O Maldito Dono de Volvos escrita por BabySophiaBR


Capítulo 8
7º Capitulo


Notas iniciais do capítulo

Oie! o dia da peça chegou. prontos para uma nova briga?
beijoxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
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Os dias passaram rápido e o dia da peça chegara finalmente. Me arrumei e fui ter com a Barbie na suite para despachá-la.

Renesmee já estava pronta e como sempre estava despojada. Vestia umas calças jeans escuras com rasgões e uma blusa regata preta com uns dizeres a vermelho vivo do tipo “I´m not a crazy girl, I´m your hell”.

Sim, sim. Ela não regula lá muito bem. Mas eu já estou acostumada.

Levava os cabelos ruivos presos no topo da cabeça por um pedaço de madeira preto e brilhante e calçava umas all star pretas com cordões vermelho vivo como as letras da blusa.

Todas levávamos casacos de malha de tamanhos diferentes. A Barbie levava um casaco que só cobria os braços e um pouco das costas. Eu levava um que me dava pela cintura e a Nessie trazia um tão comprido que até dava pelos joelhos. Os cabelos da Rose estava soltos e com os cacheados perfeitos e eu estava com o cabelo preso na flor vermelha que a Barbie me tinha obrigado a comprar.

 

Saímos do hotel 20 minutos antes de a peça começar. Deixamos Nessie na porta da exposição e depois de umas 20 mil recomendações, lá a deixei entrar.

Já estávamos atrasadas. Por minha culpa, eu sei e quando entramos todos olharam para nós.

Quando finalmente descobri os nossos lugares a peça já havia começado há algum tempo e só quando me sentei é que me apercebi de que Ed e Allie estavam sentados do meu lado. Pior, o Ed estava sentado no banco bem ao lado do meu.

Que azar! Teria que tolerar a cara dele, a presença dele, o cheiro dele (e como ele cheirava bem), a respiração dele, ali, tão pertinho de mim. Isso me deixou bem nervosa.

Mas que raios! Eu não quero estar nervosa por causa dele. Não devia de estar assim. Que diabos!

 

Quando me acomodei no banco ele me sorriu e se aproximou do meu ouvido para cochichar algo.

 

-Qual das suas irmãs é? – Perguntou.

 

-A tarada, maníaca por compras, homens e Volvos. – Enumerei sorrindo. – Tá na cara.

 

-Ficávamos bem juntos. – Provocou sorrindo. Eu que não achei graça nenhuma.

 

-Como se eu fosse permitir que ela andasse com alguém como você! – Falei exasperada.

 

-Ainda não entendi o que você tem contra mim. – Falou me encarando sério.

 

-Tudo. – Fui curta e grossa.

 

-O quê por exemplo. – Falou curioso.

 

-É dono de um Volvo. – Falei o que mais me abominava nele.

 

-Isso não é  justificação.

 

-Para mim é o suficiente. E agora chega de conversa que eu quero ver a peça em paz. – Falei brava e ele se virou para ver a peça.

 

Pensei que ia ter sossego mas me enganei. A praga da minha irmã me chamou logo em seguida.

 

-O que foi! – Bufei chateada.

 

-Bella, quem é esse gato com quem você está conversando? – Perguntou super animada e super assanhada.

 

-Ninguém! – Respondi seca.

 

-Ninguém…ninguém Bella! Eu quero um ninguém desses pra mim. Você mal chegou na cidade há duas semanas e já arranjou namorado. – Falou dando cutucões no meu braço.

 

-Claro que não é meu namorado! – Falei prontamente. – Eu nunca que namoraria com um dono de Volvos. – Falei sem pensar. Puta merda, falei demais. Droga!

 

-O quê?? – A Barbie falou alto de mais.

 

 

Nesse momento se ouvi toda a sala nos soltar shiiuuss indignados. Me encolhi na cadeira cheia de vergonha e puxei o braço dela a fazendo se inclinar até mim.

 

-Você tá louca? Estamos no meio da peça. – Bravejei aos sussurros.

 

-Desculpa. – Falou sincera e envergonhada também. – Ain, já estou completamente apaixonada por ele. – Falou melosa e se inclinou para a frente para poder ver ele melhor e eu a puxei de novo pra trás. – Quem é aquela lambisgóia que está conversando super íntima com ele? – Falou enciumada.

 

-É a irmã. – Informei contrariada, mais valia ter dito que era a namorada.

 

-Sério? Acho que vamos ser grandes amigas. Somos muito parecidas, não acha? – Falou empolgada em fazer amizade com a futura cunhada. O que eu tô para aqui pensando. Qual futura cunhada qual quê!

 

-Porquê, você também é lambisgóia? – Perguntei segurando o riso virando o feitiço contra a feiticeira (nesse caso a bruxa).

 

-Claro que não! E ela também não é! – Falou indignada como se não a tivesse xingado segundos atrás.

 

-Foi o que você a chamou. – Lembrei.

 

-Eu?! Claro que não chamei nada disso. Eu nunca ofenderia uma pessoa que mal conheço. – Falou convita me fazendo rir.

 

-Tudo bem, eu acredito (ou pelo menos finjo). Agora vamos ver a peça. – Falei me recompondo.

 

-Sim vamos. Mas quando for o intervalo eu vou puxar papo com eles. – Declarou animada.

 

-Nem morta Rosalie Lilian Cullen! – Tentei me impor mas foi em vão.

 

-Deixe-se de frescuras Bellita. Enquanto você for ver a Renesmee eu vou lá falar com eles. – Me contrariou.

 

-Que remédio tenho. – Bufei e revirei os olhos.

 

-Nenhum. Agora vamos ver essa excelente peça, shiu! – Falou chateada como se tivesse realmente interesse em ver a peça. Eu que devia mandar ela calar pra ver a peça. Que merda. Já perdi o início!

 

Continua…


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Notas finais do capítulo

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Amanhã postarei mais. se o servidor deixar é claro.
beijoxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx e comentem muito.