We're Not a Team. We're a Time Bomb. escrita por Amanda


Capítulo 7
My Mistake


Notas iniciais do capítulo

Gente, desculpa eu não ter postado estes dias, mas eu adoeci, uahsaushaush >< E depois tive escola todos os dias, e tal, e tal. Enfim... Sorry >< Enjoy!



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POV. Natasha Romanoff

Acordei na cama de minha cabine e, ainda que eu tenha ido dormir tarde da noite, era cedo. Levantei-me e me espreguicei, esfregando os olhos.

Lembro-me que conversei mais com o Steve até perceber que ele estava sonolento; então lhe desejei boa noite e voltei para o meu quarto, coloquei uma camiseta folgada de futebol e caí na cama. Só acordei hoje.

Enfim, troquei de roupa e fui pegar meu celular na bolsa para sair da cabine; quando o procurei na sacola, ele não estava lá. Foi então que eu percebi que eu tinha levado o aparelho para o quarto do Clint e provavelmente eu o esqueci lá.

Eu abro a porta do quarto e saio para o corredor dentro do jato; pelo silêncio, eu era a única acordada, como esperado. Sem ter muito o que fazer, fui até a cabine de Clint para ver se eu conseguia pegar meu celular sem que ele percebesse. Claro, se fosse uma pessoa normal eu conseguiria, mas ele era o Clint; era um pouco mais difícil.

Abri a porta com cautela e me surpreendi ao encontrar Clint já acordado, sentado na cama, mexendo no celular.

– Hey. Bom dia. – Eu entrei sem cerimônia. Ele olhou para mim, sobrancelhas erguidas; então voltou a mexer no celular – Nossa. Que bom humor. – Ironizei, me sentando ao seu lado na cama. Ele me ignorou – Clint, está tudo bem?

Ele me encarou e, após soltar um suspiro, falou:

– Por que você não me contou sobre a missão em Washington? – Ele estava sério.

Eu não entendi. Isso realmente importava? Ok, eu sei que ele o que ele sentia com relação a S.H.I.E.L.D. era quase o mesmo que eu, mas por que perguntar isso agora, desse jeito, tão de repente?

– Hã... Eu tava ouvindo você falar sobre sua missão na Coreia e não deu tempo de eu contar o que houve lá. Já estava tarde.

– Natasha, não minta para mim. Por que você hesitou tanto em me contar? – Ele olhava nos meus olhos, e eu podia ver em seu olhar uma irritação.

– Porque não deu tempo de...

– Foi por que você não queria que ninguém soubesse do seu affair com o adorado Capitão Rogers? – Ele disse com grosseria.

Seguiu-se um momento de silêncio enquanto eu digeria a informação. Primeiro pensamento: Como diabos ele soube disso? Segundo pensamento: Por que seu interesse súbito nesse fato?

– Você tá brincando com a minha cara? – Falei, por fim, quebrando o silêncio.

– Eu ouvi vocês no quarto do Capitão, Natasha. – Ele joga o meu celular pra mim e eu o pego no ar – Não venha se fazer de sonsa e nem negar. Você disse que ele beijava bem. E parece que você posou pra ele de biquíni também, não é? Sabe, não me parece que vocês tenham realmente se focado na missão. – Quando ele terminou de falar, eu finalmente entendi como ele chegara a essa conclusão.

– Pois deixe de ser ridículo, Clinton Francis Barton. Nós dois mesmo já nos beijamos inúmeras vezes por missões. Você sabe que isso é uma coisa básica com relação a disfarce. Ou eu o beijava ou estaríamos mortos agora e a S.H.I.E.L.D. ainda estaria infectada pela H.Y.D.R.A.. Poupe-me. Aliás, por que essa irritação, hein?

– Nada, Natasha. Eu só odeio quando você esconde as coisas de mim. Mas... E o biquíni? Você não explicou o biquíni.

– Ah, faça-me o favor. Tenho certeza que o máximo que Steve já viu em sua vida foi uma garota de minissaia. E pela TV. E mais, você sabe que eu não uso biquíni desde que ganhei aquela cicatriz. – Eu estava quase batendo nele. Que comportamento infantil e ridículo.

Ele ficou um pouco em silêncio, então olhou para mim e revirou os olhos.

– Tá, tá, foi mal. Erro meu.

– Um grande erro seu, senhor. Que reação ridícula. – Eu me levantei – Obrigada por guardar meu celular. Foi muito gentileza. – Falei com ironia e saí do seu quarto batendo a porta.

Tá legal, pode ter sido meu exagerado, mas Clint tinha me irritado pra caramba. Duvidou de mim, foi grosso, acreditou que eu colocaria meus “sentimentos” acima de uma missão e, ainda por cima, exigiu explicações. Não, eu não tô com saco pra isso hoje.

Eu fui até meu quarto para guardar meu celular, para depois ir à cabine do piloto para saber por que diabos estávamos demorando tanto para chegar em casa.

Como que sincronizando com meus pensamentos, o jato dá uma chacoalhadazinha assim que guardo meu telefone. Nada além de uma turbulência básica, penso.

Então a aeronave vira completamente e eu bato com tudo na parede. Minha cabeça se choca com violência na extremidade da minha cabine e sinto uma dor forte, mas a ignoro. Pego minha arma que caíra no chão e saio, com dificuldade, do meu quarto. Quando olho para o lado, vejo no fim do corredor um Clint que abre a porta, confuso. Não passo muito tempo encarando-o e tento correr para a cabine do piloto, com o jato virando de um lado para o outro sem parar.

Quando estava conseguindo me acostumar com a instabilidade da nave, uma porta de cabine abre bem na minha cara, me derrubando. Já estava com o saco cheio; dependendo de quem fosse iria ouvir um grito.

– Ai, Nat. Desculpa. – Steve me levanta com uma facilidade impressionante e minha raiva passa; sei lá, ele me acalmava – O que está acontecendo?

Ok. Depois dessa pergunta estúpida, minha raiva retornou com tudo.

– Não sou eu que posso responder isso, Steve. Não sei se você notou, mas eu estou na mesma situação que você. Eu vou tentar ir à cabine do piloto pra ver se ele consegue explicar alguma coisa.

– Ok. – Ele me solta e cambaleia para o meu lado. Eu estava começando a ouvir umas portas abrindo estrondosamente. O pessoal deve estar saindo. Quando olho para trás, percebo que Clint está muito perto agora. Sem me demorar mais, continuo tentando chegar aonde o piloto se encontrava. Depois de muito esforço, finalmente chego ao meu destino e abro a porta com um chute.

O piloto estava desmaiado e sua cabeça sangrava. O vidro que cobria toda a cabine estava quebrado. Algo havia sido jogado contra sua cabeça. Ele havia caído por cima do controle e isso fazia o jato girar loucamente.

Eu me aproximo vacilante e empurro o piloto para fora da cadeira, tomando posição em frente ao controle. Quando parei para olhar realmente para frente, percebi que estávamos instáveis e caindo cada vez mais. Puxei o controle com tudo e começamos a estabilizar.

– Natasha, o que...? - Steve abre a porta da cabine, com Clint e os outros atrás de si. Olhei para baixo e notei uma coisa estranha; era um projétil que estava flutuando no ar, perto de nós; então ele começou a voar para longe. Mas ele tinha membros e um cabelo castanho esvoaçante.

Entendendo o que estava se passando naquele exato momento, olhei para meus companheiros.

– Parece que não somos os únicos que nos vingamos por aqui.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Depois eu posto mais ^^ Enjoy!



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