Um mundo - INTERATIVA escrita por Cupcake Docinho


Capítulo 25
Uma fuga


Notas iniciais do capítulo

Este é o ultimo capitulo antes das festas então eu vou aproveitar para desejar um feliz natal e um ótimo ano novo, você fizeram esse anos ser muito bom para mim, e espero que o próximo anos(já que vai ter uma nova fanfic interativa) seja melhor ainda e que continuemos a ser amigos. Sim eu considero vocês meus amigos.
Então um beijo e um abraço para todos.



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Pov Rebecca

Paramos o van branca perto da maior prisão de Galian, a prisão era um feita de dois blocos enormes de cimento cinza e sem graça, além disso tinha muros que a rodeava e varias torres de observação onde sentinelas armado agora se preparavam para trocar de turno. Aparentemente o irmão de Anastácia e Jaime tinha um bom contato pois conseguira o horário da guarda, um mapa(tanto de papel como holográfico) e alguns infiltrados que tinha estalado bombas.

–Prontos?- perguntou Jaime com um celular na mão, todos nós balançamos as cabeças em concordância , ele digitou um numero do teclado do celular e falou com alguém, no mesmo momento explosões aconteceram, duas em torres de observação, e três em um dos blocos onde ficavam alguns detentos.

–Mortes para todos os lados- sussurrou Joan que olhava tudo com um olhar sombrio e triste.

–Não precisava disso- sussurrou Rose olhando para Jaime.

–Eram criminosos- se defendeu o rapaz.

–Podiam ser revolucionários como nós- eu disse sem olhar para ele.

–Vejo vocês do outro lado- disse Colin começando a correr em direção ao muro, corremos atrás dele desejando que ninguém nós vise,mas não tínhamos que nós preocupar de alguns torres mais distantes ouvíamos gritos e das maios perto apenas o silencio, o gás tinha funcionado. Chegamos ao muro e Carlos começou a digitar um código no painel de controle, quando ele terminou com o código o portão de metal se abriu revelando o pátio interno da prisão. Corremos até o bloco dois que não tinha explodido, mas antes de chegarmos à porta dele está foi aberta e um grande numero de militares começaram a sair, felizmente sua atenção estava voltada para o outro prédio que ardia em chamas devido as explosão. O militares correram até lá e nós seguimos nosso caminho até a porta que começava a se fechar, entramos correndo dando de cara com um corredor escuro onde luzes vermelhas de emergência brilhavam e uma voz sai soa repetitivamente de algum lugar.

O prédio Um está sendo evacuado, todos os detentos do presídio Dois devem voltar para as suas celas, quem for encontrado fora de sua cela sofrera as consequências”disse a voz sem parar um minuto.

–Vamos- disse Joan chamando a atenção de todos, ele segurava o mapa holográfico que era todo verde, uma seta vermelha apontava o caminho incessantemente como se quisesse dizer que tínhamos que ser rápidos. Corremos atrás de Joan que seguia o caminho mostrado pela seta, viramos para direita e depois para a esquerda até chegarmos a uma escada que como todo o prédio apenas tinha a luz de emergência, ligamos nossas lanternas e continuamos a seguir Joan por dois lances de escadas. Abrimos um porta que dava para um corredor,diferentemente dos outros corredores que tínhamos passado esse não estava escuro, não existia a voz irritante repetindo a mensagem ou tinha as luzes vermelhas, nesse corredor as luzes normais funcionavam e as paredes podiam ser vistas ,eram de um azul gelo, já as portas eram cada uma de uma cor.

–Isso me lembra da creche que eu ia quando criança- disse Carlos, todos concordamos com a cabeça e andamos pelo corredor até uma porta amarela.

–Segundo esse mapa é aqui- disse Joan.

–Vocês repararam que não encontramos nenhum guarda?-questionou Colin enquanto passava os olhos pelo corredor.

–Isso pode ser uma cilada- observei sem tirar meus olhos da porta da escada.

–Não é uma armadilha- disse Jaime.

–Diz o cara que podia muito bem estar nós traindo.

–Isso explicaria por que não queria que a irmã viesse.

–Não importa- disse Rose abrindo a porta amarela, atrás dele estava uma creche, cheia de brinquedos onde três crianças brincavam, suas delas eram garotos e uma era uma garotinha, tinha cabelos pretos e levemente cacheados.O rosto da garota se iluminou quando viu a irmã na porta, esta por sua vez correu para dentro e abraçou a irmã sem nem ligar para o guarda que estava dentro da sala.O guarda levantou a arma assim como nós, estávamos prestes a atirar quando ele abaixou a arma, e tirou o capacete preto revelando um rosto sorridente.

–Finalmente vocês chegaram, achei que tinham sido capturados- disse o rapaz que tinha cabelos castanhos e olhos verdes penetrantes. Parecia que ia dizer mais, mas parou e arregalou os olhos como se estivesse vendo um fantasma.- Colin?

–Oi, Iam- disse o Colin sem graça.

–Achei que você tinha morrido.

–Pois é, agora temos que terminar a missão- disse Colin trocando de assunto o mais rápido possível e tirando da mão de Joan o mapa holográfico.-Vamos.

–Espera- gritou o jovem soldado antes que alguém saísse.

–O que foi?- questionou o irritado Jaime que parecia louco para sair daqui.

–Conheço um caminho mais rápido para sair daqui.

.....

Pov Itália

–Eu vou passar as informações por e-mail, pode ser?- perguntei ao telefone, estava com a lista de informações que Colin me passaram, até eu não sabia quais eram as falsas e quais eram as verdadeiras, mas eu passaria todas. Mesmo assim estava receosa de que se eu passa-se uma errada a vida de Oliver estivesse em perigo.

–O que esta fazendo?- questionou Oliver tirando o telefone da minha mão.- Esqueça tudo, ela não vai passar nenhuma informação, tenha uma boa tarde- ironizou ele desligando o telefone e colocando em cima da mesa.

–O que você fez?

–Eu impedi você de passar as informações, eu não preciso da sua proteção. Estou cansado disso, eu tenho que estar seguro, mas você ou a resistência tem que sofrer as consequências.

–Não eram todas informações verdadeiras, e Colin concordou....

–Não importa- gritou ele me olhando no fundo dos olhos.-Você não entende mesmo? Eu estou ao seu lado e estou na resistência. Eu aceitei o perigo assim como você, e não tem ninguém que possa mudar esse fato.

–Eles te ameaçaram, eles iam te matar.Eu não posso deixar- eu disse abaixando a cabeça.

–Itália olha para mim- levantei a minha cabeça e encarei os olhos pretos dele.-Nós estamos juntos nessa, e não quero que você me proteja, não é justo você me proteger e eu nunca poder fazer o mesmo. Sabe como é difícil estar em um relacionamento em que me sinto inferior?É horrível- disse ele começando a dar voltar ao redor da mesa.

–Inferior?

–Sim, você é forte, não tem medo de nada e de ninguém, e eu não. Eu sou aquele que riem, e todos se aproveitam, eu sempre quis ser como você. Eu sou dois anos mais velho que você, mas me sinto tão novo perto de você, você é tão madura, e eu me sinto um imbecil.

–Você não é- eu disse me levantando e segurando se braço forçando a parar de andar.-Você é gentil, engraçado e tão feliz, eu queria ser assim, o tipo de pessoa que fala com todos sem medo de mostrar como é, de mostrar suas fraquezas.

–Acho que temos que aprender muito com o outro- disse ele me abraçando.

–Com toda a certeza.

.......

Pov Carlos

O plano daquele cara era tão idiota que tive vontade de meter uma bala na cara dele, mas não tínhamos muito tempo, os militares já estavam controlando as chamas e logo voltariam para o prédio onde estávamos. Entrei no túnel de roupa suja e escorreguei lá para baixo, por sorte cai em cima de uma trouxa de roupas.

–Boa sorte- gritou o rapaz lá de cima depois que Rose e Lana descerram, a sala de roupa suja tinha uma porta que dava para o pátio interno da prisão, corremos até o portão que estava aberto e saímos tomando o cuidado de verificar se nenhum militar nós observava de alguma torre. Entramos na Van branca e Joan arrancou o motor e correu o mais rápido que podia afinal a qualquer hora podiam perceber que tínhamos salvo Lana.


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Notas finais do capítulo

Fui..............