We're Not a Team. We're a Time Bomb. escrita por Amanda


Capítulo 8
What I Really Wanted?


Notas iniciais do capítulo

E aí, galerê? :3 Então aqui está mais um capítulo e nesse as coisas estão começando a ficar claras para todos do nosso triângulo amoroso. Já é uma dica de que algo mais "drástico" está por vir nos próximos capítulos, hehehe. Espero que gostem. Enjoy!



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POV. Clint Barton

– Eu tenho certeza que era aquela moça de quem vocês falaram. Cabelos castanhos e, por favor, creio que ninguém mais possa voar. – Natasha falava; estávamos todos reunidos no mesmo lugar que tínhamos ficado ontem, depois do meu resgate. Após pôr o jato no piloto automático e colocar o piloto real em uma cama em uma das cabines, Nat tinha nos reunido para contar o que havia visto.

Para ser sincero, estava feliz em ouvir algo vindo dela. Sinto como se, depois da nossa conversa no quarto, ela tenha ficado com raiva de mim. Parando e pensando agora, meu comportamento com ela foi um tanto quanto... Infantil. Quer dizer, se ela tivesse feito aquilo e tentado tirar satisfações comigo porque eu beijei outra pessoa, eu me sentiria livre para criticá-la. Mas eu não sei. Natasha sempre fora a única pessoa que eu tivera no mundo. Pensar que ela poderia estar escondendo algo de mim é uma ideia, no mínimo, desconfortante. Por isso eu fiquei chateado.

Não foi?

De qualquer forma, algo que me incomodava também era o fato dela ter tanta intimidade com Steve Rogers. Digo, eu sempre achei que eu fosse único para ela também e de repente ela fala com ele como se fossem extremamente próximos. E ele é exatamente o contrário dela. É estranho.

– Então nós realmente estamos lidando com criancinhas mal humoradas? E com poderes? É, eu precisava disso. – Ironizou Stark, fazendo uma careta.

– O que tá me incomodando nessa história é: Como eles sabiam onde estávamos? Poxa, nós estávamos no ar, em movimento incessante. Como tiveram uma precisão tão exata ao ponto de acertarem nosso piloto? – Perguntou o Capitão.

– Com licença, alguém ouviu a parte em que eu disse “com poderes”? – Stark foi irônico.

– Mas eles têm poderes de adivinhação também? Isso não faz sentido. Ninguém é assim tão poderoso. – Afirmou Banner.

– Quem garante? Em 2008 ninguém esperava que o milionário mais desejado do país desistisse de seu arsenal bélico para se tornar um super-herói com armadura. Duvido que algum de vocês pelo menos pensou na possibilidade de se envolver em uma guerra entre dois mundos travada por seis super-heróis. A questão é – Stark se ajeitou onde estava sentado – que não sabemos o potencial de pessoas... De pessoas especiais desse jeito, vamos pôr assim. Não temos ideia do que eles são capazes.

– Então o senhor está insinuando que eles podem correr mais do que o som, voar, manipular objetos e adivinhar coisas? Com todo o respeito – Sam falou – mas eu concordo com o Verdão. Ninguém tem tal capacidade. É impossível.

– Voar também. – Murmurou Stark.

– Isso importa? – Finalmente abri a boca – Temos que voltar para NY agora e nos organizarmos. Não interessam os recursos, o importante é que dois inimigos extremamente perigosos têm armas contra nós e não temos nem mesmo uma estratégia. Temos que ir para NY. – Repito.

– Na verdade – Natasha falou e eu sabia que era comigo, mas ela não olhou para mim – Eu defini o piloto automático para a Torre Stark. – Se escuta uma bufada de reprovação de Tony – Lá é o melhor lugar que podemos ficar agora.

– De acordo. – Disse o Capitão.

Como ninguém tinha mais nada para conversar, todos nós simplesmente nos levantamos para cada um se refugiar em seu aposento. Sabendo que ela queria me evitar, não foi surpresa para mim Natasha ter se erguido rapidamente e ter tentado sair dali o mais rápido possível. Mas eu não deixei.

– Nat, posso falar com você um minuto? – Seguro-a pelo braço direito e ela bufa, revirando os olhos.

– Aparentemente eu não tenho escolha. – Ela se soltou com brutalidade da minha mão e começou a andar; eu a segui. Ela entrou em sua cabine e eu fui logo atrás, fechando a porta. Ela se joga em sua cama displicentemente e me fita - E então? O que é?

Sinceramente, eu não sabia o que era. Eu já discuti com Natasha antes, mas faz tanto tempo... O que exatamente eu queria falar com ela? O que me incomodava tanto?

– Olha, eu pedi desculpas, tá legal?

Isso mesmo. Ótimo jeito de começar, idiota.

Natasha revirou os olhos e disse:

– Não. Tudo que você falou foi “tá bom, foi mal”. Isso não é um pedido de desculpas. Se quiser ter sucesso é bom fazer melhor que isso, Barton. – Ela ergueu uma sobrancelha. Respirei fundo.

– Okay. Vamos logo com isso. – Eu sentei ao seu lado – Eu sempre soube que um beijo numa missão nunca quis dizer nada. Sempre soube que isso era um movimento básico. Eu fui um idiota e peço desculpas.

– E? – Ela disse. Eu hesitei.

– E... E eu só fiquei irritado porque, você sabe, eu odeio quando você não me conta as coisas. Eu fui infantil.

– E...?

– Ah, qual é Natasha.

– Ah, eu tô satisfeita, eu só queria que você continuasse se desculpando. – Ela piscou e eu soltei uma risadinha. Era bom tê-la de volta.

POV. Natasha Romanoff

Eu passei um bom tempo conversando com Clint e eu estava realmente feliz por tudo ter voltado ao normal entre nós. Se é que o que temos pode ser considerado normal. Se é que temos alguma coisa.

Mas a questão é que, enquanto falava com ele, uma coisa me incomodava. “Eu sempre soube que um beijo numa missão nunca quis dizer nada”, ele disse. Por que eu estava me sentindo tão presa a essa frase? Tá bom, talvez eu tenha pensado mais no meu beijo com o Steve do que o esperado. Mas isso queria dizer que... Que ele tinha significado alguma coisa pra mim? Não, Natasha. Isso não é você.

E aquela história ridícula de que Steve te acalma? Vamos, cresça, Natasha. Você não é assim.

Mas na verdade, o Steve faz isso naturalmente. Tipo, ele é tão puro, tão inocente, tão... Tão ele que é impossível não se sentir uma pessoa melhor ao lado dele. O Steve despertava o lado bom das pessoas e não era diferente comigo.

O Clint, por outro lado, me permite ser eu mesma quando estou com ele. Eu não me preocupo em esconder nada porque eu sei que posso contar com ele sempre. Eu posso só... Ser eu.

O que? O que eu estou fazendo? Eu... Eu tô comparando o Steve e o Clint, é isso? Como assim? Que coisa sem sentido! Eles são pessoas completamente diferentes. Por que eu iria querer colocá-los numa balança? Estou começando a ficar confusa comigo mesma.

O que eu queria realmente?

POV. Steve Rogers

O que eu queria realmente?

Eu estava confuso. Eu tinha percebido que alguma coisa estava tensa entre Barton e Natasha, mas o problema não era esse. O problema é que eu fiquei mais interessado nisso do que deveria. Não que eu estivesse gostando deles estarem brigados, mas isso prendeu minha atenção de um jeito que eu não esperava. O que estava acontecendo comigo?

Lembrei-me de quando Sam disse que eu pensava muito em Natasha. Eu nunca tinha percebido isso, mas tinha um pouco de verdade. Eu pensei mais nela do que realmente tinha me ligado.

Mas por que estou pensando isso tudo logo depois de tê-la visto brigar com Barton? E por que Peggy estava me vindo à cabeça menos do que o normal?

E o mais importante: Por que meu coração está discordando do meu cérebro de maneira inconsciente?


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam? Cedo demais? Na hora certa? Quem deve dar o primeiro passo com relação ao romance? Digam nos comentários! Obrigado pelos reviews anteriores e pelos acompanhamentos. São muito importantes. Enjoy!



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