We're Not a Team. We're a Time Bomb. escrita por Amanda


Capítulo 9
New Project


Notas iniciais do capítulo

Ooi gente :3 Esse demorou pra sair, mas veio! Rsrsrsrsrs.
As coisas já estão se revelando aqui e, como vocês verão, tudo vai mudar na história. Enjoy!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/503760/chapter/9

POV. Clint Barton

Eu havia notado que Natasha estava meio avoada na nossa conversa, mas algo me dizia que se eu perguntasse não iria querer ouvir a resposta. E eu vi em seus olhos que ela estava tão feliz com nossa reaproximação quanto eu e isso bastava para mim, por hora.

– Mas então, Clint. – Ela pareceu ter voltado de seus devaneios – Quando a gente se reencontrou você tava bem ferradinho. Está se sentindo melhor?

– Ora, ora. Natasha Romanoff preocupada comigo. Que honra. – Eu dei um sorriso irônico.

– Para de abusar se não você realmente vai ter motivos para se preocupar consigo. – Ela falou sarcástica e com uma sobrancelha levantada. Eu ri.

– Eu tô melhor sim, Nat. Claro que sinto algumas dores, mas estou bem.

Em resposta, ela assentiu. Passamos o restante do tempo sem silêncio, apenas pensando. Quando se tem uma amizade tão intensa (e estranha) como a que eu tenho com Nat, palavras não são necessárias. Basta você ter a companhia do outro.

Nosso momento de conforto foi interrompido quando Stark abre a porta sem cerimônia nenhuma.

– Vocês estão vestidos? – Ele perguntou e, quando viu que estávamos compostos, soltou uma lufada de ar, aliviado – Ok. Chegamos na minha torre. Hora de descer. – E saiu do quarto sem dizer mais nada. Eu e Natasha nos levantamos para sairmos do aposento, mas ao olhar para ela, soube que ela estava se sentindo incomodada com a mesma coisa que eu.

– Por que todos acham que você e eu temos alguma coisa? – Perguntei. Quando ela olhou para mim, soube que eu estava certo: ela havia pensado o mesmo.

– Eu não sei. Talvez porque na equipe nós éramos os únicos próximos. Você é meu único amigo aqui. – Depois dessa última frase, ela pareceu um pouco culpada. Ninguém perceberia, mas eu a conheço.

– E Steve? – Perguntei automaticamente e me arrependi no mesmo instante. Ela deu de ombros com uma indiferença sincera.

– Ele também. Mas você sabe, é diferente de nós dois. – Ela abriu a porta e saiu; eu a segui. Em um timing perfeito, encontramos Steve Rogers saindo de seus aposentos. Ele olhou para nós e sorriu.

– Olá, Natasha. Barton.

– Olá, Capitão. – Eu disse.

– E aí, Rogers? – Natasha disse displicentemente, sem parar de andar em direção à saída. Quando finalmente saímos do jato, junto com todos os outros da equipe, e nos encontramos no heliporto da Torre Stark.

– Bem-vindos à minha não-tão-humilde residência. – Stark sorriu. Eu bufei. Sua arrogância era incrivelmente irritante. Seguimos Tony enquanto ele ia até seu escritório. Chegando lá, pediu papel e caneta a uma secretária. Quando os recebeu, escreveu uma coisa e a mandou providenciar para que aquilo chegasse ao ouvido de todos os funcionários da Torre Stark. A secretária assentiu.

Logo depois Pepper apareceu, abraçando Tony. Ele retribuiu o abraço e pareceu realmente feliz em revê-la. Ele se separou dela e lhe deu um beijo na bochecha, virando-se para falar conosco.

– O aviso para que todos os funcionários fiquem longe da Torre até segunda ordem já está rolando solto. Podemos ficar aqui por enquanto. Só não estraguem nada, por favor. Hill, pode vir comigo, por favor? Há quartos lá por baixo, Pepper vai mostrar pra vocês. – Ele piscou para a mulher e ela sorriu para nós, pedindo para que a acompanhemos.

No andar de baixo, ela nos mostrou alguns quartos (aparentemente Stark havia pensado em tudo, até mesmo em alguns hóspedes precisando de abrigo) e cada um escolheu o seu. Eu fiquei num quarto entre Natasha e Wilson; do outro lado de Nat, se encontrava Steve, que estava ao lado de Banner.

Quando entrei no quarto, fui forçado a soltar um assobio. O aposento era grande, com uma cama de casal, aconchegante e tinha tudo que se precisava. Era quase de um hotel cinco estrelas. As coisas estavam ficando interessantes.

Joguei-me em minha cama, pensando em como estava morto de cansado. Mas só deu tempo de pensar nisso, pois adormeci logo depois.

POV. Tony Stark

Eu me sentei atrás da minha escrivaninha em meu escritório e esperei Hill tomar seu lugar à minha frente. Pelo seu olhar, ela já tinha ideia do que se tratava.

– Então, Tony, fale-me logo onde está a sua armadura. Precisamos de tempo, então vamos acabar com isso de uma vez, sim?

– Do que você está falando?

– Quando nos encontramos você disse que precisávamos pegar sua armadura, porque...

– Ah, aquilo? Esqueça, era só pra saber até onde vocês iriam. – Falei indiferente. Pepper entrou na sala e se sentou ao meu lado – Eu tenho vários projetos e eu planejava soltá-los amanhã. Eu tenho muitas armaduras que acabaram de ser construídas, sabe, e eu vou fazer um batalhão cuidar de Nova York. Elas vão garantir segurança. Eu só preciso pegar uma delas e fazê-la minha. – Eu sorri. Hill me encarou e bufou.

– Eu nem me surpreendo mais. Ok, Stark. O que queria me falar?

– Quero que você contate Fury para ele se juntar a nós. Eu tenho um projeto que poderia ser de seu interesse. Aliás, de vocês dois.

– Projeto? Que projeto?

– Primeiro: eu gostaria de dizer que todas as despesas dos Vingadores cabem a mim. Não se preocupe, eu irei pagar tudo. E segundo... Venha comigo, por favor. – Eu me levantei e, ao trocar olhares com Pepper, soube que ela sabia do que eu estava falando.

Eu desci até o andar mais baixo de toda a Torre Stark. Lá era escuro, quieto e apenas pessoas autorizadas podiam entrar lá. Ou seja, eu, Pepper e o restante dos Vingadores, porque, sabe como é, eles são um caso especial.

Eu dei um clique na tela do meu celular. A porta que estava em nossa frente se abriu e nós entramos. Não pude resistir em observar a reação de Hill. Foi melhor do que eu esperava. Ela ergueu as sobrancelhas, arregalou os olhos e sua boca ficou entreaberta.

Lá estavam todas as minhas invenções. Todas as “Mark’s”. Toda a Legião de Ferro, que é como eu chamava o exército de armaduras que planejava soltar pela cidade. Tudo ficaria mais seguro.

Então eu conduzi Hill para um lugar que era afastado de todas as outras armaduras. Lá estava um robô que era diferente.

– Gostaria de lhe apresentar o meu mais novo projeto. – Eu disse – Ultron.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam? Comentem! Eu não sou aquele tipo de autora que faz "só posto se tiver x comentários" (até porque não gosto disso), mas claro que eu vou me sentir mais animada com reviews. Eles fazem falta, sabe, rsrsrsrs. Obrigada por tudo!!