Second Chance escrita por Lady Rakuen


Capítulo 16
Adrenalin


Notas iniciais do capítulo

Hey people.

Gente linda, eu fico feliz com o numero de favoritos e quem acompanha, devo dizer que me deixa super feliz, mas vamos comentar. Isso me deixa super triste pro nao saber se to no caminho certo D:

Se continuar assim, vou parar a história. É serio, não to pedindo grandes comentarios, mas um oi jpa me deixa feliz D:

Boa leitura



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Saimos do carro, meu primeiro impulso foi correr, mas Alfred me impediu ao apontar para um homem de costa.

— Deve ser um capanga. – Comento

— Melhor termos cuidado, senhorita. Precisamos de algo para derrubá–lo.

Como ele parou o carro perto da garagem, ele entrou e voltou segurando um taco de golfe. Aproximando–nos e Alfred o acertou em cheio na cabeça. Espero que não tenha morrido, mesmo sendo um dos malvados, não desejo a ninguém.

— Espero que você não seja do corpo de bombeiro. – Brincou falando para o cara

O mordomo entrou e eu logo em seguida, meu coração pesou mais ainda ao ver aquele lugar destruído.

— Onde o viu pela ultima vez? – Questionou Alfred

— No salão principal. – Respondo segurando a barra do meu vestido

Corremos para lá e o encontramos deitado desmaiado no chão, com uma tora de madeira em cima dele.

— Bruce! – Gritei ao vê–lo no chão

—Sr. Wayne! Sr. Wayne!

Ao escutar nossas vozes, Bruce começa a acordar. Aproximamos–nos e cada um de um lado segurou a madeira. Tentamos levantar, mas estava muito pesado, nos dois juntos não conseguimos levantar

—Para que faz flexão se nem consegue levantar uma tora? – Perguntou Afred soltando a tora

Ele me olhou e fiz o mesmo. Ao ouvir essas palavras, Bruce consegue levantar a tora e jogar para o lado. Eu e Alfred o levantamos, já que ele não estava bem ainda.

— Vamos para o esconderijo. – Mandou o mordomo

Juntos, fomos até o escritório, soltei o Bruce e toquei a senha. Os dois entraram e eu segui logo em seguida. Não escondi o quanto estava assustada, o barulho de tudo desmoronando, o fogo se aproximando, tudo me assustava.

Entramos no elevador, Bruce caiu sentado ao chão, e eu me juntei a ele. Alfred adicionou a alavanca e descemos. Por impulso, segurei seu braço e ao olhar para cima, e ver o fogo, me fez apertar inconscientemente o braço dele.

Ao chegarmos, sentimos um tranco forte, que fez ate Alfred se juntar na gente no chão.

— O que foi que eu fiz Alfred? – Perguntou Bruce – Tudo que minha família... Que meu pai construiu...

Soltei o braço e me afaste,i isso foi muito para mim. Notei que Alfred abriu o terno e pude ver que o Bruce estava ferido.

— O legado dos Wayne vai além de tijolos e argamassa. – Respondeu Alfred.

— Eu queria salvar Gotham e fracassei. – Contou o playboy

— Por que caímos, senhor? – Perguntou o mordomo

Então me lembrei do dia que o Bruce caiu no poço. Depois de ser resgatado, seu pai o levou para dentro da casa para trata–lo e ele fez essa mesma pergunta. Nunca esqueci a resposta.

— Para aprendermos a nos levantar. – Respondo

— Exato, senhorita. – Concordou Alfred.

Bruce olhou para mim e depois para o Alfred.

— Ainda não desistiu de mim? – Questionou o playboy

— Nunca. – Respondeu o mordomo

Bruce se arrastou e segurou minha mão. Levantei meus olhos e encontrei com os seus.

— Sinto muito.

— Eu sei o que estava me metendo. Só não pensei que o primeiro dia seria tão animado. – Explico tentando brincar

Alfred se levantou e ajudou Bruce. Ele se virou para me ajudar, mas fiz sinal para seguir em frente.

Não é momento para eu entrar em pânico. Vamos lá Scarlett, você é mais forte que isso, foi assustador, mas você agüenta. Levantei–me e fui em direção aos dois, meus passos eram difíceis, minhas mãos tremiam, mas preciso agüentar.

Aproximei e ajudei o Alfred no curativo do Bruce, não era nada grave, mas podia causar problema. Ao terminar, Bruce saiu rapidamente para se arrumar. Eu não pensei nem duas vezes e sentei na cadeira em frente os computadores.

— Senhorita, você esta pálida. Fique calma. – Pediu Alfred

Respirei fundo varias vezes, até sentir que estou no controle novamente. Segurei as mãos dele, que me passou tranqüilidade.

— Obrigada, Alfred.

Bruce foi rapidamente para o tumbler, mas antes de entrar, olhou para mim e eu acenei para que ele fosse tranqüilo defender a cidade.

— Tenha cuidado. – Sussurrei para ao ver o automóvel passar pela cachoeira

~~

Enquanto estava a caminho da cidade, Bruce contou o plano do Ra’s al Ghul: ele ia usar o trem, para chegar na tubulação central que fica na Torre Wayne e então, e colocar a maquina na estação, e então toda água vai evaporar e vai encher Gotham desse veneno.

Eu e Alfred abrimos o sistema da Torre para observar os acontecimentos. Bruce pediu que eu descobrisse qual trem seria usado, o que não seria difícil, já que todos os trens estavam parados.

Alfred me entregou um copo d’água e eu nem vou perguntar de onde ele arranjou. Aqui deve ter um kit de sobrevivência. Voltei a me concentrar no que tinha em mãos, fico feliz que seja um sistema fácil, se não, estava ferrada.

Logo apareceu um dos trens em funcionamento e avisei imediatamente ao Batman. Agora, só precisava observar.

— É sempre assim? – Questionei

— Ficar só olhando, sim. Mas quando ele volta, é quando faremos algo. – Respondeu sentando ao meu lado

O trem vai rápido em direção a central, o que não é bom. Agora agradeço por minha família fora da cidade e meu irmão ter ido para Metrópoles com aquela mulherzinha para buscar as coisas.

Segurei a mão do mordomo, tentando acalmar meus nervos. E quando apertou, sabia que não era a única.

Ao ver que o sistema do metro deu um erro e que uma parte foi desconectada e que o tumbler realizou ataque de fogo, foi fácil adivinhar que foi destruído aquela parte. E quando Bruce confirmou pelo comunicador, não deixei de soltar um grito de felicidade.

Gotham foi salva!

~~

Ficar nessa caverna sozinha é assustador, Alfred subiu para conversar com os bombeiros e eu não podia ficar lá, afinal haja o que houver estou com o Bruce. Se a primeira noite foi assim, imagino as próximas,mas sei que vai ser mais fácil de agüentar, quero dizer acho que vai ser fácil de aguentar.

Se meus pais soubessem, na verdade, meu pai desconfia. Isso preciso contar ao Bruce, meu pai conhece quase todas as invenções que foram construídas naquela empresa e fingi que não reconhece, mas fica orgulhoso ao ver seus inventos ajudando a cidade.

Charlotte que vai ser o problema, ela não faz perguntas, mas ela vai ficar desconfiada, acho que ficara por motivos errados, mas isso verei outro dia.

Um barulho do tumbler entrando na caverna me fez acordar dos meus pensamentos. Viro a cadeira e fico feliz por o ver bem aparentemente, ele anda em minha direção e continua serio. Eu não me importo corro até ele e o abraço. Sinto seus braços passarem pela minha cintura

—Você esta bem? – Perguntei desfazendo o abraço e colocando minhas mãos em cada ombro

—Você perguntou hoje muitas vezes se estou bem! – Exclamou apertando levemente minha cintura

—Fico preocupada.

—Reparei. – Então tirou a mascara. – Todas as noites vão ser assim.

—E vou perguntar todas as noites. Agora que vou ajudar, minha obrigação é saber que o Batman vai estar bem para a ação.

Ele pos a mão no meu ombro, de um jeito reconfortante. Ponho a mão em cima da dele, ali fizemos uma promessa silenciosa que aquela parceria vai dar certo. Ele sabe que pode contar comigo e eu com ele.

—Fico feliz de vê–lo bem, patrão. – Anunciou Alfred entrando na caverna

Bruce se afastou e me senti sozinha.

—Alfred, eu...

—Tudo bem. – Interrompeu Alfred

Ele sabe que Bruce sente por mais cedo. Mesmo com as brigas, os dois estão mais unidos que nunca.

—Preciso tirar essa roupa. – Então foi em direção onde vi ele abrir o armário mais cedo. – Qual o estado da mansão?

—Infelizmente, perda total senhor. Para os jornalistas, você ficou bêbado e resolveu se queimar com a mansão.

Olho em direção onde o Bruce está, imagino que deve estar arrasado.

—Ninguem estranhou não estar junto?

—Disse que a sra. Scarlett o levou embora.

—Não se preocupe, que avisei a Charlotte que não é para atender jornalistas.

—Ela não suspeita? – Perguntou saindo das sombras.

Ele esta com a blusa aberta e pude ver seus músculos definidos. Confesso que fiquei babando, Bruce tem realmente um corpo bonito e sim tive vontade de tocar.

—Não. – Respondo me recompondo, desvio meus olhos para procurar meus sapatos. –Disse que estou o acompanhando.

Droga, onde enfiei? O bom é que não olho para ele.

—Fico feliz pela caverna não ter sido afetada com o incêndio. – Comentou Bruce

Acabo me agachando para olhar em baixo da mesa, só posso ter chutado pra baixo.

—Sra. Scarlett, o que está fazendo?

Olho para cima e dou de cara com os dois me olhando, graças a Deus, Bruce esta com a camisa fechada, não conseguiria me concentrar.

—Meus sapatos. Eu os perdi.

Bruce se agachou ao meu lado e os encontrou.

—Aqui. Como sempre perdendo algo.

—Não teve graça.

Sento na cadeira que estava alguns instantes atrás. Mas para minha surpresa Bruce puxou meu pé e pos. Meu coração disparou, mas consegui manter o rosto normal.

—Sabe não sou Cinderella.

—Mas encaixou perfeitamente.

Ele põe o outro, mas tiro meu pé da sua mão e me levanto em um pulo.

—Obrigada Bruce, agora precisamos ir.

—Sim.

Começamos a andar. Seguro meu vestido e sigo os dois, ainda bem que tem um caminho seco. Ao sairmos, e virmos que não tinha mais ninguém e pudermos ver como ficou a mansão, meu coração pesou, passei muitos momentos nesse lugar, muitas felizes e uma triste.

Bruce esta com uma expressão triste, minha vontade é abraça–lo, mas não é hora para isso.

—Sinto muito. – Digo

—Não se preocupe, vou recuperar, nem que seja tijolo por tijolo.

—E tenho certeza que terá a mesma gloria e beleza.

Um carro para atrás de nós, não tinha reparado Alfred sair.

Bruce abriu a porta para mim, então entrei. Ele parou por um momento, olhando pela ultima vez e entrou. O carro saiu e não pude deixar de olhar ate não poder mais ver aquele lugar.

—Para qual hotel iremos senhor? – Perguntou Alfred

—Não sei, podemos ir para...

—Negativo, vão para meu apartamento. – Interrompo Bruce

—Não.

—Primeiro, todos pensam que está comigo. Segundo, minha casa é melhor. Terceiro, é melhor assim.

—Scarlett, acho que um hotel é melhor. E podem pensar algo errado de nós, e não quero isso. - Explicou Bruce

—Pensar o que? Que tivemos um caso de uma noite? Sinceramente, não tem problema. Sabe vai ser bom, mostrar para o Harry que a fila andou.

Alfred deu um sorriso concordando.

—Alem disso, já avisei Charlotte. Seus quartos o aguardam.

Bruce olhou para a janela e aquele silencio foi com sim para mim. Essa noite foi muita agitada e é melhor paredes de um quarto de alguém querido do que paredes de um quarto de hotel frio.


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Notas finais do capítulo

Parece que temos um trio e tanto. Coitada da Scar, foi uma noite e tanto para ela, vamos ver como vai ser o dia seguinte kkkk.

Quero convida-los a ler minha nova long "Take on Me". É do universo dos vingadores e espero ve-los lá
http://fanfiction.com.br/historia/601378/Take_on_Me/

Beijos



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