Second Chance escrita por Lady Rakuen


Capítulo 15
Burn


Notas iniciais do capítulo

Hey people
Queor agradecer a AnnaMitraAlex que esta sempre comigo e que me faz continuar postar, gente vamos fazer igual a ela e deixar algum comentario, para saber se estou no caminho certo

Sem mais delongas

Boa Leitura



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Cheguei ao escritório, Alfred já esperava e com a TV ligada, sua expressão não era uma das melhores.

—Esta tudo bem? – Perguntou Alfred preocupado

—Esta sim, só Rachel que foi envenenada, mas já esta bem.

—Isso me tranquiliza. Agora, veja isso.

Olho para a TV e esta passando imagens de perseguição, e quando vejo que é o Batman, quase caiu.

—Caramba, ele já esta na TV.

Alfred olhou irritado.

—Alfred não aconteceu nada. – Tento acalma-lo

—Sorte, não ter acontecido.

O mordomo tem razão, podia ter acontecido uma tragédia.

—Patrão Bruce quer ajudar a cidade, mas não concordo com os meios.

—A cidade precisa de um herói.

—E a que custo, senhorita?

Eu entendi os motivos para ficar preocupado. Não sabia que Bruce voltaria ferido ou morto, mas essa cidade precisa de alguém que possa andar nesse submundo de crimes e que realmente os entenda.

—Alfred, ele escolheu isso. E acho que o único que pode cumprir esse papel.

Bruce sai da passagem encerrando a conversa. Esta acabando de se arrumar, pego o terno da sua mão. Ele parou ao lado de Alfred que olhou irritado para ele.

—Quando me contou seu grande plano para salvar Gotham, só não chamei um médico, porque me disse que não estava atrás de fortes emoções. – Declarou Alfred

—Não estou.

—E o que seria isso? – Perguntou apontando para a televisão

O playboy olhou para televisão e depois voltou a fazer o nó na gravata.

—Uma maravilha de TV. – Respondeu

Pus minha mão na cara, não acreditando na resposta.

—Milagre ninguém ter morrido.

—Alfred. – Peço para ele se acalmar

—Não dava tempo de obedecer às regras de transito, Alfred.

Alfred pega o casaco da minha mão e eu cruzo os braços.

—Estase perdendo nesse monstro dentro de você. – Disse o ajudando a por o terno

—Estou usando esse monstro para ajudar outras pessoas, como meu pai fez. – Declarou Bruce, fechando o terno

—Para Thomas Wayne, ajudar os outros não era provar nada para ninguém. Nem para ele mesmo.

Pelo visto, Alfred nunca gostou dessa ideia de heróis. Acho que já esta na hora de sair, ssa briga não é minha.

—Acho que vou voltar para festa. – Aviso

Ninguém prestou atenção em mim, então saiu discretamente. Como é bom ter passos leves, obrigada mãe por ter me posto na aula de balé.

—É a Rachel, Alfred. Ela estava morrendo. Está lá embaixo sedada. Leve–a para casa. – Senti seu olhar atrás da minha cabeça. – Scarlett, espera.

E parei e me virei. Seus olhos se encontraram com os meus e depois foi para Alfred.

—Nós todos nos preocupamos com ela, mas o que você faz vai além disso. Não pode ser pessoal, ou seria só um justiceiro.

Ele para ao meu lado, sua gravata ainda não estava amarrada e aproveito isso para me distrair no meio dessa briga.

—Deixa que faço o nó.– Digo

—Fox ainda está aqui? – Perguntou para nós

—Sim, está. – Respondo

—Temos que tirar essa gente daqui.

—São convidados de Bruce Wayne. – Disse Alfred bem bravo. – Você tem um nome a honrar.

—Não me importo com o nome.

Quando olhei para Alfred vi a dor dessas palavras. Terminei o nó e fiquei quieta, afinal essa briga não é minha, mesmo não gostando da atitude dele, não vou me meter. Bruce pos a mão nas minhas costas para que eu andasse junto com ele. Não gostei de ter virado as costas para Alfred.

—Não é só seu nome. É o nome do seu pai. – Declarou Alfred

Aquelas palavras fez Bruce parar e se virar.

—Foi só o que restou dele. Não o destrua. – Praticamente implorou o mordomo

Alfred foi em direção a passagem. Bruce voltou a andar, mas segurei seu braço. Alfred ficou realmente magoado e não posso deixar isso assim.

—O que foi? – Perguntou sem paciencia

—Você não deveria ter falado assim com ele.

—Scarlett, não quero discutir com você.

—Bruce, ter trabalhado para seus pais e agora para você, significa muito para ele. Ele dedicou sua vida a sua família e você simplesmente, mostrou que não se importa.

—Me importo sim, mas no momento temos coisas mais importantes. Sacrifícios devem ser feitos, no momento.

—Olha, eu entendo que esta irritado, principalmente com o que houve com a Rachel, mas não desconte nos outros. E principalmente, não tenta destruir o que seus pais deixaram para você.

Saiu andando sem ele e entro no salão. Então começo a cantar a musica de parabéns e todos se juntam, Bruce entra, já com sua mascara habitual.

Vou em direção a minha família que esta reunida num canto.

—Filha ,esta tudo bem? – Perguntou meu pai preocupado

—Esta sim, papai. É só que não me recuperei totalmente da gripe.

—Não quer se retirar? – Perguntou minha mãe preocupada

—Ainda não. Mas me diga, como vai a empresa?

—Bem, esta uma loucura por causa das vendas das ações.

—Imagino. – Digo passando a mão no pescoço

—E soube que Fox foi demitido. – Comentou meu pai.

—Mas por que? – Indago pegando uma taça de champanhe.

—Infelizmente não soube. Mas Earle nunca gostou muito do Fox.

—E eu dele. Sempre achei um idiota.

—Sua visão sobre meus patrões me impressionam. – Comentou meu pai rindo

—Papai, mudando de assunto. A mamãe esta meio pálida, não é melhor ir para casa?

Meu pai olha para minha mãe. Claro que ela esta um pouco pálida, mas pelo meu tom de voz, consegui exagerar.

—Verdade. Querida esta sentindo bem? – Questionou meu pai todo preocupado

—Só um pouco cansada. – Respondeu segurando o braço de papai

—Melhor irmos. – Mandou meu pai

—Mas Bruce acabou de chegar e nem falamos com ele.

—Podem falar agora antes de irem, tenho certeza que ele não se importara. – Digo querendo eles fora rapidamente

Meus pais concordam. Nos despedimos e meu olhos vão ate Bruce. Mesmo conversando com eles, seus olhos vinham para minha direção. Pareciam arrependidos por suas ações, mas não é para mim que irá se desculpar. Bruce, se for para ajuda–lo desse jeito, não conseguiremos trabalhar juntos.

Bruce esta conversando com Fox, pelo visto o assunto é bem serio. Mas não demorou muito e logo depois Fox sai, mas vem em minha direção.

—Scarlett, vim me despedir de você.

—Soube da demissão, sinto muito. – Digo triste. – Não sabe o quanto estão o perdendo.

—Não se preocupe. Preciso ir fazer um favor ao Bruce e por favor, tome o antídoto. – Pediu num tom mais baixo

—Pode deixar.

Agora vem a parte difícil, como fazer as pessoas saírem?

—Scarlett!

—Christina, achei que você não ia se soltar daquele homem. – Brinco olhando para o rapaz

Confesso que é muito bonito, acho que é filho de um dos homens da diretoria da empresa Wayne.

—Desculpe, mas ele é bem interessante.

Meus olhos vão para Bruce que está conversando com um homem. Eu nunca o vi na vida, não deve ser daqui da cidade.

—Reparei nisso. Aqui não deve ser um lugar bom para conversar, muita gente. – Comento sem tirar os olhos

—Por isso marcamos de sair. Estou adorando Gotham. – Comentou minha amiga toda feliz

Ela ficou falando sobre ele, mas não consegui prestar atenção, meu foco estava em Bruce e o estranho. A expressão de Bruce é muito estranha.

— Scar?! Scar?! – Chamou minha amiga

— Mil desculpas, Chris! – Peço voltando a olhar para ela. – Quem é aquele homem falando com o Bruce?

— Não sabia que gosta de homens mais velhos.

— E não gosto. Eu não conheço ele, não é nem da cidade e nem do estado. Conhece?

Ela olhou para ele também.

— Eu vi uma mulher falar com ele e com um outro cara, com olhos puxados. Ele esta acompanhando o Ra’s al Ghul, acho que se pronuncia assim.

Puta merda! É o nome do líder da Liga! Mas ele não morreu?!

— Scarlett, está tudo bem? Conhece esse nome? – Questionou Christina preocupada

— Não, achei o nome bem estranho. O que a mãe dele tinha na cabeça para dar esse nome?! – Digo rindo, mas no fundo estou apavorada.

— Scarlett, nada de brincar com o nome. – Brigou rindo

—Pessoal! – Chamou Bruce a todos

Ele me olhou fazendo um sinal para parar a musica. Aproximei–me da orquestra e pedi para pararem, eu não entendi o que ele estava fazendo, mas sigo o ritmo dele. Ele fez um discurso sobre nós estarmos aproveitando do seu status e quanto somos falsos. Sua voz soava como de bêbado, mas desde que chegou não vi tomar nenhum tipo de álcool, isso só pode ser um plano de fazer todos saírem e isso não é bom.

Todos saíram insatisfeitos, ninguém gostou do jeito que ele falou e se eu não soubesse que é fingimento, também não ia gostar. Eu fui uma das ultimas a sair, mas sem antes notar que alguns homens permaneceram e aquele mesmo que o Bruce conversava. Palavras não foram necessárias para o que eu tinha que fazer.

Ao chegar ao jardim, alguns se aproximaram de mim, querendo satisfação do ocorrido. Como uma boa pessoa que sou, escutei fingindo algum interesse. No momento me preocupo o que esta acontecendo lá dentro.

— Senhoras e senhores, não me responsabilizo pelo o que aconteceu. Sr. Wayne esta bêbado, o que podemos fazer é perdoar pelo o que fez. Vamos todos para casa e esquecer o que houve. – Peço

Vou até Christina que já se prepara para ir embora.

— Me dá uma carona, pro favor.

— Entra. – Mandou entrando também.

Ao estar uma boa distancia da mansão, pedi para ela parar. Ela estranhou, mas fez o que pedi. Quem não ia estranhar também, pedir para parar meio que no meio do nada.

— Obrigada Chris. Te vejo amanha. – Digo me afastando

— Mas você vai aonde? – Perguntou sem entender

— Vou voltar. – Respondo

— Pra que? Não era mais fácil ter ficado?

— Se eu ficasse, ia ser expulsa de algum jeito. Ele já deve ter esfriado a cabeça, vou conversar com ele e vê se arrumo o estrago que fez. – Respondo omitindo.

— Se você não gosta dele, por que faz isso?

— Por causa dos seus pais. Eles sempre foram bons comigo e minha família e é o mínimo que posso fazer. Tchau.

Fico tranqüila de ter escutado o carro, mostrando que ela saiu. Pego a barra do meu vestido e corro até a mansão, mas não precisei fazer muito esforço já que Alfred parou o carro.

— Senhorita Leight, o que faz aqui? Entre.

Entrei no carro e expliquei resumidamente o que houve.

— Ele fez garantindo que ninguém se machucasse.

— Eu sei senhorita.

Ao chegarmos, coloquei minha mão na minha boca, para não soltar um grito.

—Ai meu Deus! – Exclamo ao ver o lugar em chamas.


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Notas finais do capítulo

E agora? O que vai acontecer?
Já estamos no final do Begins, mas temos muita história para contar antes de chegar no segundo filme ;P
Espero que tenham gostado e por favor, comentem algo.
Beijos



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