Outro conto do Doutor e a Humana escrita por A Garota Dos Livros
Eu estava totalmente entretida nos meus trabalhos quando Nate bateu na minha porta.
– Por que ainda não foi ao restaurante?
– Porque estou esperando o meu horário de almoço - olho o relógio e levanto a sobrancelhas - que começou a vinte minutos atrás.
Nate ri , e eu arrumo as coisas em cima da minha mesa e salvo o que estava fazendo no computador.
– Se importa se eu te acompanhar ao restaurante? - diz Nate.
–Não, tudo bem - eu sorrio para ele.
Eu me levanto e saímos do prédio. Então me lembro que não sei onde fica o novo restaurante.
– Nate, eu não sei onde fica o novo restaurante - digo envergonhada.
– Tudo bem - ele ri - eu sei, e sei também que você gosta de andar, mas temos que ir de carro, é um pouco longe.
Eu sorrio para ele fazendo que sim com a cabeça, vamos até seu carro, é um Jeep Commander preto, eu olho o carro boquiaberta, eu nunca tinha reparado neste carro antes. Nate ri da minha reação e abre a porta do carro para mim. Nós entramos no carros e vamos até o restaurante.
O restaurante é muito bonito e muito bem organizado, entramos e nos sentamos em uma mesa.
– Bom dia - diz um garçom de cabelos grisalhos embora não tão velho - posso lhes trazer o cardápio?
– Sim, por favor - responde Nate.
O homem traz os cardápios em seguida, nós olhamos o cardápio e eu resolvo comer um cordeiro ao molho madeira e purê de batata, Nate pede o mesmo e um vinho tinto.
– Nate, é meio dia - digo, me referindo ao vinho.
– Nunca é cedo demais para uma taça de vinho, e aliás não vamos tomar muito.
– Desculpe, mas não todo nada que contenha álcool.
– Mais uma herança de seu amigo misterioso, suponho!? - diz erguendo as sobrancelhas e sorrindo.
– Sim, em partes - respondo olhando para minhas mãos, uma leve pontada do lado esquerdo me atingiu quando percebi que ele falava do Doutor.
...
O almoço foi muito agradável, Nate me fez rir o tempo todo, até que uma hora uma senhora que sentou na mesa ao lado achou que eramos um casal, e nós dissemos que não e rimos mais ainda. Agora estávamos na frente da redação.
– Foi um almoço agradável - ele diz sorrindo.
Antes que eu responda, Clara, uma funcionaria do jornal sai de dentro da redação e diz para mim.
– Maria - ela olha para Nate e sorri - tem alguém lá dentro querendo vê-la, eu disse que você não estava e ele insistiu e disse que te conhecia.
Eu olho para ela, não pode ser mais ninguém, será que é ele?
– Como ele se chama? - pergunto séria, Nate olha para mim preocupado.
– Clara, não pode deixar que qualquer pessoa entra assim na reda... - Nate diz, mas eu o interrompo.
– Como ele se chama, Clara? - meu tom é urgente.
– Ele não disse - ela responde - só disse para chamá-lo de Doutor.
Eu olho para ela e para Nate, e corro para a porta, Clara olha sem entender nada e Nate corre atrás de mim. Subo as escadas correndo e quando chego a porta da minha sala, ele está sentando em minha mesa. Ele me vê e sorri para mim. Nate chega atrás de mim e olha para Doutor que parece não notá-lo.
– Olá ! - diz Doutor com seu mais lindo sorriso aberto.
Ele se levanta da minha cadeira vindo em minha direção e eu vou na sua e me jogo em seus braços reconhecendo seu abraço apertado.
Nate nos olha sem qualquer reação.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!