MARVEL: Legião Vermelha escrita por Beyond B Nat


Capítulo 4
A verdade sobre "um herói" - Antony


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo é alguns dias antes dos dois anteriores. Em breve vocês saberão porquê. Me desculpem pela demora, estou enrolada nas outras fics também T-T Ah! Se alguém aqui gosta de vampiros ao nível sanguinário, deem uma olhada na minha fic original "Vampire Killer". Tem sangue, tripas *-*, mais sangue... Olhem lá, por conta do tempo que deixei aquela fic parada todos os meus leitores que comentam sumiram '-'

Ok, direto ao capítulo o/



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Meu nome é Antony Turner e tenho 17 anos. Meus pai se chama Mason Turner e, apesar de cego, trabalha como advogado. Muitos podem se alto vanglorizar e se achar o fodão ou querer seguir a profissão para ser uma "tradição" familiar só por que tem um pai advogado, mas eu não. Nunca fui esse tipo de pessoa.

Passei os últimos dias quebrando a cabeça de tanto estudar pras últimas provas. Estou no último ano, tenho que tirar uma nota boa logo pra me livrar. Fora isso, vou ter (sou obrigado) que escolher alguma profissão. Infelizmente nos meus 17 anos nunca decidi isso.

A pricípio pensei em advogado, motivos óbvio, depois vi que eu não me fixava nesse tipo de coisa, então pensei em médico (rejeitado), quadrinhista (Rejeitado), engenheiro (REJEITADO), químico (TOTALMENTE REJEITADO!!!!). A bola da vez é lutador.

Sério, cara, nunca achei nada que eu fosse gostar tanto, mas... Quando falei isso pro meu pai ele não gostou nenhum pouquinho, me deu um mega sermão, falou que o meu avô foi lutador e morreu justamente por causa desse trabalho e bla bla bla, dái me proibiu de treinar e tocar sobre o assunto. Mas, bem, tivemos essa converça um pouco tarde. Eu já estava fixado em luta.

Um dos meus amigos que mora no bairro, Leon, gosta muito de lutas também. Artes marciais, jiu jitsu, nijutsu, karatê, kungfu, boxe... O que puder imaginar de luta ele adora.

Ele me falou que os pais dele não gostam que ele lute também, aí, juntos, treinamos escondidos num prédio abandonado. Alguns equipamentos compramos escondido pela internet, o que eu mais uso é o nunchaku. Acho que me fixei nessa coisa de tanto ficar batendo em mim mesmo com esse troço, mas com a perssistência acabei ficando bom.

Depois de terminar de estudar, eu já estava preparando a minha mochila para ir pro prédio treinar, mas antes eu tinha que pegar um pouco de dinheiro pra comprar um lanche e inventar uma desculpa pro meu pai de que saí para assistir um filme na casa do Leon e usei um pouco de grana pra comprar uma pizza (nessa parte não é mentira). Então entrei no quarto dele para pegar alguns dollares. Onde ele deixou a chave do cofre?...

Procurei onde dava, até li nuns papeizinhos em braile (sim, CLARO que sei ler) que tinham espalhados, mas eu definitivamente não conseguia achar. Será que ele levou a chave?

Sentei na cama dele e fiquei olhando pro vácuo. Será que ele deixou dinheiro (nem que seja trocado) em algum outro canto? Um pouco impossível, ele cego e precisa ter tudo organizado, se não fudeu, mesmo assim arrisquei-me em procurar.

Acabei parando em olhar atrás de um dos criados-mudos, então encontrei algo estranho. Havia por baixo do carpete uma leve elevação bem fina, parecia como se, sei lá, passasse um fio por lá. Movi mais o móvel e vi que realmente tinha alguma coisa aí. Reparei uma leve elevação retangular. Corri pro meu quarto, peguei um canivete que tinha e usando a faca deste comecei a cortar em volta do retângulo. Aí tinha uma caixa de plástico acrílico, a elevei e havia um pequeno botão.

Antony (falando consigo mesmo): Será que aperto essa coisa?

Pensei por alguns segundos, então disse "Foda-se! Se a casa explodir a culpa não é minha", então apertei.

Derrepente ouvi um barulho e a cama começou a se mover. Abaixo da cama havia um compartimento e o que vi ali me deixou em choque. Havia alguns equipamentos estranhos, uma roupa de couro vermelha e uma márcara com chifres na região da testa.

O meu pai... O meu pai é...

Mason: Antony? Está em casa?

Não respondi. Apenas ouvi os passos dele se aproximando.

Mason: Tony?

Antony: O que são essas coisas em baixo de sua cama?

Mason: An?

Antony: Você é o Demolidor, não é?!

Ele fez uma cara que qualquer adolecente faz quando a mãe descobre o seu esconderijo de revistas pornô. Por quê? Por que ele escondeu de mim que heróis existiam? Por que ele escondeu de mim que era o Demolidor?!

Mason: Como... Você sabe sobre o Demolidor?

Antony: Oh, claro! Eu pergunto primeiro, mas tenho que responder como eu sei de algo que esteve apagado por 16 anos, não é?! Ok, vou falar: Eu acesso um site na Deep Web em que fala várias coisas sobre os super-humanos que existiram. Homem-Aranha, Deadpool, os X-Men, os Vingadores, Cavaleiro da Lua, Blade, qualquer um que provavelmente você pode ter dado de cara, não é, PAI?! E quer saber por que entro nesse tipo de site? Por que gosto de lutar e essas pessoas lutaram e não só por lutar, mas pra fazer algo bom pelas pessoas! E sim, você me mandou parar, mas continuo com esse de luta! O que vai fazer comigo? EM? Me confinar ou me trancar no quarto pelo resto da minha vida só por que eu curto esse tipo de coisa? Por que eu sei de coisas que o governo queria apagar?

Eu estava com raiva, MUITA raiva! Extremamente irritado! Olhando pro meu pai, ele estava com uma expressão um pouco triste.

Mason: Está bem, irei explicar tudo, mas escute cada palavra que eu vou lhe dizer, certo?

Antony: Ok...

Ele se aproximou da cama, sentou-se e depois de alguns segundos escolhendo as palavras começou a falar.

Pov. Matt Murdock, Demolidor

Tudo começou quando eu era criança, eu estava na rua quando um caminhão que carregava lixo radioativo quase me atropelou. Não chegou a isso ocorrer, mas um de seus tanques foi rompido e atingiu os meus olhos, deixando-me cego.

Logo no cemeço percebi que havia algo diferente em mim. Eu não tinha simplesmente ficado cego, estranhamente, parecia que os meus outros quatro sentidos ficaram muito mais aguçados, o que me fazia "enxergar" melhor do que antes, era um tipo de radar natural.

Nessa época também havia um problema, meu pais, seu avô, era lutador e estava tendo muitos problemas no trabalho, seu desempenho nas lutas estava pécimo, quase decaindo, mas, depois que perdi a visão, nós dois fizemos uma promesa: "Nunca desistir, nunca ter medo". Então, a partir daí ele começou a lutar mais e mais para melhorar, enquanto eu, escondido, tentava exercitar os meus sentidos. Ambos trenávamos para ficar mais e mais fortes.

Os treinos tiveram resultado, tanto que o meu pai conseguiu ganhar várias lutas e chegar à final de um campeonato, mas, acontesce que, sem ele saber, ele tinha ganhado todas aquelas lutas por que o Rei do Crime pagou para os lutadores rivais a ele perder. Isso pelo motivo de ele ter trabalhado pro Rei antes, mas ele largou isso. Porém, o Rei do Crime aparesceu a ele na sua última luta "cobrando pelo belo favor" e mandando ele entregá-la, mas ele não obedesceu e ganhou a luta.

Na saída do local da luta, ele foi morto por comparças do Rei do Crime. Eu fui para aquela sua última luta, eu o estava esperando para que pudessemos comemorar sua vitória, mas, quando percebi que ele não vinha, tentei procurá-lo. Foi nesse momento que acabei descobrindo o que aconteceu. Não pude fazer nada. Foi daí que decidi que faria justiça, que faria que pessoas corrúpitas e culpadas pagassem pelos seus crimes caso a justiça em si não desse conta.

Cresci, estudei, treinei. Me formei em direito então tornei-me advogado, ajudando quem era inocente a fazer justiça. Caso não desse certo, a noite, surgia o Daredevil (Demolidor) para resolver isso.

Bem... Quanto à parte de eu ter parador... Em parte por que minha identidade foi vendida, revelaram que Matt Murdock, meu verdadeiro nome, era o Demolidor, daí tive que mudá-lo, além disso, em outra parte, era por que você nasceu.

Como sua mãe morreu durante o parto, eu era o único que podia cuidar de você e sendo o Demolidor e pai de uma criança isso era algo extremamente impossível. E tudo se firmou depois, quando foi declarado o fim dos heróis.

Pov. Antony Turner

Antony: Quando eu tinha um ano...

Matt: Sim.

Ri com um leve tom de sarcasmo. Como o Demolidor, "O Homem sem Medo", pode ter sentido medo de que "coisas ruins acontecessem"?

Percebi que ele fez uma expressão de quem não entendia o porque da minha reação, então eu disso:

Antony: Então você, num momento de crise, simplesmente quebrou a promeça que fez ao vovô?

Matt: Entenda Tony...

Antony: Não, não dá pra entender! Como alguém pode "nunca desistir, nunca ter medo" largando tudo assim? Ainda mais sendo um dos maiores super-heróis que já pôs os pés nessa cidade mesmo consideravelmente possuindo nenhum poder! E, ainda por cima, você nunca me contou! Pretendia dizer um dia desses ou carregar para o túmulo?

Matt: Eu não simplesmente larguei por que eu quis, queria começar minha vida de novo e te poupar de tudo... Você não sabe como esse universo era perigoso. Olha, eu não queria que você soubesse, ainda mais assim, mas esparo que você entenda que tudo o que fiz foi pelo seu bem.

Antony: Tá... Eu vou pro meu quarto.

Matt: Tonny...

Passei por ele e segui a diante. Claro que fiquei um pouco indiguinado com isso tudo. Não por ele ter largado essa de ser heroi, mas por nunca ter me contado. Será que ele não entende que idependente do que ele tenha feito isso nunca me abalaria? Queria apenas que ele fosse sincero comigo, apenas isso...

Eu estava frustrado de mais, então pulei a janela e, ao subir na saída de incêndio, que ficava bem abaixo dela, tomei impulso e pulei para as escadas de incêndio do prédio ao lado. Pude ouvi o meu pai gritar o meu nome, claro que ele poderia ouvir os barulhos que eu estava fazendo apenas com isso, mesmo assim agnorei, subi para cima do prédio e comecei a correr escalando, saltando, aterrissando... Praticamente eu já estava acostumado a fazer essas manobras loucas de parkour.

Cheguei no prédio abandonado que eu treinava com Leon e ele estava lá, já me esperando.

Leon: Cara! Você demorou!

Antony: Teve uns imprevistos lá em casa.

Leon: Ah... Ei! Saca só que meneiro o que descobrir no site do Anônimo! - ele se aproximou de mim com o celular na mão - Esse aqui é o Demolidor, ele é muito irado! É cego, mas tem habilidades incríveis e os outros quatros sentidos são aguçados a níveis sobre humanos, tipo, é como se ele tivesse...

Antony: ..."Um tipo de radar natural", eu sei, eu sei.

Leon: Você já viu esse?

Antony: Não só eu vi, como, adivinha: MEU PAI é o Demolidor.

Leon: O QUÊ?! Tá de zoeira, né?

Antony: E eu tou com cara de quem tá?

Leon: Não... Tá mais com cara que você tá puto.

Antony: E realmente tou. Ele escondeu isso de mim por 17 anos e simplesmente largou tudo só por que eu nasci.

Leon: Mas você não tem nenhum outro parente além dele, não pode ser por isso? Porque não teria ninguém pra cuidar de você.

Antony: Poderia ser no começo, mas dos meus dez anos pra cá eu já ficava me virando sozinho por causa do trabalho dele, não custava nada ele voltar a ser herói. Mesmo com essa parada da extinção dos surpers daria para ele agir nem que fosse escondido nas sombras.

Leon: Hum... Tem razão...

Antony: Acho que vou fazer uma loucura.

Leon: O que você vai fazer?

Antony: Pode não existir mais nenhum super vilão, mas o crime ainda existe nessa cidade. Assaltos, roubos, assassinatos, estrupros... Vou acabar com esses criminosos e provar que esse lugar ainda precisa de heróis.

Leon: Ha! Cara! Você é maluco! Como você vai fazer isso?

Antony: Bem... Não cheguei a te contar por que não levei tanta importância, mas por meu pai ser o Demolidor faz sentido. Meus sentidos, com excessão da visão, possuem um nível maior do que o normal e se eu ficar no escuro ou me vendar aí que os niveis deles almentam mais ainda.

Leon: Sério?

Antony: E alguma vez já inventei histórias pra você? Hu hu.

Leon: Cara, isso é muito maneiro!

Antony: Não acho que essas capacidades eu tenha ao nível do meu pai, mas somando isso com minhas habilidades em luta e parkour, posso dar conta nessa de ser um "justiceiro mascarado". Apenas vou precisar treinar mais, arrumar extratégias para saber onde cada problema acontece, onde esconder a roupa e equipamentos e etc...

Leon: Mano, aqui pode ser seu QG! Se for montado umas parafernalhas aqui dá pra conseguir tudo isso.

Antony: Valeu, cara. - eu peguei uma venda e uns nunchaku com pontas de foice - Bem, ligue o "campo de treinamento". Terá um novo Demônio* nessa cidade.

Eu estava totalmente disposto a isso. Serei o novo Daredevil dessa cidade. Os bandidos de Nova York que me aguardem!


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Notas finais do capítulo

*Apenas quero destacar que Antony fez um trocadilho com o nome Daredevil ("demônio ousado" ao pé da letra) e Devil (apenas demônio).

Então? Gostaram? Sinceramente, eu não consegui ter muitas fontes sobre o Demolidor, nem sei se errei (ou chegarei a errar) em alguns pontos da personalidade dele. Só consegui como fonte informações confusas no Wikipédia e o filme do próprio Demolidor. Espero que os motivos de Antony não tenha parecido algo muito forçado e que vocês tenham gostado do capítulo.

O próximo capítulo será narrado por Jenny ^^

Até mais o/