MARVEL: Legião Vermelha escrita por Beyond B Nat


Capítulo 28
Fuga sanguinária


Notas iniciais do capítulo

Acho que nem pedir "mil desculpas" será o suficiente para me desculpar pela enorme demora ç_ç. A fic ficou esse tempo todo parada por que estou meio (muito) enrolada por causa da faculdade e, vou ser franca com vocês, tou começando com notas baixas, aí se estou assim sacrificando o tempo de dedicação aos meus projetos, imaginem meus pais no meu pé se eu estivesse me dedicando aos meus projetos ao invés de estar estudando ç_ç

A boa notícia é que estou com pc novo :3 Então quando eu tiver tempo pra escrever terei menos aborrecimento, só preciso ver o momento que será melhor para isso =/ Tentarei me organizar, mas creio que o próximo capítulo irá demorar também, sorry...

Bem, aproveite o capítulo o/



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A uns anos atrás, caiu na Terra uma pequena rocha da qual um ser negro e "viscoso" saiu de dentro dela e seguiu atrás de um hospedeiro para sobreviver. Esse hospedeiro que tal ser encontrou era Peter Paker, ou, o Homem-Aranha.

Deve saber de que ser estou falando, certo? Exato. Venom. Essa criatura passou a ter esse nome após se juntar a um hospedeiro, Ed Brook, unidos pelo desejo de vingança contra o Homem-Aranha. Eles, homem e simbionte, se autoproclamaram Venom, ("peçonhentos", "venenoso").

Bem, o que quero dizer não tem meramente a ver com o ser alienígena, ao menos não de forma direta.

Como mencionei em outro ponto no site, Venon possui uma "cria" que ele teve por mitose, digamos assim. Tal criatura que junto com o seu primeiro hospedeiro se chama Carnificina, algo que combina muito, considerando que Cletus Kassady era um louco psicopata.

A diferença clara entre o Venon e o Carnificina, em termos de agressividade e nível de empatia (ou falta dela?) pode ser devido o primeiro hospedeiro de ambos, afinal, o primeiro de Venon foi Peter, que era um bom rapaz e não tinha caráter agressivo, diferente de Cletus que era cínico e cruel (já falei psicopata?).

Por tal motivo foi possível controlar o Venon e assim surgiu o Agente Venom, que era um soldado usando a "roupa" do simbionte, graças a elementos de uma pesquisa que tornaram possível controlar o alienígena e facilmente usar as capacidades do ser para ampliar as habilidades do soldado. Mas devo dizer que controlar o Venom é bem fácil comparado a tentar controlar o Carnificina.

O simbionte vermelho é muito mais instável que o negro, depois que foi capturado e seu hospedeiro morto, foi tentado várias vezes, com diversos testes e cobaias, tornar possível controlar o Carnificina. Porém tal tarefa era complicada e resultou na morte de várias cobaias.

Isso até 10 anos atrás, quando o governo apelou para usar uma criança. Seu antigo nome não importa mais, ele vivia nas ruas, de qualquer modo. Depois de várias falhas com outras cobaias, a criança foi a que conseguiu conviver por mais tempo. Os cientistas finalmente conseguiram encontrar o hospedeiro certo, neutro e inocente, para começar os testas que tornam o Carnificina controlável. Porém continuo a duvidar que controlar o Carnificina seja tão simples assim. Está fácil de mais.

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Anônimo encarou o seu computador. Como sempre, ele sabia o que estava acontecendo, ele sabia de muita coisa, mais do que ele publicava.

— Isso vai dar uma grande merda...

De repente ele recebeu um e-mail. O endereço era um dos vários falsos que ele fez, e a mensagem estava sem título. Apenas uma leve checada na "origem" da mensagem e foi possível ver que era do Cavaleiro da Lua.

— Hum... Então você conseguiu...
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C-19B (Carnificina) - poucos dias antes dos eventos do capítulo anterior

Devo dizer que é tão chato esse lugar. Ainda mais por que o Dr. Connors não pode me visitar mais e suponho que sei o porquê. Ele me falou sobre isso, então creio que o que rolou foi que o Lagarto saiu do controle dele e, pelo visto, os outros cientistas não fizeram nada quanto a isso até agora. Eles me tiraram da rua, fizeram experimentos comigo, me trancaram aqui... E os cientistas que agem como se fossem bonzinho são todos falsos. Só vejo sinceridade no Connors. Sério. Ele é o único que não me tratava como uma mera cobaia.

Me deitei no chão frio desse lugar e fiquei imóvel. Já estou tão entediado que completei a revista com 100 sudokus killer* que Connors me deu para me distrair. Hehe, "Killer", que irônico... Eu sei que o primeiro hospedeiro "dele" era um assassino, por isso era tão instável.

(*o Sodoku Killer é uma variação do jogo Sudoku do qual mistura o sudoku clássico com kakuro. Devo dizer, é MUITO difícil x_x)

C-19B: Eu sofri, mas você deve ter sofrido mais que eu, não é?

Não ouço uma voz em minha cabeça nem algo do tipo, mas fico conversando com o simbionte, nem sei por que. Talvez ficar sozinho apenas com ele nessa cela tenha me deixado louco...

Percebi uma cientista se aproximando da minha cela, Doutora Grey. Estava ela e alguns outros. Nem me movi.

Dra. Grey: C-19B, levante, está na hora de uns testes.

C-19B: Eu não quero fazer... - falei colocando o braço sobre o rosto.

Dra. Grey: Você sabe que não tem escolha, vamos.

"Claro"! "Claro" que vamos... Só se você estiver morta, sua vadia! Bem que isso não é uma má ideia.

C-19B: Minha cabeça dói... Meu corpo dói... - suspirei

Dra. Grey: Suas leituras estão normais e você não é o primeiro a tentar isso. Pare de fingir.

"Suas leituras estão normais" Grossa!

C-19B: Eu não tou , sério... ARG!!

Comecei a me contorcer e gritar. Por um segundo dava para notar um leve preocupação vinda da mulher, e ela olhando para a tela onde há minhas leituras. Como pensei, meus dados como batimentos cardíacos e pressão sanguínea se alteram quando isso acontece, independente se está dentro do meu controle ou não. Então o simbionte vermelho começou a revestir o meu corpo, em poucos segundos eu estava completamente transformado.

Avancei em direção ao vidro e comecei a bater na "janela" da cela. Os cientistas se assustaram, mas não demorou muito e a doutora selecionou um comando em seu tablet e começou a soar um som numa frequência alta e irritante. Berrei e caí no chão, então o simbionte voltou para dentro do meu corpo. Fiz-me de inconsciente.

De repente foi possível ouvir passos e a voz de mais uma pessoa:

Cientista A: O que aconteceu?!

Assistente: C-19B perdeu controle do simbionte. A criatura tomou conta dele, se não fosse a o sistema de som dentro da cela...

Cientista B: Não posso acreditar que depois de anos com essa coisa deu errado!

Dra. Grey: Bem, terá que ser feita a limpeza de novo... Melhor ir logo antes que ele acorde.

Dentro de poucos minutos a porta de cela se abriu, e eles entraram com uma cápsula para selar o meu corpo, para depois tirar o simbionte e se livrarem do que sobrar. Um bando de otários...

Revesti somente o meu braço com o simbionte e atravessei o corpo de dois deles com este num formato similar a uma lança. Tão idiotas, hehe... Os outros tentaram fugir, mas joguei o corpo dos que perfurei sobre alguns deles e a doutora peguei com o outro braço pelas pernas, do qual também fora revestido pelo simbionte, isso em menos de dois segundos. Eu estava sorrindo, isso está sendo divertido.

A vadia apertou um botão e de novo aquele barulho irritante soou, só que claro que isso não faz efeito em mim, apesar de se um incomodo para mim e para o simbionte. Ela não percebeu que esse método não funciona mais? Mexeram tanto no simbionte para torná-lo mais controlável que diminuiu a sensibilidade ao som!

A puxei para perto de mim e a encarei. Ela expressava um grande sentimento de medo.

C-19B: Vá, diga. "Por favor! Por favor! Não me mate!" Hu hu hu.

Ela me encarou apavorada, epenas balbuciou para sim mesma "criamos um monstro", assim fiz com que partes do simbionte entrasse dentro dela e a matasse por dentro. É tão divertido ver sua expressão de dor, seus olhos implorando por piedade, apesar dela não ter dito nada quanto a isso...

Após o corpo dela não estar com ação alguma, a larguei no chão e todo o simbionte voltou para mim. Reparo que ainda estou com a tornozeleira, tenho que me livrar dela ou dar um jeito de desligá-la antes de sair daqui.

De repente ouvi algo vindo de fora da cela. "Ótimo", alguém viu minha bagunça.

???????: Rápido, avisem ao centro de comando! O projeto Carnificina - C -19B está soltou! - Falou um homem através de um comunicador, o uniforme dele não parecia de segurança nem de cientista, bem, mas a função dele nesse lugar não me interessa.

C-19B: Ora... mas nem saí de minha cela ainda... - Falei sarcástico o encarando.

Ele soltou o comunicador e recuou, como se desse pra fugir...

C-19B: Hu hu, quer se divertir um pouco?

A substância vermelha cobriu cada centímetro do meu corpo. Adquiri uma aparência um tanto assustadora. A "pele" totalmente vermelha, olhos branco que iam para cima como se estivessem em chamas, uma boca enorme com dentes afiados, dos quais pareciam uma extensão do que havia de vermelho e em minhas mãos haviam garras afiadas. Tudo isso além de partes do simbionte que ficavam meio "soltas", que traziam o ar amedrontador.

O homem tentou recuar e fugir, mas era tarde de mais. Avancei em sua direção e bati sua cabeça contra o chão. Eu poderia matá-lo lentamente, mas não tenho tempo para aproveitar esse momento, então o jeito foi somente bater sua cabeça contra o chão mais duas ou três vezes para abrir o crânio como uma nós

Finalmente, depois de matá-lo, o alarme tocou. Tava demorando...

Sala de controle - Narrador on

As pessoas, dois homens e uma mulher, presentes na sala de controle estavam tensos. Ao receberem o alerta de que o simbionte estava solto eles olharam para as câmeras do oitavo piso inferior e viram as imagens do massacre que C-19B cometera. A mulher imediatamente apertou no botão de alarme, mas tal ato seria suficiente para conter a criatura? Meros humanos armados poderiam pará-lo? As cobaias não estavam prontas, os testes não estavam 100%, então nenhum "super humano" desenvolvido nesse laboratório poderia pará-lo. Talvez alguns, mas estes não estariam sobre o controle deles.

Homem 1: Cadê aquela coisa?!

Mulher: O quê? Ele sumiu?

Homem 1: Não dá para vê-lo nas câmeras, o sinal está ruim.

Homem 2: O rastreador da tornozeleira mostra ele subindo, mas como...

Homem 1: A ventilação! - diz o homem vendo uma das câmeras da ventilação do sétimo andar falhar.

Mulher: Fecha! Fecha logo!

Homem 2: Fechei! Cadê ele?!

Homem 1: Ele não tá visível nas câmeras do sétimo andar!

Mulher: Será que ele ficou preso na ventilação ou encontrou outro caminho?

Todos presentes checavam as câmeras, mas não o encontravam. A tornozeleira dizia claramente onde o simbionte estava, ele "se encontrava parado" onde a ventilação foi trancada, mas nas imagens do local não havia nada, só uma imagem bem ruim.

Mulher: Espera, nessa imagem na ventilação, câmera 9, o que é isso?

A imagem estava horrível, mas era possível ver um objeto. Um dos homens arregalou os olhos, ele conseguiu identificar o objeto.

Homem 2: É a tornozeleira...

Homem 1: Ele está aqui!

O homem viu o simbionte na câmera bem próxima da sala de comando, mas no segundo seguinte o simbionte apareceu e fez um grande massacre naquela sala. Ele havia permitido que a parte de sua perna presa à tornozeleira fosse "cordata" de seu corpo no momento que parte da ventilação fechou. Não havia problema, pois o simbionte o permitia um nível extremo de regeneração.

Carnificina matou os três ali presente. Apenas era preciso uma pequena distração para concluir sua fuga.

Sexto piso, Projeto Hermes

Sinto algo estranho, não sei o que é. Minha cabeça está estranha e meu olhos um pouco pesados. Me sinto como es estivesse flutuando, não sei...

Tento respirar, mas não consigo. O que está acontecendo? Consigo abrir meu olhos e de repente me veio um sentimento de pânico. Eu estou presa num tubo de vidro, Sério?!! Sim, sei que era pra eu estar aqui mesmo, mas nem pensar! Não vou ficar aqui!

É definitivo, tenho que sair! Me debati batendo no vidro várias vezes e de repente o vidro se quebrou e caí para fora dele, junto com o liquido que me mantinha flutuando lá dentro. Finalmente ar em meus pulmões... Droga, minha capeça está meio "viajosa", estou um pouco confusa.

Me encontro completamente nua, com resto de uns tubos presos no meu corpo e estou com um pouco de frio. O lugar que estou é uma espécie de laboratório. Haviam outros tubos com umas pessoas e pelo visto só eu acordei, sem contar que parece que ocorreu alguma queda de energia, está um pouco escuro. Não sei o motivo de eu pensar nisso, mas eles não podem ficar assim, talvez eu possa fazer algo para ajudar a tirá-los daí.

De repente os meus devaneios cessaram quando as luzes se acenderam e começaram a piscar num vermelho e o som de um alarme tocou. Tá, sério, tenho que sair daqui agora. Eu realmente queria tentar ajudá-los, mas sinto que se eu não sair daqui agora não terei outra oportunidade. Me desculpem... Não sei por que, mas sinto que tenho que fugir.

A porta da sala havia aberto, então não havia nada que me impedisse de sair dela. Corri de um lado para o outro tentando achar a saída e por algum motivo eu me movia nesse lugar que, era enorme, em pouquíssimo tempo. Eu me movo rápido, muito rápido.

No momento que eu estava passando por um corredor uma porta abriu automaticamente e homens armador saíram. Droga, droga, droga! Mesmo assim não parei de corre e praticamente os atropelei sem dar tempo deles me verem chegando (sei lá se dizer isso foi meio estranho).

Algo me diz que tenho que subir, então foi o que fiz antes que aparecessem mais pessoas. Por um segundo acho que vi uma espécie de monstro vermelho atacando umas pessoas no meio do caminho... Não, foco, garota! Ache a saída!

Consegui achar o caminho e sair de lá, mesmo assim não posso parar agora. Ao longe consigo ver alguns prédios. Estar onde tem pessoas deve ser o melhor a fazer, "eles" não vão fazer um tumulto onde há um monte de civis. Estarei segura.

Corri em direção à cidade e em pouquíssimos segundos eu estava lá e parei. Suspirei de alívio, finalmente saí daquele lugar e eles não vão me pegar... Mas aí parei de correr, tinha algo machucando os meus pés, não tinha como continuar correndo.

Notei umas pessoas na rua olhando pra mim. Assustadas, espantadas, umas crianças apontando... Claro, estou sem roupa, só o meu cabelo comprido cobre os meus seio, mas o resto... Que vergonha!

Não sou trouxa em ficar parada lá com cara de boba. Com um pouco de incomodo corri um pouco mais em direção a um beco e fiquei atrás de umas caixas. Tomara que nenhum pervertido me encontre no momento, meus pés estão doendo muito, não dá para continuar correndo.

Me sentei para olhá-los e havia principalmente pedaços de vidro. Tirei o maior deles e reparei o local se regenerando rápido. Meu metabolismo é rápido. Tirei logo todos os cacos de vidro, pedras e o que tivesse nos meus pés e em pouquíssimos segundos os ferimentos estavam curados. Ainda bem assim posso voltar a correr. Mas antes, sapatos e uma poupa, por favor... Eu nem sequer devia ter chamado toda aquela atenção pra mim.

Avistei uma loja de roupas não tão longe. Ok, vou passar lá rapidinho, vestir e calçar alguma coisa... Ninguém vai notar né?

C-19B

Após matar uma quantidade de pessoas que já perdi a conta, finalmente cheguei ao último andar e pude sair desse lugar. Quando cheguei na sala de controle fiz um corte de energia temporário que muito provavelmente deve ter desativado algumas celas e resultado em alguns que estavam presos nesse lugar conseguirem fugir. Uma distração perfeita, eles teriam muitos outros para se preocupara com a fuga além de mim.

Aliás, admito que quando passei pelo quinto andar vi um lagarto gigante. Como previ, Connors perdeu o controle do Lagarto e aqueles idiotas não fizeram nada para ajudar. Fazer o que, as pessoas são desprezíveis e eu me sentir tão bem em matar umas pessoas me torna tão desprezível quanto, não que eu ligue para isso. Apenas é uma pena eu não poder fazer nada para curá-lo, afinal, não sou um especialista em genética para cuidar dessas coisas. Lamentável, ele era o único que prestava nesse lugar.

Avistei uma estrada e corri um pouco a beira dela para me afastar da área do laboratório, então, atrás de uns arbustos, o simbionte me permitiu ficar normal, tirei as minhas roupas do corpo e o ser adquiriu o formato de um conjunto de roupa completo. Uma camiseta lisa, calças e tênis. Tudo em vermelho, porém numa diferença de tons, por exemplo a calça sendo um vermelho tão escuro que era quase preto. Bem melhor assim.

Pude ver ao longe uma cidade. É, a "civilização" é o melhor lugar para ir.

Andei pela beira da estrada em direção à cidade. O sol só não era tão forte por que estava perto do fim da tarde. Ouvi um som de carro e quase achei que eram os malditos atrás de mim, mas era um carro comum. O veículo reduziu a velocidade conforme chegava perto de mim e eu parei de andar. Nele era possível ver um homem ao volante, uma mulher e uma criança que chuto uns cinco anos.

Homem: Oi, rapaz, está perdido? Ocorreu algo.

C-19B: *suspiro* Ainda bem... Achei que teria que andar até a cidade para encontrar alguém. - falei com uma expressão de alívio, posso dar um fingida e tirar vantagem - Roubaram minha moto e tudo que eu tinha, estou sem nada... Pode me dar uma carona?

Homem: Vai para Nova York, certo? Tudo bem, pode sentar lá atrás, estamos indo para lá.

C-19B: Obrigado. - sorri ""agradecido"".

Entrei no veículo e seguimos pela estrada. Vez ou outra o casal puxa um assunto, aí eu inventava umas coisas. Vivi na rua por um tempo e depois fui levado para um laboratório para servir de cobaia, não tinha lá tanta coisa da verdade para eu aproveitar.

Começaram a aparecer umas casas da região do subúrbio e já havia anoitecido. E um pouco mais estava numa região com alguns prédios.

C-19B : Acho que a partir daqui dá para eu me virar. Obrigado pela carona.

Mulher: É sempre um prazer ajudar. - a mulher sorriu.

C-19B : Pode parar dentro daquela rua? Está na direção do caminho que quero seguir.

Homem: Claro.

Ele parou o carro numa rua um tanto escura que indiquei. Eu vivi nessas ruas de Nova York, apesar de que me lembro pouco por causa dos anos que estive preso, mas sei que esse lugar é perfeito.

C-19B : Bem, de novo, agradeço pela carona. Normalmente as pessoas não são tão boas assim. - Sorri um tanto maligno e minhas roupas começara a "dar sinal de vida" - Eu mesmo não sou.

Antes que alguém no carro pudesse ter alguma reação, perfurei o corpo de homem e logo em seguida da mulher. Fiz mais alguns golpes e sangue espirrava pelo carro. A criança encarava tudo apavorada e paralisada. O simbionte terminou de revestir o meu corpo e encarei a criança. Ela queria gritar, chorar, qualquer coisa, mas não conseguia fazer nada devido o medo do monstro que estava diante dela.

Peguei-a na altura do pescoço e empurrei para fora do carro atravessando e vidro. Saí de dentro do veículo e peguei a criança novamente. Usei o simbionte para impedi-la de gritar e a matei lentamente, deslocando alguns ossos do lugar. Apreciar a dor é prazeroso.

Hermes

Depois daquela "cena", ao menos conseguiu uma oportunidade para descansar e respirar um pouco (estou num beco). Agora a minha cabeça está melhor para raciocinar aí consigo lembrar com mais clareza algumas coisas, mas não sei por que não consigo lembrar do que aconteceu comigo antes de acordar naquele tubo.

Algumas imagens vêm a minha cabeça, mas lembranças e si, nada. Apenas uma palavra: "Hemes". Isso é o nome de um deus grego, não sei por que, mas sinto que era como me chamavam naquele lugar. Por que "Hermes"? Isso é um nome masculino e está bem na cara que sou uma garota. Não faz sentido. Acho que por enquanto posso adotar algum outro nome, isso enquanto eu não lembro do meu passado. Sei lá, "Sherem" talvez?

Encarei o "nada" enquanto mexia e algumas mechas do meu cabelo comprido, que aliás, correr com ele "voando" incomoda um pouco. Os fios eram de um branco levemente azulado, além de que reparo que sou bem pálida. Parando pra pensar, não há tantas garotas com cabelo comprido e branco em Nova York (depois de um tempo identifiquei onde eu estava), então eu andar por aí com ele desse jeito pode tanto ser uma pista para aquelas pessoas me encontrarem e, claro, chamar atenção para mim devido o que aconteceu mais cedo. Talvez eu deva cortar, mas não tenho uma tesoura pra isso agora.

Suspirei e decidi andar um pouco. Estou com um pouco de fome, mas não tenho dinheiro para comprar alguma coisa, terei que furtar algo mais tarde. Eu olhava em volta, vendo esse tanto de luzes que a cidade tem. Será que eu morava num lugar assim ou um local mais tranquilo no interior? Queria lembrar só um pedaço do meu passado.

Narrador ON

Todos do governo que foram afetados pelo incidente no laboratório estava preocupados e os superiores destes furiosos. Já houve tentativas de fuga algumas vezes em certos laboratórios, acontece, o local é como uma prisão e as pessoas presas lá querem fugir, mas era a primeira vez que alguém consegue fugir do Laboratório do estado de Nova York. Na verdade, não foi apenas um dos presos lá, foram vários. Cobaias e super poderosos. Além de que lá várias pessoas foram mortas, o prejuízo para o governo era incalculável.

Os que fugiram têm de ser capturados logo, caso contrário os prejuízos poderão ser maiores ainda com os danos que aqueles seres poderiam causar na cidade. Um enorme erro foi construir esse laboratório tão próximo da cidade de Nova York.

O diretor analisou a lista dos espécimes que foram novamente capturados, mortos ou conseguiram fugir. Entre os que fugiram tinha duas experiências importantes, Carnificina e Hermes.

A Central de Segurança ficará atenta e mandará mais pessoas (e com maior eficiência) para Nova York dentro de alguns dias para conter os espécimes que fugiram. O problemático é que a fuga deles resultará na revelação pública de que as pessoas com super poderes existem. Com o tempo não terá como ser "apenas boatos." Já havia uma certa atenção por conta de um breve aparecimento dos vigilantes da chamada "Legião Vermelha", porém eles estão mais sendo tratados como uma lenda urbana do que algo real.

De qualquer modo, a verdade não poderá ser escondida por muito tempo.


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Notas finais do capítulo

Eu e os meus personagens assassinos de criancinhas... u.u (quem já leu Vampire Killer conhecem meu nível de criatividade para esse tipo de crueldade o_o' Carnificina foi bem "leve" nesse quesito) Só peço desculpas se a maneira de matar desse carnificina não ter sido tão descrita nem similar aos quadrinhos, não leio muita hq ç_ç

Bem, Sheren/Hermes é mais uma personagem das fichas e foi criada por Matheus HQD (aliás, em breve aparecerão mais personagens dele por que ele mandou a cota completa, apesar de que não usarei todos).

E parece que esse evento trará grande coisas em breve. O que será que vai acontecer? Não percam na próxima semana nesse mesmo horário, nesse mesmo canal! (só que não :v )



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