Como Treinar o seu Dragão Interior escrita por Kethy
Notas iniciais do capítulo
Para quem queria ver a Jaguadarte se dar mal.
Título inspirado de uma música de anime.
(http://www.pinterest.com/katharyneguimar/fanfictioncombr/)
Visita aê!
Parece que meu mundo desabou em cima de mim. Jaguadarte venceu, Stóico foi deposto, Dazbogur foi nomeado o novo líder e Soluço foi preso...
Quando finalmente recuperei o controle sobre mim, fui até onde prenderam o Soluço. Eu e os outros da turma. Eu contei tudo para eles. Ninguém ficou com medo, na verdade, eles ficaram quase tão interessados quanto eu.
Soluço estava tão deprimido, apoiado nas grades, cabisbaixo e sentado no chão. Mesmo quando nos viu, não ficou mais feliz, parecia que ele queria pedir desculpas com o olhar. Mas eu sabia que não era culpa dele, a Jaguadarte o enfeitiçou, assim como fez comigo, Olavo e muitos outros.
Ajoelhei-me perto dele e tentei olhar em seus olhos.
— Soluço... Você está bem?
— Nem um pouco, me sinto um idiota por acreditar naquela mulher. Quem era ela?
— A Jaguadarte. – Melequento respondeu se aproximando.
Soluço ficou em choque.
— Agora eu sei que fui um idiota. - Foi quando ele reparou que faltava alguém. – Cadê o Olavo?
— Foi por isso que viemos aqui, a Jaguadarte criou uma hierarquia! Agora ela controla toda a ilha dos dragões, e junto com o Dazbogur, tememos o pior. – Perna-de-Peixe decidiu dizer logo, deixando Soluço mais nervoso.
— Pessoal, me tirem daqui! Eu tenho que fazer alguma coisa!
***
Jaguadarte estrou na sala com delicadeza, ela viu seu protegido olhando os mapas e pensando no próximo passo, ela queria comemorar a vitória junto dele. Dazbogur percebeu e deu um sorriso de canto, percebendo que a fase dois estava perto.
— Parece que vencemos, querido... – Jaguadarte disse se aproximando. – Enfim chegou o nosso momento. Os mortais não terão chance contra nós... – Jaguadarte chegou mais perto, esse era para ser um beijo sincero. O que ela sentia era real.
Dazbogur também se aproximou, segurou o queixo dela de forma delicada, como se também quisesse beija-la, no momento decisivo, ele parou quando eles estavam a milímetros um do outro.
— Mas não é uma pena?
— Hm? O que?
— Que você seja mesmo tão boba para pensar que há algum “nós”. - Ele saiu de perto dela, como se tivesse dito algo natural. Jaguadarte não conseguiu falar, ficou parada olhando para a parede, ela estava em choque total. – Nunca existimos “nós” no meu plano.
— Como...?
— Eu só queria uma ajuda para atingir meu objetivo. E agora eu consegui, e quero muito mais.
— E-então... Precisa de mim, ainda... – Jaguadarte se virou e o olhou implorando.
— Na verdade não, eu apenas nunca soube desse lado oculto da minha família, agora que sei... – Dazbogur se aproximou dela com uma mão nas costas, então cravou um punhal no peito da mulher. - Posso me livrar de você.
Jaguadarte caiu no chão, ensanguentada, ela gemia de dor enquanto chorava de coração partido. Ela se virou uma última vez para quem amava e lançou sua última maldição.
— Você... Me amou...
— Não, Jaguadarte. Você me amou. – Dazbogur saiu pela porta com um sorriso triunfante, agora ele era apenas ele para governar o que quisesse. Seus olhos ganharam o mesmo jeito de dragão, demostrando sua satisfação perante os fatos.
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