Um mundo - INTERATIVA escrita por Cupcake Docinho


Capítulo 24
Um pedido, um encontro e uma carta


Notas iniciais do capítulo

Desculpa por demorar, eu queria que esse capitulo ficasse perfeito, mas eu tinha tanta coisa para fazer, e não ajudou o fato de eu começar a escrever uma nova história, mas eu estou de volta.



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Pov Joan Graguer

–Você está bem?- perguntou Krystal parando de andar por um momento, e me olhando com seus profundos olhos pretos. Ela usava uma blusa marrom e uma calça jens por mais que estivesse um calor infernal, os cabelos pretos estavam presos em um simples coque, e os lábios rosas como se tivesse passado alguma maquiagem, eu não saberia dizer se era gloss ou batom, afinal existe alguma diferença?

–Sim, tudo está bem- eu disse nervoso demais me virando para ela, ela pode perceber meu nervosismo, ela passou a linha pelo lábio inferior enquanto me analisava com os olhos.

–Você está mentindo- disse simplesmente.

–Que nada, vamos- disse a puxando, mas ela não cedeu continuou no mesmo lugar me olhando.

–Sabe que pode me falar qualquer coisa?- disse cruzando os braços na frente dos seios e me olhando seria, eu não podia evitar de admira-la, era tão linda. “Se concentra Joan” gritou uma voz na minha cabeça balancei a cabeça e tentei me focar.

–Sei sim, não é nada- eu disse a puxando novamente, dessa fez com um pouco mais de força mesmo assim ela não saiu do lugar.- Krystal, vamos.

–Só se você me contar.

–Está bem- eu disse parando de puxar ela e ficando de frente para ela.- Eu queria que fosse um lugar especial, durante o piquenique, mas se você insiste. Krystal, quer namorar comigo?

Ela colocou as duas mãos nos lábios e arregalou os olhos puxados me olhando sem acreditar, fiquei a encarando a procura de uma resposta, mas nenhum de nós falava, eu já estava perdendo as esperanças de receber uma resposta quando ela mexeu a cabeça para baixo e para cima.

–Sim, sim!- gritou ela se jogando em meus braços.

–Tem certeza? Não vela se arrepender depois ou achar que estou te usando- eu disse de brincadeira, ela deu um soco em meu ombros e depois beijou meus lábios, vai entender essa mulher.

.....

Pov Michael

Alguém bateu na porta do quarto masculino, tirei meus olhos do livro sobre cobras e deixei a caixinha do suco de maça de lado e fui abrir a porta, do outro lado se encontrava Valentine com um chapéu preto e um vestido verde.

–Quer alguma coisa?- perguntei sem tirar os olhos de seus verdes claros que pareciam brilhar.

–Eu ia dar um volta, e pensei se você não... sabe- enrolou-se a garota.

–Espera- eu disse voltando para o quarto e peguei minha jaqueta jens e sai do quarto. Nunca se sabe se vai fazer sol ou chuva nesse lugar, a um dois meses atrás eu e os rapazes saímos para andar de moto na neve, e agora tínhamos perdido um colega, e estava tão quente que o solo rachava.- Agora podemos ir- nós dois saímos da casa, deixando a porta aberta já que ninguém tinha a chave da porta e caminhamos elas ruas sujas da Carna.

O sol batia em nossas costas e o vento batia em nossos cabelos, os cabelos ruivos de Valentine voam para todos os lados, mas ela não parecia se importa com isso.

–Qual é a sua cor favorita?- perguntei puxando assunto.

–Todas.

–Como pode ser todas?

–Cada por tem a sua beleza- disse ela parando em baixo da sombra de uma árvore que começava a secar por causa da falta de água.- O conceito de beleza nós é que fazemos, assim como o bom e o mau.

–Não entendo, o que é mau não é mal para todos?

–Não, por exemplo para nós a ideia de revolução é muito boa, não é mesmo?

–Claro, por isso nós lutamos nela.

–Mas para a família real, para o governo e o exercito isso é uma coisa ruim, assim como eles são ruins para nós, mas na cabeça deles eles estão fazendo o certo e o bem. Entendeu?

–Sim. Então se eu dizer que algo é ruim pode ser que para alguém isso seja muito bom, não é mesmo?

–Essa é a ideia.

–Mas como isso se aplica as cores?

–Por que se eu dizer qual é a minha favorita eu vou estar dizendo que aquela é a mais bela, mas você vai fizer que é outras, isso depende da pessoa.

–Caramba, você praticou esse discurso?- Ela riu e disse:

–Foi você que trouxe esse assunto como eu posso ter praticado tudo isso?

–Verdade. Só para eu saber quantos anos você tem?

–Dezessete, e você?

–Vinte e dois.

–Velho- disse ela me empurrando e depois rindo.

–Bebê- eu retruquei sorrindo.

.....

Pov Jaime Cole

Mesmo Rose estando muito irritada ela tinha me entregado a carta que meu irmão me mandara, naquele momento a carta repousava na minha cama inofensiva, mas o seu conteúdo ainda não saia da minha cabeça. Com toda a certeza aquilo era totalmente sigiloso e perigoso. O documento afirmava a existência de pessoas modificadas pela radiação que tinham estranhos poderes, tanto psíquico quanto físicos.

Isso explicava muita coisa, como eu conseguia sentir as emoções da minha irmã, como eu me recuperava rápido, já que a minha perna nem demonstrava mais a marca do tiro que eu levara quando capturara Lana, um soldado normal ainda mancaria e teria uma cicatriz. Isso também explicava por que Anastácia as vezes conseguia saber meus planos sem mesmo falar os bisbilhotar as minhas coisas, e como ela rápida.

A razão de todos esses poderes era a radiação liberada pelas bombas a mesma radiação que transformara muitos humanos que não saíram da terra em monstros. Querendo ou não aquele era o meu povo, minha família, talvez as respostas para muitas outras perguntas que eu tinha fosses respondidas por eles, mas agora não era a hora, nem para falar para Anastácia, nem para ir até eles, isso podia esperar, agora eu estava no meio dessa batalha entre revolução, golpe e governo e eu não poderia fugir.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?
Sobre os mutantes esta vai ser provavelmente um ideia para uma interativa que eu vou fazer, mas primeiro eu vou fazer uma sobre os humanos que saíram da terra por causa da radiação e foram para um mundo muito distante, provavelmente vai se chamar "Uma galáxia", mas só vai ser lançada quando essa acabar ou seja no final de fevereiro ou no começo de março.
Até mais.