A Life to Share with You escrita por ThisGirl


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Bom aqui esta mais um capitulo da história. Não postei ontem por motivos de aniversário da escritora, mas hoje aqui esta mais um capitulo fresquinho. E queria pedir, atenciosamente que se vocês gostam da história, favoritem, recomendem, isso sempre alegra e muito uma escritora.

Agora começamos a chegar realmente na parte bem interessante da história, iremos tomar alguns rumos diferentes. Bom capitulo.



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Eles estavam em uma quadra fechada, no centro da cidade. O lugar estava relativamente cheio, colegas, amigos, família. A turma do Jeffersonian tinha comparecido em peso, até Parker estava lá, torcendo pelo time de seu pai.

Eles estavam sentados na primeira fileira, Angela, Cam, Hodd e Parkerque estavam bem entretidos em uma conversa animada, o que impressionava a todos.

Booth e Brennan ainda não haviam chegado, ele havia pegado Bones no Jeffersonian para resolverem uns assuntos, e Parker acabou querendo vir com Hodings.

O casal estava no estacionamento do prédio. Booth já estava devidamente uniformizado, e Brennan usava um vestido até a metade das coxas florido, com um decote em v, cavado que estava levando Booth a loucura.

Ele estava recostado na lateral do carro, e ela estava abraçada a ele. Os lábios ligeiramente vermelhos devido à voracidade dos beijos roubados ali. Pareciam dois adolescentes apaixonados.

–Adorei seu uniforme – disse Brennan entre beijos, raspando as unhas nos braços expostos dele, tomando cuidado para não deixar marcas.

Booth sorriu ao elogio, e voltou a beijá-la. Deixou suas mãos escorregarem para o quadril sinuoso dela, e deu uma leve apertadinha.

Eles estavam impossíveis de uns tempos pra cá.

–Acho melhor nós subirmos – Disse Booth quebrando o beijo, e ajeitando os cabelos dela – Antes que alguém venha nos buscar pessoalmente.

–Concordo – ela disse, antes de roubar um ultimo beijo dele.

Brennan ajeitou o uniforme do namorado, e pegou sua bolsa que estava jogada no chão. Booth entrelaçou os dedos aos dela, e juntos subiram em direção à quadra.

Quando chegaram os times tinham começado a se preparar fisicamente, e as táticas de jogo. Sully que era do mesmo time de Booth, quando o viu, gritou.

–Ei Booth, aqui! – Levantou a mão acenando.

Booth acenou de volta, e despediu-se de Brennan com um selinho.

O jogo estava tenso.

Mesmo Brennan que não entendia muito de esportes sabia que o contato físico estava demais. Cotoveladas, braçadas, até alguns chutes escaparam no decorrer, e o juiz desatento.

Brennan percebeu que Booth estava visivelmente transtornado, e não se surpreenderia se ele fizesse alguma besteira, o que não tardou muito.

Um jogador do time adversário “Campbell” como estava descrito em seu uniforme, aparentemente era quem marcava Booth no jogo, deu uma cotovelada nele, e o Agente explodiu.

–Ei, qual é o seu problema hein? – Disse Booth empurrando-o com força.

E assim o jogo continuou, apesar das intrigas, o time de Booth ganhou, e fez jus na comemoração.

Brennan saiu de seu lugar na arquibancada, e correu para ele o abraçando forte.

–Parabéns – ela o congratulou – Estou orgulhosa Booth.

–Obrigada gorgeous – ele agradeceu, e a beijou.

O beijo não durou muito, pois logo em seguida Parker veio correndo gritando seu pai.

–Parabéns papai, nós ganhamos ebaa – disse o garotinho sorridente.

Booth separou-se de Brennan e pegou o garotinho no colo.

–O que você acha de nós comemorarmos com sorvete, hun? – Ele sugeriu

O sorriso de Parker foi de orelha a orelha.

–Claaaro papai, sorvete pra todo mundo.

Brennan sorriu ao observar a cena. Se tinha algo que ela sabia que Booth era excelente em fazer, era ser pai. Ele amava isso, e não se cansava de demonstrar. O amor, afeito, carinho, e paciência que tinha com Parker era lindo de se presenciar. E pela primeira vez ela pensou como seria se eles tivessem um filho. Ela sabia que Booth seria um pai perfeito, mas e ela? Seria boa o suficiente para ser mãe?

Ela realmente estava cogitando a possibilidade de ter um filho com Booth? Ele realmente havia mudado ela, pra melhor.

Na semana seguinte Brennan havia acordado indisposta. Arrumou-se, e dispensou o café da manhã. Seu estomago estava estranho, e ela estava com um gosto esquisito na boca.

Naquela manhã havia combinado de encontrar Booth no Dinner para acertarem os detalhes finais de um caso para ele preencher o relatório de conclusão.

Quando chegou ao local, percebeu que a mesa deles estava vazia. Ela foi em direção a mesa deles que estava vazia, e pediu um suco de laranja, contrariando seu estomago que momentaneamente estava rejeitando todo qualquer tipo de alimento. Ela devia ter comido algo que causou essa indisposição, pensou, só poderia ser isso.

O tempo passou, e quando Booth chegou ela percebeu que ele estava trinta minutos atrasado, não era comum ele fazer isso.

–Heybabe – ele disse a cumprimentando com um selinho, sentando-se a sua frente – Desculpe o atraso.

–O que aconteceu?

–Bureau me deu mais relatórios, outra pilha interminável. – explicou.

Booth fez seu pedido, e os dois voltaram a conversar.

Ele percebeu enquanto falava que ela estava quieta, o que não era seu normal. Pegou a mão dela por cima da mesa, acariciando-a com carinho, e sorriu.

–Algo esta te chateando gorgeous?

Ela deu um sorriso fino, e suspirou.

–Estou com uma indisposição, só isso.

–Quer ir ao médico? – ele perguntou cauteloso – Talvez seja o começo de algo sério, não sei. Washington esta com um surto de virose.

Ela apertou a mão dele, e o tranquilizou.

–Esta tudo bem Booth, logo deve passar. Só algo matutino. Agora termine seu café da manhã que temos que ir para o Jeffersonian, na verdade, você tem que me levar até lá.

–A suas ordens madame. – ele brincou

Booth terminou seu café, e os dois seguiram para o Instituto.

Ele a levou até sua sala, ficando na porta.

–Ei – ele a puxou para si – Qualquer coisa me ligue certo?

–Certo. – ela o beijou carinhosamente, sustentando as mãos nos braços fortes dele – Te vejo mais tarde?

–Com certeza Bones – ele sorriu – Minha casa hoje, sem falta. Não posso deixar minha garota doente sozinha, vai contra as regras.

–Que regras? – ela perguntou confusa.

–As minhas regras, bobinha – ele sorriu.

Então a beijou de novo, só que dessa vez mais intenso. Ambos perderam-se no gosto um do outro, e nas sensações que desfrutavam proporcionadas pelo beijo.

Booth se despediu dela, e saiu do escritório. Ao contrário do que Brennan imaginava, ele não havia ido embora, não sem passar no escritório de Angela antes.

–Ei, Angela – ele cumprimentou a artista – Posso falar com você?

–Hey G-man, claro. O que houve?

–É a Bones.

–Problemas no paraíso? – ela disse – Oh, por favor não me diga que vocês terminaram? Eu não acred-

–Não Angela não, credo – Booth respondeu – Ela esta meio pra baixo hoje, indisposição, não quis ir ao médico. Só queria que você ficasse de olho nela.

Angela o encarou, preocupada.

–Tem certeza que não é algo mais sério?

–Bom até agora não, e creio que também não será – ele respondeu preocupado – Você pode me fazer isso, por favor?

–Claro que sim Booth – respondeu – Brennan também é minha amiga.

Já era quase fim de tarde quando Booth finalmente conseguiu terminar os relatórios do FBI. Ele havia ligado praticamente de hora em hora para Brennan perguntando como ela estava, que sempre respondia com “Estou bem Booth”, ”Não sou uma criança, sei me cuidar”, apesar dele duvidar, pois a voz dela estava estranha.

Já estava saindo de seu escritório quando seu chefe apontou na porta.

–Agente Booth, que bom vê-lo aqui. Preciso conversar seriamente com você.

–Algo errado senhor? – Booth perguntou.

–Acho melhor nos sentarmos.

Logo após isso, o chefe falou.

–Bom vejo que você terminou os relatórios, muito bem Agente.

–Obrigada senhor.

–Bom não gosto de enrolação, então vou direto ao ponto. Você não estava revisando esses relatórios à toa. Há alguns meses atrás eu recebi um pedido do comandante do Pentágono. Eles estão com uma nova base do FBI instalada, e precisam de um bom líder, claro que o comandante pediu meu melhor Agente, e eu indiquei você.

–Obrigada Senhor – Booth agradeceu. Estava surpreso, seu trabalho finalmente havia sido reconhecido.

–Você passou por um período de observação sem saber, para saber se tinha as qualidades necessárias para comandar uma instituição do FBI, e você foi aprovado. Os relatórios apenas foram outra forma de avaliação. Esse foi o motivo de eu ter tirado você do comando do caso do Serial Killer envolvendo a Doutora Brennan, e não o relacionamento além do profissional de vocês. Bom hoje você esta sendo oficialmente informado desse fato.

–Estou muito lisonjeado senhor. Obrigado pela confiança.

–Sei que você tem um filho aqui, e o Bureau está disposto a bancar todas as suas despesas com reuniões familiares, e isso somente prova a valorização que eles dão a você e seu trabalho. Você tem duas semanas pra me dar uma resposta definitiva. Sei que o tempo não é muito, porém a necessidade é maior. A propósito a localidade dessa nova sede do FBI se localiza em Berlin, na Alemanha.

Já era noite quando Booth chegou ao laboratório. Havia combinado de pegar Brennan logo depois que saísse do FBI. Adentrou o espaço, e logo percebeu a movimentação na plataforma. Porém estranho era que Bones não estava ali.

–Querida, você está bem? Estou ficando preocupada. – Disse Angela à porta do banheiro.

Brennan havia se trancado no banheiro, havia uns cinco minutos, e pelos sons que ela emitia, estava vomitando. Tudo isso só porque Angela entrou com um salgadinho em seu escritório.

Passado mais alguns minutos, Brennan saiu do banheiro pálida.

–Ei Brennan, sente-se aqui – Angela a orientou – Você precisa ir ao médico.

Brennan sentou-se, com a cabeça apoiada nas costas do sofá e suspirou.

–Booth deve estar certo. Devo ter contraído virose. – disse Brennan, visivelmente exausta.

Angela observou a amiga cuidadosamente. Desde quando Booth veio mais cedo avisá-la do mal estar repentino da amiga, ela estava com uma duvida instalada na cabeça.

–Querida, vou falar algo pra você, mas me prometa que você não vai surtar e descartar as possibilidades antes de saber, certo?

Brennan encarou-a confusa.

–Promete, por favor – Angela pediu.

–Prometo.

Angela suspirou, e esperou alguns segundos antes de falar.

–Brennan, eu acho que você está grávida.


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