As irmãs Parkinson e a viagem no tempo escrita por Spooky Nurse


Capítulo 9
Oito


Notas iniciais do capítulo

gente a minha ideia da fic era o romance entre mione/sirius e pansy/regulo, por isso o ano de 1954 vai ser bem rápido, encontrar destruir matar voltar, tipo assim...



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OITO

Tom Riddle

Elas se sentaram em frente a ele, e juntas contaram da melhor e mais rápida forma tudo que aconteceu no futuro e o que faziam ali. Não sabiam quanto tempo havia se passado, Dumbledore dedicou sua atenção por um tempo na leitura de sua carta de 1977, e depois de alguns minutos notaram que a noite caia, e então o diretor acreditava nelas.

– Hoje é o primeiro dia de aula, do ano letivo. Apresentarei vocês aos outros com a historia que criaram para este ano, e faremos a seleção de vocês novamente. – disse o diretor e elas soltaram um resmungo alto.

– tudo bem, mas antes temos que ter um plano para detê-lo. – disse Hermione.

– vamos fazer isso o mais rápido possível. – concordou Pansy.

– é melhor descansarem. – tentou argumentar o diretor.

– não. – respondeu rápido. – quero acabar logo com isso. – disse Pansy.

– Hoje de preferência. – terminou Hermione. – eu quero ir para casa.

O diretor assentiu relutante sabendo que não adiantaria argumentar, elas estavam decididas demais, e juntos começaram a traçar uma linha de plano, para conseguirem tal feito hoje se necessário fosse, elas queriam ir para casa e Tom Riddle era o único empecilho na frente, e elas o tirariam.

Ficaram quase uma hora naquela sala, até que o horário do jantar de boas vindas bateu no relógio ao longe. Então eles se levantaram, acertaram os últimos detalhes e juntos foram caminhando pelos tão conhecidos corredores da escola, até chegarem ao costumeiro portão dourado.

O diretor pediu a elas que esperasse, e do lado de fora ouviram a seleção dos primeiros anos passarem. Minutos depois o discurso de Dumbledore sobre as novas alunas do sétimo ano, causou murmúrios. E com a entrada das duas os murmúrios se transformaram em conversas e especulações.

– Recebam Ariane – Pansy – e Gabriele – Hermione – Cipriano. Vamos à seleção. – disse o diretor.

Pansy caminhou até o banquinho e uma professora alta com expressão severa que lembrava Minerva colocou o surrado chapéu em sua cabeça.

“Hum... uma viajante... determinada, ambiciosa e com uma vontade de se provar que a mandaria para sua conhecida Sonserina. Mas só por estar aqui com sua irmã, mostra que as cobras também contem coragem típica da Grifinoria, está determinada com sua missão pelo amor que conquistou nessa viajem, vejo, acho que vou ajudá-la nisso... – sussurrava o chapéu na cabeça da mesma.

E em um grito alto e forte o chapéu brandiu.

– SONSERINA.

Ela se levantou feliz e com um sorriso radiante, finalmente a boa filha a casa torna. Ela se sentou próxima a uma mulher de cabelos negros e olhos azuis, muito bonita.

– Prazer sou Dorea, Dorea Black. – disse a morena e assim, depois de um rápido cumprimento, Pansy se virou para ver a seleção da irmã.

Hermione caminhou, preocupada até o banquinho, será que ele a mandaria para sonserina, era o que ela se perguntava quando o chapéu foi para sua cabeça.

“Hum... outra viajante... corajosa, e destemida, mas um tanto inteligente também. Mas sua alegria e lealdade aqueles que amam, fala mais alto que qualquer coragem, você não esta aqui por coragem de enfrentar a missão, esta aqui por lealdade aqueles que confiaram em você ela. Sim, eu falei isso uma vez, mas é a verdade, vejo que sua ambição nessa missão é grande e que fará tudo para cumpri-la... – sussurrava o chapéu na cabeça da mesma.

E em um grito alto e forte o chapéu brandiu.

–SONSERINA.

Ela se levantou com um sorriso mínimo e caminhou até a irmã se sentando ao lado dela.

– agora acho que posso apresentar todo mundo. – disse a mesma morena que cumprimentou Pansy. – Eu sou Dorea Black, e essa é minha irmã Walburga e nossos primos, Orion e Cignus Black. – disse ela apontando algumas pessoas que lembraram Hermione de Sirius com seus olhos claros e cabelos negros. – Esse é Abraxas Malfoy, Lison Leastrange – apontou para um homem loiro e pálido e outro de cabelos castanhos e arrepiados. – e aquele é Tom Riddle.

Nessa hora as duas arregalaram os olhos, mas conseguiram disfarçar rapidamente, ele era um garoto magro e alto, com os cabelos negros bem penteados e os olhos verdes esmeraldas, um sorriso irônico sempre em sua face e um olhar arrogante. O ódio subiu a boca do estomago das duas mais elas engoliram.

– Prazer. – disseram as duas.

– o prazer é nosso. – respondeu Abraxas com um sorriso carinhoso. – ou pelo menos meu. – resmungou ele quando ninguém mais concordou.

– é todo nosso também. – respondeu os garotos Black’s.

Em quanto Pansy conversava com todos atraindo atenção para si, Hermione olhou diretamente para as mãos de Riddle, o anel não estava lá, o que significa que ele o guardou junto à outra Horcrux, o diário.

Ela olhou rapidamente para a irmã a sua frente fazendo com que Pansy também a olhasse, silenciosamente elas assentiram e se levantaram juntas atraindo atenção suficiente.

– aonde vão? – perguntou Dorea.

– para o dormitório. – respondeu Pansy.

– eu as acompanho. – respondeu Riddle. – sou o monitor e é meu dever mostrá-las o caminho. – disse ele com um pequeno sorriso falso em seu rosto.

Elas deram um sorriso curto e concordaram com um aceno de cabeça e juntos eles saíram do grande salão principal com olhares demasiadamente quente sobre eles. Juntos andaram por vários corredores com menos quadros que na época das mesmas e desceram ate a parte mais fria e escura do castelo.

Pararam em frente ao quadro de um homem mal encarado e barbudo, com cabelos longos e escuros, olhos azuis penetrantes.

– senha. – pediu ele com uma voz suave e calma, mas que exalava superioridade.

– sangue-puro. – disse Riddle.

Pansy segurou o riso, nem mesmo em seu tempo os sonserinos colocam essa senha por saberem que na casa deles também existem mestiços. Hermione rolou os olhos e deu um sorriso irônico pensando em como ele parece idiota falando isso sendo que nem mesmo ele é sangue-puro.

O quadro assentiu e se virou abrindo para a entrada de uma sala ampla e clara, nas janelas se via os peixes e algumas outras criaturas, os moveis luxuosos eram ornamentados e rústicos, predominando sempre o verde e prata.

Hermione deu um sorriso mínimo e se virou para a irmã e para o rapaz que a olhava sem nenhum interesse.

– boa noite Ariane, senhor Riddle. – disse e sem esperar resposta subiu as escadas que levavam aos dormitórios no andar a cima, uma porta prata com letras finas escritas DF (dormitório feminino) e outra verde escrito DM (dormitório masculino).

O plano era distrair Riddle, e esse seria o papel de Pansy. Hermione faria o mais complicado, entrar no quarto do mesmo e tentar encontrar os objetos, e torcer para que ele seja tolo e os tenha escondido lá.

Ela se escondeu no alto da escada e viu quando Pansy se sentou ao lado de Riddle no amplo sofá verde musgo.

– eu vim do futuro. – disse Pansy do nada e Hermione viu quando ele arregalou os olhos e virou toda sua atenção a garota. – sou uma de suas servas e vim aqui por uma ordem sua, contar-lhe seu futuro trágico...


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