Não Podemos Saber Tudo escrita por Caçadora das Estrelas


Capítulo 15
Isolameto - Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Deve ser a sexta vez que eu estou escrevendo essas notas. Há duas semanas meu computador resolveu dar chiliquinho (mais do que o normal), nem ligar ele ligava, consegui ressuscitar ele hoje, mas ainda tá cheio de problema e eu estou muito, muito irritada.
Enfim, finalmente consegui entrar no nyah pra postar o capítulo. Ficou curto porque terá um segunda parte, perdoem o atraso. Espero que gostem.



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Acorrentamos Erick em uma das toras e deixamos Valka, os Gêmeos, Melequento e Perna - de - Peixe cuidando do inimigo, teríamos resignado Brenna para vigiá-lo também, mas a proximidade com Erick faria com que ela ficasse ainda pior.
Corremos e soltamos os dragões, depois de deixarmos alguns guardas inconscientes, é claro. Quando libertei Tempestade abracei-a com todas as minhas forças e montei em suas costas. Fomos checar as casas, quando chegamos na primeira, o viking que vivia lá já havia imobilizado o guarda e nas residências seguintes era encontrada a mesma cena, desde quando um bando de soldados forasteiros é páreo para vikings enormes e furiosos?
Os guardas foram levados e presos nas jaulas dos dragões, alguns já voltando à si, não matamos ou ferimos nenhum, quer dizer, com exceção dos que tiveram algumas partes do corpo esfoladas ao serem arrastados pelos vikings até o centro da ilha, pois é, que peninha, podia ser pior, não é mesmo?
Formou-se um grande tumulto, vikings confusos e cuspindo insultos para os soldados inimigos que tentavam devolver à altura. Soluço subiu em uma pedra alta e soltou um assobio alto e agudo, daqueles de doer os ouvidos, todos se calaram.
– ACALMEM-SE! - berrou meu namorado. - Está tudo sob controle, checaram se nenhum soldado está fora da cela?
– Sim, Senhor, todos presos, Senhor. - respondeu Baldão.
– Excelente. Agora faremos um votação, quero sugestões do que fazer com esse exército e com seu líder, matá-los NÃO é uma opção. - um coro de berros de decepção seguiu-se entre a multidão de brutamontes barbudos.
– Então vamos cortar os braços deles! - gritou um.
– Cortar os braços e as pernas! - acrescentou outro.
– Vamos fazê-los comer cocô de dragão! - exclamou um terceiro.
– Não, não e, eca, não! - recusou Soluço. - Esses soldados não exterminaram ou feriram gravemente nenhum de nós, logo, não deverão receber tortura ou morte como punição.
Ergui minha mão.
– Diga, Astrid. - meu namorado dirigiu-se à mim.
– Eu sugiro o exílio. - falei.
– Talvez seja a melhor solução, alguma oposição à sugestão da Astrid? - exclamou Soluço, nenhuma mão foi erguida.
– Porém, há uma condição. - prossegui.
– Qual? - questionou nosso líder.
– Os guardas serão exilados na mesma ilha, já Erick ficará isolado em outra, ainda mais distante, completamente sozinho, acho que é o mínimo que ele pode receber por suas ações. - falei encarando Erick, com o olhar mais firme e ameaçador possível.
– Eu aprovo. - disse Soluço, sem hesitar. - Todos a favor? - todas as mãos ergueram-se. - Está certo então.

***


Esperamos amanhecer para darmos uma caroninha para os nossos colegas malfeitores. Foram organizados dois navios, um bem grande, para levar todos os soldados, e outro um pouco menor, apenas para levar Erick que foi acompanhado por mim, Soluço, Verena, Naldo, Brenna, que pediu para ir e outros doze vikings que também se ofereceram. No outro navio, Melequento, os Gêmeos e Perna-de-Peixe foram designados para cuidar das coisas, Soluço deixou Valka e Bocão no comando em Berk.
As ilhas esquecidas pelo mundo ficavam em lados opostos, uma à leste e outra à oeste, escolhidas proposiltamente para Erick não ter chance alguma de acesso ao seu exército e vice-versa.
O céu estava aberto e o mar bem calmo, o caminho para a ilha não era perigoso, eu e Soluço a havíamos descoberto depois de um longo voo sem destino, era um lugar rochoso sem dragão ou ser humano algum, perfeito para isolar alguém como Erick.
A viagem foi bem longa, não havia pedaço de terra algum próximo à ilha, apenas ela, só, no meio de litros e mais litros de água salgada. Observei a terra que se aproximava-se cada vez mais do nosso barco, quando comecei a cansar da vista fui até nosso prisioneiro, que não havia dito uma palavra sequer desde o dia anterior.
– E então, Erick, formulando seu cardápio do que cozinhar na nova casa? Ah! Além de cozinhar poderia botar um tapete de boas-vindas na beira da praia, o que acha? - perguntei ao traidor, ele não disse nada. - Espero que saiba pescar.


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Notas finais do capítulo

Comentem, por favor :3



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