Broken Team (Hail Hydra) escrita por Carol


Capítulo 24
The Archer and the God within


Notas iniciais do capítulo

Oi amores! Tomara que gostem do capitulo de hoje. Foi muito agradável escrevê-lo. Obrigada por todo o apoio. De verdade, escrever me faz muito, muito bem. E ser gratificada em uma coisa que te faz feliz, é realmente incrível. ~ eu toda sentimental~ adfghsjsdfgh. Tá. Leiam.



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Ele estava esperando por Pietro na entrada da Shield. Paciência nunca fora o seu forte, principalmente naquele corpo. E quando a ansiedade parecia explodir pela sua mente, Clint o avistou.

"Você não parece bem." Ele falou, afiando as suas flechas. Com um rangido, passou a faca na ponta, provocando um arrepio em Pietro.

O segundo tomou um susto com a sua presença, e só o reconheceu quando Clint falou, pois antes estava mortalmente silencioso. Ele apenas podia ver a sua silhueta no negrume da noite.

O cetro estava gelado nas mãos dele, quase como se sentisse a presença de seu dono. Os olhos de Clint brilharam.

Ele pulou do muro onde se encontrava, batendo os pés com determinação no chão.

Ergueu a mão.

Quase com prazer, Pietro devolveu a arma do deus.

Clint envolveu os dedos ao redor do cetro, quase aliviado. Fechou os olhos, aspirando o seu poder. Ele sorriu, lentamente, um sorriso que simbolizava a sua vitoria. Ele sempre ganharia. Afinal, quem consegue vencer a trapaça?

Brincou com o cetro em suas mãos, com habilidade. Como se fosse parte dele. Por um momento, os olhos do arqueiro brilharam com o verde estonteante de Loki. O sorriso com certeza era o mesmo.

Mas Pietro poderia ter apenas alucinado o brilho. Ele mal se mantia de pé.

"Bom trabalho, Mercúrio." O deus falou, um meio sorriso brincando nos lábios. "Não esquecerei de teu esforço."

Pietro acenou com a cabeça, incerto de como se sentia em relação a sua lealdade com o deus. Principalmente ele assumindo o corpo de Clint Barton. Os dois ainda tinham assuntos irresolvidos, e a sua relação era frágil e incerta. Ele respirava forte, e com último olhar para Clint, ele entrou na agência, ansioso para se ver livre do olhar desafiante do deus.

O Capitão gemeu sobre seus braços, e Pietro se moveu com urgência.



Entrou na agência com um estouro de portas. Alguns agentes que se encontravam próximos a entrada, correram para ajudá-lo. Claro, eles não estavam interessados em Pietro em si, mas sim no Capitão que ainda sangrava.

Ele reconheceu um emaranhado de cachos ruivos na multidão.

“Ah, graças a deus.”






(...)

"A terra está em perigo?"

"Bem, a pergunta seria quando a Terra não está em perigo?" O deus falou, se ajeitando na cadeira.

"E por que você gostaria de falar comigo sobre isso?" Gamora falou, claramente desconfortável. Falar de Thanos não era agradável. "Não tenho nenhuma relação com o planeta.”

“Bem, não que a gente saiba.” Njord sorriu sarcasticamente, olhando de Gamora para Peter. Ela fingiu não notar. Thor lhe deu um pontapé discreto.

“Ouch.” Ele sussurrou.

“A questão é, temos fortes razões para acreditar que Thanos tem planos com a terra. E não acredito que eles sejam bons.”

“Certo.” Gamora começava a juntar dois e dois. “Vocês querem que eu conte todos os podres e fraquezas de Thanos. Bem, grandão, temo que você esteja um pouco atrasado. Não trabalho para ele faz um tempinho.”

“E ele nunca mencionou a Terra de maneira alguma?”

Gamora pareceu pensativa por um momento. Ela abriu a boca para falar alguma coisa, mas logo se calou. Balançou a cabeça. “Não. É bobagem.”

Thor se inclinou ligeiramente mais pra frente. “Conte-me.”

Ela suspirou. “Thanos sempre esteve muito interessado nas antigas profecias dos Krees. E uma mencionava a Terra.” Balançou a cabeça. “Mas aquelas profecias são apenas lendas. Não passam de histórias de dormir. Não posso imaginar que elas são verídicas de modo algum.”

“E quem melhor do que Thanos para provar que elas são reais?” Rocket falou, meio entediado, meio entretido.

“Bem, essa é realmente louca. Dizia que um dia nasceria uma Inumana que seria a ruína da terra e poderia conquistar o universo. Mas é tão absurda que um Kree provavelmente inventou isso para interromper a linhagem dos Inumanos. Eles temiam a grandeza do seu poder, e inventaram um rumor que faria os próprios terráqueos pararam eles.”

“Eu ouvi falar dos Inumanos.” Peter disse. “ Eles vivem na Terra, mas isolados, certo?”

“Sim. Eles não mantem contato com os humano se puderam evitar, e poucos sabem de sua existência. A população não está preparada para lidar com os seus poderes.” Gamora disse.

“Eles lidaram com uma invasão alienígena muito bem.” Thor apontou.

“ Você diz a destruição de Nova York, bem? Pelo bom deus, Thor, eles quase mandaram um míssil em vocês.” Njord contestou.

“Uau. Eu realmente preciso visitar a Terra com mais frequência.” Disse Peter, levemente confuso.

“Eu. Sou. Groot.” Obviamente, Groot disse, chacoalhando seus galhos.

“Sim, Groot. Tem árvores na Terra. Embora eu duvido que alguma saiba falar.” Rocket respondeu.

“Então supomos que Thanos saiba dessa profecia. E que ele acredite nela. Ele manteria um olho na Terra, aguardando essa Inumana, certo?” Thor ergueu os braços, e Gamora assentiu. “E finalmente, ela chegou. Seria uma grande vantagem para ele.”

“Sim.” Ela falou, fazendo uma careta. “Mas tem uma coisa que não bate. Por que ele estaria atrás das Joias do Infinito? Quero dizer, Ronan estava desesperadamente atrás de uma, e seu plano original era dá-la para Thanos. Por que ele quer tanto elas se ela já teria a Inumana?"

"Não sei nada quando a isso, mas tenho quase certeza que meu irmão, Loki, já trabalhou para ele em sua disputa pela Terra. E ele possuía duas joias. Talvez Thanos apenas o estivesse usando até o momento ser certo e pegar as joias para si.”

“Espera, espera.” Dessa vez foi a vez de Drax se intrometer na conversa. “Você está dizendo, que Loki, deus asgardiano da trapaça, possuía não uma, mas duas joias do infinito em seu poder?

“Bem, uma ela roubou.” Thor tentou amenizar a situação. “O Tesseract, a joia do espaço, ele usou para abrir um portal na Terra e tentar dominá-la com os Chitauri. E a outra se encontrava em seu cetro, a joia da mente. Claro que nenhum de nós poderia imaginar os estragos que elas causaram. Mas não temam. Loki está longe do alcanço de qualquer uma agora.”

“Por que? Elas estão bem protegidas?” Gamora disse, e Thor pensou ter ouvido uma leve pitada de provocação em sua voz.

“Porque Loki está morto.” Thor engoliu em seco. Ele realmente apreciaria uma bebida naquele momento. “E o Tesseract se encontra nos cofres de Asgard.”

Um breve silencio pesou na sala. Gamora limpou a garganta.

“Bem, pelo menos agora ele não causará nenhum mal ao Universo.” Se isso fossem tempos passados, Thor já teria perdido a sua paciência. Mas ela dessa vez achou melhor se calar, antes que arrumasse briga com Gamora.

Ele já defendido a honra de seu irmão tantas vezes, e não era só porque ele se fora que ele cessaria. Ele morreu com honra. E era assim que o deus preferia se lembrar de seu irmão. Mas Thor desejava nada mais do que a aliança de Gamora, e ele preferiu ficar fora dessa briga.

“Bem,” O deus se levantou. “Apreciamos a sua ajuda. Acho que já conseguimos ter uma boa de seu plano e de quem estamos lidando, Gamora. E nós lembraremos de sua colaboração." Thor disse, se despedindo.

"Na na na não. Se a Terra está em perigo, pode ter certeza que nós ajudaremos." Peter disse, com a postura de um líder. "Nós iremos com você e lutaremos contra Thanos. No que der e vier." Ele olhou para Gamora.

Ela ergueu uma sobrancelha. "Não é o meu desejo lutar contra ele. Mas eu ficaria feliz em fazê-lo."

"Eu sou Groot."

Peter olhou para Rocket, sentando em no corrimão da escada, se balançando. Ele revirou os olhos.

"Vocês são loucos." Rocket disse, se levantando em um salto. "Podem contar comigo."

"Seria uma honra lutar ao seu lado, asgardianos. Eu imagino que sejam aliados valiosos." Drax falou, quase poeticamente.

Thor escondeu um sorriso. Achava o guerreiro bem divertido.

"Muito bem. Partiremos imediatamente."

Ele balançou o seu martelo, e um trovão soou do lado de fora da nave.



(...)



Natasha Romanoff não sabia o que estava sentindo. Ela não sabia se o aperto no seu peito era alegria, preocupação ou ansiedade. Talvez um mistura de todos eles. Talvez de nenhum.

Porque a verdade era que ela nem teve tempo para se acostumar com o pensamento de sua morte. E agora ela não precisava. Porque Pietro tinha sido um herói.

Steve estava adormecido por todas as anestesias que recebera. Ele estava fraco, mas iria se recuperar esplendidamente, de acordo com os médicos da Shield. E esse pensamento dava a ruiva certo conforto.

Mas ele estava tão pálido, e tão imóvel naquela cama de hospital que Natasha as vezes temia que ele estivesse mesmo morto. Que talvez isso não passasse de um sonho, ou uma brincadeira do destino. Talvez o destino adorasse brincar com ela. Adorasse rasgar os seus sentimentos, na primeira oportunidade que ela se permitia a senti-los.

Criada como uma assassina profissional, Natasha muitas vezes costumava subestimar o significado de uma vida humana. Ela muitas vezes esquecia que cada pessoa que ela conhecia, era um individuo original. Que respirava, que sentia, que cativava. Que cativava as pessoas ao seu redor, que era amado por tantos.

Natasha só percebeu o significado de uma vida humana quando conheceu Steve Rogers. Porque o mundo não conseguiria viver sem ele. Claro, conseguir conseguiria. Mas seria um mundo tão obscuro que Natasha tinha certeza que ela não teria prazer em viver nele.

“Oh, Steve.” Ela sussurrou, se nome saindo tão suavemente de seus lábios que só ela podia ouvir. “O que você está fazendo comigo?”

Ela não sabia o que sentir. Ela sabia, entretanto, o que ela queria sentir.

Nada. Absolutamente nada.

Ela queria que quando ela olhasse para ele, sua mente não ficasse conturbada. Que quando alguém falasse o se maldito nome, sua mente não a obrigasse a se interessar na conversa. Que quando ela colocava a sua mão sobre a dele, ela não sentisse um arrepio correndo pelo seu corpo.

Que quando ela fechasse os olhos, ela não relembraria o momento que seus lábios encontraram os seus. Que seu coração não começasse a bater mais rápido em sua presença. Que quando ele saísse para uma missão, ela não se preocuparia se ele voltaria inteiro. Que ela não se preocupasse com ele de modo algum.

Pelo amor de deus, Natasha, se recomponha. Ela falava para si mesma. Ela gritava. Ela berrava.

Amor não é uma vantagem. Amor era uma fraqueza. Ela levava consigo poucas coisas da KGB, e isso era uma delas.

Ela já sentira amor antes. Ou quase isso. E não acabou bem.

Por que dessa vez seria diferente?

“Me desculpe.” Ela falou em voz alta, encarando as suas feições. O seu rosto tão pacifico. Ela se inclinou, repousando os seus lábios contra os seus. Apenas por um breve um instante. Um instante que seria a última vez.

E sem ousar olhar para trás, ela lhe deu as costas.



(...)

Ela bateu na porta três vezes. E esperou. Sozinha com seus pensamentos, Skye ponderou se realmente deveria estar fazendo isso.

Mas ele tinha prometido que iria contar, afinal. O segredo de Clint estava pesando em suas costas, e ela não podia mais guardar ele por muito tempo. Um dos grandes defeitos da hacker. Ela não conseguia guardar segredos.

A porta se abriu de repente, e ela se viu inundada por dois olhos azuis a analisando de cima abaixo.

"Hey."

"Ah, oi." Ela deu um meio sorriso. "Eu só queria, quer dizer, se eu não tiver interrompendo," Ela falou, notando que ele abrira apenas uma festa da porta, escondendo a visão de seu quarto."Conversar."

Ele olhou para baixo, sorrindo consigo mesmo. "Claro." Abriu a porta.

Ela entrou no quarto, e foi atingida por uma onda de tontura. Quase como se algo estivesse puxando a sua energia, a sufocando-a.

Clint a pegou nos braços antes que ela pudesse cair no chão.

"Skye." Ele olhava sério para ela.

E em um instante que veio, a sensação passou. Skye olhou em volta, atordoada.

Nada fora do comum. Deus. A quanto tempo ela não dormia?

"E-estou bem. Só...Eu não sei." Ela gaguejou. "Algo estranho."

"Skye, o que aconteceu?" Ele a olhava com uma estranha curiosidade, e ela percebeu o quão próximo eles estavam. Ela se afastou, forçando um sorriso.

"Nada. Provavelmente só preciso de uma xícara de café." E vendo que ele ainda não se convencera, ela rapidamente fez menção de desviar o assunto. "Olha, eu sei que isso deve ser insuportável, sendo perturbado por uma agente muitos níveis a baixo de você, que você mal conhece. Mas-"

"Skye," Ele disse, se aproximando dela, entendendo o motivo de sua vinda. "Tudo bem. Eu entendo a sua preocupação e eu vou contar. Na verdade, eu vou contar hoje mesmo para Coulson."

"Oh," Ela falou, um pouco surpresa. Foi mais fácil do que esperava. "Ótimo."

"Quer dizer, eu não vejo porque não. Eles merecem saber a verdade, e os gêmeos não são mais uma ameaça." Clint colocou uma mão em sua nuca "Eu espero, pelo menos.".

"Não posso imaginar como deve ser dificil. Sabe, vê-los de novo."

"É." Ele riu, meio tímido. "Engraçado como o destino funciona."

Ela admirou o seu sorriso por um momento, e se viu sorrindo ela mesma.

Quando percebeu, ela rapidamente se restruturou.

"De qualquer maneira, eu devo ir. Não vou atrapalhar."

"Não! De maneira alguma." Ele ainda queria entender o seu desmaio mais cedo. "Fique. Por favor."

Ela ponderou por um momento. Queria ainda dar uma passada para ver o Capitão, mas talvez ele pudesse esperar afinal.

"Claro. Porque não?" Ela apontou para o arco dele em cima da mesa. "Talvez você possa me ensinar um pouco disso."




(...)



Ele tinha escapado. Escapado, debaixo da palma de sua mão, deslizando pelo seus dedos. Ainda não podia acreditar, mesmo revivendo a cena mil vezes na sua cabeça.

“Perdão.” Era tudo o que ela tinha a dizer. O máximo que o orgulho lhe permitia.

E ela esperou pela sua resposta, mesmo sabendo que ele não podia lhe dar uma. Ele a observou com as feições duras, rígidas. Mas não seu olhos. Seus olhos, seu olhos sempre seriam gentis.

Foi a sua mulher que falou por ele, já que o marido não podia liberar a sua voz.

“Parece que subestimamos o mutante. Não se preocupe Crystal. Poderia ter acontecido com qualquer um.” Ela falou, sua voz com uma pontade de simpatia.

Mas Crystal não queria a sua simpatia. Porque as duas sabiam que não podia ter acontecido com qualquer um. Ela tinha falhada em conseguir a joia, e agora todos tinham que pagar o preço pelo seu erro.

“Foi sorte.” Ela disse, mentindo para si mesma. “Eu não usei toda a minha força. Fui tola, em fato. Não acontecerá de novo.” A imagem do mutante de cabelos prateados lhe veio a mente. “Conseguirei o cetro de Loki, e dessa vez ele vai presenciar a verdadeira força de um Inumano.

“Mal posso esperar.”

Crystal se virou de costas para o casal, em direção a saída da enorme sala onde se encontravam. De repente, se lembrou e espiou por cima do ombro.

“E quanto a menina? Devemos fazer contato?”

A mulher olhou para o marido, que depois de um momento acenou com a cabeça.

“Se você ousar.” A mulher a sua frente não evitou e soltou um leve sorriso, escondido em sua expressão. “Traga ela pra casa.”


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Notas finais do capítulo

Final dramatico ta ta ta da dammm

Se vocês não sabe direitinho quem a Crystal é, bora Wikipedia. Vocês descobrem rapidinho também com quem ela tava falando. aasdfaghsjk

Comentem!! Beijãoo