Broken Team (Hail Hydra) escrita por Carol


Capítulo 12
Go to Hell


Notas iniciais do capítulo

Oi amorzinhos! Muito Pietro hoje (para a nossa alegria). Tomara que gostem do capitulo!
Muito obrigada por todo o apoio de vocês em relação a fic. Signifca muito muitíssimo. Sintam se abraçados e amados S2

ps: não me matem, mas não deu pra colocar Stasha nesse capitulo. Apenas não encaixou, e ficaria muito longo. So sorry amores



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Olhando depois para essa situação, ela sabia que iria sentir uma raiva extrema de si mesma. Porque ela demorou alguns segundos para associar o cara de cabelos prateados a sua frente com o cara de cabelos prateados que atacou Steve. Mas quando ela fez a conexão, só conseguia pensar era o quanto ela estava ferrada.

Ela fingiu que tudo estava bem. "Natasha." Ela estendeu a mão. Ele a pegou, levando até os lábios e a beijando-a.

"Prazer." Ela tentou ler a sua expressão para ver se ele sabia que ela sabia. Mas ele apenas parecia estar se divertindo muito com a situação.

"Sabe de uma coisa? Preciso usar o toalete. Se me dá licença." Ela sorriu." Já volto." Ela fez o movimento para levantar. Ele colocou o braço na sua frente, trancando-a.

Ela não disse uma palavra. Apenas tentou agarrar a arma que mantia no bolso interno do seu casaco. Mas antes que pudesse fazer qualquer movimento, a mão dele fechou como uma garra ao redor de seu pulso. Pietro sorriu.

“Agora, você é uma garota esperta. Sabe que se tentar qualquer movimento, só vai complicar a situação.”

“Me. Solte.” Ela grunhiu, tentando soltar o seu braço. Ele agarrou mais forte e se aproximou.

“Veremos o que temos aqui, sim?” Ele colocou a mão por de baixo de seu casaco. Ela tentou o impedir com a outra mão, mas isso só fez ele se irritar, prendendo as suas duas mãos juntas. Ele enfiou a mão no bolso, localizando a arma carregada. “Oh-oh.” Ele assobiou. “Que beleza. Mas seria uma pena se alguém se machucasse com isso.” Ele apontou a arma na sua barriga. O toque gelado do cano fez ela se arrepiar. “Não seria?”

Ah, ela estava realmente ferrada.

“O que você quer?” Ela cerrou os dentes.

Ele se aproximou, sussurrando em seu ouvido. Sua respiração fez Natasha tremer.

“Não grite. Não tente lutar contra. Não pense que eu vou hesitar em atirar.” Ele se afastou, se levantando. “Você vai sair desse bar comigo, por bem ou por mal. Quantas pessoas saíram machucadas no processo é totalmente escolha sua.” Ele a puxou pelo braço, ainda encostando a arma contra sua pele.

“Não vou á lugar nenhum com você.”

Ele riu baixinho, como se achasse suas palavras extremamente engraçadas.

“Não sei se você me ouviu. Mas você não parece ser o tipo de pessoa que queria ver os outros machucados por sua culpa.” Ela ergueu as sobrancelhas.

“O quanto de certeza você tem disso?”

“Olhe ao redor. Você consegue viver com a morte dessas pessoas? Sabendo que elas morreram por sua culpa? Por sua teimosia.” Ela hesitou. Não sabia se ele estava apenas blefando, ou se ele realmente machucaria aquelas pessoas se ela se recusasse a ir.

“Você não ousaria.” Ela desafiou.

E você não ousaria me testar.”

Ela ficou quieta, analisando as suas opções. Nenhuma parecia boa o suficiente. Se tentasse lutar, não só arriscaria a sua própria vida, mas daqueles ao seu redor. Pietro apertou o gatilho.

“Quer fazer uma cena? Faça. As consequências caíram apenas sobre você.” Ela olhou para ele. Ele mantia um olhar entediado. Ela decidiu acreditar na ameaça dele. Não poderia arriscar. Ela levantou e eles começaram a andar em direção a saída.

Ela manteve a cabeça baixa, pensando na sua decisão por uns momentos. Natália Romanova não se importaria com nenhuma alma viva naquele estabelecimento. Porque então Natasha Romanoff se importava. Percebeu o quanto a Shield tinha mudado-a. Ela agora era uma pessoa diferente, que optaria por baixar a cabeça do que lutar e arriscar a vida de outros cidadãos. Heroico, ela pensou, amarga.

Mas não importava muito seus devaneios. Ela percebia que um cara de camisa preta os encarava. Ela desviou o olhar rapidamente, na espera que ele não tivesse percebido nada de errado. Torcia que ele pensasse que eram só duas pessoas bêbadas saindo juntos de um bar. Nada de incomum.

Sem sorte, ele cochichou algo para o cara ao lado. Os dois eram igualmente grandes e fortes, tatuados. Por favor, vocês não sabem o que estão se metendo. Mas eles não podiam ouvi-la. O primeiro cara começou a seguir na direção deles, enquanto o segundo observava de longe. Pietro tinha percebido também. Apurou o passo em direção á saída dos fundos.

Para sua desafortuna, ele estava mais perto e se aproximou antes que Pietro pudesse passar pela porta.

“Huh, temos um problema aqui?" Pietro escondeu a arma entre os seus corpos, colocando o braço por volta de sua cintura.

“Problema? Nenhum.” Ele olhou para ruiva. “Estamos apenas nos retirando.” Ele piscou para Natasha.

No fundo, ele implorava que ela agisse de acordo. Ao contrário de suas ameças, não estava nenhum um pouco afim de machucar alguém hoje. Por favor, que ela entrasse na mentira.

“Estou perguntando à moça.” O cara tatuado falou, ameaçador.

Ela hesitou por alguns segundos. Pietro a envolveu mais forte na cintura.

“Estamos ótimos.” Ela olhou sedutoramente para Pietro, e colocou uma mão sobre o seu peito.

Pietro sorriu. Um sorriso de conquistar corações. “Agora, se nos dá licença.” O cara cogitou a suas palavras por um segundo, depois pareceu se conformar e abriu passagem. Eles se locomoveram rapidamente para a saída.

O fundo do bar dava para um beco escuro. Era madrugada, e a noite parecia esfriar cada vez mais. Assim que eles passaram e a pesada porta se fechou, Natasha se soltou de seu braços em um pulo e se virou para encará-lo. Ele apontava a arma relaxadamente em sua direção.

“Eu te disse. Não tente fugir.” Ela não respondeu, mas o seu olhar de desprezo dizia tudo.

Eles foram surpreendidos pela explosão de luz vindo da porta do bar sendo aberta. O cara que segundos antes o questionara se encontrava ali. “Eu acho que você esqueceu a sua bolsa…” Ele parou abruptamente de falar ao ver a arma presente nas mãos de Pietro. Soltou a bolsa de couro, muito familiar para Natasha. Ela caiu no chão, esquecida.

“Eu sabia!” Ele gritou, correndo em direção a ele. Um simples movimento com a mão o fez mudar de ideia.

Pietro agora apontava a arma para sua cabeça. “Não se atreva a se mover.”

Dois contra um. Um plano se formava na cabeça dela.

Pietro, por favor não faça isso.” Ela implorou, se aproximando dele.

“Não se atreva a se mover também, ruiva.” Ela ignorou.

“Você disse que ninguém iria se machucar!”

“É mesmo? Então me ajude a manter essa promessa.” O cara tatuado começava a ficar irritado. Sua mão se fechou em punho, e seus músculos saltavam de seus braços. Totalmente alheio as incríveis habilidades de Pietro, ele investiu contra ele.

Ele percebeu. Ao invés de atirar, ele desviou para o lado. Felizmente, era o lado de Natasha e a agente estava preparada. Deu um chute em sua mão, tentando fazer com que a arma caísse. Ele igualmente desviou. Ela tentou dar um soco. Natasha podia não ser tão rápida, mas seus reflexos não deixavam a desejar. Infelizmente, ele conseguia se esquivar de todos os seus movimentos.

Mas eles eram dois. O cara já tinha partido para outro golpe, tentando o segurar pelas costas. Natasha foi pela frente. Não foi o suficiente para incapacitá-lo, mas ela conseguiu acertar um soco. Ele se afastou dos dois, se movendo a alguns metros.

A arma, ainda em sua mão, foi erguida novamente em direção a ela. O homem se jogou em sua frente, temendo que ele fosse atirar. O que ele o fez, vendo a movimentação do homem.

A intenção do tiro não era ser certeiro, por isso a bala passou de raspão pelo ombro do cara, o atingindo de leve. Pietro poderia ter sido prisioneiro por muitos anos, mas sua mira era quase impecável.

Mas Natasha ainda estava bem atrás do homem, e a bala avançava em direção ao seu peito. Dois alvos em um.

Isso aconteceu em frações de segundos, mas o poder de Pietro conseguia se superar. Sua intenção nunca fora de machucá-la, muito menos atingir uma bala em seu coração. Ele correu, a empurrando para o lado e a tirando da frente da arma. A bala atingiu a parede ás suas costas.

O homem urrava de dor. Sangue começava a manchar a sua camisa branca. Natasha estava jogada no chão, atirada por causa do impacto da velocidade de Pietro. Ele foi até ela, a levantando de uma maneira nada gentil e a empurrou contra a parede.

Suas mãos pressionavam a sua garganta. Não o bastante para lhe sufocar, mas o bastante para ela não conseguir falar.

E foi ai que ela cometeu um erro. Foi ai que ela olhou para a sua bolsa no chão, ao lado da porta. O olhar durou menos de segundos antes que ela o desviasse, mas foi o suficiente. Irritado, ele bateu a cabeça dela contra a parede.

Ela perdeu a consciência imediatamente. A jogando em suas costas, ele se virou. O homem segurava o ombro, uma expressão enfurecida. Ele tentou, tonto, avançar em direção a ele. Foi, ao menos, patético. Pietro desviou sem esforço.

Em um impulso, pegou a bolsa dela do chão.

E sem demorar muito mais, desapareceu como um borrão.

(...)

Ele tinha chegado.

Se você não soubesse, nunca identificaria o edifício presente a sua frente como uma base da Shield. Mas claro, era uma base secreta. Era um pequeno estabelecimento. Único andar. No máximo, era parecido como um pequeno depósito. Um identificador se encontrava na entrada.

“Agente Clint Barton. Nível 7. 27632.”

“Por favor, identificação de retina.” Uma voz afeminada saiu da caixinha.

Ele suspirou e se apoio para fora do carro, aproximando seu olho do sensor.

“Confirmação. Seja bem vindo, Agente Barton.”

Ele não precisou tirar o carro do lugar. Foi só sentar em seu assento de novo, que a o chão começou a se mover. Uma plataforma o levava para baixo.

Ele se encontrava em um porta-aviões. Um carinha baixinho, meio rechonchudo corria em sua direção.

“Agente Barton!” Ele disse quando Clint saiu do carro. "Bem vindo as novas instalações da Shield.” Ele ergueeu a mão, a qual Clint a pegou, cumprimentando.

“Obrigado.”

"Deseja ver Coulson?"

"Sim, na verdade. Se você pudesse me apontar o caminho, eu agradeceria. E procuro por uma outra pessoa, também. Skye."

"Skye? Porque interessado na hacker?" Ele indaga.

"Necessito de sua ajuda em alguns assuntos. Ouviu que ela é a melhor no que faz."

"Bem, posso certamente concordar com isso." Ele se torna pensativo por um momento. “Agora, eu sei que isso pode soar ofensivo, mas é necessário fazer um interrogatório.”

“Me desculpe?” Clint não sabia se tinha ouvido direito.

“Com todo o respeito, não podemos confiar em ninguém até termos certeza que eles não são aliados com a Hydra.” O homem suava.

“Você acha que eu sou um traidor?” Ele ergueu as sobrancelhas.

"Por Deus, não! Procedimento padrão apenas. Você nunca tem certeza." Clint olhou mal humorado para o cara.

Depois que fora controlado por Loki da última vez, esse assunto sempre o deixava um pouco sensivel. Ele fora em parte, responsável pela quase vitória de Loki. Claro, sua mente estava sendo controlada, mas ela sentia que se ele pudesse ter lutado contra, talvez tivesse conseguido. Talvez mortes podiam ter sido evitadas. Mas era tarde demais para isso.

"Bem, posso lhe afirmar que não sou Hydra."

"É claro.” O homem podia sentir o clima que causara no ar. “E por isso o interrogatório pode esperar um pouquinho." Ele sorriu, tentando reparar o seu erro. "Vamos, eu te levo até Skye."

Clint apenas acenou com a cabeça.

(...)

Ela acordou ao cheiro de poeira e sangue. Sua cabeça latejava, e uma dor gritante a inundava cada vez que ela a mexia. Ela tentou colocar a mão no topo da sua cabeça, só para perceber que não conseguia. Estavam amarradas. Presa a uma cadeira.

A única iluminação do ambiente vinha de uma luz no teto. Ela era fraca e oscilava, dando a sala ainda mais um aspecto macabro. Não podia ver o quão grande era, mas o teto parecia longe.

Ela só percebera a presença dele alguns segundos depois. Ele se sentava a sua frente, de pernas cruzadas, brincando com um pedaço de papel em suas mãos.

Natasha o examinou, procurando por ferimentos. Ele parecia perfeitamente bem. Uma urgência de dar um soco na cara dele surgiu nela.

“E ela acorda.” Ele sorriu. Natasha trincou os dentes. “Oh, não fique triste meu amor.” Se te alegra saber, o babaca que tentou te proteger vai sobreviver.” Ela ficou um pouco aliviada ao saber da informação, mas isso não mudava o fato que ela estava sendo feita de refém por um maluco. Ela tentava soltar as sua mãos, mas a corda estava terrivelmente apertada. Seus pulsos doiam.

Pietro parou de brincar com o papel e ela pode perceber que era, na verdade, uma foto.

Seu coração congelou quando percebeu que foto era. Pânico invadiu a sua mente. Como ele poderia ter a conseguido?

Ele percebeu o efeito que causara. Pietro se levantou lentamente, e jogou a foto no colo dela.

“Suponho que a reconhece.” A menininha de cabelos ruivos sorriu para ela. “Quem é?”

Ela se lembrou da sua bolsa jogada no chão. E de como ela cometeu o erro de olhá-la uma última vez. Dessa vez, queria dar um soco em si mesma.

Ele presumiu que o silêncio dela significava alguma coisa. Pegou a foto mais uma vez, e leu em voz alta o que havia atrás dela.

“Nicol.” Ele olhou para ela. “É uma cidade na Russia, não é?” Ele se ajoelhou, para ficar na mesma linha de altura que ela. “Então, uma russa.”

“Isso não é da sua conta.” Ela cuspiu as palavras.

“Acalme-se, meu amor. Só estava fazendo uma pergunta.” Ele falou, em um perfeito russo. Ela se surpreendeu com a pronuncia. Ele riu ao ver a cara dela, e se levantou. “Vivi um tempo na Russia, você sabe. Conheci mercenários como você.”

“Se você sabe tão bem sobre o assunto, deve saber melhor do que mexer com eles. Principalmente sequestrá-los e os amarrar em uma cadeira.” Ela respondeu, igualmente em russo. Fazia tempo que não falava a língua. “E eu não sou uma mercenária.”

“Hm, não?” Ele sorriu. “Desculpe, devia ter feito o meu dever de casa. Desde quando a famosa Viúva Negra não é uma assassina fria?

“Essa Viúva morreu há um bom tempo atrás.”

Ele não respondeu de imediato. Apenas sorriu enigmaticamente. Ele fazia bastante isso, na verdade. Sorria como se soubesse todos os segredos do mundo. Sorria como se tudo aquilo fosse um grande show, e ele estivesse controlando as cortinas. “Vamos ver quanto a isso, meu amor.”

Ela bufou.

Pieto ergueu a foto. “Não vai mesmo me dizer?” Ele fez um biquinho.

“Queime no inferno.”

“Ah, amor eu já estou.

Ele foi interrompido por um toque de celular. O som vinha da bolsa de Natasha, que estava jogada no chão ao lado de sua cadeira. Ele pegou o celular, que tremia, e olhou a tela.

Bem, parece que vamos nos divertir um pouco.” Com um sorriso, ele atendeu o celular.


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Notas finais do capítulo

Comentar não doí e vai me deixar muito feliz!! Amo cês, beijões no core