iTake back escrita por JP


Capítulo 18
Fora de Controle


Notas iniciais do capítulo

Ok, esse foi um longo capítulo (tentei cortar algumas coisas). Se houver algum erro ou problema é só avisar.

Falta mais dois ou três capítulos para acabar...



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Saio da sala um pouco desanimada e encontro a Carly quase sonolenta na cadeira de espera.

– Como foi?- perguntou ela ao me ver.

– Péssimo! - digo, sentando ao lado. - Eu não tenho dinheiro suficiente para um advogado ou para retirar a Pam, diretamente. Mas... Posso tentar inverter isso tudo.

Carly pareceu confusa com as minhas ideias. Corro até o balcão da delegacia e peço as "coisas" da Pam. A gerente, claro, recusou entregar os objetos pessoais dos presidiários, mas consegui uma autorização falsa para fazer isso

Esperei alguns minutos para poder receber as duas malas. Mas isso não tinha muita importância para mim. Procuro alí mesmo pela pedra que entreguei a Pam.

– Aqui! - Pego o objeto e guardo no bolso.

– Ótimo! - disse Carly de braços cruzados. - Podemos voltar para casa agora?

– Sim!

***

Recupero as minhas armas e a minha antiga mochila vermelha. Era melhor voltarmos o quanto antes. Dia seguinte teríamos que ir para a escola e enfrentar mais uma semana, se meu plano não der certo.

– Como vamos sair dessa cidade estranha? - Perguntou Carly.

– Não sei - falei. - Você tentou falar com o Spencer?

– Várias vezes! - disse Carly, agitada. Talvez estivesse preocupada com o fato de estarmos perdidas. - Quanta burrada!

Isso soou muito como um arrependimento.

– Já avisei, Carly! Não precisava ter vindo!

– É! - afirmou ela, irritada. - Eu sabia! Não devia ter vindo com você!

Ela me deu as costas e seguiu um caminho contrário ao meu. Sem ao menos me esperar.

– Carly! - grito.

Tento correr atrás dela, mas uma moto surge inesperadamente na minha frente.

O cara misterioso, montado no veículo, permaneceu parado. Me impedindo de passar. Mesmo com o capacete na cabeça parecia interessado na minha mochila.

– Saí da minha frente!- grito, empurrando-o no chão.

Finalmente dou mais alguns passos a frente e olho em volta procurando pela Carly. Mas ela já havia sumido da minha vista.

Logo atrás de mim, ouço o motoqueiro choramingar e pedir ajuda. Logo 'me' arrependi em ter que voltar atrás e ajudá-lo.

– Aí! - gritou ele ao se levantar. - "Voc podria ter meh matardo"

– O quê? - pergunto.

Ele falou de forma estranha, por ainda estar usando aquele capacete na cabeça. Até que ele retira o objeto da cabe e repete a frase:

– Você podia ter me matado! - disse ele, levantando a moto do chão.

–Freddie!? - falo, surpresa.

Eu devia ter desconfiado. Já vi aquela moto em algum lugar e a mochila azul poderia ter entregado o Freddie.

– Como está a fuga, Sam? - disse ele de forma sarcastica.

– Eu não estou fugindo, seu idiota! - digo. - Carly e eu só viemos... para...

– Para? - Perguntou ele, esperando a minha desculpa. Eu não quis falar sobre a Pam, não era o momento. - Não precisa mentir para mim. Eu sei que a Carly está no vitamina da Hora com o Spencer...

–Não... A Carly veio comigo. Brigamos e ela foi para aquela direção. - Aponto para uma floresta no meio do nada.

Certamete, ele deve não ter acreditado na minha versão. E não adiantava discutir com ele sobre a Carly, então procurei mudar de assunto.

– Como você me encontrou aqui!?

Freddie sorriu.

– Primeiro peguei a moto do T-bo e depois fui localizando o seu PearPhone... Achou mesmo que eu não iria saber a sua senha e sua obceção por Frango frito? - perguntou ele sorridente.

Foi a mesma moto que salvou as nossas vidas das mãos da Nora. Fora o chip que a Sra. Benson implantou no filho para poder localizá-lo.

– Uau, FredNerd! - digo, aplaudindo-o. - No fundo você é igual a maluca da sua mãe.

Não perdi mais tempo conversando com Freddie. Quando teria que procurar a Carly.

– Espera, Sam! - gritou ele, segurando a moto.

Freddie pensou duas vezes antes de deixar a moto do T-Bo no meio do nada e ir atrás de mim. Não era uma decisão fácil de se tomar.

**

No caminho tentei convencer o Freddie de que a Carly foi para um caminho contrário. Ele também tentou localizá-la pelo PearPhone, mas por algum motivo não captava o sinal.

E além do mais não era uma boa ideia procurar alguém na escuridão da noite.

Na trilha percorrida pela Carly encontramos uma passagem para uma floresta abandonada.

– Você acha que a Carly foi por este caminho? - perguntou Freddie.

– Sim, Freddie!

– Até onde você vai com essa mentira?

Ignoro o Benson e continuo a trilha, chamando a Carly. Ela não deve ter ido muito longe.

– Sam! - diz Freddie, com medo, logo atrás de mim. - É muito tarde para estarmos numa floresta... Acho melhor voltarmos ou iremos nos perder também!

– Ah! - suspiro, cansada. Dou uma pausa e volto olhares para ele - Tem alguma ideia melhor?

Ele fez uma careta, certamente sabia de alguma coisa, mas não queria contar. Então retirou da mochila algumas coisas tecnologicas.

– Podemos fazer um sinal aéreo para que a Carly saiba que estamos procurando-a. - explicou ele, segurando os seus aparelhos. - Primeiro irei precisar de uma luz...

Penso em montar uma fogueira, mas estávamos numa floresta e isso poderia prejudicar a mata. Então usei a lanterna do meu PearPhone, enquanto o Freddie preparava o seu sinalizador com todos os seus equipamentos.

Fixo a luz da lanterna em suas mãos e sem querer foco a iluminação em seu rosto.

– Muito engraçado, Puckett! - disse ele. Em seguida tampou o rosto.

– Foi mal...

Volto a colocar a luz em volta do equipamento. E mesmo mexendo em suas coisas de nerd, ele tentava observar os meus movimentos.

– O que foi? - pergunto.

– Nada! - disse ele, voltando para o trabalho.

Após 10 minutos o sinalizador ficou finalmente pronto. Freddie levantou-se do chão e testou a sua obra que iria chamar a atenção da Carly, segundo ele.

– Agora é só esperar. - disse ele.

A minha lanterna falhou e vim perceber que o meu aparelho descarregou. O plano do Freddie deveria dar certo ou teríamos que achar uma outra forma.

*

Passamos a noite toda acordados esperando algum sinal da Carly. Falávamos apenas o necessário e quando possível. Nesse meio tempo, verifiquei a minha mochila, procurando por comida.

Senti falta de alguma coisa, não era as armas que a polícia recolheu, mas um papel em que escrevi coisas sem sentido para o blog no iCarly.com.

– Cadê!? - pergunto. Em seguida coloco minha cabeça dentro da bolsa.

– O quê está procurando?

Demoro um pouco para responder. Naquele papel havia muitas coisas relacionadas ao Spencer, a Carly, o Gibby e o Freddie. Há dois anos, eu procurava coragem para poder postá-la.

– Não era nada... Você tem comida aí?

Ele faz uma chegarem em sua própria mochila e encontra alguns vegetais. A Sra. Benson não era de comprar besteira para o seu filho.

No mesmo momento, Freddie e eu escultamos barulhos estranhos vindo na nossa direção.

– Carly!? - pergunto.


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