Broken Team (Hail Hydra) escrita por Carol


Capítulo 23
A Travel Back in Time


Notas iniciais do capítulo

Oii! Como vão? Desculpinha pela demora mas o meu google drive caiu e parou de funcionar, e é onde infelizmente eu to escrevendo a história. Então eu tive que resolver o problema com ele para poder postar. Enfim, aqui está! O resgate do Capitão. ( Depois dessa, sem mais resgates, eu prometo.) Tomara que gostem!



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"Ok." Ela falou, analisando o tecido sobre as suas mãos. "Isso vai cair perfeitamente." Jenna entregou o traje nas mãos de Pietro, com um pouco de receio, como se não quisesse se aproximar dele. Pietro fingiu não perceber.

"Obrigado." Ele disse, sorrindo timidamente para a cientista. Pietro observou o seu novo uniforme. Ele possuía uma tonalidade azul clara, e o tecido era elástico.

"Não importa quanto você correr, o tecido vai aguentar. Não vai queimar ou rasgar de algum modo." Ela mordeu o lábio. "Bem, é o que esperamos."

"Tem um simbolo da Shield." Ele percebeu, analisando a águia desenhada na manga esquerda.

"Alguem problema com isso, Mércurio?" Maria Hill falou, sarcasticamente, chamando-lhe pela sua fraqueza. Maria não concordava nada com esse plano. Não concordava em confiar nele nem por um segundo.

"Absolutamente nenhum." Ele piscou para ela. Ela revirou os olhos.

Jenna abriu um compartimento, tirando uma seringa do gelo. Vapor invadiu a sala. “E aqui estão as substâncias que você pediu.” Ela entregou para Pietro. “Espero que funcione.”

“Vai funcionar.” Ele observou o liquido branco dentro da seringa.

"Ok." Natasha falou, colocando o cabelo atrás da orelha. Ela estava apreensiva, mas esperava não estar deixando isso transparecer em sua voz. "Não há tempo a perder."

"Partirei agora mesmo." Ele falou, guardando a mistura.

Ela assentiu. "Ah, e Pietro, não preciso te lembrar o que vai acontecer se você pensar em nos trair, certo?" Tinha algo em sua voz que provocou um arrepio pela sua espinha.

"Sim senhorita." Como se ele precisasse de um lembrete. Ele começou a se virar para a porta, quando parou de repente e deu meia volta. "Mais uma coisa," Ele hesitou por um instante. "Quando eu voltar, quero ver Wanda."

Natasha abriu a boca, mas ele a interrompeu com um gesto de mão. "Eu sei que ela está aqui. E eu quero vê-la. É só isso que eu peço em troca." O olhar dele estava mortalmente sério.

Maria e Natasha se entreolharam, preocupados com o perigo da situação.

"Deixe ele. Deixe ele ver a sua irmã." Uma voz se sobressaiu na multidão. Uma voz que os agentes da Shield estavam muito acostumadas em receber ordens.

Nick Fury se encontrava no vão de entrada da sala. Ele não usava o seu tapa-olho usual, mas sim um óculos de sol preto. Isso não fazia da sua aparência menos assustadora.

"Se for o preço para termos Steve Rogers de volta, então é um preço pequeno a se pagar." Ele falou. Tirou os óculos, liberando a visão de seu olho cego. A sala estava inteiramente silenciosa. "Claro, se ele resolver nos trair, o preço que ele pagará será muito maior." Fury olhava para Pietro, mas não falava diretamente para ele. Isso só o deixou ainda mais nervoso.

Apesar de Fury não ser mais o diretor da Shield, ninguém ousava contestar a sua palavras. Então foi decidido.

Barton que se encontrava sentado em cima da mesa, pulou para o chão. Limpou a garganta. "Eu levarei ele até a saída." Disse, não olhando diretamente para Pietro.

Natasha assentiu, e os dois saíram para o corredor. Clint ajeitou a sua alijava. Dizer que Pietro se sentia desconfortável perto dele, era pouco. Toda vez que o via, mil e uma emoções pareciam socar-lhe no estômago.

"Eles estão se aproximando. Ele está se aproximando." Disse Barton, em uma voz diferente da sua. Pietro olhou para ele, apenas para ver seus olhos brilharem em um azul ofuscante por um momento. "Estamos perdendo tempo."

"Bem, Wanda está aqui." Pietro disse, cauteloso.

"E meu cetro não." Clint trancou o maxilar, influenciado pela raiva do deus.

"Qual é o plano?"

"Salve o Capitão. Ganhe a confiança deles. Fale com Wanda. A tranquilize. Os Vingadores precisam confiar nela, ou a terra está condenada."

"Simples assim." Pietro respondeu sarcasticamente.

"E o meu cetro..." Clint ponderou as suas palavras por um momento. "Você é um dos únicos que consegue pegá-lo sem disparar uma guerra catastrófica com a Hidra. Quanto menos atenção, melhor."

"Shield saberá?"

"Se Shield botar os olhos nele, capazes daqueles idiotas o destruírem. Não." Ele sorriu, provocativo. "Entregue para mim."

"Ótimo. Mas não acho que eles me deixariam sair para dar uma passada na Hydra. Eles só estão confiando em mim agora porque não tem outra escolha."

"Bem, eles estão te deixando sair agora."

Pietro olhou para Clint, incerto que entendera corretamente. "Você quer que eu pegue o seu cetro agora?"

"Não. Quando o planeta estiver destruído." Ele revirou os olhos."Sim, depois de resgatar o Capitão."

"Pensei que não confiasse em Rogers."

"Eu não confio. Mas com sorte ele vai estar atordoado o suficiente para não perceber. E se ele não estiver, bem," Barton piscou pra ele. "Sabe o que tem que fazer."

Pietro olhou para frente, odiando estar ali. “Sim, eu sei.” Ele suspirou.



(...)




“Acalme-se.” Ele suspirou, exausto pela falta do sono que lhe apoderava. “Você me perdeu em raça alienígena.”

Raina olhou para ele com um olhar cansado.

“Disse que ele não ajudaria em nada.” Quinn tomou um gole de sua bebida, fazendo os gelos cintilarem.

“Hey!” Ward disse, o olhar duro, sua voz a beira de uma ameaça. Quinn deu de ombros.

“Parem de brigar como criancinhas.” Ela disse, se sentando perto de Ward. Eles estavam em uma sala branca, quase ofuscante na residencia de Quinn. Eles o vendaram no caminho até ali, o que fez Ward ficar levemente irritado.

Raina suspirou. “Se lembra de quando eu disse que Skye e eu, possuímos algo em comum?”

“Sim.” Como ele poderia esquecer? “Então eu adivinho que isso,” Ele fez um gesto com as mãos, abrangendo a sala. “Tem haver com essa coisa em comum?”

“De certa forma, sim. Acreditamos que Skye é especial. Uma parte tem a haver com o soro que a reviveu.”

“Phil também foi injetado com o soro.” Ele observou.

Raina sorriu, como se ela estivesse ensinando um bebê a falar. “Não. As diferenças entre Skye e Phil são inúmeras, muitas as quais você não compreenderia.” Ela deu um meio sorriso, ignorando expressão ofendida dele. “Não se ofenda. Não é culpa sua você ser tão ignorante aos assuntos do Universo.”

“Raina, direto ao assunto.” Quinn falou, cortando ela com um ar de tédio.

“Pois bem. Para poder em palavras simples, as origens de Skye não são desse mundo.”

Ward se ajeitou na poltrona, inquieto. “E o que você quer dizer com isso?”

“Skye provém de uma longa linhagem de seres superiores aos humanos, hoje quase extinta. O que parte o meu coração.” Seus olhos brilhavam. “Quando bebê, Shield tentou tomá-la de seus pais, para proteger a ameaça que ela simboliza para seres humanos. As consequências, foram trágicas.”

“Porque Skye seria uma ameça?” Ward estava hipnotizado pela história.

“Uma profecia. Skye é diferente. Poderosa. Se usada para o mal, tragédias desencadeariam. Impérios se destruiriam, monumentos desabariam. Ela não pode ser usada desse jeito.” Raina contava a história quase em um transe.

“Mas quem usaria ela desse jeito? Seus pais?” As perguntas que queimavam na mente de Ward era infinitas.

“Não. Seus pais não são de mau coração.” Ela se cortou, como se lembrasse de alguma coisa. “Bem, depende do ponto de vista. Mas os humanos não podiam confiar os seus pais com Skye. Deveriam protegê-la, deixá-la oculta no mundo.”

“Então os ancestrais de Skye… São aliens.” Ele começava a unir as pontas do quebra-cabeça.

“Sim. A mesma raça imperial que o soro provém. Shield o produziu a partir de seu sangue. São chamados de Kree.”

“E aonde o soro entra nessa história?”

“Skye estava invisível até ser injetada com o soro. O contato do soro com seu próprio sangue Kree, aumentou drasticamente os seus poderes, apenas dando mais veracidade a profecia. Era exatamente isso que a Shield deveria evitar, mas quase todos que realmente sabiam de sua origem estavam mortos, ou distantes. O inevitável aconteceu. Agora Skye está na mira de muitos. Eles a querem. A desejam.”

Poderes? Skye tinha poderes? Ward estava se afogando em tudo aquilo.

“Diga a ele sobre a profecia.” Disse Quinn, provocativo.

Raina suspirou. “A eras atrás um vidente previu que uma descendente dos Kree seria…” As palavras pareciam ficar presas em sua garganta.

“Seria?” Ward a pressionou.

Seria a ruína da Terra. E a conquista do Universo.” Ela deixou as suas palavras afundarem na sala.



(...)


Ele tinha, por um breve momento, esquecido como era se sentir livre. Como era a sensação de correr, realmente correr, na velocidade que ele era apaixonado. Jamais deixaria que mercúrio caísse perto de sua corrente sanguínea de novo.

Era um mistério para ele como as outras pessoas não conseguiam correr como ele. Para Pietro, era tão facíl. A velocidade era apenas uma extensão de seu corpo. Não conseguiria viver sem ela.

E então ele correu, correu tão rápido quanto era capaz. O que não era pouco.

De repente, como o virar de uma chave, ele podia sentir a paisagem ao seu redor em câmera lenta. Quase parando, dando a impressão de que ele podia manipulá-la. O que ele realmente podia.

Ele voltou ao momento da explosão, regressando no tempo até a fábrica. Pietro parou no andar de cima, onde viu a moto do Capitão estacionada. Ele parou para recuperar o seu fôlego. Não era fácil viajar no tempo.

Mas a adrenalina no seu corpo não lhe deu descanso, já que ele ouviu um apito. O barulho da bomba. Ele correu até as celas, os abrigos, irrompendo na sala bem a tempo de ver a expressão aterrorizada de Rogers.

“Que diabos…” Ele falou, os olhos azuis arregalados.

“Sempre um prazer te ver novamente, Capitão.” Pietro corre até ele.

Steve, prevendo um ataque, faz o movimento para pegar o seu escudo, só para perceber que tinha deixado no abrigo com Natasha. Ele engole um palavrão.

Pietro abre os braços. “Calma agora. Não estou aqui para te machucar.” Ele se aproxima com passos hesitantes. “Muito pelo contrário.” Ele pegou uma seringa, posicionando ela entre os dedos. “Deixe me ajudar. Ou a bomba vai matar a nos dois.”

Steve não sabia se podia confiar nele. Não depois de tudo o que ele fez.

Antes que Steve pudesse ter qualquer reação, Pietro o derrubou no chão, o atacando com todo o peso de seu corpo. Enfiou a agulha em seu pescoço, localizando uma veia que saltava. O liquido branco e espesso que ocupava a seringa se esvaziou, bem a tempo do Capitão acertar seu punho no nariz de Pietro.

“Merda…” Ele podia sentir o sangue quente escorrer pelo seu rosto.

“QUE DIABOS VOCÊ ACHA QUE ESTÁ FAZENDO?” Ele se levantou, apenas para cair de joelhos de novo, totalmente tonto. O seu pescoço queimava.

“Salvando a sua vida, imbecil.” Pietro cuspiu sangue no chão. “Isso vai desativar a bomba por agora. Os metais explosivos que estavam no seu corpo são desativados por essa mistura. Eles não vão explodir mais.”

Steve olhou para ele, ofegante. “Eu realmente espero pelo bem de nós dois que você esteja certo.”

Pietro se aproximou, se ajoelhando do seu lado. Steve estava começando a perder a consciência por causa das reações químicas acontecendo em seu corpo.

Os seus olhos começaram a perder o foco. “Hey, você não deveria estar preso?” Ele balbuciou, verdadeiramente confuso.

“Tecnicamente, eu estou.” Pietro pegou o Capitão em seus braços, bem na hora que ele apagou.

E com apenas uns segundos para recuperar o fôlego, ele começou a correr novamente.


(...)


Pietro odiava estar naquele lugar novamente. Não sabia se era a falta de ar que queimava o seu peito, ou era simplesmente ódio. Ele encarou a base secreta da Hydra, tentando se manter de pé.

O mundo girava. As viagens no tempo tinham o esgotado completamente. Sua cabeça parecia prestes a explodir, e ele amaldiçoou Loki e seu maldito cetro.

Mas Steve estava pior. Como se não bastasse estar desacordado, a velocidade provocara cortes em seu corpo. Ele disse que haveria consequências, e estava certo. Ele colocou o Capitão no chão, em um lugar onde ele esperava ser em segurança. Suas mãos estavam ensaguentadas. Ele estava sangrando o bastante para Pietro começar a ficar preocupado. Quando mais rápido fizesse isso, mas cedo eles voltariam para Shield.

Pietro adentrou no prédio. Ele se lembrava da maioria dos caminhos. Lembrava também dos pontos cegos das câmeras. Era a única vantagem que ele pode extrair de todos os seus anos prisioneiros.

Mas era só questão de tempo até alguém perceber a sua presença intrusa no prédio. Sua velocidade não iria o salvar para sempre.

Dirigiu-se até a sua cela antiga, torcendo que o cetro estivesse por ali. Sua cela ficava na parte mais protegida do prédio, o melhor lugar para guardar a arma de um deus asgardiano, ele esperava. Caso contrario, ele não teria nem ideia de onde começar.

Ele se movia como uma flecha pelos corredores. Um fantasma despercebido. Seu coração pulsava forte contra seu peito, e ele lutava para não desmaiar.

E então ele teve essa ideia louca. Pietro reconheceu um dos cientistas que costumava lhe fazer companhia em sua longa estadia ali. Ele esperou ele fazer a curva, escondido no encosto de um uma parede. Quando o cientista avistou Pietro, já era tarde demais. Ele o nocauteou, com uma série de socos. Talvez até um pouquinho demais. Mas Pietro não estava com o humor para controlar a sua raiva. Pegou o seu cartão de acesso, e continuou o seu caminho.

Foi mais fácil que esperava chegar até seu destino. O cartão lhe dava total acesso a qualquer porta bloqueada. Mas ele foi lento demais. Distraído.

Uma das câmeras o pegou.

Não passou muito até um sonoro alarme explodir nos seus ouvidos. Pietro começou a correr, passando pelas diversas celas daquela área, procurando com certo desespero.

Até que o encontrou. Ele estava exposto em uma caixa de vidro, cercado por cientista e alguns militares. Não pensou duas vezes antes de correr de encontro com o vidro, milhares de cacos explodindo para todos os lugares. Pegou o cetro, o agarrando com força.

Agora era só uma questão de velocidade. Ele passou como um borrão por todos em seu caminho, muito rápido para as balas disparadas o atingirem. Mas Hydra o perseguia. E ela era muito esperta para deixá-lo fugir com tanta facilidade.

O deixou sem saída. Ativou o modo de segurança, bloqueando o seu caminho com uma grande porta de aço. Ele não podia dar a volta, já que o corredor começava a se encher de soldados. Apontou o cetro para eles, e em segundos eles voaram para trás, sendo atingidos pela energia que saíra da arma do deus. Mas ele o lugar estava infestado de agentes. Olhou ao seu redor, tentando pensar em outra saída.

Uma janela. Uma janela de vidro a sua esquerda. Ele foi até ela, e observou a altura até o chão. Definitivamente quebraria alguns ossos. Ele se xingou silenciosamente e pulou.

A queda explodiu pelo seu corpo. Ele suprimiu um grito, rolando nos cacos de vidro as suas costas.

Levante-se. Uma voz lhe mandava, mas as suas pernas pareciam não obedecer. Um tiro passou de raspão pela sua cabeça.

LEVANTE-SE!

E ele se levantou, correndo pela noite. Chegou onde deixara Steve, alguns quilômetros perto do prédio. Se ajoelhou ao seu lado, pegando o nos braços.

Não, não.” Uma voz feminina falou. Seu coração pulou. Ele pode sentir um salto as suas costas, o pressionando para baixo. “Agora, seja um bom menino e me de o cetro.”

Pietro segurou o cetro com mais força e se virou para encarar a sua atacante. Ela sorriu, um sorriso provocativo.

A mulher a sua frente possuía cabelos compridos, um ruivo com lembranças ao loiro. Ela usava um uniforme de espiã, amarelo em sua maioria com detalhes pretos. Não podia ver a cor de seus olhos na escuridão da noite, mas podia apostar que ela lhe olhava com malicia.

“Não vou repetir.” Ela se aproximou, erguendo a palma da mão para cima. Sua voz era doce. Quase gentil. Nada apropriada para a sua postura de assassina.

Ele riu, um riso sarcástico. “Ou o quê?” Pietro balançou a cabeça. “Você não sabe o que eu passei para conseguir essa maldita coisa.”

“Sim. E eu lhe agradeço por isso. Pegar o cetro de você seria muito mais fácil do que roubar da Hydra.” Ela fez um movimento com a mão, e uma chama ardente apareceu na sua palma. Ela fez um circulo a sua volta, o cercando por fogo.

A expressão de humor caiu da face de Pietro. Ele podia ouvir um som de helicóptero se aproximando. Precisava sair dali.

“Última chance.”

“Quem diabos é você?” Ele falou, transbordado pela raiva e admiração pelos seus poderes.

Ela sorriu. “Ah eu não sou estupida o suficiente para lhe dizer isso. Não é mesmo, Pietro?”

Ele trancou o maxilar. Ela sorriu, vendo como aquilo o afetara.

Ela apontou para o Capitão com um aceno de cabeça. “Ele tem uma aparência péssima. Meu palpite é que precisa de ajuda o mais rápido possível. Você não quer salvá-lo?” Ela fez um biquinho, o provocando.

O calor do fogo começava a lamber as suas bochechas. “Pode apostar que eu quero.” Ele falou, se preparando para disparar, esperando passar rapidamente pelo fogo e não se queimar. “Au revoir.

E foi o que aconteceu. Sem ousar olhar para trás, ele disparou pelo deserto. Uma bola de fogo passou de raspão pela sua cabeça, e ele aumentou a velocidade.

E não parou até chegar na Shield.

(...)




Ela não percebeu que estava segurando a sua respiração. Com um longo suspiro, ela deixou o ar sair de seus pulmões.

Encarava a porta sua frente com certo nervosismo. Talvez isso seja um pessima ideia. Ela ergueu a mão, e bateu duas vezes. Seu coração batia rápido. Mas antes que ela pensase em ir embora, a porta se abriu.

“Olá?” Bruce Banner falou, encarando a pequena cientista ne entrada de seu quarto. Ele usava um óculos que quase caia pela ponta de se nariz, e seu cabelo estava desarrumado. Parecia recém ter acordado.

“Oh, desculpa, Doutor Banner. Eu não queria ser um incomodo. Eu posso voltar outra hora.” Ou nunca. Ela se virou para ir embora.

“Não, espere!” Ele abriu a porta do quarto. “Por favor, entre.” Ela entrou, mordendo um dos lábios.

Ele bocejou. “Então, a quem eu devo honra?”

Ela estendeu a mão. “Jemma Simmons. Grande fã de seu trabalho.”

“Jemma.” Ele a cumprimentou. “O que eu posso fazer por você?”

Ela suspirou mais uma vez. “Eu estava esperando que você pudesse me ajudar.” Bruce fez um movimento para ela se sentar no sofá de camurça, o que ela fez. Se deixou afundar nas almofadas. “Por favor, entenda que não tenho outra escolha. Isso é tudo o que me resta.”

Bruce se sentou na poltrona de frente para ela. Ele ouvia com atenção.

“Meu amigo está em coma. Por afogamento. Um dos agentes da Hydra o deixou daquela maneira.” Ela colocou as mãos entrelaçadas no colo. “Ele salvou a minha vida. O minimo que eu posso fazer é salvar a dele.”

“E você precisa da minha ajuda para acordá-lo?”

“Bem, sim.” Ela admirou a calma que ele emitia. Seus olhos pareciam profundos, a estudando-a. “Com radiação. Mais especificamente com raios gama.”


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Notas finais do capítulo

E ai? Ideias sobre a mulher misteriosa? Fitz vai voltar! Yay!