Um mundo - INTERATIVA escrita por Cupcake Docinho


Capítulo 26
As vezes o universo conspira contra nós


Notas iniciais do capítulo

Estou de volta pessoal.
Antes de começar a ler esse capitulo verifique se leu o ultimo capitulo por que só tive dois comentários nele.
Então vamos as informações primeiro devo desejar feliz volta aulas para você, por que não sei você, mas eu já voltei para a escola. "O que, Bia?" vocês devem estar se perguntando, mas é verdade, como eu disse eu vou fazer o técnico e ele volta uma semana antes da escola normal, então nessa segunda começou o técnico e na próxima semana começa a escola normal, então a frequência dos capítulos vai mudar um pouco.
Esse capitulo foi o maior que eu já escrevi então se sintam-se honrados( se quiserem recomendar a fan... ) e me escrevam comentários generosos.
Tenho algumas surpresas para vocês, mas vocês vão ler esse capitulo primeiro antes de saber.



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O vento estava forte no lado de fora da pequena casa amarela no final de uma rua, fazendo com que as folhas das árvores se movessem em uma dança no ritmo de uma musica que só elas ouviam, não era uma casa muito moderna, mas fica em uma área afastada da Cidade da Luz, o que significava que a probabilidade de um militar passar por ali era pequena. Dentro da casa um grupo grande de amontoava na sala de estar, tinha pegado algumas cadeiras de madeira escura da sala de jantar para que todos pudesse se sentar, no meio da sala estava Krystal Berlack de pé tentando controlar a respiração, sentia os olhos de todos sobre ela, mesmo a pequena Lana que estava no colo de Rose e não parecia entender nada a olhava com seus olhos cheios de esperança e ingenuidade.

Krystal sentia os ombros pesados de tantos fardos que carregava, tinha tanta coisa que não contara para Joan, seu namorado. O termo namorado ainda parecia estranho em seus lábios, e ainda a deixava acordara durante a noite, isso e a doença. Uma doença deteriorante e sem cura, que os médicos descobriram quando ela fora internada a três meses atrás, ainda a afligia desde aquele dia sem falar dos pesadelos que só piorar, e agora isso, Colin queria puni-la, não tinha outra explicação, por que mais ele sumiria e deixaria ela no comando quando tinha Michael, Joan e Carlos?Todos eles estavam há mais tempo na resistência,para Carlos só faltava uma ano de serviço da resistência. Quando se entrava na resistência o novato deveria ser escolhido por um grupo e tinha que assinar um papel se comprometendo a dez anos de serviço, muitos desistiam no meio do caminho, morria, ou tinham seus filhos e tinham a permissão para ir embora, mas Carlos não, o garoto que desde o catorze estava lá e agora com vinte cinco era o mais experiente rebelde depois de Colin.

Na carta que Colin deixara só para ela tinha o motivo para ele não ter escolhido Carlos, o rapaz era ótimo com armas e com estratégias, mas não tinha a garra ou a inteligência precisa para o comando, não que fosse burro, apenas era faltava saber como elaborar um plano entre outras coisas. Mesmo assim Krystal não se achava apita para o comando, mas tinha que tentar, principalmente na frente de todas aquelas pessoas.

–Como vocês sabem Colin saiu em missão a três noites e me deixou no comando desse grupo- disse ela, sua voz era forte e firme, mesmo que não se sentisse de assim. Seu corpo doía e parecia prestes a desabar, tudo por causa da dor, o medico tinha tido que isso era normal e que só pioraria. “Se você se afastar do trabalho e descansar terá uma vida boa como qualquer outra pessoa, mas a cada grande esforço, temo, que você perca alguns meses de vida”. O que doíam mais era que não podia contar isso para Joan, sabia que o rapaz ficaria determinado a convencê-la abandonar a resistência em pro da saúde, e ele acompanharia ela na deserção. A ultima coisa que Krystal queria era que o namorado abandonasse a resistência estava mais que claro que aquele era o lugar dele, era como um peixe na água, se você tira-se a água ele não saberia o que fazer.

–Ele não saiu de missão coisa alguma ele desertou- disse Michael espremido em um sofá púrpura de dois lugares, ao seu lado estava Valentine e Anastásia.

–Eu não acredito que ele tenha desertado- falou Joan sentado em uma cadeira ao lado do sofá que Michael estava sentado, com isso os dois começaram a discutir assim como o resto do pessoal, os únicos que não entraram na briga foram Rose, Lana e Jaime que tinha um sorriso divertido no rosto.

–Parem- falou a garota sem muita esperança, mas por incrível que pareça todos pararam. “Teriam feito a mesma coisa se fosse o Colin, esse é o poder de ser a líder”pensou a garota vendo todos a olharem, mesmo Carrie estava prestado atenção nela.- Rose você o conhecia melhor, acha que ele pode ter desertado?

–Quem sabe, Colin é alguém chio de segredos, ele joga um jogo particular que ninguém pode entender além dele, e no caso nós somos suas pesas- confidencializou a garota, ninguém pode discordar da verdade que saiu de sua boca.

–Como eu dizia ele me deixou no comando, e me deixou algumas recomendações do que devemos fazer. A primeira foi fazer essa reunião, e a segunda foi pensarmos como vamos vencer o golpe, segundo ele o Golpe Militar seria pior do que o governo operações que vivemos hoje. Então, alguma ideia?

–Eu tenho- disse Jaime se levantando do sofá de couro preto de três lugares que dividia com Rose, Lana, Mickaila e Carlos, Rebecca que estava sentada do outro lado da sala em uma poltrona velha e puída parecia querer matar o namorado por estar sentado ao lado da ex.

–Então fale- incentivo a irmã com um sorriso tímido, a garota ainda parecia levemente acabada, mas não estava em tão ruim estado como estava quando fora salva.

–Eu sei quem são dois dos principais gerais do golpe, e você não vai gostar- disse o rapaz olhando para Krystal, seus olhos azuis mostravam um divertimento que sua voz tentava esconder, mas era claro que acha aquela a situação era cômica para ele.

–O que quer dizer com isso?- questionou a garota de cabelos pretos e olhos puxados levantando a sobrancelha.

–Você conhece Penélope e Jorge Berlack?- Krystal e Rose escancararam a boca, Krystal por que não entendia como sua prima e seu irmão desaparecido a muito tempo estavam envolvidos naquilo, e Rose por que conhecera ambos quando mais nova já que a mãe de Krystal era prima da garota, vivera desde pequena com os filhos da prima até o filho mais velho desta fora capturado, mas tudo isso fora a doze anos atrás e se tornara assunto proibido na família e as visitas da prima se tornaram raras.

–Jorge está vivo?- perguntou à garota sentido as lágrimas virem aos olhos, da ultima vez que vira a mãe ela tinha acabado de perder um bebê um novo irmão para ela, a perspectiva do outro irmão, que a muito se considerava estar morto, estar vivo era reconfortante, mas ao mesmo tempo assustadora já que ele estava envolvido com o golpe.

–Está, talvez ele e sua prima adotiva queiram ver você- disse o rapaz movendo a cabeça de um lado para o outro bem de vagar como uma cobre faria se quisessem hipnotizar a sua presa, mas todos na sala, mesmo a irmã do rapaz, sabiam que se devia ter cuidado com ele, pois sua aliança ainda era duvidosa e ainda não existia confirmação que ele realmente largara o exercito.- Talvez você consiga convencê-los a ajudar você- a proposta sou tentadora demais nós ouvidos de Krystal, que ela não podia ignora-la.

–Talvez, mas precisamos de mais aliados, aquela garota que está na Cidade da Luz ela pode nós ajudar, não é mesmo Carrie?- disse a garota tentando afastar a ideia de Jaime, precisava pensar melhor, o rapaz percebeu a falta de fé que a garota coloca em si, mas nada podia fazer além de voltar a se sentar.

–Sim, Itália é totalmente de confiança- disse a garota sorrindo amigavelmente,ao seu lado Gerard passava seus olhos pela sala como quem acompanha uma partida de xadrez, sem muito interesse, mas que de tempos em tempos se mostrava surpreendido com algo.

–Você pode falar com ela para ver se ela consegue alguma ajuda para nós?- questionou a garota, Carriu mexeu a cabeça em concordância e ficou quita, um súbito silencio caiu sobre a sala sem ninguém falar nada até por fim Rose pediu atenção levantando levemente a mão.-Sim?

–Agora que o ocorre que Colin pode estar tentando colocar em pratica seu ultimo plano- quase todos da sala seguraram a respiração naquela pequena sala, fora Carriu, Mickaila, Gerard, Jaime e Lana que não sabiam nada sobre o plano.

–É possível, nós não concordamos então ele procurou alguém para ajuda-lo- declarou Joan preocupado, todos concordaram que sabiam sobre o plano concordaram e começaram a falar até que Carrie se levantou e todos se calaram olhando para a líder da resistência que era mais nova que muitos deles.

–Se me permite perguntar qual era o plano de Colin?

–Implantar uma bomba na Cidade da Luz e matar toda a família real que esta no poder- contou Rebecca em um tom frio e sem humor, tinha os olhos castanhos fixos em um ponto da parede e falava mais para ele do que para Carrie.

–E por que vocês não concordaram? Depois disso você só precisavam soltar os dados sobre a verdadeira herdeira ao trono ser Rose e ela assumiria- falou Gerard com a voz calma e sem nenhuma malicia, mas seus lábios sugeriram que tinha gostado da ideia.

–Na hora o golpe assumiria, ele precisaria estar eliminado para que possamos vencer- explicou Anastácia que lutava para não dormir, seu tom sugeria que para ela o plano poderia seguir em frente e que não concordava com a ideia dos colegas de vetar a ação extremamente radical e forçada.

–E você precisaria da concordância da herdeira- admitiu Carlos que também era a favor da ação por mais que relutasse em matar toda a família real.

–Já disse que podem declarar Lana como princesa se a coroa que é da minha família vier com um preso tão grande- disse a garota pensando em Marcos e os irmãos que poderiam muito bem estar na lista de pessoa que Colin pretendia matar. - Krystal, eu implore, me ajude a salvar o príncipe e a família dele, até onde sabemos Colin os matará em breve.-As duas garotas de cabelo preto de olharam por longos minutos até por fim Krystal mexer a cabeça em concordância.

–Vamos ter que fazer um bom plano para conseguirmos salva-lós, temos que avisar algum membro da família real e convencê-lo de que somos amigos, que temos a verdadeira herdeira e que se cooperarem após o fim de tudo isso serão beneficiados- contatou a Krystal a procura de alguém para ajuda-lo, recebeu um sorriso reconfortante Joan, um olhar de aprovação de Valentine e um joinha de Rebecca.

–Eu posso ajudar, na casa onde trabalho mora o primo da família real acho que posso convencê-lo- disse Becca sua voz não tinha total certeza, mas parecia pronta para tentar.

–Se você falar com Marcos sim escreverei uma carta explicando toda a situação e você deve pode entregar para ele. Ele até pode convencer o príncipe a tentar confiar em nós, mas a única forma de toda a família real copera será que algum deles venha aqui e convence conosco.

–Creio que o príncipe possa nós ajudar nisso, vamos fazer o seguinte, Becca você deve ir falar com Marcos, entregar a ele a carta de Rose e marcas um encontro com ele e o príncipe para daqui dois dias, você vai escolta-los até aqui em total segurança até o parque onde Rose estará para explicar melhor a situações, depois disso você trás os três para cá, confio em você.

–Não vou decepciona-la- disse a garota tentando parecer confiante, mas era visível que tinha medo de falhar.

–Eu confio que conseguira- disse Krystal confiante sorrindo para amiga. - Carrie você deve falar com Itália para que ela procure alguém mais para nós ajudar.

–Vou fazê-lo, sei que a jovem Itália e o namorado dela conseguem- disse a garota sorrindo levemente.

–Espero que esteja certo isso pode fazer a diferença no futuro da resistência. Enquanto isso eu vou ir falar com meu irmão e com a minha prima sobre tudo isso, talvez eles estejam dispostos a ajudar- quando começou a falar sobre o irmão Krystal percebeu que tinha cometido um erro, o sorriso confiante dos colegas sumiu e foi substituído por olhares insertos.

–Eu vou com você- disse Joan se levantando, sua voz parecia cheia de incerteza, mas seus olhos mostravam que seria difícil mudar a ideia dele.

–Eu estava pensando em outra pessoa- disse a garota suavemente para o namorado que não pareceu receber a ideia muito bem. - Valentine e Michael será que vocês podem me dar uma carona até lá?

–Claro- disse Michael feliz por ser incluído em algum plano-, ficaremos esperando por você, armados é claro.

–Isso mesmo. A qualquer sinal de problema atiraremos- disse Valentine sorrindo confiante.

–Colocaremos todos esses planos em pratica daqui a dois dias, então estejam preparados. Rebecca quer uma carona para o serviço?- questionou a garota se virando para a colega, todos começaram a sair da sala, algum indo embora, outro indo para a cozinha e alguns outros se dirigindo para a cama.

–Não. Rose você pode escrever essa carta agora?- disse se virando para Rose que ainda não sairá da sala.

–Claro- disse a garota entregando um brinquedo para Lana e saindo da sala a procura de papel e caneta, encontrou-os e escreveu tudo rapidamente e voltou praticamente correndo para entregar a carta, Becca abraçou Krystal e Rose e saiu apresada.

Já caia a noite quando Rebecca chegou ao seu emprego trocou de roupa e foi para a cozinha onde a velha chata esta distribuindo funções para todos os recém-chegados, não se demorou muito na cozinha após recebeu uma bronca e sua tarefa, por sorte tinha que limpar alguns lustres no andar de cima próximo ao quarto de Marcos, aproveitou que ninguém estava olhando e bateu na porta e foi aberta logo em seguida pelo rapaz.

–Tenho uma mensagem de Rose- o rosto de Marcos se iluminou ao ouvir isso e deu passagem para a jovem entrar, já dentro do quarto ela entregou a carta que o jovem leu rapidamente.

–Herdeira da coroa?

–Exato- disse a garota de cabelos castanhos, até para ela era estranha a ideia de que Rose fosse uma princesa, mas nada podia fazer contra isso.-Então vai falar com o príncipe?

–Vou, estaremos na garagem as três horas de depois de amanha.

–Perfeito- disse a garota se esgueirando para fora do quarto.

......

Dois dias depois: O grande dia

A primeira luz da manha Valentine, Krystal e Michael acordaram sem fazer muito barulho, se trocaram e se esgueiraram para fora de seus quartos se encontraram na cozinha onde comeram algumas toradas com leite e café fraco, durante a refeição não falaram nada, nem sequer uma palavra com medo do que poderia acontecer nas próximas horas. Assim que engoliram tudo caminharam por alguns minutos até um galpão aparentemente abandona onde eles escondiam os carros que compravam com o dinheiro de seus “investidores”, pegaram as chaves de um carro pretos bem simples e entraram nele. Michael dirigiu o carro em silencio até o lugar indicado por Jaime como o quartel general onde o golpe esta sendo planejado, Valentine se sentava ao lado dele quieta, o que era uma grande novidade para todos que estavam acostumados com garota falante que ela normalmente era. Krystal seguia no banco de trás olhando pala paisagem sem muitos atrativos pela qual passavam.

–Chegamos- disse Michael após um tempo tirando Krystal de seus pensamentos a garota olhou para frente pode ver os enormes portões da base militar, vários militares estavam fora da base fazendo ronda, mas nenhum deles ligou para o carro que seguiu até o grande portão, por incrível que pareça o portão se abriu para eles entrarem e não voltou a fechar nem mesmo depois de o carro lá dentro. Michael parou o carro no meio do pátio de cimento onde vários militares se exercitavam. - E agora?

–Deixa comigo fiquem aqui, e se algo estranho acontecer saiam daqui sem mim- disse Krystal saindo do carro e andando para longe do carro antes que qualquer um dos amigos pudessem protestar sobre a ideia de deixa-la sozinha.

Não ficou nem três minutos de pé até que um oficial saiu de dentro de um dos três prédios do lugar e quis saber o que estavam fazendo ali, quando Krystal disse seu nome o oficial deu de costas para ela e voltou correndo para dentro do prédio. Não se passaram mais de dez minutos até que um pequeno grupo saísse do mesmo prédio. “É agora, você finalmente vai rever seu irmão Krystal” disse a garota para si mesma em voz baixa tentando conter a pulsação que estava muito acelerada. Quando o grupo a chegou mais perto ela pode ver uma mulher ao redor de sete homens, a mulher tinha cabelos castanhos como os de Rebecca, mas as semelhanças acabavam por ai, tinha olhos verdes escuros, era levemente gorda, mas sua altura disfarçava isso dando apenas a sensação que tinha muitas curvas. Entre todos os homens ao redor dela o único que se destacava era o homem que andava ao lado dela que não usava roupas verdes, mas sim uma roupa que qualquer pessoa de negócios usaria. Tinha olhos levemente puxados, cabelos pretos, extremamente lisos, e olhos âmbar. “Pare muito com a nossa mãe, a não ser pelos olhos, são os mesmos olhos de nosso pai”pensou a Krystal nutria um temor de que o aquele homem que deveria chamar de irmão pudesse ter puxado além dos olhos de seu pai. “Será que ele é louco e malvado como o nosso pai?”.

–Priminha, a quanto tempo, ainda trabalha para o Helio?- questionou a mulher que outrora fora sua melhor amiga e prima inseparável, mas isso fora antes ela sair de casa, antes de trabalharem para Helio, antes de sua prima fugir e deixa-la sozinha com aquele homem. Só de ouvir aquele nome todos os pelos do braço de Krystal por lembrar-se do homem miserável que ele tinha sido em vida, tinha sido um assassino de aluguel que mata para qualquer pessoa, normalmente os assassinatos era considerados como ação dos rebeldes.

–Acho que você sabe muito bem que ele estar morto há tempos- “felizmente” pensou a garota se ele já a deixava assustada nós sonhos quando aparecia com cobras saindo de sua boca em vida ele a assustaria duas vezes mais. -Mas para você saber eu achei Colin sem a sua ajuda- a prima da garota não esboçou nenhuma reação aquilo, já o irmão dela sorria alegremente como se aquele fosse um encontro normal da família. “Ela já sabia, ela esta apenas jogando comigo, para me deixar mal” contatou mentalmente Krystal. Quando fugira de casa, após seu pai matar seu futuro irmão e deixar sua mãe machucada, Krystal e a prima tinham ido à procura de Colin, mas não acharam. Sozinhas e com fome o único modo de conseguirem sobreviver fora procurar um emprego, Helio oferecerá um abrigo e comida para elas em troca de trabalho, elas só não sabiam que fariam parte de um esquema de assassinato. A tarefa delas era seguir a vitima e coletar dados sobre a vida deste, no começo parecia um trabalho como qualquer outro, mas depois as duas primas começaram a sentirem-se culpadas por causa das mortes, quando tentaram fugir Helio as impediu trancando sem comida por dois dias inteiro até que elas concordassem a trabalhar para ele sem reclamas. Após Penélope fugir Helio tornou a vida de Krystal um inferno até que a garota o decidiu matar alguém pela primeira vez e fugira a procura de Colin. “Se você acha que vou me sentir culpada por matar Helio você se engana” Krystal pensou em dizer para a prima adotiva, mas desistiu não valia apenas irritar Penélope enquanto precisasse de sua ajuda.

–Irmãzinha faz um tempo enorme, não é mesmo?- questionou o rapaz oriental com olhos âmbar, andou até a irmã e abraçou, Krystal ficou estática sem acreditar no que estava acontecendo até por fim tem certeza que não estava sonhando então abraçou o irmão que era praticamente de sua altura.

–Sim, por que você nunca voltou para casa?- questionou a garota quando se afastou do rapaz sabia que parecia uma criança resentida perguntando aquilo, mas precisava saber.

–Eu não pude naquela época, mas a alguns meses visitei a nossa mãe.

–Como ela está?

–Bem e feliz com seu novo marido- quando o irmão falou aquilo a garota o encarou sem dizer nada a procura de algum sinal de mentira, mas ele não estava mentindo, ou escondia isso muito bem. “Ela se casou novamente e esta feliz. Eu tenho um padrasto agora” pensou Krystal encarando seria o irmão era difícil não deixar as emoções transparecerem em seu rosto, mas conseguiu, fazia cinco anos que não vai a mãe, sabia que estava viva, mas fora isso tinha se afastado dela para o bem dela já que ter uma filha revolucionaria não era nada bom e por causa de sua mente confusa.

–Bem, eu adoraria papear, mas eu tenho negócios a tratar com vocês dois, será que podemos conversar em algum lugar reservado?

–Claro, venha- disse o Jorge puxando o braço da irmã, estrelarão ao seu e a conduzindo para dentro de um dos prédios, a comitiva de soltados e Penélope seguiam atrás dos dois. Usaram um elevador para chegar ao quarto andar onde Jorge tinha uma sala com seu nome da porta, dispensou os soldados com um movimento de mão, e convidou Penélope e Krystal entrarem. “Não pode ser tão fácil, tem algo errado” disse uma voz interna para Krystal, mas ela decidiu não ligar para ela. - Então o quer falar?- questionou o rapaz após entregar uma xícara de café para casa mulher e pegar uma para si.

–Sobre a resistência- disse Krystal sentada de frente para o irmão, já a prima adotiva estava sentada ao lado da janela olhando para fora por uma fresta da cortina.

–Direta e reta você não mudou mesmo- constatou a mulher ao lado da janela sem se virar para os outros dois, Krystal deixou passar aquilo e começou a explicar sobre o que a resistência queria, por disse:

–Então vocês vão me ajudar?

–Acho que você não vê no que se meteu, não é mesmo Jorge?- disse a mulher na janela se levantando sem deixar de ficar olhando para fora.

–A garota ainda é jovem, ela precisa de orientação, nada que algum tempo na sala de apresentação não ajude.

–O que vocês querem dizer com isso?- questionou a garota começando a se levantar muito agitada, sentia a adrenalina começar a circular pelo seu corpo, mas o irmão foi mais rápido lhe dando uma pancada na temporã, a garota quase desmaiou na cadeira, respirando rápido de mais e sentindo a adrenalina que a controlará a um minuto atrás sumir.

–Me deixe explicar- disse Penélope indo em direção a prima quando chegou bem perto colocou a mão no pescoço desta que começou a respirar com dificuldade.-Seus amigos lá fora já erra, meus militares estão atirando no carro deles nesse exato momento, e você não tem nenhuma chance de fugir, priminha.

–Pare com isso, vai mata-la- gritou Jorge tentando puxar a prima adotiva, mas está era tão forte quando ele devido a anos de treinamento, boa alimentação e soros especiais que todo o soldado recebia.

–O que eu fiz para você?- questionou Krystal tentando tirar a mão de sua prima de seu pescoço.

–Você é a culpada de tudo Krystal, quando você nasceu todos pararam de se importar comigo, tudo era sobre a pequenina da Krystal, a fofa a meiga. Ninguém se importou quando eu fugi de casa e fiquei uma semana na rua, ninguém se importou quando eu ganhei o medalhai da melhor da turma e ganhei uma vaga para uma empresa grande.

–Pare com isso agora- gritou Jorge com uma arma na mão apontada para a prima.

–Você não atiraria em mim.

–Se você não largar a minha irmãzinha eu faço isso sim.

–Eu não vou larga-la.

Krystal sentiu os olhos começaram a se fechar, qualquer tentativa de respirar era inútil e qualquer tentativa de se soltar parecia não fazer efeito. A garota sempre acreditara que quando você morria você via sua vida passar pelos seus olhos, mas ela não viu nada além de Joan. “Desculpe-me, me desculpe, eu queria voltar, mas não tive como fazer isso” sussurrou mentalmente, até mesmo pensar doía. Estava tudo doendo e qualquer razão tinha sumido da cabeça de Krystal, ela sentia os instintos de sobrevivência reinar, se agitava e contorcia com a ultima força que restava, até que ouviu um tiro muito distante e depois não existia nenhuma mão em sua garganta. Respirou o mais fundo que conseguiu, e tentou abrir os olhos, mas isso doía, até respirar doía, mas ela sabia que era necessário.

Quatro andares para baixo Michael e Valentine estavam no carro ouvindo o radio quando os militares que estavam se exercitando parar o que estavam fazendo e correram para dentro do complexo após a ordem de seu superior, logo em seguida os mesmo voltaram com armas na mão, armas tão longas como espingardas, pretas e com que funcionavam com cartuchos de dez balas.

–Michael- sussurrou a ruiva chamando a atenção do garoto para todos aqueles soldados que se caminhavam até o carro. O garoto ligou o carro sem tirar os olhos dos soldados, quando finalmente o carro esquentou os soldados estavam a menos de dois metros do carro. Agarrou o ombro de Valentine e a puxou para baixo junto com sigo alguns momentos antes que as balas voassem por todo o lugar, as balas passavam por cima das cabeças de ambos, e estilhaços de vidro voavam por todos os lados do carro atingindo a bochecha de Valentine e o braço direito de Michael que estava nas costas da ruiva. Os dois ficaram lá praticamente abraçados espremidos naquele pequeno lugar até que os soldados parassem de atirar, ambos levantaram as cabeças para averiguar por que os homens tinham parado, todos aqueles soldados estavam colocando os cartuchos em suas armas, mas pareciam não saber muito bem como fazer isso, aproveitando aqueles minutos de distração Michael reclinou se banco até conseguir se reclinar o suficiente para evitar se alguma bala entrasse pelo lugar que outrora estivera o vidro da frente o único problema seria se um buraco surgisse na lataria.

Começou a dar a ré sem olhar para trás com recio de ser atingido da cabeça quando os tiros recomeçaram Valentine voltou a se encolher enquanto ele dirigia com as costas inclinadas e sem ver nada, estava começando a ficar receoso que fosse bater em uma porta quando o sua porta começou a raspar em uma parede. “ Estamos no portão” pensou o garoto sem parar dar a marcha ré, sentiu quando o carro saiu do cimento do pátio e começou a tremer por causa dos buracos que existiam na vegetação ao lado da estrada. Os tiros continuaram enquanto o rapaz continuava a dar marcha ré até que finalmente o carro parou de sacolejar e alcançou o cimento, virou o carro com tudo e começou a andar no limite de velocidade que o carro permitia, depois de algum tempo que as balas já tinham ficado para trás Michael e Valentine se sentaram normalmente sem nunca abaixar a guarda.

–Nós fracassamos com ela- sussurrou a ruiva, e Michael apenas concordou pensando nas coisas horríveis que fariam com Krystal.

.....

Rebecca esperou na garagem da família de Marcos ansiosa para alguém aparecer, batia os pés no chão devido à ansiedade sem nunca parar, sairá de casa bem sedo tem uma hora depois de Krystal, e não tinha noticias dela deste aquele momento, isso a deixava ansiosa já que a missão da amiga podia mudar todo o rumo daquela “guerra”. Por fim Marcos apareceu com um garoto, poderiam ser gêmeos se não fosse pelo cabelo enquanto Marcos era loiro o príncipe tinha cabelos pretos encaracolados, sem a coroa parecia quase um adolescente comum exceto pela confiança em seus olhos.

–Majestade- disse Becca se curvando para o príncipe, este deu um sorriso amarelo para o primo e disse para a jovem:

–Por favor, sem isso, me chame de Kevin. Vamos?

–Claro- disse Marcos pegando a chave do carro do bolso e se encaminhando até um carro preto bem modesto, todos se acomodaram Marcos e Rebecca na frente, enquanto o príncipe ficava atrás para não ser reconhecido. -Então para onde?

–Após a deverá da Cidade da Luz com Carna você segue reto na avenida principal, você vai parar na pracinha, lá vamos encontrar Rose.

–Meu primo esta ansioso para rever ela- disse Kevin maliciosamente, Marcos continuou a dirigir, mas não pode evitar ficar levemente rosado. Tinha virado algumas quadras quando notaram um bloqueio em uma rua, vário carros da exercito estavam parados na saída da rua sem deixar ninguém passar, Marcos e Becca se olharam enquanto Kevin tentava não transparecer o nervosismo.-É apenas uma ação de rotina, não é mesmo?

–Acho que não- disse Marcos começando a dar marcha ré estavam quase saindo daquela rua quando o rapaz parou, ansiosa Rebecca perguntou?

–Por que você parou?

–Olha para trás- disse o rapaz umedecendo os lábios, os dois passageiros se viraram e entenderam por que o de todo o nervosismo de Marcos, um tanque de guerra estava atrás do carro impedindo que saíssem daquela rua.

–Gente- chamou príncipe os dois outros colegas.

–Sim?- sussurrou Becca com o coração a mil, abriu a bolsa grande que usa a tira colo e pegou um revolver, pequeno e preto, colocou a bala enquanto ouvia a respiração dos dois rapazes, dura e lenta, como se estivessem sendo sufocados por mãos invisíveis.

–Como escapamos disso?- questionou o rapaz tentando se controlar seus olhos não tinham a mesma confiança de sempre, mas não parecia com medo, apenas apreensivo. “É claro, ele já deve ter sido atacado varias vezes” compreendeu Becca, sabia que Colin não tinha sido o primeiro revolucionário a ter a ideia de atacar a família real, mas nunca se importara com isso afinal enquanto o príncipe sempre tinha comida a família dela morria, ele merecia isso. Mas naquele momento sentiu pena do príncipe ele parecia ser uma pessoa boa, talvez se chegasse o governo fizesse coisas boas, mas nunca teria como saber, se o captura se vivo o torturariam e o matariam e um novo governo apareceria.

–Vocês não escapam- disse uma voz fora do carro, um homem de aproximadamente trinta anos estava ao lado da janela de Marcos com uma arma apontada para ele.- Abaixe essa arma queridinha- mandou o soldado olhando fixamente para Becca, a garota não hesitou por nenhum segundo e atirou no rosto do homem, este cambaleou deixando a arma cair no colo de Marcos. Por sorte aquela não era uma arma muito sensível se não alguém teria morrido naquele carro, o loiro pegou a arma olhando para Becca como se se pergunta o que fazer. Atire no primeiro miserável que aparecer, disse pegando o revolver e atirando em alguns militares que se aproximavam, Marcos seguiu sem exemplo enquanto Kevin se levantou e abriu um compartimento debaixo do bando onde estava a maior chave de roda que Rebecca já vira, abriu a janela e atingiu na cabeça um soltado que iria atirar no vidro do carro. “Aquele ali não acorda tão cedo, isso se acorda” pensou a garota de cabelos castanhos dando uma olhadela no homem que o príncipe atingira, tinha sangue saindo da cabeça e estava totalmente desmaiado no chão.

O revolver de Rebecca logo perder a carga, mas a arma de Marcos não, era do comprimento do braço do garoto e por causa disso era difícil move lá assim Marcos a mantinha na direção da janela caso alguém tenta-se chegar por lá. “Graças a tudo que é sagrado esse vidro é a prova de bala, se não estaríamos mortos” pensou Rebecca, mas no momento seguinte se arrependeu de ter pensado naquilo quando uma rachadura começou a aparecer no vidro da frente onde um oficial incentivava os soltados atirar. “Eu e a minha boca grande, se eu tivesse fala em voz alta teria sido pior, provavelmente o carro teria explodido” pensou ela mexendo no porta luva, achou um revolver muito parecido com o seu e voltou a atirar, se virou para trás para ver como o príncipe estava se virando, mas ele estava bem, atingira quase três soldados antes deles aprenderem a não ir para lá. Provavelmente tinha começado a atirar ali por isso Kevin fechara a janela e estava apenas observando e desviando de qualquer tiro que entrasse pela janela aberta de Marcos ou de Rebecca.

Rebecca estava quase achando que eles tinham conseguido já que vários soldados estavam no chão, três por causa de Kevin, vinte atingidos pelas balas deles, e cinco atingidos por galas que tinham ricocheteado no vidro a prova de bala, quando a rachadura do vidro da frente começou a pior, podia se ouvir o barulho do vidro trincando cada vez mais, a mesma coisa acontecia na janela do banco de trás.

–Temos que nós render- disse Rebecca, Marcos concordou acabara de usar a ultima bala, jogou a arma para fora do carro e abriu totalmente a janela, por um momento temeu que os soldados começassem a atirar com mais forças, mas eles pararam, Rebecca abriu sua janela e jogou a arma, e por fim Kevin abriu a sua janela e jogou a chave de carro no chão.

–Vocês foram bravos lutadores, mas finalmente caíram na real- disse um oficial vindo até o carro, batia as palmas bem de vagar e tinha um sorriso irônico em seus lábios grosso.-Devo agradecer por ter matado meu colega aqui- disse apontando para o soldado que Rebecca atirara no rosto, o homem tinha sangrado muito e gritado até por fim Marcos atirar em seu peito parando o sofrimento do homem.

–Por quê?- questionou a garota de cabelos castanhos cruzando os braços em cima do peito.

–Por que ele era o meu oficial, mas agora eu estou no comando- disse chutando o corpo do homem. - Agora saiam do carro e eu prometo não atirar em vocês- sem muito o que fazer os três saíram no carro e ficaram na frente dele enquanto aquele homem os obsevava. Ele então puxou a arma e atirou na perna de Rebecca. Uma dor estrema cortou todo o corpo da garota caiu no chão segurando a perna sentindo as lágrimas escorrerem pelo rosto, mas não gritou era orgulhosa demais para isso.

–Você falou que não atiraria- gritou Kevin se colocando na frente da garota baleada.

–Que coisa linda, o príncipe tentando proteger a pobre garota. Rebecca não é mesmo? Colin está em nossas mãos, assim como aquela sua amiga, qual é o nome dela mesmo?- perguntou para um oficial que se aproximou.

– Krystal, senhor.

– Krystal- disse levemente como se saboreasse o gosto daquele nome-, deveria ser muito burra para ter enfurecido Penélope, mas teve o que merecia, não é mesmo?- disse sem abaixar a arma, estava com ela apontada para a testa do príncipe, ou já tinham feito isso antes, ou Kevin tinha um alto controle incrível por que se manteve parado e com uma expressão seria, mas sem nunca demonstrar medo.

–Sim, senhor- disse o mesmo homem com um tom polido.

–O que quer dizer com “teve o que merecia”?

–Penélope apertou a garganta da garota até que está desmaia-se, duvido muito que ela sobreviva, por mais que o medico diga que sim.- Parou de apontar a arma para Kevin e apontou para Marcos, todos acharam que era um blefe até mesmo os militares que estavam lá, mas o comandante provou que não atirou no lado direito do peito do garoto. Kevin e Rebecca gritavam enquanto o garoto loiro cai no chão, o príncipe se dirigiu até o primo, mas antes que conseguisse chegar até o primo levou um tiro no lado direito de sua cintura, caiu com os braços amortecendo a queda e as costas expostas.- Para que ninguém diga que sou fraco- apontou e atirou mais uma vez desta vez na coluna no rapaz bem na um pouco acima da cintura.-Grite o quanto quiser, logo não sentira suas pernas, paralitico! Levem todos para os caminhões.

A dois quilômetros dali Rose estavam andando de um lado para o outro na praça sem parar de verificar o relógio, o parque estava deserto naquela tarde como nunca estivera antes, a garota sentia falta das crianças brincando no parque, mas talvez fosse melhor assim, ninguém ali reconheceria o príncipe. Um carro estacionou na praça a alguns metros de onde a garota estava, vidros pretos e sem placa. Colin saiu de lá um pouco apresado e caminhou até a garota.

–O que está fazendo aqui?-questionou a garota focando seus olhos no circulo preto que estava ao redor do olho dele.

–Vim conversar, mas tem que ser rápido. Eles capturaram Krystal, Rebecca, Marcos e o príncipe, e você será a próxima.

–Como assim?- a garota engoliu a seco.

–Vocês foram traídos por alguém, e os militares estão querendo acabar com seus planos. Olhe lá- disse apontando para mais dois carro que parar na praça iguais ao outro, sem identificação. - Você não tem como fugir, nem eu. Não temos como ganhar, nunca tivemos.

–Claro que podemos ganhar deles.

–Não podemos- disse o rapaz agarrando os ombros da garota-, eles tem armas nucleares, radioativas e tecnologias que nunca tivemos, a revolução esta fraudada ao fracasso.

–Tem que ter um jeito.

–Talvez um, mas não temos certeza se conseguiremos- disse o rapaz olhando nervoso para os carro.

–Fale logo se essa é a nossa única chance- mandou a garota surpresa de se incluir na resistência.

–Se tivermos armas com armas nucleares também podemos ter uma chance, bem pequena, mas é a nossa única chance. Precisamos avisam alguém da resistência, mas como?

–Eu vou avisa-los.

–Como se não há como escapar daqui?

–Com isso- disse a garota sacando um celular e digitando o número de Anastácia, chamou duas vezes, mas por fim a garota atendeu, nesse meio tempo os soldados perceberam o que Rose iria fazer e começaram a sair de seus carro.- Anastácia, aqui é a Rose, não tenho tempo para explicar além de dizer que o príncipe, Rebecca, Krystal e Marcos foram capturados pelo golpe. Eles tem armas muito poderosas.- disse a garota percebendo a aproximação dos militares, Colin já tinha levantando os punhos e estava pronto para uma briga.- Armas nucleares, radioativas e tecnologias que nunca tivemos, nossa única esperança é conseguir a armas nucleares.- Sentiu um braço agarrando ao seu e tirando o celular de suas mãos,pisou no pé da pessoa e gritou na esperança que Anastácia ouvisse do outro lado da linha- Essa é a nossa única esperança.

O mesmo homem agarrou Rose pela cintura, a garota jogou o celular longe na esperança que ele se quebrasse, já que os militares podiam muito bem tentas rastrear o celular de Anastácia. Debateu-se, mas isso não funcionou, do outro lado gramado Colin estava sendo imobilizado por dois homens maiores que ele, a garota foi arrastada até ele e jogada no chão como se não fosse uma grande ameaça.Um homem vestido totalmente de azul caminhou até eles.

–Hora, hora,hora anos se passaram, mas finalmente conseguimos pegar você não é mesmo- disse olhando para Colin que parecia bem machucado, então se virou para Rose e sorriu.- Foi difícil convencê-lo a visitar nossas exalações, mas quando ameaçamos machucar você ele veio bem facilmente. Quem dera eu soube-se antes que você era o ponto fraco dele, teria evitado muitos problemas.- O homem pegou uma arma do coldre em sua cintura e apontou para Rose.-Eu poderia mata-la agora Colin.

–Mate-a, vai ser melhor do que ela encarar sua tortura- disse o rapas e depois cuspiu sangue aos pés do homem.

–Ou podia tortura-la na sua frente fazer o rosto que você ama em retalhos e mata-la bem de vagar, não é mesmo querida- se virou para Rose e andou até ela agarrou o ombro da garota forçando-a a ficar de pé.- Eu podia dar um tiro naquele seu amigo, mas não teria graça já você, soube que seu amigo Marcos simplesmente caiu no chão desmaiando pela dor do tiro que levou.

–Marcos?- sussurrou a garota tampando a boca.

–Acho que ela não gosta de você Colin, mas deste tal Marcos- disse atirando na grama ao lado da perna de moreno como se para assusta-lo.

–Isso não é novidade- disse nem um pouco impressionado.

–Você já sabia que interessante, e mesmo assim continua a gostar dela.

–Senhor- disse um soldado chegando correndo.

–O que foi?- disse mal morado por ter sido interrompido.

–A comandante mandou você voltar imediatamente.

–Fazer o que. Acho que a minha diversão vai ficar para a próxima vez, mas acho que não vai demorar tanto, a capitão não gosta muito de você Colin e vai me deixar torturar você se eu pedir.Soldados coloque Colin do porta mala do carro dois, ela vem comigo- disse puxando Rose para o primeiro carro, Colin tentou novamente se soltar dos militares, mas não conseguiu r foi levado para o porta mala.-Acho que você e eu temos muito o que conversar- disse puxando Rose para dentro do carro.


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Notas finais do capítulo

MaryDuda eu mudei um pouco a história da Krystal, mas eu fiz isso por que enxerguei um grande potencial nela, não fica brava
.......
Eu tenho uma pergunta para vocês: eu devo escrever em terceira pessoa (como esse capitulo) ou em primeira( como normalmente é)? Já vou avisando que a minha próxima fanfic vai ser escrita em terceira pessoal
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Novidades:
Eu tenho duas novidades, a primeira é que a sinopse de Uma galáxia- interativa está pronta então vou colocar aqui para vocês lerem lembrando que ela vai ser posta depois dessa fanfic acabar(final de fevereiro ou começo de março).

Sinopse : O nosso mundo já não podia comportar o ser humano, estava cheio de radiatividade que começava a afetar a todos que permaneciam na Terra, por isso os humanos partiram, algumas naves foram para a Lua e Marte na esperança de voltar em breve, mas algumas foram para o outro lado, foram para um novo mundo a 500 anos de distancia. Faltava tão pouco quando aconteceu um desastre as naves que sofreram avarias, não existia forma de sobreviver, então um grupo de jovens é colocado em uma nave e congelados na esperança de chegarem no destino. Mas e agora? Sobreviveram, lutaram ou morreram?

Já a segunda novidade, essa vocês vão ter que esperar até abril, mas vocês já vão ter alguma suspeita do que é daqui há alguns capítulos.
Beijos e abraços.
Bia.