse, mas não acho que vão deixar, e também não creio que seja uma boa ideia você entrar na comunal da Lufa-Lufa. E por favor, avise a papai e mamãe, sim? Obrigado.

Atenciosamente, Adria M.

Pedi, para uma amiga entregar à ele.

Uma tontura veio. Merlin, o quê aconteceu comigo?

P.o.V Draco

Tinha recebido uma carta de Adria, e como assim, eu não poderia entrar na comunal Lufana? que se dane! Eu vou lá! A minha irmã, está doente e mal, não posso simplesmente, ficar aqui, observando os alunos passarem.

Vi a Granger vindo em minha direção. Senti um coisa no estômago, eu estava nervoso? Logo esqueci, assim que ela ficou na minha frente prestes a falar algo, entreguei a carta à ela.

Ela leu, e levemente arregalou os olhos.

– Acha que é sério? - Ela perguntou, e depois suspirou. - Eu ia mostrar a ela, hoje, sobre Hogwarts.

– Nossa, como se isso importante. - Disse frustrado. Ela me encarou surpresa. - Eu preciso saber como ela está! Eu vou invadir aquela comunal se preciso.

– Calma! Ela vai ficar bem e... - Ela parou.

– O quê foi? - Perguntei

Olhei para trás e Madame Pomfrey vinha em minha direção, apressada

– Sr. Malfoy! Precisa ir para a enfermaria agora. Sua irmã não está nada bem. - Ela disse séria.

– Quão ruim? - Perguntei, já indo para a enfermaria.

– O bastante para ir ao Mungos.