As irmãs Parkinson e a viagem no tempo escrita por Spooky Nurse


Capítulo 10
Nove




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NOVE

Destruição

Era agora, Hermione se arrastou rapidamente e abriu a porta verde com cuidado e entrou no dormitório masculino, na ultima porta no fim do corredor se via o nome Riddle sozinho, ele era monitor. Ela correu ate a porta e a abriu, se jogou sobre a cama do mesmo e começou a revirá-la, olhou embaixo da cama e nas gavetas da estante, depois abriu o guarda roupa olhando cada detalhe espaço e caixa, no canto superior ela viu um rompimento pequeno e o abriu e por fim encontrou uma caixa de madeira antiga lacrada com uma cobra.

Assim que ela pensou em como abri-la, ela ouviu a voz de Riddle do outro lado da porta caminhando apressado. Guardou a caixa no lugar e balançou a varinha arrumando impecavelmente o quarto. Lançou um feitiço de desilusão sobre si e se escondeu embaixo da cama, encolhida o mais longe que podia das extremidades.

Ele entrou junto com outra pessoa que ela não reconheceu, foi até a estante e depois caminhou até a cama onde ele jogou a capa do uniforme.

– vamos Malfoy. – disse ele. – temos uma reunião com meus seguidores.

E assim eles saíram do quarto novamente. Hermione voltou a respirar normalmente somente cinco minutos depois e naquele momento ela teve certeza que o destino de Tom Riddle era esse, morrer.

Ela esperou mais alguns minutos e saiu de onde estava silenciosamente. Abriu o guarda-roupa e pegou a caixa, olhou para os lados, e forçou a memória para se lembrar de alguma palavra que ouvira em ofidioglosia. Então se lembrou de Rony, na câmara secreta quando destruíram a taça.

Abra. – sussurrou em uma voz sibilante e estranha, a cobra começou a deslizar e em um clique o baú abriu.

Ela não pode deixar de sorrir e agradecer ao amigo mentalmente, jurando que assim que o visse não hesitaria em dar-lhe um abraço. Ela pegou o anel e o diário e fez uma conjuração para encontrar outros idênticos, colocou um pouco de magia negra nos dois e lacrou a caixa novamente.

Virou-se para sair, abriu a porta silenciosamente e desceu as escadas e encontrou a irmã sentada no mesmo sofá foi até ela e lançou o mesmo feitiço ilusório e a puxou pelo pulso.

– Corre. – sussurrou.

E juntas elas se puseram a correr para fora do salão comunal, desviando dos alunos que chegavam e driblando algumas estatuas no caminho. Correram o mais rápido que suas pernas conseguiam, passaram pelos corredores do primeiro andar, segundo, terceiro... quinto... então sétimo, correram até a gárgula e juntas gritaram a senha.

– varinhas de alcaçuz.

E subiram em disparada para dentro da sala do diretor. Ele já estava a par do plano e segurava as duas grandes presas de Basilisco que Hermione agradecia mentalmente por ter deixado em sua bolsinha de contas mesmo no final da guerra.

– Não temos muito tempo. – disse ela correndo ate o diretor e pegando as presas e jogando a outra para Pansy.

fogomaldito. – murmurou o diretor e uma fênix de fogo saiu da varinha dando uma volta inteira pela sala e pairando na lareira.

Elas se posicionaram próxima a fênix, os objetos em uma mão e a presa em outra, estavam abaixando à presa quando uma batida insistente na porta se fez ouvir na sala.

– agora. – gritou Pansy e nesse momento elas gravaram as presas nos objetos.

A porta foi aberta por um Tom Riddle raivoso.

– diretor eu fui roubado. – e então ele se deu conta das garotas na sala e nesse momento ele olhou para as mãos delas.

Uma fumaça alta e negra subiu dos objetos e elas arremessaram os mesmos na lareira onde foram consumidos causando uma explosão e um aumento do fogo que foi contido por Dumbledore e então o grito de Riddle ecoou pela sala e talvez pelo castelo.

– irão se arrepender. – ele pegou a varinha e lançou um feitiço não-verbal no diretor que não teve como se proteger, pois foi empurrado para o canto da sala por Hermione.

– O seu assunto é comigo. – disse ela.

– ótimo. – falou ele. – será mais fácil.

– você irá cair Riddle. – começou Hermione. – Mais uma vez. Você esta fraco e não tem mais nada que o segure aqui.

– nunca ganhará de mim. – rugiu ele.

Expelliarmus. – começou a castanha.

E esse foi o estopim de um duelo. Riddle atacava a castanha com toda sua magia e com todos os feitiços que aprendeu e Hermione não era diferente.

Feitiços cortavam o ar e acertavam os moveis na sala fazendo com que água de aquários escorressem pelo chão, e a terra de vasos se transformasse em lama e pó. Hermione corria para o lado fugindo de uma seqüência de feitiços dirigidos a ela, tentou atacá-lo mais ele se protegeu, ele deu um sorriso maníaco e então tentou acertar Pansy, Hermione se atirou na frente e bloqueou o feitiço e com um movimento de sua mão jogou Pansy no mesmo canto que o direto lançando também um feitiço de proteção máxima para que Riddle não usasse essa tática novamente.

Defindo. – disse ela.

– você vai cair. – rugiu ele quando um feitiço de Hermione o cortou no braço esquerdo.

Então ele levantou a varinha mais uma vez junto com Hermione, eles estavam frente a frente e encaravam os olhos um do outro com raiva.

Avada Kedavra.

Sectumsempra.

Então os feitiços se chocaram, as luzes verdes e azul se encontrando no centro da pequena sala – que agora se tornará um campo de duelo – fazia uma luz clara iluminar tudo e fez com que Pansy e Dumbledore fechassem os olhos.

Hermione dava tudo de si, mas tinha que admitir que ele fosse poderoso mesmo nessa idade. Seu braço doía e ela sentia sua magia se esgotando então se lembrou da profecia de seu amigo, ou uma parte dela, o poder que o Lorde das Trevas desconhece... Amor, então ela se lembrou de todos, os Weasley, Harry, Rony, o natal n’Toca, as risadas, as aventuras. Então ela sentiu sua força voltando, ela viu a luz verde diminuindo e o sorriso de Riddle desaparecendo e então um forte clarão.


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