Broken Team (Hail Hydra) escrita por Carol


Capítulo 11
Maybe I Could Buy You a Drink?


Notas iniciais do capítulo

Oi, amores! Esse capitulo é um pouco nulo, sem fortes emoções. ( Bem, tirando uma ou duas but adsagshas não sei!) Vão ter que ler e avaliar. Queria agradecer por todo esse Feedback incrível que eu estou recebendo, muito obrigada pelas pessoas que estão comentando, acompanhando e favoritando a fic! Espero que gostem.



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“Era isso que eu queria te mostrar.” Ele ligou a tela do computador. Um tom azulado iluminou a sala escura. “Hydra tinha desenvolvido um programa espetacularmente fascinante. É um algoritmo, criado por Zola. Um cientista nazista, longa história. Resumindo, ele é a causa de toda aquela confusão de Washington. Um programa com a capacidade de identificar possíveis ameaças á Hydra, não só agora, mas no futuro.”

“Espera, espera. Futuro?” Skye indaga, se aproximando das imagens na tela. Mostrava um mapa mundial com vários pontinhos vermelhos.

“Sim. O programa analisava tudo, informações, históricos da internet, redes sociais, empregos, vida social. Aqueles que eram, ou potencialmente poderiam se tornar riscos a Hydra era rotulados.” Ele apontou para um pontinho nos Estados Unidos e aproximou, até que o nome era visível.

“Skye.” Disse ela, lendo o nome, A expressão dela é irreconhecível. “Eu era uma potencial ameaça a Hydra?” Ela falou, em choque.

“Está realmente surpresa?” Ele sorriu, quase com orgulho. “Sim, você era. Juntamente com Bruce Banner, Tony Stark e todos os outros desse patamar. Não se subestime garota.” Ele colocou uma mão no seu ombro.

Ela soltou um riso nervoso. “Então, o que eles fariam com essas ameaças?”

“Bem,” Ele fez uma careta. “Basicamente iriam matá-las. Mas sorte nossa que o nossos amados amigos salvaram á todos nós. Agradeça á Steve Rogers e companhia quando conhecê-los.”

“Quando?” Ela falou baixinho, quase imperceptível.

Phil fingiu que não ouviu, mas tinha um pequeno sorriso no canto da boca. “ Como eu estava dizendo, é um ótimo programa. Fury acha que podemos usar em nosso favor. Afinal, todo inimigo da Hydra é nosso possível aliado.”

“Então vamos usá-lo. Recrutar novas pessoas.” Ela começava a se empolgar.

“É exatamente o que vamos fazer. Mas ele precisaria de algumas melhorias. Avaliação da pessoa, ver se ela se encaixaria no nosso time.”

“Você quer que eu faça isso.” Ela parecia encantada com a tela, não desgrudando os olhos do programa.

“Não vejo outra pessoa que seria melhor qualificada.”

Skye começou a mexer nos algoritmos, explorando o seu funcionamento. “Me de alguns dias e o programa estará prontíssimo para uso exclusivo da Shield.”

Phil abriu um sorriso. “Ótimo.” Ele observou ela trabalhando. “Mas tente dormir primeiro. Não quero você capotando nos teclados.”

“Phil,” Ela olhou seriamente para ele. “Você acabou de me disponibilizar um programa que pode revolucionar a agencia e pessoalmente, é uma das coisas mais incríveis que eu já vi. Como posso pensar em dormir tendo isso a minha disposição?”

Phil balançou a cabeça, achando a situação muito divertida. Despediu-se de Skye, mas ela não pareceu ouvir, concentrada do jeito que estava. Pelo menos esperava que com isso sua mente se distraísse um pouco de Ward. Ele estava feliz por ela. Estava feliz pela Shield, feliz que com o tempo tudo voltaria ao normal. Ele mal esperava para ter uma rotina novamente.

E agora que as coisas estavam se endireitando, já era hora de ele fazer algumas ligações.

Ela atendeu no segundo toque.

“Coulson. Aconteceu alguma coisa? Agora não é uma boa hora, exatamente.” A ruiva do outra lado da linha caminhava nas ruas movimentadas de Washington. Ela apertou o cachecol por causa do frio da noite.

“Serei rápido. Só quero dar umas boas noticias.”

“Boas noticias, apenas, por favor. É só o que eu quero ouvir.”

“Shield está de volta.” A ruiva abriu um sorriso.

Ela nunca se foi realmente, foi?”

“Creio que não.” Ele sorriu. “Mas agora é oficial.”

“Então isso significa que eu tenho meu emprego de volta?”

“Ele está a sua disposição.”

Ela suspirou, aliviada. “As noticias não poderiam ser melhores.”

“Ah, podiam sim. Porque você está falando com o novo diretor chefe.”

Dessa vez ela parou de caminhar. Algo naquela frase a deixou imensamente feliz. “Parabéns, Phil! Sempre soube que conseguiria.”

“É.” Ele se constrangeu. “Olha, vou te enviar as coordenadas da nova base. Você provavelmente já é familiar com o lugar.”

“Maravilhoso.”

“Posso assumir que aceita o emprego?”

“Aceito qualquer coisa. É bom estar de volta.” E era extremamente bom, realmente. Ela gostava de pensar que pertencia a alguma coisa.

“Cuide-se, Natasha. Te espero ver em breve.”

“Igualmente.” Ele desligou.

Ela sentia saudades do agente. Mas ele a fazia lembrar de outra certa pessoa. E essa certa pessoa era a pessoa que ela menos queria pensar naquele momento.

Não ia se deixar abalar. Ele não podia entrar na vida dela, mexer com ela, sair quebrando copos. Ela não deixaria ele quebrar qualquer outra coisa. E é a Viuva Negra de quem estamos falando aqui. Se ela não conseguir desapegar, ninguém pode.

E isso era o que ela tinha mais medo.

Mas não iria ficar se torturando. Ia esquecer sobre esse assunto, pelo menos por enquanto. E qual o melhor jeito de esquecer do que uma ressaca?

Ela sorriu ao ver o bar do outro lado da rua. Seguiu em sua direção.

(...)

Ele estava se aproximando da base quando recebeu a ligação dela. Deixou cair na caixa postal. Na segunda vez que ela ligou, ele resolveu atender.

“Hey.”

“Cadê você?”

Ele não iria dizer a verdade pra ela.

“Hm, na estrada.”

“Um pouco mais de detalhes seria ótimo.” Clint percebia que ela falava de um ambiente lotado. Podiam ouvir os gritos do outro lado da linha.

“Visitando um velho amigo, Natasha. Ferido em combate. Pensei em dar um olhada nele.”

“Ah, ok.” Clint percebeu o desapontamento na voz dela.

“Hey, está tudo bem?”

“Não sei ainda. Mas não se preocupe.” Ela tentou mudar de assunto. “Soube das novidades? Coulson é o novo diretor da Shield. Posição dada por Fury em pessoa. Então eu acho que a gente tem nossos empregos de volta.” Ela finge um ânimo na voz.

“É, é, maravilhoso. Mas não desvie do assunto. O que aconteceu? Rogers está bem?”

“Rogers?” Ela bufou. Ele pode ouvir um barulho de copo batendo na mesa com força. “Acho que a surra que levou alterou sua inteligencia.”

“Woah. Para que a agressão toda?” Natasha hesitou, cogitando se valia a pena contar sobre a discussão.

“Ele não quer correr atrás do cara que o atacou. Ele apenas quer “seguir outro rumo.” Palavras dele. Quero dizer, você acredita nisso?” Ela pode sentir a irritação voltando. “Quer adivinhar pra onde ele está indo nesse exato momento? A porra da Europa.”

“Hey…” Ele não sabia ao certo como dizer isso sem alarmá-la. “Se ele não quiser enfrentar o cara de novo, porque se incomoda tanto com isso? Você viu o estado de Rogers. Não era nada bom. Pode imaginar o que ele faria com você?”

“O que você quer dizer com isso?”

“Que talvez ele esteja certo. Talvez seja melhor deixar pra lá a identidade do cara.” É Clint. Deixe pra lá.

Ela bufou. “Não se atreva a estar falando sério.”

“Bem, Natasha, eu estou. Algumas coisas não precisam ser reveladas.”

“Mas isso sim! O cara quase o matou, e ele simplesmente não faz nada?”

“Ele é um cara bom Natasha. Ele não ocuparia o seu tempo com vinganças bobas.”

Ela se segurou para não responder secamente. A sua briga não era com ele, e provavelmente ela se arrependeria depois. Mas ela já era impulsiva, e com o alcool correndo pelo seu corpo, ela não pode se controlar.

"Oh, então eu sou a errada nessa história? Pelo amor de deus, Barton! Eu só estava tentando ajudá-lo." O seu tom de voz subiu." Mas pelo visto, a minha ajuda não é bem vinda."

"Natasha, se acalme. Você não quer realmente ter essa discussão."

"Oh meu querido talvez eu..." Ela foi interrompida por um toque em seu ombro. Virou a cabeça para observar quem era.

"Oi." O cara sorriu. Não era familiar. Devia ter uns 20 e poucos anos. Usava um boné dos Yankees e um moletom azul marinho. Natasha achou ele extremamente adorável.

"Te conheço?" Ela perguntou, colocando a ligação em espera.

"Não. Mas eu com prazer posso me apresentar."

Em normais circunstâncias, ela mandaria o cara ir passear. Mas ela só não estava ligando pra nada hoje. Além do mais, os olhos dele eram de um azul espetacular.

"Então por favor o faça." Ele levou isso como um encorajamento e se sentou na cadeira ao lado.

"Natasha?" Clint disse ao telefone.

"Ah. Oi." Ela tinha por um momento esquecido dele. "Sabe, Clint? Você está totalmente certo. Eu não quero ter essa discussão agora. Preciso esfriar a cabeça. A gente se fala depois, okay?"

"Ok..." Mas antes que ele pudesse falar qualquer outra coisa, ela já tinha desligado. Se ele não estivesse tão preocupado em encontrar Skye e Coulson, ele teria percebido que algo estava errado com a reação dela.

O cara ergueu uma sobrancelha. “Problemas?”

“Alguns.” Ele sinalizou pro bar tender uma bebida, e pediu um refil para a vodca pura que Natasha estava bebendo.

“Por minha conta, por favor. Parece que vocês está precisando.”

“Obrigada. Mas eu não sou uma garotinha indefesa bebendo em um bar sozinha. Se quer alguma coisa, vai ter que fazer mais do que me pagar uma bebida.”

“Hm. Então você está sugerindo que a gente pode ter alguma coisa.”

“Teoricamente.”

“A teoria ainda é uma chance.” Ela tomou um gole de vodca, virando tudo de uma vez. O cara olhou surpreso mas não fez nenhum comentário.

“Hey,” Ela falou. “O que aconteceu com seu olho?” Só agora ela podia perceber uma coloração roxa ao redor do olho direito.

“Oh.” Ele levou a mão até o machucado. “Uma briga. O que posso dizer? Tenho um temperamento forte.” Ele deu um sorriso maroto, tomando da sua bebida. “Mas, não vamos ficar falando de brigas e problemas, e teorias sobre garotas inocentes em bares. Falaremos de coisas um pouco mais interessantes.”

Ela riu. “Ok. Tipo?"

“Tipo que você tem a risada mais linda que eu já ouvi.” Ele fala.

Ela não se deixa levar ao elogio, apesar de abrir um pequeno sorriso. “Bem, vamos brindar a isso.” Ela ergueu o copo.

Ele ergueu o seu.

“Hm, não me lembro de ter ouvido o seu nome.”

Ele tira o boné, revelando cabelos prateados. Ele então diz calmamente, não desgrudando olhar do dela e com um sorriso brincando nos lábios.

“Pietro.”

(...)

A seringa se encheu com o sangue vermelho vivo de Leo Fitz. Jemma a retirou, segurando contra a luz e analisando por alguns momentos, como em um pedido silencioso.

Depois, olhou para o rosto do amigo inconsciente. Deu lhe um beijo na testa, prolongando os segundos, e saiu do quarto, rumo ao laboratório.

Só passara alguns dias desde que se instalaram na base, mas alguns novos e velhos rostos já se juntaram a eles. O esquema de Coulson tinha dado certo, e várias mente brilhantes se juntaram a Shield ou se uniram novamente. De alguma forma, isso era reconfortante.

Saber que nada daquilo fora em vão. Saber que ele não estava em coma em vão. A ajudava a fechar os olhos a noite.

Ela se pos á analisar o sangue. Era basicamente tudo o que fazia. Dia e noite. Tinha alguma coisa que ela deixava passar. Alguma coisa que poderia salvá-lo. Ela precisava reanima-lo, e rápido. O relógio estava girando.

O choro tinha cessado, finalmente. Parara de cair depois de algum tempo. Parece que ela tinha finalmente aceitado o fato que ele não iria acordar por conta própria. Ela não sabia se isso era bom ou ruim. Se admitir era bom. Não queria descobrir.

Mas ela estava convicta que ele acordaria. Tinha que acordar. Não imaginaria um mundo onde ele não estivesse ao seu lado.

Cada vez que ela analisava o seu sangue e suas ondas cerebrais, cada vez menos ela entendia. Aparentemente, não havia nada de errado com ele. Ele só passara muito tempo submerso. Seu cérebro faltara oxigênio, e não havia nada que ela pudesse fazer.

Mas isso não a impedia de tentar.

Por isso, ela estivera pesquisando alternativas para tentar ressuscitá-lo por um tempo agora.

E ontem de noite ela tivera essa improvável, louca ideia.

Claro, a ideia sempre estivera ali. Mas ela nunca se atreveu a sequer considerá-la. Mas agora ela se via de mãos vazias, desesperada, e a ideia não parecia tão impossível.

Por isso ela pegou as analises do sangue de Skye. O soro que salvara a sua vida não mais existia, mas tinha que ter alguma coisa ali que a ajudasse.

Mas não importasse o quanto ela procurasse, não aparecia nada fora do normal. Era um sangue completamente ordinário, sem traços do soro que salvou sua vida uma vez.Ela simplesmente não entendia. Tinha que ter alguma coisa ali. Tinha.

Ela começava a ficar maluca. "Merda!" Ela jogou o microscópio longe. A vontade de chorar começou a ficar alarmante.

"Pensei que você tinha parado de chorar, Jemma Simmons." Ela podia sentir as lágrimas brotarem de seus olhos e escorrerem pelas suas bochechas. "Não..." Ela sussurrou, colocando o rosto entre as mãos. Ela estava tão, tão cansada de chorar. Ela só queria ser forte. Só isso.

Ela enxugou o rosto. Não era o momento para choro e auto piedade. Ela precisava pensar em alguma coisa. Mas como os vestígios do soro podiam simplesmente desaparecer? Era como ele nunca estivesse existido.

Apenas não fazia sentido! E ela precisava que fizesse sentido.

Talvez... Talvez se ela pudesse analisar uma amostra do sangue de Coulson, ela poderia comparar as duas. Mas ele nunca deixaria. Se ele ao menos soubesse o que ela estava tentando fazer ali, ele já surtaria. O soro já causara problemas demais.

Ela colocou o tecido de sangue de Skye no microscópio de novo. A resposta estava ali, ela tinha certeza. Apenas precisava encontrá-la.


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Notas finais do capítulo

Próximo capitulo pretendo fazer com Stasha então se acalmem adsafsg. Por favor comentem! Me ajuda muito a continuar e a me motivar