Broken Team (Hail Hydra) escrita por Carol


Capítulo 13
Oh, I Love You Too


Notas iniciais do capítulo

Olá amores da minha vida, xuxus da minha marmita. Como estão? Capitulo novo pra vocês. Do fundo do meu coração, tomara que gostem.

PS: Queria agradecer especialmente á Agente Foster e a Jessyhmary que são tão lindas nos comentários que me dá vontade de chorar. E se vocês puderem dar uma olhada nas fanfics delas, eu garanto que você não se arrependem porque eu sou apaixonada pelas duas.

Música para acompanhar : https://www.youtube.com/watch?v=A4N3S9a_Jqs



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/502188/chapter/13

“Natasha! Graças a Deus.” O barulho de carros podia ser ouvido na ligação “Olha, eu sei que eu agi como um idiota. E um babaca. E eu disse coisas que não deveriam ter dito.” A voz do capitão ressoou do outro lado da linha. “Mas eu verdadeiramente espero que você possa me perdoar.”

Oh, Capitão.” Pietro fez uma voz debochada. “Vai ter que fazer mais do que pedir desculpas para reconquistar o meu coração. Que tal flores?” Ele colocou o telefone em viva-voz.

Silêncio.

“Com quem estou falando?”

“Oh, já me esqueceu? Não faz tanto tempo desde o metrô, Capitão.

O coração de Steve pareceu dar um pulo. Não, não, não. Tudo o que ele mais temia parecia ter acontecendo. Ah, ele fora tão idiota.

“O que. Você. Fez. Com. Ela?” Ele falou, com os dentes trincados.

“Não se preocupe. Sua namoradinha está intacta. Por enquanto.” A expressão no rosto de Natasha era impagável.

“Se você encostar um dedo nela, eu juro que…”

“O quê? Ah, por favor me diga. Estou morrendo de curiosidade. Detalhes, por favor.” Natasha até poderia ter até rido se a situação não fosse tão precária. A iluminação era fraca mas ela ainda podia ver o roxo de seus ferimentos causados pelo Capitão. Ele tinha um ego e tanto.

Steve estava se segurando para não quebrar o telefone. “Você não quer me ver irritado.”

“Quer saber Capitão? Talvez você esteja finalmente certo. Eu não quero te ver irritado. Ou morto, por falar nisso. Desculpa se deu essa impressão.” Ele abriu um sorriso debochado.

Steve não estava no clima para brincadeiras.

“Pra quem você trabalha?”

“Não trabalho para ninguém.”

“Oh, é mesmo? Eu devo acreditar que você não tem nenhuma conexão, com digamos, a Hydra?” Ele disse o nome com repulsa.

“Ah, Capitão. Você me pegou. Eu e a Hydra compartilhamos algo sim. Mas posso lhe afirmar que eu e você compartilhamos o mesmo ódio por aquela organização.”

“Eu vou fingir que acredito.”

“Acredite no que você quiser. Não é problema meu.” Ele brincava com o telefone na mão.

Steve trinca os dentes. Deveria ter dado uma surra maior nele quando tivera a chance. “O que você quer?”

“Bem simples, na verdade. Uma troca.”

“Por ela.” Era mais uma afirmação do que uma pergunta.

“Por ela, é claro.” Os olhos de Natasha se arregalaram. Ela abriu a boca para protestar, mas Pietro foi mais rápido e antes que alguma palavra pudesse ser emitida, sua mão cobria a boca dela.

“Diga o que você quer.” Steve fala.

“Um favor.”

Detalhes, por favor.” Ele disse sarcasticamente, o imitando-o.

“Eu preciso de algo. Por um momento, um olhar melancólico passou pelos olhos de Pietro. Mas foi tão rápido que facilmente passou despercebido. “Uma localização. Acredito que a Shield consegue ela sem problemas.”

“Do que?”

“De uma pessoa. Só isso. Só quero que a localize.” Ele deu uma pausa. “O nome dela é Wanda Maximoff. Hydra a tem.”

“Você acabou de conseguir um acordo.” Ele respondeu na hora, sem pensar muito. “Ela pelas coordenadas.”

“Exatamente meu caro.” Pietro olhou para Natasha. “Simples.”

“Eu não quero ver um arranhão nela seu filho da mãe.” Natasha nunca ouvira o Capitão xingar antes.

Pietro riu. “Você tem 12 horas. Mais do que isso e diga adeus a ruiva.”

Uma pausa do outro lado da linha.

“Me deixe falar com ela.”

“E porque eu faria isso?”

“Quero me certificar que ela está bem, babaca.” Pietro se demorou por alguns segundos. Olhou ameaçadoramente para Natasha, proibindo ela de falar qualquer bobagem. Depois, colocou o telefone em sua orelha.

Ela demorou um pouco para achar a sua voz. Podia ouvir a sua respiração abafada do outro lado da linha. “Steve?”

Natasha.” Um suspiro. “Ele te machucou?”

Natasha pensou na pergunta por um momento. Ela estava machucada, verdade. Mas tinha algo na voz dele que a fazia esquecer disso. “Estou bem.”

Ele suspirou de novo. “Me desculpe. Por favor, me desculpe.”

“Não é sua culpa.” Ela falou, a voz falhando.

“Não minta para mim com o intuito de me fazer melhor. Eu não preciso disso.”

“Steve,” Ela fechou os olhos. “Não se preocupe comigo.”

A única possibilidade disso acontecer é quando você estiver aqui do meu lado.” O coração dela pareceu pular uma batida. De repente, respirar pareceu se tornar muito, muito difícil. “Vai tudo dar certo. Eu prometo.”

Ela pareceu acreditar nas suas palavras. O fato que ela estava amarrada e mantida em cativeiro por um psicopata pareceu muito pequeno. E a última vez que ela lembrava de estar tão pacifica em um situação de terror como aquela, foi na mesma época que aquela foto fora tirada. E era tão se sentir assim novamente. Só o que ela queria fazer era se concentrar na sua voz. Só o que ela queria era ele.

Mas ela sabia que tinha que fazer a escolha certa.

“Não faça a troca, Steve.” Ela falou com dificuldade. “ Não dê a esse filho da puta o que ele quer.” Pietro tirou o telefone dela ao ouvir as suas palavras. Ela não iria estragar tudo.

“E isso foi suficiente.” Ele terminou a ligação.

“Não!” Ela gritou olhando atônita para ele. “Não.” Ela repetiu, derrotada.

Fechou os olhos, sentindo o remorso se apoderar dela.

(...)

“Natasha?” Sua voz fora cortada de repente. “Natasha!” Ele obteve o silêncio como resposta.

Ele tinha desligado.

“Merda!” A raiva ardia em seu peito. Ele jogou o telefone no vidro do carro. Ele se despedaçou em pedacinhos, e o vidro agora tinha uma rachadura de leve. Não satisfeito, ele deu um soco no volante, soltando uma buzina aguda. Ah, ele estava com muita vontade de socar alguma coisa.

“Wow! Steve, cuidado com a estrada.” Sam falou, enquanto eles levavam uma buzinada.

Steve bufou, irritado e fez uma volta brusca para ir no acostamento. Ele parou o carro, longe dos outros, e desligou o motor.

Um silêncio reinou sobre os dois. Sam sabia melhor do que falar qualquer coisa agora. Porque Steve estava irritado. Steve Rogers estava verdadeiramente irritado.

Ele não podia acreditar que isso estava acontecendo. Ela nunca deveria ter se envolvido em primeiro lugar. Mas ele não podia culpar ela. Não. Porque a culpa era inteiramente dele. Porque ele não a ouviu? Porque ele não ficou com ela? Ele suspirou, derrotado. Ele se odiava naquele momento.

Porque ele sabia que podia ter a protegido. Mesmo que isso custasse a sua vida. Ele tinha que ter a protegido. Agora ela estava sei lá onde, nas mãos de sei lá quem. Com um destino incerto.

“Steve.” Sam se atrevera a falar. “Eu sei que você está com raiva. Acredite. Eu também estou explodindo. Mas nós temos o que? 12 horas. Nós precisamos nos concentrar.”

Sam estava certo. Steve fechou as mãos em punho, para que elas parassem de tremer.

“Como vamos conseguir o endereço?” Ele falou enterrando a cabeça entre as mãos.

“Ligue para Barton.”

Com um suspiro, ele puxou o telefone e começou a discar.



(>...<)

Ele apertou a mão do moreno a sua frente. “É bom te ver novamente, Tripplet.” Ele sorriu.

“Igualmente, agente Barton.” Ele retribuiu o sorriso, fez um aceno com a cabeça e seguiu o seu caminho.

Era bom ver rostos familiares novamente. Se ele não estivesse com a cabeça tão cheia, poderia até se sentir aliviado pela agência.

“Oh!” O homem ao seu lado pareceu se lembrar de algo. “Agente Barton, você se importa de esperar por alguns instantes? Eu realmente preciso falar com Tripplet. É um assunto urgente.” Ele falou, e sem esperar por uma resposta, saiu correndo atrás dele.

“Desculpa, cara.” Ele falou em voz alta, quando o homem desaparecia no corredor. “Esperar não é o meu forte.”

Ele queria achar Skye. Sim, ele não sabia como ela era, ou onde ela estaria. Mas era melhor do que ficar parando encarando a parede.

Ao vasculhar a base, ele estava surpreso em constatar que ela não estava tão vazia quanto ele esperava. Vários agentes já estavam presentes.

Vários agentes já tinham voltado para casa.

“Ah meu deus!” Uma moça esbarrou em Clint por acidente. Ela tinha os olhos focados no tablet em sua mão, e acabou dando um encontrão nele. No impacto, o eletrônico caíra de suas mãos. Clint o pegou centímetros antes de atingir o chão. “Oh, oh, Deus. Desculpa. Mil desculpas. Eu estava tão distraída que não olhei por onde estava indo.”

Ela sorriu. Pequenas covinhas se formaram com o seu sorriso. Clint não pode deixar de notar que ela era, bem, linda.

“Hey, sem problemas.” Ele entregou o tablet a ela, a qual ela suspirou agradecida.

“Muito obrigada. Eu te fico devo uma.”

“Que isso. Não precisa.”

Ela tirou o cabelo do rosto, colocando atrás da orelha. “Certo.” Ele limpou a garganta, constrangido. Ela, muito bem humorada estendeu a mão. “Skye.”

“Cli-” Ele parou no meio da frase, “Espera, Skye?”

“Sim.” Ela falou confusa. “Meu nome.”

Um sorriso se abriu na expressão do Gavião. “Skye! Exatamente quem eu procurava.”

“Me desculpe, eu te conheço?” Ela perguntou.

“Talvez já tenha ouvido falar de mim. Clint Barton.” Dessa vez ele retribuiu o aperto de mão. Skye fez uma cara surpresa.

“O Gavião Arqueiro.” Ela corou, o que a deixou apenas mais adorável. “É um prazer.”

Ele acenou com a cabeça. “Hm, sabe aquele favor? Talvez eu precise dele no final das contas.” Ele sorriu, enigmático.

O coração dela começou a bater um pouquinho mais rápido.

(...)



“Pepper?” Ele grita, jogando as chaves do apartamento no balcão. “Peppeeeeer?” Ele repete, vendo que ela não se encontra na sala. Ele checa o quarto. Nada.

“Tony.” Uma voz abafada chama seu nome do banheiro. Ele se dirige ao banheiro da suite dos dois.

Ela estava sentada no chão frio do banheiro, encostada na parede. “Pepper.” Ele corre até ela, temendo que algo esteja errado.

“Oh, Tony.” Ela envolve os dois braços no seu pescoço, enterrando a cabeça no seu peito.

“Amor, o que houve?” Ele acaricia as suas costas. Pepper solta um soluço abafado. Ele pega o seu rosto entre as mãos, forçando do a olhar para ele. Seus olhos estavam brilhantes. Seu polegar acaricia a sua bochecha. “ Quer me contar o que está errado?” Ele fala baixinho.

Ela balança a cabeça negativamente. “Nada está errado.” Ela solta um riso nervoso. “Na verdade, tudo está ótimo.” Dessa vez ela sorri timidamente, ao mesmo tempo que um lágrima escorria pelas suas bochechas rosadas.

Ele faz uma cara de confusão. Eram lágrimas de alegria. Ela olha para sua mão, onde segura alguma coisa com força. Ela solta o aperto e ele pega o objeto.

Era um teste de gravidez. Seu queixo cai.

“Quer dizer quemeudeus, espera, isso…. meudeus,” Ele gagueja. Ela sorri e segura a mão dele contra a luz, possibilitando que ele veja o resultado.

Positivo.

“Pepper!” Ele grita, olhando atônito para ela.

“Eu sei.” Ela balança a cabeça, sorrindo.

“Deu positivo!”

“Eu sei.”

“Nós vamos ter um bebê.” Ele fala, mal acreditando em suas palavras.

“Eu sei!”

“Meu deus, nós estamos gravidos.”

“Hm, eu estou grávida.

“Você está grávida.” Ele concorda.

“Sim.”

“Sim.”

“Sim!” Ele a beija. “Sim.” Ele a beija em sua testa. “Sim.” Seu nariz. “Sim!” Suas bochechas, onde pode sentir o gosto salgado das lágrimas. “Sim.” Sua barriga.

Ela ri.

“Pepper Pots, eu acho que eu posso ouvi-lo.” Ele diz, com a cabeça encostada em sua barriga.

“Tony. Eu tenho certeza que você não pode ouvi-lo ainda.”

“Ok.” Ele olha para ela. “Talvez você tenha razão.” Ele a beija mais uma vez. Dessa vez, apaixonadamente.

Como se seu mundo dependesse dela.

Ela quebra o beijo, apoiando a sua testa contra a dele.

“Eu te amo.” Ela sussurra.

Oh Pepper Pots,” Ele sussurra de volta. “Eu também amo você.”


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comentem! Amo ler os comentários de cada um de vocês. Obrigada por todo o apoio. Lov u all