9. Jantar em família?

Emmett estava sentado no sofá da sala, ao seu lado havia uma Rosalie meio aflita. Eu podia sentir o cheiro do assado da cozinha, em pensar que muitas coisas haviam acontecido até estarmos aqui. E tudo está quase em paz. Eu senti na poltrona de Charlie e ergui um olhar para Emm, talvez tranquiliza-lo de que papai não usaria uma arma e atiraria na cabeça dele caso saísse da linha, mas durante os 15 minutos no andar de baixo ele divagou sobre isso.

... flashback.

— Você simplesmente podia relaxar e subir, sério Emmett. Meu pai está bem quanto a vocês dois. Garanto. — Ele me lançou aquele olhar preocupado e suspirou, segurei em sua mão. — Você está gelado!

— Seu pai tem armas?

— Meu pai é um policial. — Constatei o obvio, ele assentiu, ele sabia disso — Você nunca fez isso?

— Não? — Soou como uma pergunta, mas acho que foi para si mesmo. Emmett tomou uma lufada de ar e estufou o peito. Ele parecia um pouco determinado a subir agora. — Eu realmente nunca fiz isso, Bella. — Desarmou o corpo e segurou minha mão. Ele estava mesmo gelado.

— Oh, não se preocupe. Eu juro que tudo ficará bem. Céus. Se você demorar mais um minuto eles virão aqui achando que há algo errado. Há algo errado, Emmett?

— Absolutamente não! — Respondeu rapidamente. Eu tentei sufocar um riso.

— Então repita: eu posso fazer isso.

— Eu posso fazer isso. — Repetiu debilmente, sem nenhuma convicção. — Oh Deus Bella! Eu não posso fazer isso. Eu não posso entrar lá e sentar com seu pai durante toda uma noite e conseguir respirar aliviado. Eu nunca fiz isso! Edward deveria ter vindo junto! Eu espero que quando a sua vez chegar ele esteja malditamente se rastejando para que eu o acompanhe! — Grunhiu exasperado. Dessa vez não pude evitar o riso. O homem estava sendo um bebê.

— Ok. Você a ama? — Ele franziu o cenho mau humorado, assentiu — Então você precisa passar por isso. Tome o ar e seja homem. Esse é o seu momento, seu irmão não pode lutar as suas lutas! Vamos Emmett. Me siga.

Sem nenhuma paciência entrei no prédio, eu não esperei que ele realmente me seguisse. Eu queria encorajá-lo, escondi meu rosto do dele, porque estava rindo. Eu ouvi outros passos na escada, ele estava bem atrás de mim e ele ficaria bem. ...

— O jantar está servido! — Renée me acordou das recordações.

Estava sendo uma semana bem louca e depois do jantar com Edward eu precisava de um pouco de paz. Na verdade, muita paz e boas risadas. Emmett e papai me trariam isso, querendo ou não eles seriam protagonistas de uma luta por uma donzela esta noite e Rosalie tem seu peito arfando. Emmett está oficialmente pedindo sua mão em namoro. E isso é MUITO antiquado, porém fofo. Eu não posso deixar de sorrir como uma tola quando Emm admite sua admiração e paixão por Rosalie, Charlie pigarreia algumas vezes, enquanto corta o assado e fingi não estar surpreso com a declaração do homem.

— Bom, você sabe... Rosalie é minha filha mais velha... Mas um homem que é pai de meninas sempre vai trata-las como um bebê. Veja bem, tenho dois... — Tenho certeza que o pensamento a seguir foi “tenho dois bebês e dois irmãos querendo comer os meus bebês” e eu ri por isso. Rosalie remexeu-se na sua cadeira. Ela estava cortando um pouco de frango para Emmett.

— Eu entendo, chefe Swan. Eu tenho uma irmã e...

— Não é igual. — Charlie o cortou — Mas você entenderá quando tiver seus próprios filhos. Provavelmente entende o instinto protetor.

— Perfeitamente. — Emmett concluiu. E eu sabia que era verdade, ao menos do pouco que conhecia da sua família. Principalmente de Alice. Era malditamente protetora.

— Se você está aqui é porque sua afeição com a minha filha é verdadeira. Não importa que nós não sejamos do mesmo nível social?

— Charlie! — Renée ralhou. Emmett ficou completamente corado, sem palavras.

— Papai... — Rosalie estava envergonhada, de fato.

— Eu me apaixonei pela sua filha antes mesmo de saber seu nome... Eu não...

— Oh Emmett, não precisa continuar. Charlie sabe que você não pensa nenhum mal de Rosalie. Deus, está estampado nos seus olhos que nenhuma diferença é perceptível. — Disse mamãe se desculpando.

— Eu nem se quer havia pensado nisso. — O clima estava muito tenso. Emmett também parecia se desculpar em tudo que dizia. Rosalie olhava para seu prato vazio e eu soltei uma risadinha.

— Ok! Já chega, certo? Vamos comer e Emm pode falar sobre futebol. Que tal? — Emmett pareceu bem aliviado quando eu intervi. Ele sorriu grato. — E, aliás, eu sempre quis ter um irmão! Bem-vindo a família, Emmett.

Após o jantar tenso estávamos todos na sala de estar falando sobre a infância de Rosalie. Eu era citada vez ou outra, mas nenhuma história fofa de quando eu era um bebê. Charlie tinha muitas de Rose e Emmett parecia amar e querer saber sobre todas. Depois fora a vez dele de nos entreter com histórias engraçadas, ele contou sobre a infância. Seus pais, principalmente Emmett e a filhinha de Alice. Que coincidentemente tem o mesmo nome que a ex-namorada de Edward. Depois descobri que era o nome de avó materna de Emmett.

O clima estava bem confortável agora e Charlie estava tranquilo. Ele não podia admitir agora, mas estava completamente satisfeito com o namorado da filha. Não parecia reclamar que não era Mike Newton ou qualquer outro cara de Forks. Ele estava feliz que fosse Emmett, porque Rosalie estava radiante. Ela brilhava totalmente, ora ou outra via seus dedos juntarem-se com os de Emmett. Eles estavam se apoiando. Eu podia facilmente vê-los casando um dia. Como se tivessem sido feitos um para o outro. Em tão pouco tempo eles fizeram seu próprio mundo. Enquanto eu ando a passos de formigas com Edward... Edward. Seu nome faz cocegas na minha boca. É fácil lembrar o nosso último encontro agora...

POV Edward.

Está tudo uma bagunça, toda a sala de estar. Kate espalha todos os seus blocos pela sala, ela está sendo uma criança mimada, atirando os blocos para longe e fazendo com que Tânia os pegue de volta. Tânia é uma madrinha muito babona. Ela simplesmente beija o chão que Kate pisar, ela sempre cuida de Kate uma vez por semana, ás vezes a leva ao parque, mas hoje especialmente decidiu ficar aqui. Eu não entendia bem, mas ela precisava falar comigo. Depois do nosso último encontro, minha prima estava me tratando com o máximo de cautela possível.

— Alice e Jasper estão jantando com paz. Deve ser bom. — Esme disse meio minuto depois, ela me surpreendeu.

— Achei que você estivesse na cama. Melhorou da dor de cabeça? — Ela assentiu rapidamente, sentando-se ao meu lado no sofá. — Curiosa para saber como Emmett está se saindo, certo?

— Certo. — Ela riu.

— Ele foi conhecer os pais de Rosalie? — Tânia perguntou. Minha mãe me olhou e riu para nossa prima, das três irmãs Denali, era de Tânia que ela tinha a maior afeição. Como se fosse uma filha.

— Ah, ele foi. E ele certamente deve ter se borrado. — Eu brinquei, Tânia riu. Kate a imitou jogando outro bloco para longe.

— Não deixe ela ter tudo que quer de você, querida. — Esme disse — Eu queria mesmo ser uma mosquinha para saber como tudo está acontecendo por lá... Espero que eles venham jantar logo aqui. — Esperança. Era o que minha mãe sentia quando pensava em Rosalie... Em Isabella...

Isabella...

Ela era meu enigma favorito. E a cada dia mais eu estava curioso sobre ela. Minha família toda estava alerta sobre as duas jovens Swan que estava tirando o centro do viver dos homens Cullen. Meu fascínio já saia do limite natural e entrava para uma zona não tão confortável, a obsessão. Eu precisava tê-la e isso era uma urgência. Eu me pegava imaginando como seria beijá-la, e mais que isso, me afundar em seu corpo... Sentir seu cheiro. Fazê-la minha. Aquilo estava se tornando doença, certamente. Esse era o motivo que eu dormia, eu queria sonhar com ela e acontecia toda noite. E nessa última semana foi muito mais intenso...

Flashback...

— O que você faz aqui, Alice? — Eu encarei minha irmã, atrás dela estava Kate.

O maitre chegou com a garrafa de vinho branco pedida por mim, eu mal deixei que ele nos servisse, Alice estava de pé, com um olhar curioso, enquanto Isabella dividia-se em sorrir educada e olhar para outro ângulo do restaurante francês. Era o meu preferido, e claro, de minha família. Alice nutria um excelente bom gosto para frequentar lugares que serviam tudo na maior qualidade. As duas mulheres ao seu lado também compartilhavam de nossos gostos. Meu olhar dividiu-se primeiro em Tânia, aquele sorriso doce e perdido. A mais nova das Denali. Depois em... Kate. Ela deveria estar em sua cama, ontem mal conseguia se colocar de pé.

Todas as três mulheres a minha frente se vestiam da forma mais elegante possível. Três modelos; sonho de consumo de qualquer homem que estivesse nesse lugar. Tânia foi a primeira a se incomodar pelo silêncio, ela tentou puxar Kate, que neste momento alisava o lenço em sua cabeça. Pouco do seu cabelo caia pelo pescoço, somente as pontas loiríssimas.

— Boa noite. — Foi Isabella que quebrou o clima. Ela parecia tão desconfortável.

— Boa noite, querida. — Alice respondeu. Aquele seu tom ríspido viera na frente, ela sorriu do jeito cínico e aproximou-se para me beijar. Fiquei de pé no segundo seguinte, cumprimentando as três belas mulheres. Kate estava constrangida quando beijei seu rosto rapidamente.

— É uma surpresa vê-las aqui. — Declarei completamente sincero. Kate assentiu, Tânia tentou puxar a irmã novamente. Eu queria que elas fossem.

— Nós podemos, hm... Nos juntar a vocês? Creio que o jantar seria mais interessante! — Pediu Alice. — Tenho certeza que Isabella não vai se importar, não é Bella? — Eu queria estapeá-la. Isabella sorriu docemente para minha irmã enquanto dizia que não teria problemas.

— Não seja inconveniente Alice. — Tânia declarou — Venha Kate, você precisa se sentar...

— Há uma cadeira aqui, aliás... Três disponíveis. Sente-se, Kate. — Observei minha irmã puxar uma cadeira para Kate, praticamente obrigando-a a se sentar. A fuzilei com os olhos. Eu não a deixaria controlar as coisas assim.

— Eu sinto muito, não quero atrapalhar nada... — Sibilou Kate, completamente envergonhada.

Ninguém disse nada a seguir. Nós tivemos um jantar cheio de piadas e risadas forçadas. Alice cismou em lembrar meu tempo com Kate e de como eu era um idiota apaixonado. Ninguém falava além dela, Isabella fingia interesse, mas era visível que até ela estava começando a se irritar com tudo aquilo. Foi quando a sobremesa chegou que eu não aguentei mais.

— Você não cansa de ser desagradável?

— Como? — Alice pigarreou a seguir, olhando-me curiosa. — Isso mesmo. Desagradável. Não cansa? Deixou Kate constrangida boa parte do tempo. Se Bella não fosse tão educada já teria te mandado para...

— Edward. — Isabella me cortou, de frente para mim lançou um olhar terno, como quem pedia calma. — Não fale por mim, conheci mais de você do que realmente me deixaria conhecer em uma noite. Sua irmã foi muito gentil em compartilhar alguns momentos que você certamente nunca diria.

— Até porque eu tinha os esquecido. — Rebati rapidamente, ela riu. — Quer realmente ficar para a sobremesa?

— O que foi Edward, vai deixar três damas sós nessa mesa? — Perguntou Alice. Eu assenti quando Isabella deu de ombros sobre a sobremesa.

— Eu vou pagar a conta. Você vem junto? — Perguntei a Bella. Ela se levantou rapidamente, nunca a deixaria sozinha com minha ex e minha irmã na mesma mesa. — Tânia, Kate... Foi um prazer desfrutar da presença de vocês nessa noite. Você deveria estar em casa, Kate. Não ter cedido aos caprichos de Alice. Ao contrário do que ela pensa, não arruinou minha noite. Não toda ela. — Pausei para encará-la, aquele silêncio, eu sabia que ela estava guardando sua resposta — Eu vejo você amanhã, Alice.

Depois que Bella e eu estávamos fora do restaurante, eu consegui perceber que ela respirava aliviada, foi engraçado que depois disso uma risada explodiu. Eu descobri que depois de olhá-la, a melhor sensação era ouvi-la gargalhar. Ela escorou em meu carro e riu, riu por minutos infinitos, ela tentava se controlar e secar as lágrimas que escapavam do seu rosto, enquanto eu ria da sua tentativa frustrada de parar.

— Eu tendo crises nervosas... — Murmurou ela, ainda entre risadas — Minha reação é rir.

— Eu imaginei, acho que todos nós... Céus! Desculpe-me por Alice. — Isabella continuou rindo, enquanto eu imaginava o tamanho do problema que Alice poderia ser na minha vida...

*

Havia algumas coisas que Isabella ocultava da sua infância, eu sabia bem o porquê e não esperava que ela me contasse. Saber do pouco, era o bastante desde então. Nós ficamos por duas horas no meu carro estacionado em frente ao seu prédio após aquele jantar desastroso. Tínhamos garrafas de cervejas sem álcool e algumas guloseimas, Bella contou de como a vida era fácil e tranquila em Forks. Ela não gostava muito da cidade, dizia não se encaixar lá, gostou da possibilidade de sair, apesar de achar que Seattle também não é seu lugar. Havia alguma inquietação que só o tempo poderia curar.

Thoothy foi o nome do primeiro cachorro que ela ganhou. Rosalie por ser tão asmática não a permitiu ficar com o bichano, não escondeu a tristeza por ter que se desfazer do seu animal de estimação. Logo depois adotaram um gato fujão da vizinhança, esse só vinha para ter um pouco de sardinha e carinho, apelidaram de Reicher, um belo dia o animal não apareceu mais, Bella nunca soube se morreu ou achou um lar.

Formou-se com honras na escola secundária de Forks. Não mencionou nenhum namorado, apenas seu curso de fotografia e turismo. Pretende ampliar seus conhecimentos, mas tão perdida não sabe a área. Disse que talvez lecionasse, como sua mãe, ah... Ela tinha mais do que orgulho ao falar de Renée. Havia algumas coisas em Isabella que me encantava, o jeito que os olhos dela brilhavam quando ela falava de alguém que amava era um deles. Também tinha a forma como ela era totalmente cativante para mim. Desde o primeiro dia que a vi, completamente encharcada de chuva, Tânia a derrubou e suas coisas foram parar em poças d’águas. Se quer teve uma ajuda. Nós nunca comentamos sobre esse dia, talvez porque ele envolva a morte do meu pai. Talvez porque ela não saiba que aquele olhar que a fuzilou por um minuto fosse meu. Ou talvez não tenha chegado a hora de abordarmos esse assunto.

Há tantas coisas sobre Isabella... Bella... Isa... Seu encanto começa pelo nome, termina em seus lábios... Inteligente, linda, sorriso cativante... Principalmente o cheiro inconfundível de seus cabelos. Morangos... Não havia absolutamente nada nela que me afastasse, seu mistério era tudo e eu estava completamente envolto em sua teia de inconstância. Um adolescente perdidamente apaixonado pela menina. Uma menina ainda. Eu deveria me envergonhar por isso. Eu ri, quase pude senti-la ao meu lado. Na hora que nos despedimos eu senti seus lábios tão perto dos meus, eu quase pude beijá-la. Esse quase me fez sonhar por um beijo toda a semana.

“Como está sendo aí?”

Não resiste a vontade. Precisei mandar um sms. Tinha tido uma semana de completo silencio, recebi alguns sms de bom dia e boa noite, ela estava claramente sendo evasiva e eu não sabia o porquê disso. Eu perguntei sobre ela para Rosalie, que também não soube responder, nem poderia minhas perguntas quase nunca faziam algum sentido.

— Você pode ir até a casa de Kate amanhã, Eddie? — Tânia murmurou quase como um sussurro, Esme me encarou aguardando a resposta. — Ela está pensando em desistir...

— Como desistir? — Minha mãe se pronunciou visto meu silencio.

— Largar a quimioterapia. — Eu observei Esme abrir a boca surpresa. — Eu digo que ela precisa ser forte. Tem algumas cessões pela frente. Ela nega, diz que não tem nenhum motivo para prosseguir. Nem seu trabalho tem a motivado. Estamos sem meios de fazê-la respirar fundo e continuar a caminhada. — Tânia estava cabisbaixa e eu entendia bem aquilo. Só não sabia como podia ajudar nisso.

— Querida, Edward não se oporia em dar um apoio para Kate. Mas ela precisa querer viver por si mesma, se bem que não vejo como Edward pode ajudá-la de verdade visto que ela o ama e ele está encantado por outra mulher.

— Eu sei. — Parecia que eu não estava ali. Era meio engraçado. Tânia estava triste e estava começando a me dar pena — Eu digo isso a ela. Mas, bom, eles tiveram algo muito especial. Kate viu com os próprios olhos Bella e Eddie juntos. Eu só... Nesse momento eu quero que ela lute, Esme. Independente do motivo.

— Eu entendo, Tann. — Disse, minha mãe segurou minha mão — Posso perfeitamente falar com Kate. Ela foi especial para mim, apesar de ter acabado, nós somos uma família e darei todo meu apoio. Mas eu serei apenas um amigo. Entendo das condições dela, mas eu estive...

— Mal. Por muito tempo. — Esme concluiu. Eu não queria dizer nada de ruim em relação à Kate para sua irmã — Agora tem a Bella. Kate precisa saber que o que aconteceu entre eles ficou para trás, sua situação é muito delicada, mas existe uma chance de Edward ser feliz no momento.

Mamãe praticamente dizia: Edward pode ser feliz e a vaca da sua irmã quer atrapalhar tudo. Como era de praste sobre Kate. Esme era muito otimista em relação à Bella. Uma vez que a olhou, disse que ela era a mulher para mim. Então vive esperando pelo dia que trarei Bella para casa e direi que estarei me casando com aquela mulher em breve.

— Eu sei. Mais do que ninguém ele merece. E Bella é muito legal. — Tânia concordou — Eu não deixarei que ela estrague isso.

— Ela não vai. — Enfatizou Esme — Nós podemos bem manter Bella a par de tudo. Você acha que ela é ciumenta? — Perguntou-me.

— Eu não sei... — Disse simplesmente.

Meu celular vibrou em minha mão.

“Está ótimo agora. Meu pai o ama, ele já o chamou de filho duas vezes. Mas Emmett praticamente chorou e chamou por você antes de tudo começar, o homem é um bebê chorão. Risos.”

Eu ri. Bella estava sendo engraçada e falante. Ela finalmente estava falando comigo mais de duas palavras seguidas.

“Eu sou mesmo o herói dele!” debochei e ri. Estava alheio da conversa entre Esme e Tânia.

— Ei, Kate! Que tal irmos buscar o tio Emm? — Ela me olhou, mesmo não entendo sorriu animada. Bom... Eu estava indo ver Bella. E o meu irmão palhaço era a única desculpa que eu tinha.